247 – O Clube de Engenharia do Brasil, uma das mais tradicionais entidades do país, lançou uma carta aberta alertando para graves riscos à soberania nacional. A nota foi assinada pelo presidente Francis Bogossian, nesta sexta-feira. Segundo a carta, o Clube de Engenharia, que tem mais de um século de atuação em defesa do desenvolvimento e da democracia brasileira, decidiu se pronunciar diante do que classifica como “grave ameaça perpetrada por um país, à nossa economia e ao nosso sistema jurídico e democrático”. O texto lembra a trajetória histórica da instituição na luta contra a escravidão, pela República e pela soberania do Brasil.
O comunicado critica duramente as ações do governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump, acusando-o de promover uma escalada de interferências nos assuntos internos brasileiros. “O Clube de Engenharia do Brasil repudia as agressões do governo dos Estados Unidos da América à Soberania, ao processo de desenvolvimento e à Democracia no País, em escalada ameaçadora conduzida pelo presidente Donald Trump, que já inclui a intromissão sem precedentes no funcionamento do Poder Judiciário brasileiro”, diz o documento.
A carta ainda ressalta que a entidade não se calará diante de tais pressões. “A Engenharia brasileira não se calará diante dessas ameaças e não se curvará a pressões que atentem contra valores inegociáveis como a Soberania e a Democracia”, afirma o texto, em defesa da união nacional contra ingerências externas.
O Clube de Engenharia cobra das autoridades brasileiras responsabilidade e firmeza na proteção dos interesses nacionais, reforçando que “a nossa soberania não pode se submeter a interesses de potências estrangeiras”. A manifestação encerra-se com um apelo patriótico: “Viva o Brasil!!!”, simbolizando o chamado à mobilização de todos em defesa do país.

Redação Brasil 247

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Economia

Clube de Engenharia denuncia ameaças de Donald Trump à soberania do Brasil

247 – Durante o Fórum de Mesa Redonda China-América Latina, realizado em junho deste ano por meio de uma parceria entre o jornal chinês Global Times e o portal Brasil 247, o presidente do Clube de Engenharia do Brasil, Francis Bogossian, fez uma contundente defesa da soberania nacional e da necessidade urgente de reindustrialização do país. A participação foi registrada em vídeo no canal oficial do evento no YouTube, onde Bogossian destacou o papel estratégico da engenharia como motor do desenvolvimento sustentável e condenou as privatizações de ativos nacionais.
Em sua intervenção, Bogossian destacou o papel histórico do Clube de Engenharia, fundado em 1880, como instituição comprometida com o progresso do país. “É meu dever priorizar os interesses estratégicos do país e contribuir para a defesa intransigente da soberania nacional”, declarou. Para Bogossian, a engenharia é condição indispensável para o avanço do Brasil. “Não há desenvolvimento sustentável sem engenharia. Essa máxima vale não apenas para a infraestrutura física, mas também para os setores industrial, energético, médico e tecnológico”, reforçou.
O dirigente defendeu que o Brasil busque sua inserção nas cadeias globais de suprimentos com parcerias internacionais estruturadas, sempre preservando os interesses nacionais. “A participação de instituições e investigadores estrangeiros é bem-vinda, desde que pautada em associações de benefício mútuo, com ênfase na transferência de conhecimento, inovação tecnológica e geração de empregos qualificados em território nacional”, completou.
<h3>Críticas ao modelo de privatizações e alerta sobre recursos estratégicos</h3>
Bogossian fez duras críticas ao processo de privatização de empresas públicas, que, segundo ele, trouxe prejuízos ao povo brasileiro. “É inadmissível que, sob a égide de políticas neoliberais, tenhamos assistido à privatização de ativos estratégicos a preços aviltados, com graves prejuízos ao interesse público”, disse. E foi categórico ao afirmar: “A energia, o petróleo, os minerais e a água são recursos inegociáveis que devem permanecer sob controle nacional”.
Ele citou o caso da Eletrobras como exemplo dos efeitos deletérios da privatização. “A experiência recente que tivemos com a Eletrobras evidencia os riscos dessa abordagem: aumento nas tarifas, desmobilização de quadros técnicos qualificados e deterioração na qualidade do serviço prestado à população”, alertou. Também mencionou o drama da população do Rio de Janeiro após a privatização da empresa estadual de saneamento, a Sedai. “Hoje para fazer um conserto você espera semanas. Antigamente, esperava horas”, comparou.
<h3>Plano para reindustrialização e retomada da infraestrutura</h3>
O presidente do Clube de Engenharia defendeu uma estratégia nacional voltada para a reindustrialização, destacando a importância de investimentos em infraestrutura logística. “Nosso país necessita urgentemente de apoio científico, tecnológico e econômico para implementação de um plano nacional de ferrovias e modernização da infraestrutura portuária, dinamizando nosso setor industrial”, afirmou.
Bogossian criticou a dependência do Brasil da exportação de commodities e propôs um novo rumo para a economia nacional. “O Brasil precisa retomar sua trajetória industrial, não apenas como exportador de commodities agrícolas e minerais, mas como protagonista no desenvolvimento de bens com maior valor agregado”, destacou.
Para ele, o capital internacional pode contribuir para o desenvolvimento, desde que respeite o controle nacional das empresas. “Defendemos um modelo de desenvolvimento que valorize o investimento externo, desde que preservada a identidade e o controle estratégico das empresas nacionais”, afirmou, sugerindo inclusive a adoção de parcerias societárias equilibradas.
<h3>Cooperação internacional e valorização do conhecimento</h3>
Encerrando sua participação, Bogossian reforçou a importância da cooperação internacional quando esta se dá em condições de respeito mútuo e fortalecimento do conhecimento nacional. Citou sua própria experiência como empresário, fruto de associação de longo prazo com multinacionais, como exemplo de parcerias bem-sucedidas. “Esse exemplo demonstra que é possível sim construir alianças produtivas que respeitam os interesses nacionais e contribuem para o fortalecimento do parque tecnológico e industrial do país”, declarou.
Ele também reiterou a disposição do Clube de Engenharia para facilitar o intercâmbio entre Brasil e China. “Os chineses aqui no Brasil são muito bem-vindos. Ofereço o Clube de Engenharia para sediar cursos de mandarim e promover o entrosamento entre empresas brasileiras e estrangeiras”, concluiu.
O Fórum China-América Latina reforçou a importância da cooperação entre as nações do Sul Global, com foco no desenvolvimento industrial e no respeito à soberania, colocando a engenharia como pilar fundamental para um futuro mais próspero e independente para o Brasil. Assista:
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Ideias

