<p><b>247 -</b> Durante a sessão que antecedeu a votação da reforma do Imposto de Renda nesta quarta-feira (1), o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) fez um discurso duro no plenário da Câmara dos Deputados, exigindo posicionamento imediato das autoridades brasileiras diante da interceptação da Flotilha Global Sumud por Israel.</p>
<p>O parlamentar destacou que, entre os ativistas detidos em águas internacionais, estão diversos brasileiros, incluindo a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), integrante da missão humanitária que levava alimentos e medicamentos à Faixa de Gaza.</p>
<blockquote>&nbsp;<i>“Neste momento, tem várias pessoas sequestradas pelo estado genocida de Israel, entre elas brasileiros e brasileiras, e uma deputada federal, Luizianne Lins. É fundamental que todas as autoridades da República se manifestem exigindo a libertação imediata dos brasileiros e de todos aqueles que estão na Flotilha”</i>, afirmou.</blockquote>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560"><p lang="pt" dir="ltr">Há vários brasileiros da Flotilha sequestrados pelo Estado de Israel, incluindo a deputada federal <a href="https://twitter.com/LuizianneLinsPT?ref_src=twsrc%5Etfw">@LuizianneLinsPT</a>, o camarada <a href="https://twitter.com/thiagoavilabr?ref_src=twsrc%5Etfw">@thiagoavilabr</a>, a vereadora Mariana Conti e vários outros militantes. É Urgente a ação de todas as autoridades do nosso país pra garantir a segurança de… <a href="https://t.co/VJdUT2yfru">pic.twitter.com/VJdUT2yfru</a></p>&mdash; Glauber Braga (@Glauber_Braga) <a href="https://twitter.com/Glauber_Braga/status/1973522046354071807?ref_src=twsrc%5Etfw">October 1, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>Glauber lembrou que a interceptação ocorreu fora da jurisdição israelense e classificou a operação como ilegal e arbitrária:</p>
<blockquote>&nbsp;<i>“Não existia poder de Israel para este sequestro. É fundamental que a Câmara se manifeste, inclusive, em relação à nossa parlamentar, a deputada, para que neste momento ela esteja em segurança”</i>.</blockquote>
<p>O deputado pediu uma manifestação formal da Câmara e do governo federal em defesa da libertação dos brasileiros, ressaltando a gravidade da situação e a necessidade de garantir proteção consular imediata.</p>
<blockquote>&nbsp;<i>“Viva a luta do povo palestino, não ao genocídio que tem sido promovido por Israel. Toda solidariedade àqueles e àquelas que, nessa ação humanitária, estão denunciando ao mundo o genocídio de Israel”</i>, concluiu.</blockquote>
<p>A delegação brasileira da flotilha conta com 15 participantes, incluindo parlamentares e ativistas sociais. Os brasileiros nos barcos até agora interceptados são:</p>
<ul>
  <li><b>Barco Grande Blu</b> - Luizianne Lins, deputada federal pelo PT</li>
  <li><b>Barco Alma</b> - Thiago Ávila (membro do Comitê Diretor da Global Sumud Flotilla)</li>
  <li><b>Barco Sirius</b> - Mariana Conti, vereadora de Campinas pelo PSOL; Nicolas Calabrese, professor e coordenador da Rede Emancipa no Rio de Janeiro; Bruno Gilga, trabalhador da USP e ativista da CSP-Conlutas; Lisiane Proença, comunicadora popular; Magno Costa, diretor do SINTUSP</li>
  <li><b>Barco Adara</b> - Ariadne Telles, advogada popular e militante da luta pela terra na Amazônia; e Mansur Peixoto, criador do projeto História Islâmica</li>
  <li><b>Barco Spectre</b> - Gabi Tolotti, presidente do PSOL-RS e Mohamad El Kadri, presidente do Fórum Latino Palestino e coordenador da Frente Palestina de São Paulo</li>
  <li><b>Barco Yulara</b> - Lucas Gusmão, ativista internacionalista</li>
</ul>

Guilherme Paladino

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Brasil

Glauber cobra ação do governo e da Câmara após sequestro de brasileiros por Israel

<p><b>247</b> - O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) fez um duro discurso contra PEC das Prerrogativas (PEC 3/21), também conhecida como PEC da Blindagem. A Proposta de Emenda à Constituição retoma a necessidade de autorização da Câmara e do Senado para que deputados federais e senadores sejam processados.&nbsp;</p>
<p>De acordo com a PEC, a votação para autorizar ou não o processo contra um parlamentar será secreta. Atualmente, parlamentares podem ser presos em flagrante por crimes inafiançáveis. O Congresso pode derrubar a prisão, com votação aberta.</p>
<p>“Se um deputado cometeu um estupro, não é contra a Constituição votar secretamente?”, questionou o parlamentar do Psol, sugerindo que a votação secreta é inconstitucional. “Inacreditável! É o retorno do voto secreto! Olha o que tá nessa PEC da blindagem que está sendo votada na câmara. Um escárnio”, acrescentou o deputado.</p>
<p>O relator da PEC é o deputado Claudio Cajado (PP-BA). O texto original &nbsp;tem como autoria o deputado licenciado e atual ministro do Turismo, Celso Sabino (União-PA).</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Gente, o que é isso? INACREDITÁVEL! É o retorno do voto secreto! Olha o que tá nessa PEC da blindagem que está sendo votada na câmara. Glauber tá denunciando no plenário! <a href="https://t.co/RtuHMPkN5G">pic.twitter.com/RtuHMPkN5G</a></p>&mdash; Glauber Braga (@Glauber_Braga) <a href="https://twitter.com/Glauber_Braga/status/1968095353070407713?ref_src=twsrc%5Etfw">September 16, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

