<p><b>247 -</b> A jornalista Helena Chagas elogiou nesta quinta-feira (2) a aprovação, pela Câmara dos Deputados, da proposta do governo do presidente Lula que isenta do Imposto de Renda (IR) quem recebe até R$ 5 mil mensais.</p>
<p>Para ela, a medida representa uma vitória do governo federal, já que foi aprovada por unanimidade e sem alterações. Chagas destacou ainda que o governo Lula detém o “poder da agenda” popular, ferramenta que pode ser usada para avançar no Congresso, onde o Executivo é minoritário.</p>
<p>"Baita vitória do governo ontem na Câmara. Deputados não mexeram nem na taxação dos mais ricos. Por que? Porque ficaram com medo, e isso é muito bom. A única forma de um governo amplamente minoritário, como o de Lula, lidar com um Congresso como esse é jogar pautas populares na cabeça deles. Poder de agenda o governo tem — e Lula passou a usá-lo como se deve", analisou Chagas, em postagem nas redes sociais. </p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Baita vitória do governo ontem na Câmara. Deputados não mexeram nem na taxação dos mais ricos. Por que? Porque ficaram com medo, e isso é muito bom. A única forma de um governo amplamente minoritário, como o de Lula, lidar com um Congresso como esse é jogar pautas populares na…</p>— Helena Chagas (@helenachagas) <a href="https://twitter.com/helenachagas/status/1973793517727076682?ref_src=twsrc%5Etfw">October 2, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Redação Brasil 247

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Poder

Lula usou o poder da agenda popular para vencer na Câmara, diz Helena Chagas

<p><b>247 - </b>A jornalista Helena Chagas defendeu nesta quarta-feira (6) a prisão do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) após a entrevista concedida por ele ao jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/bela-megale/post/2025/08/eduardo-bolsonaro-diz-que-trabalha-por-mais-sancoes-de-trump-e-que-pode-passar-decadas-exilado.ghtml">O Globo</a>, na qual admitiu estar atuando nos Estados Unidos para ampliar as sanções impostas ao Brasil pelo presidente Donald Trump. Para Chagas, a postura do parlamentar ultrapassa todos os limites legais e institucionais. “É o suficiente para decretar sua prisão por traição à pátria”, escreveu a jornalista em publicação nas redes sociais.</p>
<p>A declaração de Eduardo Bolsonaro acirrou a polêmica em torno de sua permanência nos Estados Unidos e da sua articulação com setores do governo Trump. O parlamentar, que vive no país desde o início do ano, afirmou que “trabalha sim” para que o governo dos EUA reaja ao que chamou de “perseguição política” no Brasil contra Jair Bolsonaro (PL), inclusive com novas sanções comerciais.</p>
<p><b>“É preciso mostrar que isso é crime”, diz jornalista - </b>Helena Chagas usou sua conta no X (antigo Twitter) para criticar duramente a conduta de Eduardo Bolsonaro. “Ele está se preparando para ficar por lá, e não há possibilidade de o governo americano conceder sua extradição. Mas Trump não é eterno, e é preciso mostrar aos brasileiros que isso que ele está fazendo é crime”, afirmou.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">A entrevista de Eduardo Bolsonaro ao Globo hoje dizendo que continua atuando nos EUA pelo aumento das sanções ao Brasil é o suficiente para decretar sua prisão por traição à pátria. Ele está se preparando para ficar por lá, e não há possibilidade de o governo americano conceder…</p>&mdash; Helena Chagas (@helenachagas) <a href="https://twitter.com/helenachagas/status/1953059957001113776?ref_src=twsrc%5Etfw">August 6, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Guilherme Levorato

Mídia

Helena Chagas cobra prisão de Eduardo Bolsonaro por "traição à pátria”