Francis Bogossian defende soberania nacional e reindustrialização no Fórum China-América Latina

247 - O Clube de Engenharia do Brasil repudiou firmemente, nesta quinta-feira (10), as medidas comerciais impostas pelos Estados Unidos, governado pelo presidente Donald Trump.&nbsp;
Mais cedo, Trump anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Em carta de repúdio, o presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian, classificou as medidas como uma tentativa de 'subordinar' o Brasil.
O Clube de Engenharia também defendeu que os profissionais do setor e demais forças da sociedade brasileira resistam às medidas. Leia a íntegra da carta de repúdio:&nbsp;
O Clube de Engenharia do Brasil, fiel à sua tradição de defesa da soberania nacional, da engenharia como instrumento do desenvolvimento e da democracia como valor inegociável, manifesta seu mais firme repúdio às recentes ações do governo dos Estados Unidos que impactam negativamente a economia brasileira e ferem o princípio da autodeterminação dos povos.
Tais medidas — sejam elas barreiras tecnológicas, sanções veladas, imposições regulatórias unilaterais ou pressões políticas — representam uma tentativa inaceitável de subordinação do Brasil a interesses geoestratégicos alheios ao nosso projeto nacional. Atentam contra setores fundamentais como a energia, a indústria de defesa, a tecnologia de ponta, a infraestrutura e a engenharia nacional.
A história ensina que o crescimento das nações passa pelo fortalecimento de suas capacidades produtivas, pela apropriação do conhecimento científico-tecnológico e pela autonomia na definição de seus rumos. Qualquer tentativa de restringir o acesso do Brasil às cadeias globais de valor de forma desigual, ou de limitar a atuação soberana do Estado em políticas industriais, configura uma afronta à democracia e ao desenvolvimento.
O Clube de Engenharia do Brasil conclama as instituições da República, os profissionais da engenharia, os cientistas, os sindicatos, as universidades e as forças vivas da sociedade brasileira a resistirem a toda forma de ingerência externa que comprometa o futuro do País.
Reafirmamos nosso compromisso com um Brasil soberano, democrático e tecnologicamente avançado, onde o conhecimento sirva ao interesse público e a engenharia seja motor de um desenvolvimento justo e inclusivo.
Rio de Janeiro, 10 de julho de 2025.
Francis Bogossian
Presidente do Clube de Engenharia do Brasil

