247 - Os exercícios militares Zapad 2025, realizados em conjunto pela Rússia e pela Bielorrússia, tiveram como propósito central fortalecer a defesa fronteiriça e aplicar aprendizados da guerra na Ucrânia. A informação foi divulgada pelo presidente russo, Vladimir Putin, durante visita a um posto de comando em Mulino, no noroeste da Rússia, informou nesta terça-feira (16) o canal RT.
Putin destacou que as simulações militares serviram para treinar a resposta a possíveis agressões externas em um momento de tensão crescente com a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). “O objetivo do exercício é ensaiar todos os elementos necessários para proteger totalmente a soberania, a integridade territorial e a defesa contra qualquer agressão”, afirmou o presidente russo.
<h3>Lições da guerra na Ucrânia</h3>
De acordo com Putin, os organizadores das manobras militares “incorporaram lições aprendidas na operação militar especial” na Ucrânia, ressaltando que os cenários testados foram construídos com base na experiência em combate recente.
Os números da operação impressionam: segundo o presidente, participaram cerca de 100 mil soldados, 10 mil unidades de equipamentos militares, 333 aeronaves e aproximadamente 250 embarcações navais.
<h3>Reações na região</h3>
As movimentações militares aumentaram a tensão no Leste Europeu. Na semana passada, a Polônia decidiu fechar a fronteira com a Bielorrússia, classificando os exercícios como “muito agressivos”. Varsóvia também promoveu, no início de setembro, as manobras Iron Defender-25, que mobilizaram 30 mil militares.
Já a Lituânia, outro país vizinho da Bielorrússia, iniciou os exercícios Thunder Strike, voltados para a defesa nacional, também na semana passada.
<h3>Relação com a OTAN</h3>
Moscou insiste que não pretende atacar nenhum país-membro da OTAN, a menos que seja alvo de agressão direta. Ainda assim, as tensões seguem altas.
No começo de setembro, a Polônia acusou a Rússia de violar seu espaço aéreo com pelo menos 19 drones, o que foi negado por Moscou. Como resposta, a OTAN enviou aeronaves adicionais para reforçar a vigilância nos céus poloneses, em uma clara demonstração de prontidão diante do aumento das atividades militares na região.

José Reinaldo

Putin visitou um posto de comando em Mulino, noroeste da Rússia

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Mundo

Putin define objetivo dos exercícios militares com Bielorrússia

247 - A Rússia iniciou nesta sexta-feira (12) um amplo exercício militar no extremo nordeste do país, informou a Sputnik. As operações estão sendo conduzidas pela Frota do Pacífico e têm como objetivo reforçar a defesa das rotas marítimas estratégicas no Oceano Pacífico, especialmente nas regiões de Kamchatka e Chukotka, além da zona insular adjacente.
De acordo com o serviço de imprensa da frota, o treinamento integra o plano oficial de preparação da Marinha russa e ocorre sob a supervisão direta do comandante da Frota do Pacífico, almirante Viktor Liina.
<h3>Objetivo das manobras</h3>
As atividades fazem parte de um exercício de comando e estado-maior, envolvendo coordenação conjunta de tropas e forças militares. O foco principal é assegurar a proteção das linhas de comunicação marítima no norte do Pacífico, consideradas vitais para o fluxo de recursos e a segurança da região.
Em comunicado, a Frota do Pacífico destacou: "A Frota do Pacífico iniciou um exercício de comando e estado-maior com o comando conjunto de tropas e forças no nordeste da Rússia para proteger e defender as comunicações marítimas da parte norte do Oceano Pacífico e da costa das regiões de Kamchatka e Chukotka, bem como da zona insular. O exercício está sendo conduzido de acordo com o plano de treinamento da Marinha, sob a liderança do Comandante-em-Chefe da Frota do Pacífico, Almirante Viktor Liina".
<h3>Importância estratégica</h3>
As regiões de Kamchatka e Chukotka têm posição geopolítica sensível, localizadas próximas ao Ártico e às rotas que conectam a Rússia ao Pacífico. Especialistas apontam que os exercícios refletem a estratégia de Moscou em ampliar sua presença militar no extremo oriente, em um cenário de crescentes tensões geopolíticas no Indo-Pacífico.
O treinamento, segundo os comunicados oficiais, deve envolver múltiplos setores da Marinha, além de forças terrestres e aéreas, reforçando a capacidade de resposta rápida da Rússia em eventuais situações de ameaça à sua segurança marítima.
A previsão é de que as manobras se estendam por vários dias, com operações coordenadas em diferentes pontos da costa russa no Pacífico.