<p><b>247</b> - A analista política Helena Chagas demonstrou apoio à decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, após o magistrado decretar a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro (PL), réu na investigação do plano golpista. </p>
<p>De acordo com a analista, Bolsonaro e os seus aliados “iriam continuar escalando o confronto”. “Moraes escalou antes e mostrou que não tá pra brincadeira”. “Antes de tudo, Moraes mostrou que não tem medo de cara feia cor de laranja ao determinar, no mesmo dia, a prisão domiciliar de Bolsonaro e botar um senador de tornozeleira eletrônica”, continuou.</p>
<p>“Há quem diga que o ministro do STF pode estar botando mais lenha na fogueira no momento em que o governo começou a negociar tarifas com Trump. Acho que não, porque vai se consolidando a ideia de que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”, complementou. </p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Antes de tudo, Moraes mostrou que não tem medo de cara feia cor de laranja ao determinar, no mesmo dia, a prisão domiciliar de Bolsonaro e botar um senador de tornozeleira eletrônica. Há quem diga q o ministro do STF pode estar botando mais lenha na fogueira no momento em que o…</p>— Helena Chagas (@helenachagas) <a href="https://twitter.com/helenachagas/status/1952487948471193764?ref_src=twsrc%5Etfw">August 4, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

Brasília

"Moraes mostrou que não está para brincadeira", diz Helena Chagas

<p><b>247 </b>- A jornalista Helena Chagas comentou neste domingo (29) sobre o fracasso da manifestação promovida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na Avenida Paulista, em São Paulo. Segundo um levantamento feito pela Universidade de São Paulo (USP), o protesto reuniu cerca de 12,4 mil pessoas, o menor organizado pela extrema-direita com participação de Bolsonaro.</p>
<p>Segundo Helena, os números reforçam a tendência de queda na adesão do bolsonarismo entre a população brasileira. “Cada vez menos gente nos atos de Bolsonaro pedindo anistia. 12,4 mil no auge da manifestação na Paulista hoje, segundo a USP. Talvez o depoimento em que ele chamou de ‘malucos’ seus golpistas de estimação tenha desencorajado alguns de sair de casa. Ainda vamos chegar ao dia em que essa turma vai caber numa kombi”, disse.</p>
<p>Além do público baixo, a manifestação bolsonarista foi marcada por ataques ao governo Lula (PT) e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Prestes a ser condenado por tentativa de golpe em 2022, Bolsonaro pediu &nbsp;a seus apoiadores &nbsp;que deem a ele maioria no Congresso nas eleições de 2026 para ele "mudar o destino do Brasil".</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Cada vez menos gente nos atos de Bolsonaro pedindo anistia. 12,4 mil<br/>no auge da manifestação na Paulista hoje, segundo a USP. Talvez o depoimento em que ele chamou de “malucos” seus golpistas de estimação tenha desencorajado alguns de sair de casa. Ainda vamos chegar ao dia em…</p>&mdash; Helena Chagas (@helenachagas) <a href="https://twitter.com/helenachagas/status/1939470558720405923?ref_src=twsrc%5Etfw">June 29, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>