Trump anunciou que adotará uma tarifa comercial unilateral de 50% sobre as importações de todos os produtos brasileiros a partir de primeiro de agosto

Clube de Engenharia do Brasil repudia tarifas dos EUA e pede que forças da sociedade resistam à tentativa de ingerência

247 – Durante a celebração do Dia da Indústria no BNDES, realizada com apoio do Brasil 247, da TV 247 e da Agenda do Poder, o engenheiro Francis Bogossian, presidente do Clube de Engenharia, defendeu com veemência o papel estratégico da engenharia nacional no processo de reindustrialização do país.&nbsp;
Logo no início de sua fala, Bogossian foi direto ao ponto: “Não há industrialização sem engenharia nacional forte. A engenharia é inteligência aplicada da indústria.” E explicou: “É ela que transforma ciência em produto, inovação em processo produtivo, projeto em política pública.”
O engenheiro lembrou que a história do Brasil oferece exemplos concretos da centralidade da engenharia no avanço industrial, como a construção da ponte Rio-Niterói, em que atuou diretamente, além de projetos como Itaipu, as plataformas da Petrobras e o programa Proálcool. “Esses marcos não foram espontâneos, resultaram de política de Estado, formação de engenheiros e investimentos coordenados em P&amp;D”, frisou.
<h3>Desmonte da engenharia e consequências</h3>
Ao tratar do desmonte do setor, Bogossian fez críticas contundentes: “A engenharia consultiva perdeu espaço para firmas estrangeiras. A descontinuidade de obras públicas eliminou milhares de empregos qualificados. Os grandes projetos estruturantes foram desmobilizados. A Lava Jato foi um agente importante do desmonte do parque industrial e de toda a engenharia.”
Segundo ele, o resultado desse processo foi a desindustrialização, a perda de complexidade produtiva e a fuga de cérebros. “As grandes, médias e pequenas empresas sofreram. E os trabalhadores também.”
<h3>Sinais positivos de retomada</h3>
Apesar do cenário adverso, Bogossian reconheceu mudanças recentes que apontam para um novo ciclo. “O novo PAC reincorpora obras estruturantes com exigência de engenharia nacional. A Petrobras retomou encomendas com conteúdo local e engenharia integrada. O BNDES e a Finep voltaram a apoiar projetos industriais com inovação embutida.”
Ele destacou, ainda, que o programa Nova Indústria Brasil “reconhece a centrabilidade da engenharia como ativo estratégico” e apontou: “Estamos assistindo a um movimento de revalorização da engenharia como vetor da neoindustrialização. O desafio agora é transformar esses sinais em política de Estado com continuidade e ambição estratégica.”
<h3>Reconstruir a capacidade de sonhar grande</h3>
Para Bogossian, retomar a engenharia significa mais do que reativar um setor: “É reconstruir a capacidade do Brasil de sonhar grande, executar com competência e competir com soberania.” Ele defendeu que a reindustrialização do país exige recolocar a engenharia no centro do projeto nacional.
O presidente do Clube de Engenharia lembrou o papel histórico da entidade, fundada em 1880, e sua missão agregadora: “Temos por princípio uma política unificadora, sediando entidades de todo o Brasil unidas pela luta pelo fortalecimento da engenharia.”
<h3>Prevenção de desastres e foco social</h3>
Francis Bogossian também ressaltou o papel da engenharia em áreas essenciais como habitação, saúde, saneamento e, especialmente, prevenção de desastres naturais. “É melhor prevenir do que remediar. Você gasta muito menos fazendo a prevenção do que mitigando depois do acidente, sem falar nas vidas perdidas.”
Ele defendeu projetos públicos que aproximem moradia e local de trabalho, e criticou entraves parlamentares motivados por interesses pessoais ou partidários. “Nós engenheiros estamos apostos, com forte disposição e movidos por muita esperança. Queremos ser soldados nessa luta desenvolvimentista brasileira.”
<h3>Lula e a valorização da engenharia</h3>
Ao final, Bogossian citou o presidente Lula, em discurso recente no Fórum Empresarial Brasil-China, como inspiração: “Quantos milhões de engenheiros os chineses formaram nos últimos anos? [...] Quando você exporta engenharia, você está exportando serviço e está ganhando dinheiro.”
E concluiu com um agradecimento direto: “Encerramos com os agradecimentos da Engenharia Nacional ao Brasil 247, um grande aliado nesse nosso propósito de alavancar a engenharia à estatura que ela sempre teve, tem e merece em prol do desenvolvimento da nação brasileira.” Asssita:
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Nova Indústria Brasil