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Sudeste

Retorno do voto secreto na PEC da Blindagem é inacreditável, diz Glauber Braga

<p><b>247 - </b>Em entrevista ao programa Bom Dia 247, o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) destacou que a esquerda no Rio de Janeiro precisa priorizar propostas concretas, em vez de se apoiar apenas em articulações entre partidos. Para o parlamentar, o desafio das próximas eleições no estado é oferecer um projeto político que dialogue diretamente com a população e enfrente a hegemonia bolsonarista.</p>
<p>“Imaginar que você vai fazer uma articulação com as cúpulas, passando exclusivamente por uma relação institucional com as forças políticas que já compõem os poderes do Rio, sem apresentar um programa que reencante a população, é contratar uma derrota”, afirmou Braga.</p>
<p>Ao ser questionado sobre a possível candidatura da deputada federal Benedita da Silva (PT), o parlamentar ressaltou sua trajetória e respeito político. “Benedita é um nome histórico, é um nome que tem o respeito das mais variadas forças políticas. É um nome que não precisa apresentar ou provar aquilo que pode fazer, porque já tem uma história consolidada”, disse. Ainda assim, ele reforçou que qualquer candidatura precisa assumir compromissos objetivos. “Tem que assumir compromissos como a reestatização da água e a reativação dos Cieps, que foram abandonados ao longo dos últimos anos”, pontuou.</p>
<p>Braga ressaltou que a memória de Leonel Brizola segue viva entre os eleitores e que a esquerda deve se apoiar nesse legado para apresentar alternativas consistentes. “Quando eu pergunto em uma roda de conversa quem foi o governo que mais marcou o estado, as pessoas respondem imediatamente: Brizola”, afirmou. Segundo o deputado, o atual cenário exige propostas capazes de enfrentar a crise social e econômica do estado. Ele destacou a necessidade de um plano de investimentos federais que reduza o desemprego, especialmente entre os jovens, como forma de enfraquecer o espaço conquistado pela extrema direita.</p>
<p>Para Braga, mesmo com a provável inelegibilidade de Jair Bolsonaro, o bolsonarismo seguirá influente no Rio de Janeiro, impulsionado por milícias, setores religiosos e pelo desgaste econômico vivido pelo estado. “Diminuir o desemprego, principalmente entre a juventude, pode fazer com que o espaço conquistado pela família Bolsonaro venha a diminuir”, avaliou. O deputado concluiu defendendo que a construção de candidaturas de esquerda no estado deve unir história, como a representada por Benedita da Silva, e compromissos práticos capazes de reconectar a política fluminense com sua população. Assista:&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fyoutu.be%2FNetgsFEyXew&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
<p>&nbsp;</p>

Dafne Ashton

Entrevistas

“A esquerda no Rio tem que apresentar compromissos práticos, não só alianças partidárias”, diz Glauber

<p><b>247 -</b> O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) criticou nesta sexta-feira (25) a postura do governo dos Estados Unidos, que quer fazer acordos com o Brasil para a aquisição de minerais estratégicos. O posicionamento ocorre no momento &nbsp;que o governo brasileiro tenta negociar o tarifaço de 50% imposto pelo governo Donald Trump sobre as exportações brasileiras.</p>
<p>"Desde o dia 9 de julho que venho chamando a atenção do tema que agora ganha grande repercussão depois da 'demonstração de interesse' do encarregado de negócios dos EUA em relação às terras raras no Brasil", afirmou Glauber Braga. "Não era necessário um raciocínio genial pra chegar a essa conclusão. Se Trump fez essa exigência na Ucrânia e o Brasil é a segunda reserva mundial tá na cara o que ele tá querendo fazer aqui."</p>
<p>O deputado informou que pretende apresentar um projeto de lei que reafirme o controle exclusivo da União sobre a exploração desses recursos naturais. “Como já tinha dito, tô entrando com um projeto que reafirme que a exclusividade dessa exploração é pública e da União. Fora Trump. Tire as suas garras do futuro do Brasil!”, concluiu.</p>
<p>O presidente Donald Trump anunciou uma nova tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, medida que deve entrar em vigor no próximo dia 1º de agosto. A justificativa oficial do governo norte-americano faz menção ao inquérito que investiga a tentativa de golpe liderada por Jair Bolsonaro, ex-presidente e atualmente réu no Supremo Tribunal Federal.</p>
<p>Diante da repercussão, o presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, destacou que os recursos minerais pertencem à União, e não ao setor privado. “Foi demonstrado o interesse dos EUA nos chamados minerais críticos e estratégicos, mas deixamos claro que cabe ao governo decidir”, afirmou Jungmann.</p>

