247 - Líder da Igreja Universal do Reino de Deus, o bispo Edir Macedo perdeu uma ação que movia contra a Netflix desde o ano passado. O religioso queria que sua imagem no documentário "O Diabo no Tribunal" fosse retirada. O relato saiu na <a href="https://f5.folha.uol.com.br/colunistas/outro-canal/2025/07/edir-macedo-perde-processo-contra-netflix-por-aparecer-em-documentario-sobre-possessao.shtml">coluna F5</a>. 
O dono da Record afirmou que a produção, "claramente sensacionalista", veiculou por duas vezes sua imagem, em "sessões de libertação". De acordo com o bispo, os fatos narrados no documentário referem-se a denominações religiosas sem relação com a Universal.
O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou o arquivamento do caso no último dia 27 de maio. O TJ- SP rejeitou todos os pedidos de Edir Macedo no fim de abril. Não existem mais recursos.
A desembargadora Viviani Nicolau, relatora do caso, afirmou que o documentário mostrou apenas imagens públicas de Edir Macedo e Renato Cardoso, sem desrespeitá-los. "Os autores são pessoas públicas de conhecimento notório, e as imagens em questão foram capturadas em cerimônia religiosa por eles ministrada e aberta ao público. Tais gravações são utilizadas no documentário deforma a contextualizar o exorcismo de uma pessoa possuída, estando relacionadas, portanto, ao tema central da obra", pontuou.

Leonardo Lucena

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Caso encerrado: Justiça decide a favor da Netflix em disputa com Edir Macedo

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