Otávio Rosso

Brasil

“Turma de Bolsonaro ainda vai caber numa Kombi”, diz Helena Chagas

<p><b>247 - </b>A avaliação de que o Palácio do Planalto precisa “confrontar o Legislativo com a opinião da maioria da população” ganhou força depois da derrota estrondosa sofrida na Câmara dos Deputados na quarta-feira (25). A constatação foi feita pela jornalista Helena Chagas, em postagem nas redes sociais.</p>
<blockquote>“Talvez a derrota do decreto do IOF na Câmara seja um divisor de águas, momento de o Planalto reforçar a narrativa de que o Congresso está defendendo os ricos. Confrontar o Legislativo com a opinião da maioria da população é a única forma de o governo recuperar certo fôlego político por lá. Mas é preciso correr, ocupar as redes e propagar isso rapidamente”, escreveu Helena.</blockquote>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Talvez a derrota do decreto do IOF na Câmara seja um divisor de águas, momento de o Planalto reforçar a narrativa de que o Congresso está defendendo os ricos. Confrontar o Legislativo com a opinião da maioria da população é a única forma de o governo recuperar certo fôlego…</p>&mdash; Helena Chagas (@helenachagas) <a href="https://twitter.com/helenachagas/status/1938024790985687078?ref_src=twsrc%5Etfw">June 26, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p><b>Votação expõe fragilidade da base governista - </b>O projeto que elevava a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) — peça considerada crucial pela equipe econômica para sustentar o equilíbrio fiscal — foi rejeitado por 383 votos a 98 num universo de 513 deputados. A amplitude do placar escancarou a desarticulação do governo: legendas que ocupam ministérios, como PSD, MDB, Republicanos, União Brasil e Progressistas, acompanharam a oposição liderada pelo PL, reforçando o revés.</p>
<p>Pesquisas Datafolha e Ipsos/Ipec divulgadas em junho já apontavam queda na popularidade de Lula no Congresso. Com o clima eleitoral de 2026 no horizonte, parlamentares do chamado centrão enxergam no distanciamento do Planalto uma estratégia para manter espaço e recursos — sinal de que a fidelidade da base está cada vez mais condicionada ao custo-benefício político.</p>
<p><b>Rearranjo rumo a 2026 e risco de paralisia - </b>O episódio do IOF ganhou estatura de termômetro: além de medir o prestígio do presidente, revelou uma aliança informal entre centro e oposição. Na prática, sinaliza que a capacidade do Planalto de pautar votações estratégicas está em xeque.</p>
<p><b>Corrida para conquistar as redes - </b>Helena Chagas insiste que a reação precisa ser imediata. Para ela, só haverá recomposição de forças se o governo “ocupar as redes” e convencer a maioria sobre quem perde e quem ganha com a derrubada do decreto. A disputa narrativa promete ser decisiva num ambiente em que redes sociais funcionam como extensão do plenário.</p>

Helena Chagas, Luiz Inácio Lula da Silva e a parte interna da Câmara

'Confrontar o Legislativo com a opinião pública é a única forma de o governo recuperar fôlego', afirma Helena Chagas

<p><b>247 - </b>A jornalista Helena Chagas usou sua conta na rede social X (antigo Twitter) para expressar indignação diante da crescente popularidade dos chamados “bebês reborn” — bonecas hiper-realistas que vêm sendo tratadas por algumas pessoas como se fossem filhos de verdade. A publicação foi feita no sábado (17).</p>
<p>“Até agora não tinha dado muita bola para esse negócio de bebê reborn. Achei até que podia ser campanha para vender bonecas, ou então uma grande gozação de gente que quer aparecer e tirar onda para cima dos outros”, escreveu Helena. Ao comentar o alcance e a intensidade do debate nas redes sociais, ela fez um alerta contundente: “mas o debate cresceu tanto, ocupando tanto espaço nas redes e etc, que só resta concluir que há um processo crescente, galopante, de imbecilização da sociedade".</p>
<p>Com tom crítico, a jornalista vai além do espanto diante da febre pelas bonecas. “Isso é mais do que doença, gente, é perda de noção e de valores. Tristeza”, concluiu. </p>
<p>O crescimento do fenômeno tem se destacado nas redes sociais, com conteúdos de "pais e mães" das bonecas. Vídeos com simulações de rotina, amamentação, trocas de fralda e até passeios públicos se tornaram comuns, acumulando milhões de visualizações nas redes.</p>

Geral

"Há um processo galopante de imbecilização da sociedade", diz Helena Chagas sobre febre de 'bebês reborn'