Otávio Rosso

Glauber Braga vai apresentar projeto para garantir exclusividade estatal na exploração de terras raras

<p><b>Adele Robichez e Larissa Bohrer, </b><a href="https://www.brasildefato.com.br/2025/07/11/tarifa-de-trump-e-tentativa-de-golpe-para-salvar-bolsonaro-e-meter-mao-nas-terras-raras-diz-glauber-braga/"><b>Brasil de Fato</b></a><i> - </i>O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) classificou, em entrevista ao Conexão BdF, da Rádio Brasil de Fato, como “tentativa de golpe de Estado” a decisão do presidente dos Estados Unidos Donald Trump de aplicar uma tarifa de 50% aos produtos brasileiros. A medida foi anunciada ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma carta que responsabiliza o Brasil por perseguir judicialmente o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Supremo Tribunal Federal (STF), onde ele responde justamente por tentativa de golpe.</p>
<p>“Isso é uma tentativa de golpe de Estado. A partir do momento que o presidente dos EUA, a partir de uma retaliação econômica como essa que está procedendo, tenta fazer com que golpistas não sejam responsabilizados, o que ele está dizendo é: ‘Ou eu tenho um governo ou instituições no Brasil que estão atrelados aos meus interesses imediatos, ou as consequências podem ser imprevisíveis’. Nesse caso, ele começa por consequências econômicas. Estamos cansados de ver os EUA utilizarem os argumentos que usaram na carta para fazer intervenções militares”, analisa.</p>
<p>Para o parlamentar, a ação de Trump “é inaceitável”. Em resposta à ofensiva, Lula divulgou uma nota afirmando que o Brasil “não aceitará ser tutelado por ninguém” e que o governo responderá “à luz da lei brasileira da Reciprocidade Econômica”. Na avaliação de Braga, “o presidente acerta quando diz que não aceita esse tipo de chantagem ou de ameaça, e que os golpistas têm que ser devidamente responsabilizados.”</p>
<p>O deputado defende que a resposta do Brasil seja firme e acredita que a a imposição de medidas econômicas equivalentes contra os EUA é o melhor caminho. “Tem que partir para cima dos Estados Unidos, mais especificamente do governo dos EUA e do senhor Donald Trump, dizendo para eles: aqui nós não aceitaremos esse tipo de intimidação”, declara.</p>
<p>Na entrevista, Braga também criticou a moção de louvor a Trump aprovada na Comissão de Relações Exteriores da Câmara, dominada por bolsonaristas, pouco antes do anúncio das novas taxas. “É uma vergonha. Se trata de um crime de lesa-pátria. É conspirar contra o nosso país. Isso é inaceitável”, protesta.</p>

Glauber Braga: tarifa de Trump é ‘tentativa de golpe’ para salvar Bolsonaro e ‘meter a mão’ em terras raras