Francis Bogossian: retomada da indústria é também da engenharia

247 – Em sua participação no evento Margem Equatorial e Políticas Públicas, realizado no dia 26 de março, em Brasília, pelo Brasil 247, pela TV 247 e pelo site Agenda do Poder, o engenheiro Francis Bogossian, presidente do Clube de Engenharia, defendeu a autorização para que a Petrobras realize perfurações exploratórias em águas profundas na Bacia da Foz do Amazonas, na costa do Amapá. Em sua exposição, Bogossian destacou os aspectos estratégicos, ambientais, econômicos e sociais da exploração de petróleo na região.
“O Clube de Engenharia do Brasil, que tenho a honra de presidir, defendeu junto ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, a autorização pelo governo federal para que a Petrobras perfure poços exploratórios em águas profundas na costa do Amapá, na Bacia da Foz do Amazonas, para melhor avaliar o potencial petrolífero da área”, afirmou.
Segundo ele, não há contradição entre a exploração de petróleo e o compromisso do país com a agenda ambiental. “As emissões na exploração e produção de petróleo, óleo e gás são estimadas em 5,5% do setor energético e 1% do total nacional”, afirmou.
<blockquote> “A Petrobras é um exemplo a ser seguido, notadamente no zelo para com o meio ambiente.”</blockquote>
Bogossian lembrou que a Petrobras já atuou na região amazônica com elevados padrões de sustentabilidade, citando como exemplo o polo de Urucu, implantado nos anos 1980 com participação de técnicos da estatal e acadêmicos como o geógrafo Aziz Ab'Sáber. “Urucu é um dos melhores exemplos do mundo de sustentabilidade em atividades extrativas”, disse.
Ao tratar do papel estratégico da Margem Equatorial, o engenheiro destacou que a região constitui uma nova fronteira energética no contexto global, com geologia similar à de bacias produtoras da África Ocidental. “A Margem Equatorial brasileira estabelece uma nova fronteira energética no contexto global, destacando-se pelas recentes descobertas de substanciais reservas de hidrocarbonetos.”
Ele também alertou para a dimensão geopolítica da exploração, ressaltando a importância de garantir a presença da Marinha na região. “A região requer atenção ampliada para proteção e segurança marítima, em um contexto de intensificação da competição internacional por recursos naturais”, disse. “A presença sólida da Marinha do Brasil é essencial para assegurar a soberania sobre os recursos nacionais e proteger as infraestruturas críticas.”
Impacto na balança comercial
Bogossian apontou ainda os reflexos positivos para a balança comercial e a arrecadação pública. “O incremento da produção de hidrocarbonetos pode garantir a continuidade do fornecimento interno e, a médio prazo, ampliar a posição do Brasil como exportador de energia, fortalecendo a balança comercial.”
Defendeu também que os royalties da exploração sejam usados como motor de inclusão social e de desenvolvimento regional. “Os recursos podem representar uma injeção direta de capital para investimentos em infraestrutura, educação e saúde, promovendo o bem-estar social. Ademais, os royalties possuem a capacidade de gerar fontes de receitas sustentáveis para as comunidades locais, particularmente em áreas historicamente marginalizadas.”
O presidente do Clube de Engenharia fez ainda um alerta sobre o futuro energético do país. “Sem novas descobertas, retornaremos à situação de importação em menos de 14 anos”, afirmou. Segundo ele, é fundamental expandir o portfólio de oportunidades do setor, inclusive para impulsionar a indústria naval, o avanço tecnológico e a geração de empregos qualificados.
Bogossian concluiu defendendo a continuidade do debate técnico e institucional antes do início da produção efetiva. “Essa é uma discussão importante, merecedora de ser aprofundada e aprovada como política local antes da efetiva produção de óleo e gás.” Assista:
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Margem Equatorial

Francis Bogossian: “O petróleo ainda tem muito a contribuir para o Brasil”