<p><b>247 - &nbsp;</b>O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, na manhã da última quarta-feira (23), a visita de uma oficial de Justiça que lhe entregou documentos relativos à ação penal que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), na qual ele é acusado pela Procuradoria-Geral da República de tentativa de golpe de Estado. &nbsp;A entrega ocorreu no hospital onde Bolsonaro está internado há mais de uma semana, em Brasília, e provocou reações exaltadas de aliados. O caso é relatado pelo ministro Alexandre de Moraes.</p>
<p>A jornalista Helena Chagas comentou o episódio nas redes sociais, defendendo a legalidade da intimação e criticando a postura do ex-presidente. “Bolsonaro e cia se vitimizando porque foi notificado por uma oficial de Justiça na UTI. Por mais inusitado que pareça, o STF fez a coisa certa", escreveu.</p>
<p>Chagas destacou que o próprio Bolsonaro, mesmo hospitalizado, participou de uma live e concedeu entrevista recentemente, o que, para ela, contradiz a alegação de que ele não poderia ser intimado. “Se o ex-presidente, na véspera, participou de uma live com os filhos para vender capacetes (?), e se deu uma entrevista na antevéspera — do leito da UTI — por que não poderia receber uma intimação?”A jornalista também apontou o que considera ser uma manobra deliberada para atrasar o andamento do processo.</p>
<p>&nbsp;“Independentemente de ter, de fato, sofrido uma cirurgia delicada, vai ficando claro que Bolsonaro pretende usar isso p/ se colocar como vítima e retardar o processo”, avaliou. Segundo ela, o calendário jurídico já é apertado, e um eventual adiamento poderia ter consequências diretas sobre a elegibilidade de Bolsonaro. “É bom lembrar que os prazos já estão apertados para um julgamento este ano — e uma protelação para 2026 pode inviabilizá-lo antes da eleição.</p>
<p>”A entrega da intimação judicial, autorizada pelo STF, gerou tensão no hospital, com aliados de Bolsonaro tentando impedir o acesso da servidora do Judiciário. Mesmo assim, o ex-presidente assinou os documentos, cumprindo a determinação judicial.O episódio evidencia mais um capítulo da disputa entre Bolsonaro e o Judiciário, em um momento em que o ex-presidente está cada vez mais pressionado pelos desdobramentos das investigações sobre sua conduta durante e após o mandato.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Bolsonaro e cia se vitimizando porque foi notificado por uma oficial de Justiça na UTI. Por mais inusitado que pareça, o STF fez a coisa certa. Se o ex-presidente, na véspera, participou de uma live com os filhos para vender capacetes (?), e se deu uma entrevista na antevéspera —…</p>&mdash; Helena Chagas (@helenachagas) <a href="https://twitter.com/helenachagas/status/1915339646923399468?ref_src=twsrc%5Etfw">April 24, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Laís Gouveia

Helena Chagas critica reação de Bolsonaro à intimação na UTI e diz que ex-presidente tenta se vitimizar

<p><b>247 -</b> A jornalista Helena Chagas chamou atenção, nesta sexta-feira (7), para o desempenho da economia brasileira em 2024 e a forma como a mídia tem tratado os números positivos. Em seu perfil no X (antigo Twitter), ela destacou: "Brasil cresceu 3,4% em 2024, o quinto melhor PIB entre as maiores economias do planeta - mais do que Estados Unidos, Canadá, Coreia do Sul… Mas a mídia sempre recebe os números bons com um 'mas'. Ou a economia tá desacelerando, ou o número foi menor que a expectativa do mercado. Só que é o segundo melhor resultado em 10 anos. E o consumo das famílias teve alta de 4,8%. A turma pode até estar de mau humor, mas na hora de votar isso pesa, e muito."</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Brasil cresceu 3,4% em 2024, o quinto melhor PIB entre as maiores economias do planeta - mais do que Estados Unidos, Canadá, Coreia do Sul… Mas a mídia sempre recebe os números bons com um “mas”. Ou a economia tá desacelerando, ou o número foi menor que a expectativa do…</p>— Helena Chagas (@helenachagas) <a href="https://twitter.com/helenachagas/status/1898013319472333024?ref_src=twsrc%5Etfw">March 7, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>Um dos principais motores do crescimento foi o consumo das famílias, que avançou 4,8% no ano, impulsionado por programas de transferência de renda, melhoria no mercado de trabalho e taxas de juros mais baixas em relação a 2023. O setor de serviços, maior fatia da economia brasileira, cresceu 3,7%, enquanto a indústria registrou alta de 3,3%, com destaque para a construção civil (4,3%) e a indústria de transformação (3,8%).</p>
<p>Por outro lado, a agropecuária recuou 3,2%, impactada por condições climáticas adversas que afetaram a produção de soja (-4,6%) e milho (-12,5%). No quarto trimestre de 2024, a economia mostrou sinais de estabilidade, com crescimento modesto de 0,2% em relação ao trimestre anterior, mas o consumo das famílias recuou 1,0%, pressionado pela aceleração da inflação, especialmente nos preços dos alimentos.</p>

