247 - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets foi oficialmente encerrada nesta quinta-feira (12) sem a aprovação de um relatório final. O parecer da senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que recomendava o indiciamento de 16 pessoas, foi rejeitado por 4 votos a 3 em uma sessão esvaziada. As informações são do <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/06/12/cpi-das-bets-rejeita-relatorio-final-e-indicimento-de-virginia-deolane-e-mais-14.ghtml">g1</a>.
Criada para investigar possíveis crimes e irregularidades no setor de apostas esportivas no Brasil, a comissão terminou seus trabalhos sem consenso entre os membros. Votaram contra o relatório os senadores Angelo Coronel (PSD-BA), Eduardo Gomes (PL-TO), Efraim Filho (União-PB) e Professora Dorinha Seabra (União-TO). Já os votos favoráveis vieram de Soraya Thronicke, Eduardo Girão (Novo-CE) e Alessandro Vieira (MDB-SE).
O parecer da relatora incluía acusações de lavagem de dinheiro, estelionato, publicidade enganosa e envolvimento em organizações criminosas. Entre os nomes citados estavam os das influenciadoras Virginia Fonseca e Deolane Bezerra, que juntas somam quase 75 milhões de seguidores nas redes sociais.
Soraya acusava Virginia Fonseca de induzir seguidores a realizar apostas com simulações irreais de ganho, o que, segundo ela, configuraria publicidade enganosa e estelionato. Deolane Bezerra, por sua vez, era apontada como sócia oculta da empresa ZeroUm, e também foi acusada de lavagem de dinheiro, estelionato, jogo de azar e integração a organização criminosa.
Além disso, o relatório indicava a empresa Paybrokers como possível intermediária no repasse de recursos de sites de apostas. A senadora afirmava que o setor teria movimentado até R$ 129 bilhões em 2024, com destaque para a migração de recursos de famílias de baixa renda para as apostas.
Thronicke também propunha uma série de projetos de lei com o objetivo de conter o que chamou de “crescimento descontrolado e desregulado das bets”. Segundo ela, as propostas serão apresentadas ao Senado independentemente do fim da comissão. “Farei a entrega do relatório e de toda documentação, que nós colacionamos, para as autoridades competentes para continuarem na investigação, indiciarem e depois apresentar para o Judiciário”, declarou à imprensa após a votação.
Instalada há sete meses, a CPI enfrentou dificuldades desde o início. Com quórum frequentemente baixo e pouco apoio político, a comissão foi alvo de críticas dentro do Senado. Lideranças e até o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (União-AP), demonstraram insatisfação com os rumos da investigação, especialmente pelas audiências com influenciadores digitais, consideradas por muitos como uma forma de “espetacularização”.
Durante a oitiva de Virginia Fonseca, por exemplo, houve aglomeração de fãs nos corredores do Senado. O senador Cleitinho (Republicanos-MG) chegou a pedir fotos com a influenciadora. Em outra sessão, o influenciador Rico Melquiades chegou a mostrar aos parlamentares como jogar no aplicativo de apostas conhecido como "Tigrinho".

Otávio Rosso

Virgínia fala a CPI como testemunha a pedido da relatora, Soraya Thronicke

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Brasil

CPI das Bets rejeita relatório e pedido de indiciamento de influenciadores

247 - A Polícia Civil de São Paulo deflagrou, na manhã desta quinta-feira (13), uma grande operação para desmantelar um esquema criminoso de golpes na compra e venda de veículos. O principal alvo da ação é o influenciador digital e empresário Filippe Ribeiro, de 29 anos, investigado por envolvimento em uma organização que atua na clonagem de automóveis e fraudes documentais. A informação foi divulgada pelo portal <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/02/13/policia-de-sp-faz-operacao-que-tem-como-alvo-principal-influenciador.ghtml">g1.</a>
Coordenada pela Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes de Carapicuíba, na Grande São Paulo, a operação visa cumprir 12 mandados de prisão temporária e 39 mandados de busca e apreensão em oito cidades paulistas: Barueri, Santana de Parnaíba, Itapevi, Carapicuíba, Cajamar, São Paulo, Monte Mor e Rio Claro.
Segundo as autoridades, o grupo criminoso investigado atua em diversas frentes ilícitas, incluindo estelionato, falsidade documental, organização criminosa, lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e porte ilegal de armas. Ribeiro já havia sido preso em setembro do ano passado, quando agentes encontraram em sua residência, em Santana de Parnaíba, sete carros, três motocicletas, documentos suspeitos e munição. Na ocasião, ele foi autuado em flagrante por posse ilegal de munição.
As investigações apontam que os criminosos utilizavam documentação falsa para comercializar veículos clonados, lesando compradores que acreditavam estar adquirindo automóveis regularizados. Além disso, parte dos valores obtidos com os golpes era supostamente lavada por meio de empresas de fachada ligadas ao grupo.
A reportagem tenta contato com a defesa de Filippe Ribeiro. A Polícia Civil segue com a operação e deve divulgar novas informações ao longo do dia.

