247 - A Missão Permanente da Venezuela na ONU pediu nesta terça-feira (26) que o secretário-geral da organização, António Guterres, intervenha para conter a escalada militar dos Estados Unidos no Caribe, <a href="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/08/26/venezuela-pede-ajuda-da-onu-contra-ameacas-dos-eua-apos-envio-de-navios-e-submarino-nuclear.ghtml">segundo informou o g1</a>. Navios de guerra norte-americanos devem chegar à costa venezuelana no início da próxima semana, em operação anunciada pelo governo de Donald Trump.
O chanceler venezuelano, Yván Gil, afirmou em comunicado que a presença militar norte-americana configura uma “grave ameaça à paz e à segurança regional” e pediu que a ONU ajude a “restabelecer a sensatez” nas relações. Ele também expressou preocupação com o envio de armamentos nucleares para a região.
<h2>Reivindicações de Caracas</h2>
Ainda de acordo com o g1, no documento entregue à ONU, a Venezuela solicita que os EUA cessem imediatamente o envio de forças militares ao Caribe, incluindo o submarino nuclear USS Newport News; garantias de que Washington não utilizará armas nucleares na América Latina e no Caribe; que a Organização para a Proibição das Armas Nucleares na América Latina e no Caribe (Opanal) convoque consultas urgentes sobre as “ações hostis”; que os países-membros da ONU respeitem o caráter desnuclearizado da região, em apoio à Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que defende a América Latina como uma “zona de paz”.
De acordo com a chancelaria venezuelana, entre os meios deslocados estão o cruzador de mísseis guiados USS Lake Erie e o submarino nuclear USS Newport News. Washington justifica a operação como parte do esforço para combater cartéis de drogas que atuam na rota entre a América do Sul e os EUA.
A missão venezuelana pediu que a ONU monitore a escalada e atue para evitar um agravamento das tensões. Caracas afirma que o aumento da presença militar norte-americana no Caribe ameaça não apenas a Venezuela, mas também a estabilidade de toda a região.

Guilherme Paladino

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro 

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América Latina

Venezuela pede ação da ONU contra envio de navios militares dos EUA ao Caribe

247 - O Brasil alcançou a marca de 123,9 milhões de veículos em circulação atualmente, registrando a maior frota de sua história. O volume subiu 4% em 2024, um aumento de 4,7 milhões de unidades, conforme números da Veloe, hub de mobilidade e gestão de frotas. A pesquisa foi realizada em parceria com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), com base em dados da Senatran (Secretaria Nacional de Trânsito).
De acordo com as estatísticas, o estado com a maior alta foi o Pará (7%). Em segundo lugar ficou Alagoas, com 6,6%, seguido pelo Amapá, com 6,4%. O Amazonas também teve crescimento de 6,4%, e o Espírito Santo, de 5,9%.
Em números absolutos, o estado de São Paulo teve o maior acréscimo, com 1 milhão de veículos, seguido por Minas Gerais, com mais 494,1 mil, e pelo Paraná, com mais 341 mil. Depois, aparecem Bahia, com mais 269,2 mil, e Rio de Janeiro, com mais 269 mil.
A maior parte da frota também está no estado de São Paulo, com 34,3 milhões de unidades, o que representa 27,7% do mercado. A segunda maior participação cabe a Minas Gerais (11,3%), seguida pelo Paraná (7,4%). Depois, aparecem Rio Grande do Sul (6,7%), Rio de Janeiro (6,4%), Santa Catarina (5,2%), Bahia (4,3%) e Goiás (4%).

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