Guilherme Paladino

Helena Chagas critica má vontade da mídia diante do 'Pibão' de Lula

<p><b>247 –</b> A jornalista Helena Chagas destacou, em suas redes sociais, a atuação do governo brasileiro em defesa de cidadãos deportados dos Estados Unidos durante o governo de Donald Trump. Em um post no Twitter, ela relatou que os brasileiros, embora estivessem em situação irregular no país norte-americano, não eram criminosos. “Em sua maioria, imigraram para trabalhar lá”, afirmou. No entanto, o governo Trump optou por uma abordagem que, segundo ela, foi desnecessariamente humilhante, ao algemar e acorrentar as pessoas durante o voo de deportação.</p>
<p>A postura do governo brasileiro, no entanto, foi elogiada por Helena. “O governo brasileiro, ainda bem, restaurou a dignidade dessas pessoas, que atravessam uma situação dificílima, ao mandar desacorrentá-los e enviar um avião brasileiro a Manaus para o último trecho da viagem”, escreveu. A jornalista destacou ainda o momento emocionante em que os deportados cantaram o hino nacional, descrevendo o fato como algo que “vale por mil palavras”.</p>
<p>Helena Chagas não poupou críticas ao governo anterior, sugerindo que a situação poderia ter sido diferente caso Jair Bolsonaro ainda estivesse no poder. “Nada como ter um governo que defende seus cidadãos, independentemente de quem sejam. Imaginem se o presidente fosse Bolsonaro”, questionou.</p>
<p>A deportação em massa ocorreu em um contexto de políticas migratórias mais rígidas implementadas pelo governo Trump, que priorizou a expulsão de imigrantes em situação irregular, muitas vezes sem considerar as circunstâncias individuais. A ação do governo brasileiro, por sua vez, foi vista como um gesto de respeito e solidariedade aos cidadãos que enfrentam desafios ao retornar ao país de origem.</p>
<p>O episódio também reacendeu o debate sobre a importância de um governo que priorize a defesa dos direitos e da dignidade de seus cidadãos, independentemente de sua situação migratória. Para muitos, a atitude do presidente Lula reforça a ideia de que o Estado deve ser um aliado dos brasileiros, especialmente em momentos de vulnerabilidade. Confira:</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Os brasileiros deportados dos EUA estavam em situação irregular mas não são bandidos. Em sua maioria, imigraram para trabalhar lá. Mas o governo Trump fez questão de humilhá-los, algemando e acorrentando as pessoas no avião. O governo brasileiro, ainda bem, restaurou um dignidade…</p>&mdash; Helena Chagas (@helenachagas) <a href="https://twitter.com/helenachagas/status/1883292448618655953?ref_src=twsrc%5Etfw">January 25, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