Redação Brasil 247

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Sudeste

Polícia faz operação que tem como alvo principal influenciador investigado por golpes

247 – A administração de Donald Trump está reformulando o acesso à sala de imprensa da Casa Branca, concedendo espaço a influenciadores e podcasters de viés conservador. Segundo o <a href="https://www.wsj.com/business/media/trump-new-media-applications-briefing-room-cef40306?mod=hp_lead_pos3">Wall Street Journal</a>, a iniciativa, liderada pela secretária de imprensa Karoline Leavitt, visa ampliar a presença da chamada "nova mídia" nas coletivas oficiais, desafiando o domínio dos grandes veículos tradicionais.
De acordo com a reportagem, a Casa Branca criou um assento destinado especificamente a representantes da mídia alternativa, como personalidades das redes sociais e apresentadores de podcasts. A decisão já atraiu um interesse massivo: mais de 11.500 inscrições foram registradas para o novo credenciamento.
A estratégia reflete a postura de Trump contra a grande imprensa, que ele frequentemente acusa de "fake news" e de agir de forma tendenciosa contra sua administração. Com essa medida, a Casa Branca tenta remodelar a cobertura dos seus eventos, trazendo vozes alinhadas com sua base eleitoral.
Além da Casa Branca, o Pentágono também está promovendo mudanças no acesso da mídia. O Departamento de Defesa vem rotacionando espaços de trabalho destinados aos jornalistas, incluindo mais veículos conservadores, ao mesmo tempo em que mantém o acesso da imprensa tradicional.
A aposta no fortalecimento da nova mídia é parte de uma estratégia maior de Trump para se comunicar diretamente com seus apoiadores, reduzindo a dependência da grande imprensa. No entanto, críticos alertam que essa medida pode aprofundar ainda mais a polarização na cobertura jornalística dos Estados Unidos.

Karoline Leavitt, porta-voz da Casa Branca no governo Trump

Mídia

Trump amplia espaço para influenciadores conservadores em coletivas da Casa Branca

247 – O influenciador Thiago Nigro, mais conhecido como “Primo Rico”, passou a ser duramente criticado após publicar, no sábado (4/1), um vídeo que exibe o feto do bebê que ele e a influenciadora Maíra Cardi perderam. As informações são do site Metrópoles. A decisão de divulgar as imagens gerou indignação imediata em diversas plataformas, levando muitos internautas a questionarem o grau de exposição de um momento tão delicado.
O casal anunciou, na última quinta-feira (2/1), que Maíra havia sofrido um aborto espontâneo. Segundo ela, sangramentos recorrentes já vinham preocupando a família e motivaram consultas médicas para investigar possíveis complicações, como descolamento de placenta. Ainda assim, Maíra afirmou manter a fé: “O corpo é perfeito, e Deus sabe de todas as coisas”.
A postagem de Nigro, no entanto, recebeu um alerta de conteúdo sensível nas redes. Comentários no X/Twitter descrevem a atitude como “sem noção” e até “inseto humano”. Um usuário declarou: “Eu tive que ver para crer. O Thiago Nigro postou mesmo. Nenhum dinheiro compra noção”. Outro questionou: “Onde chega o ser humano por engajamento”. Já no Instagram, os debates se intensificaram, com acusações de que o casal estaria tentando monetizar a tragédia.
Apesar das críticas, Maíra reforçou a confiança em sua fé e disse entender que o acontecimento faz parte de um propósito maior. Segundo ela, foi durante uma consulta médica, após constantes episódios de sangramento, que os especialistas confirmaram a perda do bebê.

