<p><b>247 - </b>O Ibovespa abriu em queda firme nesta terça-feira (19), puxado principalmente pelas ações de bancos, em meio ao aumento da tensão política entre Brasil e Estados Unidos. Segundo informações do Estadão Conteúdo publicadas pelo <a href="https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2025/08/19/ibovespa-tem-queda-firme-com-temor-de-maior-tensao-entre-brasil-e-eua.htm">UOL</a>, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino, tomada na segunda-feira (18), para tentar barrar as sanções impostas pelo governo norte-americano ao ministro Alexandre de Moraes, ampliou a percepção de risco no mercado.</p>
<h2>Bancos pressionados e risco internacional</h2>
<p>O mercado teme que o embate entre os dois países possa avançar para o sistema financeiro, gerando impactos diretos sobre instituições brasileiras com atuação internacional. A chamada “Lei Magnitsky”, base das sanções dos EUA, coloca pressão adicional sobre bancos nacionais e investidores, que agora enxergam um cenário de incerteza mais amplo.</p>
<p>“É difícil precificar as consequências se os bancos brasileiros forem cortados do sistema financeiro internacional. São bancos que operam internacionalmente e qualquer problema nessa linha seria muito ruim para o Brasil”, avaliou Bruno Takeo, estrategista da Potenza Capital.</p>
<h2>Impactos sobre a economia</h2>
<p>A queda do Ibovespa reflete o receio de que o conflito diplomático se converta em crise econômica, atingindo setores estratégicos. Investidores avaliam que o Brasil pode enfrentar restrições no acesso a linhas de crédito e operações internacionais caso as tensões com os Estados Unidos se agravem.</p>

Guilherme Levorato

Pessoa aponta para um painel eletrônico que exibe informações sobre as recentes flutuações dos índices de mercado na B3, em São Paulo

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