“Nada como ter um governo que defende seus cidadãos”, diz Helena Chagas

<p>247 – A prisão do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil do governo Jair Bolsonaro (PL) e candidato a vice-presidente na chapa derrotada de 2022, marca um avanço nas investigações sobre a tentativa de golpe de Estado em 2022. Detido pela Polícia Federal na manhã deste sábado (14), Braga Netto foi alvo de uma operação que incluiu buscas e apreensões em endereços relacionados a ele no Rio de Janeiro. O general está sob custódia no Comando Militar do Leste enquanto as investigações prosseguem.</p>
<p>Para a jornalista Helena Chagas, a operação representa um momento histórico no enfrentamento ao golpismo. Em uma publicação nas redes sociais, ela destacou a relevância da detenção: “Até que enfim tomaram coragem de prender o Braga Netto. A cautela justificou-se por se tratar de um general que está na reserva mas sempre foi muito articulado na hierarquia do Exército e benquisto no Alto Comando. Mas é, segundo muitas provas, um golpista”.</p>
<p>Helena ressaltou que a prisão do ex-ministro dissipa dúvidas sobre a seriedade da investigação: “Se não fosse para a cadeia, sempre haveria dúvidas de que a investigação e o processo seriam pra valer. Estamos vendo que é, e hoje é um dia histórico porque se chegou a um personagem desse quilate”.</p>
<p>A jornalista também destacou que o próximo passo deve ser atingir o ex-presidente Jair Bolsonaro: “Agora só falta subir mais um degrau e chegar em quem vocês sabem bem”.</p>
<p>A Polícia Federal explicou, em nota, que os mandados judiciais foram expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) como parte de uma investigação que busca apurar a tentativa de golpe e evitar a obstrução de provas. Segundo o comunicado, as medidas visam impedir a continuidade de ações ilícitas e assegurar o curso das apurações.</p>
<p>Braga Netto é considerado uma figura central na articulação militar em apoio ao projeto golpista de Bolsonaro. A operação deste sábado reforça as expectativas de que outros envolvidos, incluindo o próprio ex-presidente, possam ser responsabilizados nos próximos desdobramentos do caso. Para setores democráticos, a prisão do general é um marco, mas o caminho para a plena responsabilização do golpe ainda exige avanços significativos.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Até que enfim tomaram coragem de prender o Braga Netto. A cautela justificou-se por se tratar de um general que está na reserva mas sempre foi muito articulado na hierarquia do Exército e benquisto no Alto Comando. Mas é, segundo muitas provas, um golpista. Se não fosse para a…</p>&mdash; Helena Chagas (@helenachagas) <a href="https://twitter.com/helenachagas/status/1867902495126880404?ref_src=twsrc%5Etfw">December 14, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