<p><b>247 – </b>O PSOL protocolou nesta sexta-feira (11) um pedido de cassação do mandato do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), sob a acusação de traição à soberania nacional. A iniciativa partiu após declarações do parlamentar, que sugeriu condicionar qualquer avanço nas negociações comerciais entre Brasil e Estados Unidos a uma “anistia ampla, geral e irrestrita” para os investigados por envolvimento nos atos golpistas de 2022.“<i>O que esse sujeito está fazendo é conspirar contra o nosso país</i>”, afirmou o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), ao anunciar o pedido de cassação.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="instagram-media" data-instgrm-captioned data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/reel/DL-ehOLxB6a/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14" style=" background:#FFF; border:0; border-radius:3px; box-shadow:0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width:540px; min-width:326px; padding:0; width:99.375%; width:-webkit-calc(100% - 2px); width:calc(100% - 2px);"><div style="padding:16px;"> <a href="https://www.instagram.com/reel/DL-ehOLxB6a/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"> <div style=" display: flex; flex-direction: row; align-items: center;"> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 40px; margin-right: 14px; width: 40px;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: column; flex-grow: 1; justify-content: center;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; margin-bottom: 6px; width: 100px;"></div> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 4px; flex-grow: 0; height: 14px; width: 60px;"></div></div></div><div style="padding: 19% 0;"></div> <div style="display:block; height:50px; margin:0 auto 12px; width:50px;"><svg width="50px" height="50px" viewBox="0 0 60 60" version="1.1" xmlns="https://www.w3.org/2000/svg" xmlns:xlink="https://www.w3.org/1999/xlink"><g stroke="none" stroke-width="1" fill="none" fill-rule="evenodd"><g transform="translate(-511.000000, -20.000000)" fill="#000000"><g><path d="M556.869,30.41 C554.814,30.41 553.148,32.076 553.148,34.131 C553.148,36.186 554.814,37.852 556.869,37.852 C558.924,37.852 560.59,36.186 560.59,34.131 C560.59,32.076 558.924,30.41 556.869,30.41 M541,60.657 C535.114,60.657 530.342,55.887 530.342,50 C530.342,44.114 535.114,39.342 541,39.342 C546.887,39.342 551.658,44.114 551.658,50 C551.658,55.887 546.887,60.657 541,60.657 M541,33.886 C532.1,33.886 524.886,41.1 524.886,50 C524.886,58.899 532.1,66.113 541,66.113 C549.9,66.113 557.115,58.899 557.115,50 C557.115,41.1 549.9,33.886 541,33.886 M565.378,62.101 C565.244,65.022 564.756,66.606 564.346,67.663 C563.803,69.06 563.154,70.057 562.106,71.106 C561.058,72.155 560.06,72.803 558.662,73.347 C557.607,73.757 556.021,74.244 553.102,74.378 C549.944,74.521 548.997,74.552 541,74.552 C533.003,74.552 532.056,74.521 528.898,74.378 C525.979,74.244 524.393,73.757 523.338,73.347 C521.94,72.803 520.942,72.155 519.894,71.106 C518.846,70.057 518.197,69.06 517.654,67.663 C517.244,66.606 516.755,65.022 516.623,62.101 C516.479,58.943 516.448,57.996 516.448,50 C516.448,42.003 516.479,41.056 516.623,37.899 C516.755,34.978 517.244,33.391 517.654,32.338 C518.197,30.938 518.846,29.942 519.894,28.894 C520.942,27.846 521.94,27.196 523.338,26.654 C524.393,26.244 525.979,25.756 528.898,25.623 C532.057,25.479 533.004,25.448 541,25.448 C548.997,25.448 549.943,25.479 553.102,25.623 C556.021,25.756 557.607,26.244 558.662,26.654 C560.06,27.196 561.058,27.846 562.106,28.894 C563.154,29.942 563.803,30.938 564.346,32.338 C564.756,33.391 565.244,34.978 565.378,37.899 C565.522,41.056 565.552,42.003 565.552,50 C565.552,57.996 565.522,58.943 565.378,62.101 M570.82,37.631 C570.674,34.438 570.167,32.258 569.425,30.349 C568.659,28.377 567.633,26.702 565.965,25.035 C564.297,23.368 562.623,22.342 560.652,21.575 C558.743,20.834 556.562,20.326 553.369,20.18 C550.169,20.033 549.148,20 541,20 C532.853,20 531.831,20.033 528.631,20.18 C525.438,20.326 523.257,20.834 521.349,21.575 C519.376,22.342 517.703,23.368 516.035,25.035 C514.368,26.702 513.342,28.377 512.574,30.349 C511.834,32.258 511.326,34.438 511.181,37.631 C511.035,40.831 511,41.851 511,50 C511,58.147 511.035,59.17 511.181,62.369 C511.326,65.562 511.834,67.743 512.574,69.651 C513.342,71.625 514.368,73.296 516.035,74.965 C517.703,76.634 519.376,77.658 521.349,78.425 C523.257,79.167 525.438,79.673 528.631,79.82 C531.831,79.965 532.853,80.001 541,80.001 C549.148,80.001 550.169,79.965 553.369,79.82 C556.562,79.673 558.743,79.167 560.652,78.425 C562.623,77.658 564.297,76.634 565.965,74.965 C567.633,73.296 568.659,71.625 569.425,69.651 C570.167,67.743 570.674,65.562 570.82,62.369 C570.966,59.17 571,58.147 571,50 C571,41.851 570.966,40.831 570.82,37.631"></path></g></g></g></svg></div><div style="padding-top: 8px;"> <div style=" color:#3897f0; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:550; line-height:18px;">View this post on Instagram</div></div><div style="padding: 12.5% 0;"></div> <div style="display: flex; flex-direction: row; margin-bottom: 14px; align-items: center;"><div> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(0px) translateY(7px);"></div> <div style="background-color: #F4F4F4; height: 12.5px; transform: rotate(-45deg) translateX(3px) translateY(1px); width: 12.5px; flex-grow: 0; margin-right: 14px; margin-left: 2px;"></div> <div style="background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; height: 12.5px; width: 12.5px; transform: translateX(9px) translateY(-18px);"></div></div><div style="margin-left: 8px;"> <div style=" background-color: #F4F4F4; border-radius: 50%; flex-grow: 0; height: 20px; width: 20px;"></div> <div style=" width: 0; height: 0; border-top: 2px solid transparent; border-left: 6px solid #f4f4f4; border-bottom: 2px solid transparent; 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overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/reel/DL-ehOLxB6a/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">A post shared by Glauber Braga (@glauberbraga_oficial)</a></p></div></blockquote> <script async src="//www.instagram.com/embed.js"></script></div>
<p>A declaração de Eduardo, feita por meio da rede social X (antigo Twitter), ocorreu logo após o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), se reunir com o encarregado de negócios da embaixada americana, Gabriel Escobar, para tratar da elevação das tarifas sobre produtos brasileiros imposta pelos Estados Unidos.</p>
<p>“<i>Qualquer tentativa de acordo sem um primeiro passo do regime em direção a uma democracia será interpretado como mais um acordo caracu, pois isso já foi exaustivamente tentado no passado — e os americanos também já conhecem essas histórias</i>”, escreveu Eduardo Bolsonaro, em linguagem agressiva que reforça a retórica golpista do bolsonarismo. A fala foi lida por parlamentares e analistas como uma chantagem política, sugerindo que o interesse nacional em resolver a crise comercial só avançaria se houvesse concessões jurídicas a favor dos aliados de Jair Bolsonaro.</p>
<p>Nos bastidores, a declaração de Eduardo foi vista com constrangimento até mesmo por aliados. O deputado se referiu ao Brasil como “regime”, expressão recorrente em discursos que deslegitimam as instituições democráticas brasileiras. Ao condicionar o bem-estar econômico do país a interesses políticos pessoais, ele abriu caminho para que opositores o acusem de submeter o Brasil a interesses estrangeiros.</p>
<p>A movimentação de Tarcísio de Freitas, por sua vez, ocorre em paralelo a essa ofensiva. Embora seja considerado o nome mais forte do bolsonarismo para 2026 após a inelegibilidade de Jair Bolsonaro, Tarcísio tenta se apresentar como figura moderada e negociadora. “<i>Vamos abrir diálogo com as empresas paulistas, lastreado em dados e argumentos consolidados, para buscar soluções efetivas. É preciso negociar. Narrativas não resolverão o problema. A responsabilidade é de quem governa</i>”, afirmou o governador.</p>
<p>Apesar disso, sua disposição ao diálogo com o governo dos Estados Unidos gerou incômodo entre os bolsonaristas mais radicais. A ala mais ideológica teme que Tarcísio perca apoio se se afastar do discurso de confronto ao STF e às instituições democráticas. Por outro lado, uma adesão explícita às medidas protecionistas do presidente Donald Trump — que atualmente lidera os EUA em seu segundo mandato — pode custar caro junto ao agronegócio e ao mercado.</p>
<p>A tensão política e diplomática cresce no momento em que Trump, questionado sobre as tarifas, declarou que “não pretende discutir o tema com Lula por ora”, mas que “isso pode mudar no futuro”. O gesto foi interpretado como um aceno à ala bolsonarista no Brasil, ainda que com cautela.</p>
<p>A ofensiva internacional de Eduardo Bolsonaro, articulada a partir de solo americano, alimenta preocupações quanto ao uso de mandatos parlamentares para ações que, segundo críticos, ameaçam diretamente os interesses do Brasil. O pedido de cassação protocolado pelo PSOL pode acirrar ainda mais os embates no Congresso e abrir um novo capítulo na crise política que ainda reverbera desde os atos antidemocráticos de janeiro de 2023.</p>

