247 - iFood e Insper realizaram nesta terça-feira (27) um evento com o objetivo de discutir e apresentar o potencial do acesso aos dados do iFood para a comunidade acadêmica, no contexto da parceria firmada em novembro do ano passado.&nbsp;
Segundo a plataforma de entregas, o foco consiste em promover estudos de interesse público a partir da disponibilização do acesso de pesquisadores a dados desagregados da plataforma, por meio das Salas Seguras do Centro de Dados e IA do Insper.&nbsp;
Um dos objetivos do acordo é a produção de estudos e pesquisas fundamentados em evidências, trazendo análises mais embasadas sobre perfil e trabalho dos entregadores de aplicativo. Com tema Parcerias que Transformam: Dados e Pesquisa para Cidades em Movimento, a iniciativa reuniu mais de 70 participantes e aconteceu na sede do Insper, em São Paulo.&nbsp;
Participaram das discussões os especialistas: Sérgio Avelleda, coordenador do Núcleo de Mobilidade Urbana do Laboratório Arq. Futuro de Cidades do Insper, que inclui o Observatório Nacional de Mobilidade Sustentável; Cristine Pinto, diretora de Pesquisa do Insper; &nbsp;Adriano Borges, coordenador acadêmico do Centro de Estudos de Cidades – Laboratório Arq.Futuro do Insper; &nbsp;Suelane Garcia Fontes, coordenadora técnica do Centro de Dados e IA do Insper; Luciana Arjona, coordenadora executiva do Centro de dados e IA do Insper; Helena Carvalho, coordenadora do Observatório Nacional de Mobilidade Sustentável; Débora Gershon, diretora de Políticas Públicas e Economia do iFood; Johnny Borges, diretor de Impacto Social do iFood; Marina Merlo, gerente de Políticas Públicas do iFood; Marcela Costa, consultora de desenvolvimento de negócios da Motiva; entre outros representantes do iFood e Insper.
Debora Gershon, diretora de políticas públicas e economia do iFood, destaca que a parceria iFood e Insper tem como objetivo qualificar as discussões sobre políticas públicas voltadas para entregadores de aplicativo, por meio de pesquisas e análises baseadas em evidências e dados inéditos da plataforma.&nbsp;
<blockquote>“A Sala Segura do Insper amplia e desburocratiza o acesso da comunidade acadêmica a dados administrativos do iFood, reforçando a política de transparência e de fomento do debate da empresa. Assim, estamos colaborando com a produção de conhecimento sobre o trabalho intermediado por plataformas digitais, incentivando a produção de pesquisas acadêmicas baseadas em evidências e que resultam no aumento da nossa compreensão sobre essa nova dinâmica de trabalho. Isso possibilita a formulação de políticas públicas mais robustas e eficazes”, disse.</blockquote>
A executiva do iFood ressalta que a Sala Segura faz parte de uma política do iFood que tem como missão ampliar a transparência e o diálogo da empresa com a sociedade, o governo e a academia.&nbsp;
“O Termo de Cooperação possibilitará a produção de pesquisas acadêmicas promovidas ou intermediadas pelo Insper, como novos estudos e pesquisas sobre ganhos dos entregadores, horas trabalhadas/engajamento e tendências de dedicação à plataforma, impactos das iniciativas de educação do iFood na jornada dos entregadores, como Meu Diploma do Ensino Médio e Decola; além dos impactos da atividade do iFood no trânsito e o impacto do Decola na jornada dos entregadores que atuam nos restaurantes parceiros do app”.
<blockquote>“O Insper é uma instituição de pesquisa muito orientada à análise de dados e à produção de evidências científicas que ajudem a melhorar as políticas públicas, as empresas e o desenvolvimento do país. Dados são um insumo fundamental para a nossa pesquisa, e empresas de tecnologia, como o iFood, podem ser importantes parceiros nesse sentido. Estamos hoje utilizando os dados de rotas dos entregadores em uma pesquisa sobre segurança viária em São Paulo. Nossa análise é totalmente independente e baseada em métodos científicos, mas sem essa parceria e o acesso aos dados do iFood, teríamos menos insumos para produzir uma pesquisa mais robusta e relevante para a sociedade”, afirma Adriano Borges, coordenador acadêmico do Centro de Estudos de Cidades – Laboratório Arq.Futuro do Insper.&nbsp;</blockquote>