247 - O Clube de Engenharia defendeu em nota nesta segunda-feira (3) a licitação completa da Ferrovia EF-118, contemplando todo o seu trajeto previsto no projeto original, que liga Nova Iguaçu-RJ a Vitória-ES.&nbsp;
"Essa linha férrea entre o município da Baixada Fluminense e a capital capixaba é fundamental para a economia e integração do Estado do Rio, pois cortaria diversos municípios com enorme potencial industrial, sobretudo o Complexo de Energias Boaventura (antigo Comperj), em Itaboraí", diz o documento, assinado por Francis Bogossian, presidente do Clube de Engenharia.&nbsp;
Enquanto autoridades discutem o possível fatiamento da licitação da construção, privilegiando o trecho norte, entre o Porto do Açu e Vitória, o Clube de Engenharia afirma que somente a ferrovia em sua completude poderá transportar mais mercadorias.&nbsp;
"Os recursos da União, do PAC, irão servir apenas ao segmento exportador de minério de ferro, não atendendo às demandas do Rio de Janeiro. O Porto do Açú desta forma não criará empregos, nem estimulará o tão almejado surgimento de empresas. Sem desenvolvimento, a Engenharia e os engenheiros continuarão sem perspectiva no Rio de Janeiro", acrescenta.&nbsp;
O Clube de Engenharia também defendeu que EF-118 deve contemplar o transporte de passageiros e projetou que a ferrovia se tornará "um legado de progresso e inclusão para as gerações futuras".

Leonardo Sobreira

Sudeste

Clube de Engenharia defende licitação completa do projeto da ferrovia ES-RJ

247 - O presidente do Clube de Engenharia, Francis Bogossian, enviou uma carta ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, defendendo a autorização do governo federal para a exploração e produção de petróleo, por parte da Petrobras, em águas profundas na costa do Amapá. A petrolífera aguarda a licença do Ibama para realizar perfurações na região e ainda não obteve a liberação por parte do órgão ambiental.&nbsp;
O documento argumenta que a estatal tem longa experiência na atividade, tanto no mar quanto em terra, inclusive em poços dentro da própria região amazônica, com histórico de respeito ao meio ambiente.&nbsp;
O texto argumenta que a exploração de petróleo na Margem Equatorial não agride os compromissos do país para com a redução das emissões de gases do efeito estufa e trará enormes benefícios econômicos para a região e para o país. O documento ainda ressalta o quanto o Brasil precisa do aproveitamento dos seus recursos naturais e principalmente de suas fontes energéticas para se desenvolver.

Presidente do Clube de Engenharia pede que o governo autorize exploração de petróleo na Margem Equatorial

247 - Em Assembleia Geral Ordinária realizada nesta quinta-feira (29), os sócios do <a href="https://portalclubedeengenharia.org.br/assembleia-elege-francis-bogossian-novamente-presidente-do-clube-de-engenharia/">Clube de Engenharia</a> elegeram a chapa Engenheiros Unidos do Brasil para liderar a entidade no próximo triênio. Francis Bogossian, engenheiro com vasta trajetória no clube, foi eleito presidente pela terceira vez, recebendo 76,04% dos votos válidos na disputa contra a chapa Resgatando o Nosso Clube, que obteve 23,96%. A votação, realizada de forma eletrônica, registrou 384 votos válidos.
Além da nova Diretoria, a Assembleia também elegeu os membros do novo Conselho Fiscal e os integrantes do terço do Conselho Diretor, além dos responsáveis pelas Divisões Técnicas Especializadas do Clube. A AGO foi iniciada às 11h30 e a votação seguiu até as 18h, quando os resultados foram anunciados.
A posse da nova Diretoria está marcada para 9 de setembro. Ao lado de Bogossian, estarão os vice-presidentes Fernando Peregrino e Olga Simbalista, além dos diretores Alberto Balassiano, Alexandre de Almeida, Luíza Araújo, Júlio Villas Boas, Luiz Carneiro, Miguel Sampaio, Pedro Henrique Monforte, Sérgio Niskier, Tatiana Ferreira e Victor Hugo Rodrigues.
Durante um breve discurso no auditório da sede social, Bogossian destacou as prioridades da nova gestão: “o que nós prometemos e vamos querer abraçar é a defesa da soberania nacional e a importância da engenharia na retomada do desenvolvimento da nação brasileira”.
Em mensagem enviada ao Brasil 247, Bogossian enfatizou o compromisso com o futuro do país e o 'Nova Indústria Brasil': "parabéns para todos nós, que queremos o Brasil grande, desenvolvido e soberano. Francis, Fernando Peregrino e Olga Simbalista estão unidos nesse objetivo do NIB - Nova Indústria Brasil, projeto do presidente Lula, que fará nosso povo dar um salto de qualidade de vida, a partir da neoindustrialização".

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