Redação Brasil 247

PSOL pede cassação de Eduardo Bolsonaro por traição à soberania nacional

<p><b>247 - </b>Em nova manifestação nas redes sociais, o deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) voltou a condenar com veemência a política externa brasileira em relação ao Estado de Israel, especialmente diante da intensificação dos ataques israelenses no Oriente Médio. A crítica ocorre após uma série de bombardeios promovidos por Israel contra instalações iranianas, na madrugada desta sexta-feira (13), com apoio dos Estados Unidos.</p>
<p>“Não se pode alimentar essa matança”, escreveu o parlamentar. “O genocídio contra o povo palestino e agora o ataque ao Irã demonstra que a máquina israelense quer muito mais sangue. Nesse cenário, é absurdo o Brasil estar entre os cinco maiores fornecedores de petróleo cru a Israel. Romper relações com Israel já!”, declarou Braga em seu perfil oficial.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">O genocídio contra o Povo Palestino e agora o ataque ao Irã demostra q a máquina israelense quer muito mais sangue. Nesse cenário, é absurdo o Brasil estar entre os 5 maiores fornecedores de petróleo cru a Israel. Não se pode alimentar essa matança. Romper relações com Israel já!</p>&mdash; Glauber Braga (@Glauber_Braga) <a href="https://twitter.com/Glauber_Braga/status/1933465412630425604?ref_src=twsrc%5Etfw">June 13, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>A postagem gerou repercussão imediata e reacendeu o debate sobre a coerência da diplomacia brasileira em meio à escalada do conflito entre Israel e Irã, especialmente no contexto de denúncias de genocídio contra os palestinos e da ofensiva mais recente contra território iraniano.</p>
<p><b>Ataque em larga escala contra o Irã - </b>De acordo com informações confirmadas pelas Forças de Defesa de Israel, mais de 200 aviões de combate foram mobilizados para realizar o que chamaram de um ataque “preventivo” contra alvos estratégicos iranianos. Foram utilizados 330 tipos diferentes de munição em mais de 100 locais, entre eles centros militares, bases científicas e, sobretudo, instalações nucleares — incluindo a central de Natanz, que opera sob vigilância plena da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).</p>
<p>Segundo autoridades israelenses, o objetivo da operação seria neutralizar ameaças iminentes. Já o governo do Irã classificou o episódio como um “ataque injustificável” e denunciou a violação de sua soberania nacional. Relatos da imprensa internacional informam que múltiplas explosões foram ouvidas durante a madrugada em Teerã, em decorrência da ofensiva aérea.</p>

Guilherme Levorato

Glauber Braga condena relações comerciais entre Brasil e Israel: 'não se pode alimentar a matança'