Para Suelane Garcia Fontes, coordenadora técnica do Centro de Dados e IA do Insper, o Centro de Dados e IA do Insper (CDIA) tem como missão apoiar a pesquisa orientada por dados, oferecendo um ambiente seguro para o acesso e a análise de informações sensíveis.&nbsp;
“Nossas salas seguras, desenvolvidas conforme padrões internacionais de segurança e governança de dados, democratizam o acesso a dados para fins de pesquisa, permitindo que pesquisadores do Brasil e do exterior utilizem informações de instituições públicas e privadas, parceiras do CDIA, com responsabilidade e proteção adequadas. A parceria com o iFood representa um avanço importante nesse caminho, ao reunir esforços em prol da ciência baseada em evidências, fundamento essencial para decisões mais qualificadas e políticas públicas mais assertivas. Esperamos que essa iniciativa não apenas amplie as oportunidades de pesquisa, mas também inspire outras organizações a contribuírem para o fortalecimento da produção científica orientada por dados".
Sobre a parceria Insper e iFood - O acordo entre Insper e iFood foi articulado pelo Centro de Estudos das Cidades - Laboratório Arq.Futuro do Insper, a partir de uma atividade de campo dos alunos de um curso de férias que os levou à sede do iFood. Possibilitará a produção de pesquisas acadêmicas, com análises aprofundadas e específicas envolvendo ganhos por hora trabalhada dos entregadores, horas de trabalho dedicadas à plataforma e velocidade em rota na cidade de São Paulo, além dos impactos das iniciativas de educação do iFood voltadas para esses profissionais, entre outras possibilidades.
A aproximação do Insper com o iFood se iniciou em julho de 2024, quando os alunos do curso de férias Mobilidade Urbana e Desenvolvimento Sustentável visitaram a sede da empresa para conversar sobre segurança viária e suas políticas nessa área, além do uso de dados para defini-las dentro da companhia. A partir dessa colaboração, surgiu a proposta de o iFood compartilhar seus dados. A segurança com que hoje o Insper pode receber esses dados de parceiros foi fundamental para o fechamento do acordo de parceria.
Com a parceria, pesquisadores de diversas instituições poderão acessar dados coletados e tratados pelo iFood nas Salas Seguras do Centro de Dados e IA do Insper. Esse centro possui um comitê responsável por avaliar e aprovar solicitações de uso dos dados para projetos de pesquisa. Após a aprovação, os pesquisadores têm acesso, em ambiente seguro, a dados desagregados da plataforma – como por exemplo informações sobre ganhos e horas trabalhadas dos entregadores.
Tais espaços são especialmente projetados para garantir a máxima segurança no acesso a dados sensíveis com finalidade de pesquisa. Esses ambientes são equipados com tecnologias avançadas e medidas rigorosas de controle de acesso para proteger contra ameaças físicas e digitais. Para acessar tais dados, o pesquisador deve submeter seu projeto de estudo no site do Centro para avaliação. O Termo de Cooperação do iFood com o Insper está em consonância com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).
Portal de Dados iFood - Em setembro de 2024, o iFood lançou o Portal de Dados, painel virtual que disponibiliza informações inéditas sobre entregadores-nuvem cadastrados na plataforma. O Portal de Dados iFood está disponível no site iFood News e faz parte da Editoria de Estudos e Pesquisas. Ele mostra dados médios de entregadores para a sociedade, trazendo transparência sobre temas de interesse público. Agora, com a Sala Segura em parceria com o Insper, avança para fornecer dados desagregados exclusivamente para pesquisadores, com o objetivo de fomentar estudos.