“Até que enfim tomaram coragem de prender o Braga Netto", diz Helena Chagas

<p><b>247 – </b>“Por que será que o ex-ministro parece temer mais a ira de Bolsonaro e seus próximos do que o julgamento do STF?”, escreveu a jornalista Helena Chagas em sua conta no X (antigo Twitter), destacando o que considerou um ponto central do comunicado da defesa do general Walter Braga Netto. Para ela, o ex-ministro mostrou mais preocupação em desmentir a tese de um “golpe dentro do golpe” do que em refutar as graves acusações de participação em planos golpistas.</p>
<p>A declaração de Helena veio após a Polícia Federal (PF) revelar informações que colocam Braga Netto no centro de reuniões conspiratórias realizadas em 2022. Segundo o inquérito, as reuniões planejavam o assassinato de lideranças como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes, além da implementação de um golpe de Estado.</p>
<p>Em nota divulgada no sábado (23), Braga Netto negou todas as acusações, chamando-as de “fantasiosas” e “absurdas”. Ele também publicou uma defesa técnica de seus advogados, que não apenas rejeitou a tese de um “golpe dentro do golpe”, mas também enfatizou a trajetória do general como um dos mais leais a Jair Bolsonaro durante o governo.</p>
<p><b>Plano golpista e disputas internas</b></p>
<p>De acordo com a PF, Braga Netto teria sido o anfitrião de uma reunião em sua casa, em novembro de 2022, na qual foram apresentados detalhes de operações intituladas "Copa 2022" e "Punhal Verde e Amarelo". Essas operações, segundo mensagens encontradas no celular do tenente-coronel Mauro Cid, incluíam o monitoramento e possível assassinato de Alexandre de Moraes, além da eliminação de Lula e Alckmin. A investigação também aponta que Braga Netto assumiria a liderança de um "Gabinete Institucional de Gestão da Crise" caso o golpe fosse implementado.</p>
<p>A defesa, no entanto, concentrou-se em descartar a possibilidade de qualquer divisão no comando de uma eventual ruptura democrática, classificando a ideia de um “golpe dentro do golpe” como “absurda” e “fantasiosa”. Helena Chagas, ao comentar o comunicado, sugeriu que essa postura pode refletir tensões e disputas internas no grupo investigado, abrindo espaço para novos desdobramentos. “Tudo indica que ainda virão à tona muitos bastidores dessa história. Mais do que isso, podemos aguardar tiroteio dentro da organização criminosa”, afirmou.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Muito estranho. No comunicado distribuído nesse sábado, a defesa do general Braga Netto parece mais preocupada em refutar o “golpe dentro do golpe” — ou seja, a suposição de que, uma vez instalado um governo golpista, ele não seria comandado por Bolsonaro — do que o golpe…</p>&mdash; Helena Chagas (@helenachagas) <a href="https://twitter.com/helenachagas/status/1860396767659045144?ref_src=twsrc%5Etfw">November 23, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p><b>Contexto e desdobramentos</b></p>
<p>Além de Braga Netto, Jair Bolsonaro e outras 35 pessoas foram indiciadas pela PF por crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e organização criminosa. Mensagens reveladas pela investigação sugerem que o plano golpista era detalhado e incluía alterações feitas pelo ex-presidente Bolsonaro em uma minuta de golpe encontrada na residência do ex-ministro Anderson Torres.</p>
<p>O caso continua em investigação, com possíveis desdobramentos como convocações para depoimentos ou pedidos de prisão preventiva. Braga Netto encerrou seu comunicado reafirmando sua lealdade a Bolsonaro e aos valores que guiaram sua trajetória militar e política. Enquanto isso, as acusações lançam uma luz sombria sobre os bastidores das conspirações e os interesses em disputa no círculo bolsonarista.</p>

Braga Netto estava mais preocupado em refutar o "golpe dentro do golpe" do que o golpe em si, diz Helena Chagas

<p><b>247 - </b>A jornalista Helenas Chagas foi às redes sociais repudiar a atitude do jornal <i>Folha de São Paulo</i>, que mais cedo publicou um artigo assinado por Jair Bolsonaro em que o ex-capitão, investigado pelos atos golpistas, fala em nome da "democracia" e exalta a extrema-direita. Segundo ela, o jornal paulistano busca reabilitar Bolsonaro no debate político nacional para torná-lo novamente uma alternativa eleitoral.&nbsp;</p>
<p>"O artigo de Bolsonaro na Folha hoje falando de democracia é um escárnio. Atitudes como essa da grande (?) mídia contribuem para normalizar a participação de golpistas como ele no jogo político. Fizeram a mesma coisa quando deram a Marçal um espaço que ele não deveria ter na campanha eleitoral. Isso não é democracia, é leniência em relação àqueles que a ameaçam. Bolsonaro é um golpista e deve ser banido do debate político", escreveu Chagas na plataforma social X, nesta segunda-feira (11).&nbsp;</p>
<p>Mais cedo, a Folha publicou um artigo assinado pelo ex-mandatário em que ele fala dos êxitos da extrema-direita nas eleições municipais e prega a extinção eleitoral da esquerda. Muitos leitores do próprio jornal criticaram a publicação, ao passo que foi elogiada por extremistas de direita associados ao antigo governo.&nbsp;</p>

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