247 - Em uma entrevista polêmica ao programa MyNews, a ex-deputada federal Joice Hasselmann fez duras críticas à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. A jornalista não poupou palavras e descreveu Michelle como "fútil", "hipócrita" e "caloteira", além de questionar a capacidade política da esposa do ex-presidente Jair Bolsonaro, especialmente diante da possibilidade de Michelle se candidatar à Presidência em 2026.
Hasselmann, que teve um breve relacionamento com Michelle durante a transição do governo, afirmou que a ex-primeira-dama seria um "poste" de Bolsonaro, sem substância eleitoral própria. Ela também se referiu a Michelle como "a pessoa mais fútil que conheço", criticando a imagem de boa moça que a ex-primeira-dama tenta transmitir.
“Michelle Bolsonaro é a pessoa mais fútil que eu conheço. Todo esse personagem que ela apresenta, de boa moça, de pessoa fofinha, ‘olha, eu sou cristã’... As coisas que ela diz, que saem da boca dela, os palavrões… Ela é um horror. Quem vê aquela mulher num palco, numa igreja, orando, acha que ela é uma santa”, afirmou Joice durante a entrevista.
Além das críticas ao comportamento e à imagem pública de Michelle, Joice Hasselmann também acusou a ex-primeira-dama de ser uma "caloteira". Segundo ela, Michelle teria pedido que Joice pagasse a passagem de avião de seu maquiador pessoal, Augustin Fernandez, durante a posse de Jair Bolsonaro. A ex-deputada afirmou que Michelle justificou a solicitação dizendo estar com problemas no cartão de crédito e prometendo devolver o dinheiro, mas até hoje não cumpriu a promessa.
“Ela chegou a comentar comigo coisas da intimidade dela, mas depois me afastei. Tive um início de relacionamento com ela na transição, mas achei melhor romper completamente, até porque ela me deu um calote e me deve dinheiro até hoje. Eu paguei a passagem de avião do maquiador dela na posse. Ela me pediu para pagar porque Bolsonaro não queria o maquiador no avião, já que ele é gay. Ela disse que estava com problema no cartão, mas que me devolveria o dinheiro. Quem comprou a passagem foi o meu marido, que até hoje tem o recibo”, relatou Joice.
A acusação, que envolve o uso de recursos privados para cobrir despesas durante o governo Bolsonaro, intensifica ainda mais as tensões em torno da figura de Michelle, que tem sido vista como uma possível candidata ao cargo de presidente nas próximas eleições.

Laís Gouveia

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Geral

Joice Hasselmann detona Michelle Bolsonaro e a chama de caloteira: "paguei passagem para o Augustin e nunca fui ressarcida"

247 - A ex-deputada federal Joice Hasselmann (Podemos) enfrentou uma nova derrota nas urnas neste domingo (6). Com apenas 1.673 votos, a ex-parlamentar ficou de fora dos eleitos para a Câmara Municipal de São Paulo. 
Joice, que já foi um nome da política nacional ao lado de Jair Bolsonaro (PL), viu seu desempenho despencar após o rompimento com o líder conservador, em 2019. Eleita em 2018 com mais de 1 milhão de votos, a maior votação de uma mulher na Câmara dos Deputados naquela ocasião, a ex-deputada construiu sua trajetória política baseada na proximidade com Bolsonaro. Entretanto, ao romper com o extremista e migrar para o PSDB em 2021, ela começou a enfrentar dificuldades para manter sua base eleitoral.

Com 1.673 votos votos, Joice Hasselmann não é eleita em SP

247 - O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, afirmou nesta quarta-feira (28), em tom de crítica, que a ex-deputada federal Joice Hasselmann (PODE-SP) "já vai tarde" por apoiar o candidato do PRTB à prefeitura da capital paulista, Pablo Marçal.
"Agora está do lado certo", escreveu o emedebista na rede social X. Ex-parlamentar, Joice chegou a fazer parte de três partidos - PPS, PSL e PSDB, todos da centro-direita.
Na capital paulista, a pesquisa da Quaest, divulgada nesta quarta, mostrou um empate técnico triplo. O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), Pablo Marçal e Ricardo Nunes lideram com 22%, 19% e 19% das intenções de voto, respectivamente. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Já vai tarde. Agora está do lado certo. <a href="https://t.co/SC61mz0Me2">pic.twitter.com/SC61mz0Me2</a>&mdash; Ricardo Nunes (@ricardo_nunessp) <a href="https://twitter.com/ricardo_nunessp/status/1828895051742883926?ref_src=twsrc%5Etfw">August 28, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Sudeste

“Já vai tarde”, diz Nunes, após traição de Joice Hasselmann

247 - Uma descoberta recente da Polícia Federal (PF) revelou que Mosart Aragão Pereira, ex-assessor especial do gabinete de Jair Bolsonaro (PL), instruiu Alexandre Ramagem, na época diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), a investigar um veículo observado em um jantar envolvendo Rodrigo Maia e Joice Hasselmann, informa o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/07/26/abin-paralela-ex-assessor-de-bolsonaro-orientou-ramagem-em-acao-que-envolveu-maia-e-joice-indica-mensagem.ghtml">O Globo</a>.
Em fevereiro de 2020, Pereira enviou uma mensagem a Ramagem com detalhes sobre um carro, enfatizando a necessidade de identificar seu proprietário. Na mensagem, ele relatava: "Precisamos saber a quem pertence para saber quem anda nele. Jantar no Rueda ontem entre o próprio, Joice e Rodrigo Maia. Sendo que essa Pajero chegou com um cidadão com pasta de documento na mão...ficou 29 min e saiu".
Ramagem prontamente respondeu: "Ciente. Vou verificar." Posteriormente, ele encaminhou a mensagem a outra pessoa, cuja conversa foi encontrada impressa em posse de Felipe Arlotta, agente da PF que trabalhava na Abin durante a gestão de Ramagem.
Interrogado na semana passada, no âmbito da investigação sobre a 'Abin paralela', Ramagem declarou que a operação não visava Maia, Hasselmann ou Antônio Rueda, dirigente do PSL na época. Segundo ele, o objetivo era identificar o usuário do veículo, que pertenceria à União.
No depoimento, Ramagem esclareceu que descobriram posteriormente que o carro estava sendo utilizado por Anderson Torres, então secretário de Segurança do Distrito Federal e, posteriormente, ministro da Justiça de Bolsonaro. Ele afirmou que, ao confirmar que o veículo estava sendo utilizado por um agente público, a diligência foi encerrada por não haver irregularidades.
Ramagem também foi questionado sobre sua relação com Pereira e respondeu que ele era um assessor da Presidência com quem tinha contato esporádico durante visitas ao local. Mosart, considerado um homem de confiança de Bolsonaro, permaneceu no gabinete presidencial durante a maior parte do governo, deixando o cargo apenas para concorrer nas eleições de 2022. Ele tentou se eleger deputado federal por São Paulo, mas ficou como suplente.

Jair Bolsonaro (à esq.) e Alexandra Ramagem

Brasil

Assessor de Bolsonaro pediu a Ramagem espionagem de Rodrigo Maia e Joice Hasselmann

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Cortes 247

Revista Brasil 247

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