<p><b>247 - </b>Em entrevista concedida à <i>TV 247</i>, o deputado federal Glauber Braga (PSOL-RJ) detalhou os bastidores do processo de cassação que enfrenta na Câmara dos Deputados, que, segundo ele, é fruto de uma perseguição política articulada pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL). Glauber anunciou uma caravana por todos os estados do país como forma de mobilizar a sociedade contra o que considera uma “flagrante injustiça”.</p>
<p>Ao lado do jornalista Joaquim de Carvalho, o parlamentar classificou a situação como uma tentativa de silenciamento orquestrada pela cúpula da Câmara. “O sócio majoritário da tentativa de cassação se chama Artur Lira”, afirmou. “É uma mistura de razão com fígado. Ele não aceita ser enfrentado.”</p>
<h3><b>Caravana e mobilização nacional</b></h3>
<p>Para resistir ao avanço do processo, Glauber decidiu percorrer os 26 estados do Brasil com rodas de conversa, atos políticos e entrevistas locais, numa estratégia de mobilização social. O ponto de partida da caravana foi um evento na Universidade Federal de Minas Gerais no dia 8 de maio, seguido por encontros no Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Salvador e outras capitais do Nordeste. O encerramento está previsto para o dia 26 de junho no Rio de Janeiro. No dia 1º de julho, segundo seus cálculos, deverá ocorrer a votação em plenário sobre sua cassação.</p>
<p>“Estou defendendo não apenas o mandato, mas as liberdades democráticas”, afirmou. Para ele, o impacto de uma eventual cassação não se restringe ao seu caso: “Imagine o que vão fazer com um vereador do interior que exerce uma posição contra majoritária”.</p>
<h3><b>Conflitos com o MBL e Artur Lira</b></h3>
<p>O estopim do processo no Conselho de Ética foi um confronto com um militante do MBL, que o provocou diversas vezes, incluindo ataques à sua mãe, já debilitada por Alzheimer e falecida poucos dias depois. Glauber afirma que o agressor “foi pago” para essa função. “Não sou eu quem diz, foi ele quem admitiu no Conselho de Ética que recebia da associação do MBL e não soube explicar o que fazia.”</p>
<p>Para o deputado, o MBL é apenas o “sócio minoritário” na trama, sendo Lira o verdadeiro arquiteto da ofensiva. “Eu subi à tribuna mais de 20 vezes para denunciar as irregularidades do Lira, os crimes cometidos por ele, e o orçamento secreto. Ele não aceita isso.<b>”</b></p>
<h3><b>Críticas ao orçamento secreto</b></h3>
<p>Glauber dedicou parte da entrevista para expor o que considera um dos maiores problemas do Congresso: o controle orçamentário concentrado em lideranças parlamentares. Ele denunciou o desvio de recursos por meio das emendas, especialmente em municípios como Rio Largo (AL), reduto de aliados de Lira. “É uma lavanderia do Artur Lira”, acusou.</p>
<p>Defensor do uso participativo das emendas parlamentares, Glauber explicou que 100% dos recursos indicados por seu mandato são decididos em plenárias abertas com a população, com votação pública e fiscalização popular. “É um ensaio de poder popular”, disse, citando exemplos de projetos em Sumidouro, Friburgo e na UFRJ.</p>
<h3><b>Estratégia de resistência</b></h3>
<p>Apesar das pressões, o deputado afirmou que não considera baixar o tom de sua atuação como uma tática viável para salvar o mandato. “Isso pode funcionar para quem tem a opinião pública contra e aliados internos tentando salvar. No meu caso, a opinião pública me apoia e o Congresso é que está contra.”</p>
<p>Ele também relatou que a greve de fome que fez para impedir a cassação sumária não foi uma decisão planejada. “Na véspera, disse numa reunião que não faria greve de fome. Mas no dia da sessão do Conselho de Ética, percebi que era a ação necessária.” Durante nove dias de jejum, ele enfrentou alterações no fígado, mas manteve a convicção de que a mobilização social é o único caminho para reverter o cenário.</p>
<h3><b>Luta em várias frentes</b></h3>
<p>O parlamentar anunciou que avalia ingressar com ação no Supremo Tribunal Federal, caso o plenário da Câmara confirme sua cassação. “O Código de Ética prevê censura verbal para casos de agressão. A cassação é desproporcional e inconstitucional.”</p>
<p>Glauber também fez críticas ao relator do processo no Conselho de Ética, deputado Paulo Magalhães, que havia lhe dito nos corredores da Câmara: “Conte comigo. Não podemos deixar essa injustiça acontecer”. Para ele, Magalhães recebeu uma missão política.</p>
<h3><b>Legado e trajetória</b></h3>
<p>Ao final da entrevista, Glauber compartilhou aspectos de sua formação política e história familiar. Filho da ex-prefeita Saudade Braga, a quem define como “uma mulher que cavou o chão com as unhas”, ele relembrou a luta da mãe contra a corrupção na Câmara de Vereadores de Nova Friburgo, onde sofreu ameaças de cassação que só foram barradas pela mobilização popular.</p>
<p>Apesar do cenário adverso, o deputado reafirmou seu compromisso com a militância. “Mesmo que eu não tenha mandato, serei um militante socialista até o fim da vida.” E completou: “No dia seguinte à votação, Artur Lira vai continuar sendo o que é. E eu continuarei sendo o que sou”. Assista:&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fyoutu.be%2Fi_l7w-XHPQA%3Fsi%3D9f8eRwjUepYohhrw&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>
<p>&nbsp;</p>