Geral

Influenciador Thiago Nigro, o 'Primo Rico', posta imagem de feto abortado em busca de engajamento

247 – A utilização do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) por influenciadores digitais e empresas de diferentes setores, incluindo os que prosperaram durante a pandemia, levantou debates sobre a abrangência e a eficiência do benefício. Dados divulgados pela Folha de S.Paulo mostram que nomes como Felipe Neto e Virgínia Fonseca estão entre os maiores beneficiados, acumulando, respectivamente, R$ 14,3 milhões e R$ 7,2 milhões em renúncias tributárias em 2024.
O Perse foi criado em 2021 para socorrer empresas do setor de eventos, fortemente impactadas pelas restrições sanitárias. No entanto, a flexibilidade na classificação de atividades elegíveis permitiu que influenciadores e negócios digitais, em setores que cresceram durante a pandemia, fossem contemplados. Felipe Neto, por exemplo, utilizou sua empresa, Play9, para acessar o benefício, enquanto Virgínia Fonseca recorreu às empresas Virginia Influencer e Talismã Digital.
<h3>Benefícios e controvérsias</h3>
A Play9 justificou sua adesão ao programa com base em perdas enfrentadas na área de produção audiovisual e na necessidade de adequações para eventos virtuais durante o isolamento social. Em nota, a empresa afirmou que "tivemos perdas na área de produção audiovisual, com vários trabalhos cancelados, e fomos obrigados a realocar receitas de outras áreas para manter a empresa". Apesar disso, a companhia foi excluída do Perse em maio de 2024, após a redução no número de atividades elegíveis.
A influenciadora Virgínia Fonseca também destacou a legalidade de sua inclusão no programa. "Nossas empresas se enquadram em cinco das 30 categorias hoje estabelecidas pelo governo para receber o benefício", afirmou sua equipe jurídica. Outros nomes de destaque, como Rodrigo Faro, Giovanna Ewbank e Whindersson Nunes, também foram listados entre os beneficiados, mas não responderam aos questionamentos da reportagem.
Para a tributarista Maria Carolina Gontijo, a questão não é a legalidade, mas a amplitude do programa. "Era algo para o setor de eventos, que realmente passou maus bocados na pandemia, mas aí foram incluídos o pessoal de publicidade, marketing, qualquer coisa. Isso levou os negócios digitais para dentro do Perse", afirmou à Folha de S.Paulo. Segundo Gontijo, o crescimento da receita global de influenciadores durante a pandemia evidencia uma possível incoerência na aplicação do benefício.

Influenciadores digitais obtiveram R$ 30 milhões em renúncias fiscais com o Perse, programa emergencial criado na pandemia

247 - A “CPI das Bets”, que será instalada nesta terça-feira (12) &nbsp;no Senado, deve ouvir influenciadores e a Loteria Estadual do Rio de Janeiro (Loterj), informa a jornalista Camila Bonfim, do <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/camila-bomfim/post/2024/11/12/cpi-das-bets-vai-mirar-influenciadores-e-loterj.ghtml">G1</a>. A comissão tem como objetivo investigar a crescente influência das casas de apostas esportivas e de jogos virtuais no orçamento das famílias brasileiras, o que vem causando preocupação no governo e outras autoridades.
A Loterj &nbsp;deu o aval para empresas de apostas funcionarem no Rio mesmo sem o aval do Ministério da Fazenda. Foi o caso da Esportes da Sorte, que foi liberada apenas após uma decisão judicial. Além disso, a entidade entrou com mandado de segurança contra a Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda e vem atuando contra as portarias federais sobre as bets.
Já o outro foco da CPI serão os influenciadores, responsáveis por dar maior visibilidade às bets. A comissão deve mirar influenciadores nacionais, como é o caso de Deolane Bezerra, que chegou a ser presa pelo suposto envolvimento em um esquema de jogos ilegais e lavagem de dinheiro, mas também influenciadores locais, que ajudam a movimentar a atuação ilegal de bets. Em alguns casos, existe a suspeita de elos com menores de idade.
Os senadores suspeitam que os softwares das casas de apostas e jogos ilegais sejam programados para deixar o apostador ganhar dinheiro no início, e depois comece a perder, garantindo uma margem exagerada de lucro para as empresas. A fórmula do funcionamento das bets será destrinchada pela CPI.

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