Redação Brasil 247

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Economia

iFood e Insper realizam evento com foco em qualificar discussões sobre políticas públicas voltadas para entregadores

247 - Em uma ação para fortalecer a equidade de gênero e a participação feminina em cargos estratégicos da administração pública, o Banco do Brasil (BB), o Tesouro Nacional e o Instituto de Ensino e Pesquisa (INSPER) lançaram, nesta quinta-feira (6), o "Programa de Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas – Educação Executiva". A iniciativa busca capacitar mulheres gestoras em estados e municípios, preparando-as para atuar em posições de liderança no setor público.
O programa, um dos primeiros no Brasil com esse foco específico, oferece 100 vagas e tem carga horária de 180 horas/aula, divididas em quatro módulos nacionais e um módulo internacional para projetos selecionados, que será realizado na Universidade de Harvard. A capacitação será custeada por meio da contrapartida de 0,5% das operações de crédito com garantia da União, operacionalizadas pelo Banco do Brasil, conforme previsto nas Portarias MF nº 808/2023 e STN/MF nº 1.478/2023.
Equidade de gênero na gestão pública - Atualmente, as mulheres representam 59% do funcionalismo público no Brasil, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), mas apenas 28% dos cargos de alta liderança nos entes subnacionais são ocupados por elas. Para o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, o programa é um passo fundamental para equilibrar essa disparidade. “O Tesouro Nacional tem promovido iniciativas para modernizar a gestão pública e, ao mesmo tempo, incentivar a participação das mulheres em cargos de decisão. Essa parceria com o Banco do Brasil, e a expertise e experiência do INSPER na formação executiva com o olhar atento para a diversidade, reforçam nossa convicção de que a igualdade de gênero é um pilar essencial para o desenvolvimento sustentável do país, sobretudo nos estados e municípios", destacou.
A presidente do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, também enfatizou o compromisso da instituição com a inclusão feminina na gestão pública. “O Banco do Brasil acredita que o desenvolvimento sustentável passa, necessariamente, pela inclusão social e pela promoção da equidade. Essa formação oferece às mulheres condições para que ocupem espaços estratégicos, colaborando para uma gestão pública mais inovadora, eficiente e diversa".
Em 2024, o BB e o Tesouro Nacional já haviam lançado o Educa + Mulher, um programa voltado para a inclusão e educação financeira de mulheres. “Pudemos incentivar as mulheres a fazerem seu primeiro investimento, promovendo inclusão e educação financeira a milhares de mulheres”, ressaltou Medeiros.
Inscrições e estrutura do curso - As inscrições para o programa vão de 6 a 25 de fevereiro de 2025 e podem ser feitas pelo <a href="https://ee.insper.edu.br/cursos/">site do INSPER</a>. As aulas começam em março e serão ministradas ao vivo, no formato on-line, facilitando o acesso de participantes de todas as regiões do país. Ao final do curso, as gestoras com os melhores projetos terão a oportunidade de cursar o módulo internacional presencialmente em Harvard.
O programa é estruturado em quatro pilares fundamentais para a capacitação das gestoras:
<ol>
 <li>Finanças Públicas</li>
 <li>Liderança Feminina</li>
 <li>Estratégias</li>
 <li>ESG (Ambiental, Social e Governança)</li>
</ol>
A formação é voltada para mulheres que atuam em estados, municípios, autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista, com o objetivo de ampliar sua presença em posições de tomada de decisão.
O presidente do INSPER, Guilherme Martins, destacou o impacto da iniciativa: “é com grande satisfação que anunciamos o lançamento da Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas – Educação Executiva, uma parceria da Secretaria do Tesouro Nacional, do Banco do Brasil e a expertise do INSPER que fortalece ainda mais nosso compromisso com a inclusão e a diversidade. Queremos formar mulheres líderes que impactem positivamente o Setor Público, promovendo boas práticas de gestão e finanças em todos os entes subnacionais".
Capacitação internacional e inovação - Além do módulo nacional de 156 horas, a formação oferece um módulo internacional de 24 horas em Harvard, trazendo um aprendizado avançado baseado em estudos de caso, simulações e participação ativa das alunas. O objetivo é proporcionar uma experiência transformadora e aplicada à realidade da administração pública brasileira.
Ao final do curso, cada participante deverá apresentar um projeto prático para ser implementado em sua entidade de origem, garantindo que as soluções desenvolvidas tragam impactos reais e sustentáveis para os desafios da gestão pública nos estados e municípios.

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Brasil Sustentável

BB, Tesouro e INSPER lançam programa para ampliar liderança feminina na gestão pública

247 - Insper e iFood estabeleceram uma parceria que visa promover estudos de interesse público a partir do acesso a dados desagregados da plataforma de delivery. Coordenado pelo Centro de Estudos das Cidades – Laboratório Arq.Futuro do Insper, o acordo possibilitará que pesquisadores analisem a fundo informações sobre a rotina dos entregadores, como ganhos por hora, horas trabalhadas e velocidade em rota na cidade de São Paulo. A segurança viária e o impacto das iniciativas de educação do iFood serão alguns dos temas abordados nas pesquisas.
O acesso aos dados será realizado nas Salas Seguras do Centro de Dados e IA do Insper, que possuem tecnologias avançadas para proteger informações sensíveis. Pesquisadores interessados devem submeter seus projetos para avaliação de um comitê especializado, que, após aprovação, garante a consulta em ambiente protegido.&nbsp;
“O iFood é hoje um destacado agente da transformação da vida urbana contemporânea, e essa parceria reforça nossa missão de estudar e analisar os desafios das cidades com dados e evidências”, afirmou Tomas Alvim, coordenador-geral do Centro.
O acordo teve origem em julho de 2024, quando alunos do Insper visitaram a sede do iFood durante um curso de férias sobre mobilidade urbana. A visita despertou a ideia de compartilhar dados para fortalecer o diálogo sobre políticas públicas e segurança viária. Adriano Borges, coordenador acadêmico do Centro, ressaltou a relevância dos dados para o estudo da mobilidade urbana e destacou o crescimento do setor de entregas como elemento crucial para pesquisas.
A diretora de políticas públicas do iFood, Debora Gershon, enfatizou que a iniciativa contribui para a transparência e qualificação do debate público. “Queremos colaborar com a produção de conhecimento sobre o trabalho em plataformas digitais, permitindo decisões baseadas em evidências”, explicou Gershon.
A colaboração ainda respeita a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e visa resultados que beneficiem a sociedade.

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