“Mesmo que eu não tenha mandato, serei um militante socialista até o fim da vida”, afirma Glauber Braga

<p><b>247</b> - A possível suspensão do mandato do deputado Gilvan da Federal (PL-ES), motivada por declarações ofensivas contra a ministra Gleisi Hoffmann, está sendo vista por aliados de Glauber Braga (PSOL-RJ) como uma oportunidade política para suavizar a punição do parlamentar do PSOL. As informações são da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/taina-falcao/politica/aliados-de-glauber-braga-veem-brecha-para-evitar-cassacao-de-mandato/#goog_rewarded"><i>CNN Brasil</i></a>.</p>
<p>O caso de Gilvan chegou ao Conselho de Ética da Câmara após recomendação da Corregedoria, que classificou suas falas como "ofensivas e difamatórias". A Mesa Diretora da Casa solicitou oficialmente a suspensão do mandato, e o processo agora aguarda a designação de um relator.</p>
<p>De acordo com parlamentares, há insatisfação com a recorrente aplicação da cassação como primeira opção, sem considerar sanções intermediárias, como advertências ou suspensões. Nesse cenário, aliados de Glauber Braga veem no caso de Gilvan uma oportunidade para buscar uma saída menos radical para o processo contra o deputado do PSOL, que está em estágio avançado. Um grupo de parlamentares já trabalha para reverter a cassação de Braga em plenário, inclusive discutindo estratégias como mudanças no relator do processo ou a apresentação de emendas ao parecer.</p>
<p>Na última terça-feira (29), a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) rejeitou o recurso apresentado por Braga contra a decisão do Conselho de Ética. Com isso, o caso deve ser analisado em plenário no prazo de até 60 dias, conforme acordo estabelecido com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Para que o mandato de Braga seja cassado, são necessários pelo menos 257 votos favoráveis.</p>
<p>O último parlamentar a ter o mandato cassado em plenário foi a então deputada Flordelis (PSD-RJ), em 2021.</p>

Brasília

Aliados de Glauber Braga veem brecha em caso Gilvan da Federal para evitar cassação do mandato

<p><b>Lucas Pordeus León - Repórter da Agência Brasil - </b>A Comissão de Constituição e Justiça e Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados rejeitou, nesta terça-feira (29), o recurso apresentado pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) contra o parecer do Conselho de Ética que recomendou a cassação do mandato do parlamentar fluminense.</p>
<p>Por 44 votos favoráveis a 22 contrários, os parlamentares da CCJ aprovaram o <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2025-04/ccj-relator-nega-recurso-de-glauber-contra-cassacao-de-mandato">parecer do deputado Alex Manente</a> (Cidadania-SP), que não reconheceu os apelos da defesa de Glauber para nulidade da decisão do Conselho de Ética.</p>
<p>Agora, o processo deve ir ao plenário da Câmara em 60 dias, segundo acordo com o presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB). O acordo foi firmado depois de <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2025-04/glauber-braga-encerra-greve-de-fome-apos-acordo-com-hugo-motta">nove dias de greve de fome</a> de Glauber contra a cassação.</p>
<p>Glauber responde por ter agredido um provocador do Movimento Brasil Livre (MBL) nos corredores da Câmara, que ofendeu a mãe do deputado que estava em estágio avançado de Alzheimer e veio a falecer menos de um mês depois do incidente.</p>
<p>Apesar da representação contra o deputado ser por agressão, Glauber sustentou, em sua defesa, que está sendo cassado por outros motivos.</p>
<blockquote>“De que eu estou sendo acusado? É a resposta a esse provocador? ‘Ah, Glauber, não cite mais o ex-presidente da Câmara’. Mas a minha pergunta é: a inicial tem especificamente as discussões com o ex-presidente da Câmara? Em relação ao que eu tenho que me defender?”, perguntou.</blockquote>
<p>Glauber sustenta que está sendo cassado devido a uma articulação do ex-presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), devido às denúncias que faz do chamado orçamento secreto. Lira nega as acusações.</p>
<p>O orçamento secreto é o nome dado ao mecanismo de execução de recursos públicos pelo Congresso que viria a ser suspenso pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por falta de transparência no uso de bilhões do orçamento da União.</p>
<p>Ainda em sua defesa, o deputado do PSOL questionou o que os deputados da CCJ fariam se a mãe deles estivesse em uma situação de Alzheimer avançado.</p>
<blockquote>“Em um momento em que a comoção, o nervosismo, a tensão na sua família é plena, e um sujeito, pela quinta vez, vem ao seu encontro falando e exercendo todo tipo de ataque à sua mãe, se você, deputado ou deputada, teria uma atitude diferente da que eu tive naquele dia?”, questionou novamente.</blockquote>
<h2>Debate</h2>
<p>Foram quase oito horas de debate com 18 inscritos para defender o deputado Glauber e outros seis para falar contra o parlamentar fluminense.</p>
<p>O primeiro a justificar a rejeição do recurso foi o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP), que é oriundo do MBL.</p>
<blockquote>“Não bastasse essa atitude de agredir um cidadão a pontapés e expulsá-lo da Câmara dos Deputados, depois o deputado Glauber Braga parte para cima de mim, e eu nem sequer tinha dirigido a palavra a ele”, criticou, pedindo para o recurso ser negado.</blockquote>
<p>A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) defendeu o parecer do relator da CCJ, alegando que não há vício para anular decisão do Conselho de Ética.</p>
<p>“Cabe a esta CCJ anular vícios, nulidades do processo no Conselho de Ética, e isso não foi verificado. O restante vai ser verificado no plenário, quando, sim, todos nós teremos a oportunidade de analisar o mérito e veremos qual será, então, a pena que nós achamos mais adequada”, destacou.</p>
<p>Por outro lado, a deputada federal Laura Carneiro (PSD-RJ) justificou que a pena imposta pelo Conselho de Ética é desproporcional. “Glauber é oposição a mim no Rio de Janeiro, mas estou aqui hoje para pedir para repensarmos a cassação do deputado Glauber”, disse a parlamentar.</p>
<p>Carneiro ainda completou que a mãe de Glauber era uma idosa com Alzheimer.</p>
<blockquote>"E, naquele momento, utilizaram a vulnerabilidade do deputado Glauber para provocá-lo. Se fosse minha mãe, não era uma porrada, era um porradaço! Porque ninguém tem o direito de esquecer que nós parlamentares também somos gente. Ele não pode ser cassado porque defendeu a sua mãe”, finalizou.&nbsp;</blockquote>
<p>O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), apelou para o discurso da oposição da desproporcionalidade das penas, como alegam no caso dos condenados por tentativa de golpe de Estado.</p>
<p>“Quero apelar para o discurso da dosimetria. Não é o discurso do país hoje que vocês falam? Da proporcionalidade? De que há exageros? É com ele que vamos cassar? Tantos casos que existiram. Ninguém foi cassado. O próprio <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2025-04/camara-cassa-mandato-do-deputado-chiquinho-brazao">Chiquinho Brazão</a> [acusado de mandar matar vereadora Marielle Franco] foi cassado por faltas. E vamos fazer isso com esse jovem?”, apelou o líder petista.</p>

