247 - O desmatamento na Amazônia Legal registrou uma queda expressiva em fevereiro de 2025, atingindo o menor índice para o mês desde o início da série histórica, em 2016. De acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), foram desmatados 80,95 km² na região, representando uma redução de 64,26% em relação aos 226,51 km² registrados no mesmo período de 2024. ​
O levantamento aponta que Mato Grosso liderou os alertas de desmatamento em fevereiro, com 29 km² de área desmatada. Em seguida, aparecem Roraima (18 km²), Pará (15 km²), Amazonas (11 km²), Maranhão (4 km²), Rondônia (3 km²) e Acre (2 km²). A Amazônia Legal corresponde a 59% do território brasileiro e abrange os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão.
Os dados reforçam os avanços das políticas de preservação ambiental do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem como meta zerar o desmatamento até 2030. A fiscalização tem sido intensificada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que utiliza os alertas gerados pelo sistema Deter para coibir crimes ambientais na região.
<h3>Cerrado também apresenta queda no desmatamento</h3>
A redução da destruição da vegetação também foi registrada no bioma Cerrado, onde os alertas de desmatamento somaram 494,05 km² em fevereiro de 2025. O índice representa uma queda significativa em relação ao mesmo período de 2024, quando foram devastados 655,51 km² — o maior volume registrado desde o início da série histórica em 2019.
Os estados que mais sofreram com a destruição do Cerrado foram Piauí (118,1 km²), Bahia (104,71 km²) e Tocantins (97,45 km²). Apesar da queda, Maranhão (57,4 km²) e Mato Grosso (52,81 km²) também continuam entre os estados mais afetados.

Luis Mauro Filho

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Brasil

Desmatamento na Amazônia cai 64% em fevereiro e atinge menor índice da história para fevereiro

247 - O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou que o Pantanal registrou 736 focos de incêndio nos primeiros 10 dias de setembro. O número é o dobro do contabilizado no mesmo período do ano passado, quando o bioma teve 373 focos. Com mais de 200 quilômetros quadrados (km²), a vegetação tem 65% de sua área no estado de Mato Grosso do Sul e 35% no Mato Grosso, ambos na Região Centro-Oeste.
O Pantanal vem sendo castigado pelo fogo há mais de três meses. Quase 3 milhões de hectares foram destruídos pelas chamas na vegetação, segundo dados do Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (LASA-UFRJ). De acordo com o governo do MS, 12 cidades do estado entraram em situação de emergência.
Das 21 estações de medição no Rio Paraguai, 18 estão com níveis abaixo do esperado e três estão em patamares negativos, informou o Serviço Geológico do Brasil (SGB). O rio tem 48% de sua área no estado de Mato Grosso e 52% no Mato Grosso do Sul, atravessando os biomas Cerrado, Pantanal e também o Chaco, bioma paraguaio parecido com o Pantanal.

Meio Ambiente

Inpe: em apenas 10 dias, Pantanal registra o dobro de incêndios de setembro de 2023

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Desmatamento na Amazônia cai 64% em fevereiro e atinge menor índice da história para fevereiro

Inpe: em apenas 10 dias, Pantanal registra o dobro de incêndios de setembro de 2023

Cortes 247

Revista Brasil 247

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