Leonardo Sobreira

CCJ da Câmara rejeita recurso contra cassação do mandato de Glauber Braga

<p><b>247 - </b>O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) se defendeu durante a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados que analisa, nesta terça-feira (29), o parecer favorável do Conselho de Ética à cassação do parlamentar.</p>
<p>O processo surgiu após Braga reagir, em abril do ano passado, a um provocador do movimento de extrema direita MBL, que por sete vezes foi ao seu encontro para ofender sua mãe, hoje falecida. </p>
<p>"Chamou minha mãe de safada", relatou Braga, ao questionar se sua pena teria que ser a de cassação. </p>
<p>À época, a mãe de Braga estava em estágio avançado de Alzheimer. </p>
<p>"Quem teria uma atitude diferente da minha naquele dia?", indagou o parlamentar. "Se é sobre isso que tenho que me defender, deixo esse questionamento a todos". </p>

Glauber Braga enfrenta cassação pela CCJ da Câmara e se defende: "quem teria uma atitude diferente da minha naquele dia?"

<p><b>247</b> - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (PT-RJ), criticou nesta terça-feira (29) uma manobra da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ) para apressar a votação da cassação do deputado Glauber Braga (Psol-RJ). A avaliação é de que a pressa para votar a cassação de Glauber tem o objetivo de destrancar a pauta e votar o trancamento de uma ação penal contra o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) no Supremo Tribunal Federal (STF) por participação na trama golpista.</p>
<p>Lindbergh classificou o movimento da CCJ como um “absurdo” e disse que lutará até o fim contra a cassação de Glauber. “Pessoal, o que tão armando hoje na CCJ é um absurdo. Vão votar pela cassação do mandato do Glauber Braga ao mesmo tempo em que querem trancar a ação penal do Alexandre Ramagem na tentativa de golpe de Estado. Não vamos compactuar com essa injustiça. Vamos lutar até o fim!”, escreveu em suas redes sociais.</p>
<p>A análise do recurso de Glauber contra a decisão do Conselho de Ética da Casa que aprovou a cassação do seu mandato será retomada nesta terça. A discussão, que tinha começado na última semana, foi interrompida na quinta-feira (24) após pedido de vista coletivo feito por parlamentares da base governista, com apoio de parte da oposição.</p>
<p>Ainda na sessão da última quinta, o relator do caso, deputado Alex Manente (Cidadania-SP), negou recurso do parlamentar, que pedia a suspensão do andamento do processo.&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Pessoal, o que tão armando hoje na CCJ é um absurdo. Vão votar pela cassação do mandato do <a href="https://twitter.com/Glauber_Braga?ref_src=twsrc%5Etfw">@Glauber_Braga</a> ao mesmo tempo em que querem trancar a ação penal do Alexandre Ramagem na tentativa de golpe de Estado. Não vamos compactuar com essa injustiça. Vamos lutar até o fim!…</p>&mdash; Lindbergh Farias (@lindberghfarias) <a href="https://twitter.com/lindberghfarias/status/1917202677760495996?ref_src=twsrc%5Etfw">April 29, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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