Frota do Pacífico da Rússia inicia exercício militar de grande escala

247 - O Ministério da Defesa avalia cancelar um dos principais exercícios militares conjuntos entre Brasil e Estados Unidos, em razão de cortes orçamentários e do agravamento da crise diplomática entre os dois países. &nbsp;Segundo fontes das Forças Armadas ouvidas pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/caio-junqueira/nacional/brasil/governo-restringe-verba-e-defesa-deve-cancelar-acao-militar-com-eua/">CNN Brasil</a>, o desgaste nas relações entre Brasília e Washington, aliado à necessidade de rever gastos públicos, levou o governo a repensar a realização do Combined Operation and Rotation Exercise (CORE). O programa de cooperação, criado durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), previa treinamentos conjuntos entre tropas brasileiras e estadunidenses.
A tensão diplomática tem pesado mais que os próprios limites financeiros. De acordo com os relatos, há pressão para que todos os projetos bilaterais ligados à embaixada dos EUA — acusada por setores do governo brasileiro de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) — passem por reavaliação.
O CORE foi realizado pela primeira vez em 2021, no Brasil, com a proposta de revezamento entre os dois países na recepção das tropas. Este ano, a edição ocorreria no sertão de Pernambuco, reunindo cerca de 200 militares brasileiros e 150 norte-americanos.
Em agosto, militares dos Estados Unidos deveriam ter viajado ao Brasil para reconhecimento da área, mas a visita não aconteceu. Ainda assim, os EUA afirmaram às Forças Armadas brasileiras que, de sua parte, a operação estava mantida.
Ainda conforme a reportagem, a pasta da Defesa já informou que não há recursos para bancar a logística do CORE neste ano. A única ação prevista deve ser a Operação Atlas, que ocorrerá próximo à fronteira com a Venezuela.
O cancelamento do exercício conjunto com os militares estadunidenses ocorre em um momento descrito como a mais grave crise diplomática recente entre Brasil e Estados Unidos. Esse desgaste, que já se reflete no campo político, agora ameaça também a histórica cooperação militar entre os dois países.
Em contrapartida, os Estados Unidos também cancelaram recentemente o Southcom, evento que seria organizado em parceria com a Força Aérea Brasileira (FAB) em Brasília, no final de julho.

Paulo Emilio

Membros do Exército. Foto: Divulgação (Exército)

Brasil

Governo corta verba e Defesa pode cancelar exercício militar com os EUA

247 - O início do exercício naval Baltops 2025, conduzido pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) no Mar Báltico, provocou reações duras por parte da diplomacia russa. Em entrevista concedida à agência TASS, o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Alexander Grushko, classificou a operação como parte de uma escalada intencional por parte do Ocidente com vistas a um eventual confronto militar contra seu país.
“Consideramos as atividades militares da OTAN como parte dos preparativos para um confronto militar com a Rússia. Se analisarmos o objetivo desses exercícios, o tema, a estrutura de mobilização de tropas, suas capacidades, qualidades e objetivos, veremos que eles visam combater um adversário à altura, que é a Rússia”, afirmou o diplomata russo, ao comentar os objetivos da manobra naval.
Com início em 3 de junho, o Baltops 2025 se soma a uma longa série de exercícios navais realizados anualmente pela OTAN desde 1972. Este ano, no entanto, o contexto geopolítico é particularmente tenso, com a guerra na Ucrânia em curso, o fortalecimento da presença militar da aliança nas fronteiras orientais da Europa, e a aproximação da Finlândia e da Suécia com o bloco militar ocidental.
Segundo Grushko, os exercícios revelam uma lógica de “superioridade em todos os ambientes operacionais: em terra, no ar e no mar”, o que, na visão do governo russo, configura uma ameaça direta à segurança nacional. “É claro que tais exercícios são extremamente provocativos”, disse o vice-chanceler, reiterando o entendimento do Kremlin de que as ações da OTAN vão além de uma mera demonstração de força defensiva.
As manobras envolvem dezenas de embarcações de guerra, aeronaves e milhares de soldados dos países-membros da aliança. Ainda que a OTAN argumente que os exercícios são voltados à interoperabilidade e prontidão defensiva, Moscou vê na operação uma A tensão entre Rússia e OTAN não dá sinais de arrefecimento. O exercício Baltops 2025, ainda em curso, promete manter o Mar Báltico no centro das preocupações diplomáticas e militares nos próximos dias.

Vice-chanceler da Rússia afirma que manobras militares no Báltico fazem parte de preparativos para confronto direto com Moscou

247 – O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, mobilizou nesta quarta-feira (22) cerca de 150 mil militares e policiais para participar de exercícios coordenados. Batizada de "Escudo Bolivariano 2025", a ação tem como objetivo, segundo Maduro, assegurar a paz e a segurança do país diante de ameaças externas.
“Este é o primeiro exercício do Escudo Bolivariano 2025 para garantir a paz, a soberania, a liberdade e a verdadeira democracia na nossa Venezuela amada”, disse. Maduro ainda enfatizou que a iniciativa visa conter ações de grupos armados colombianos e outras ameaças que possam desestabilizar a Venezuela. 
A mobilização acontece em um contexto de aumento da violência na Colômbia, onde confrontos entre guerrilheiros já resultaram em 100 mortos e no deslocamento de 32 mil pessoas. Entre os deslocados colombianos, centenas cruzaram a fronteira em direção à Venezuela.

Redação Brasil 247

Presidente venezuelano, Nicolás Maduro
03/08/2024
REUTERS/Maxwell Briceno

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América Latina

Venezuela inicia exercícios militares com 150 mil soldados

MOSCOU (Reuters) - Fragatas da Marinha Russa equipadas com mísseis de cruzeiro hipersônicos de nova geração realizaram exercícios na parte leste do Mar Mediterrâneo, informou o Ministério da Defesa da Rússia na terça-feira (3). 
As tripulações das fragatas dispararam mísseis hipersônicos antinavio Zircon (Tsirkon), enquanto um submarino russo lançou um míssil de cruzeiro Kalibr, outra arma capaz de carregar uma ogiva nuclear, disse o ministério. 
Nas proximidades da costa, um sistema de mísseis realizou um lançamento de um míssil antinavio Onyx, segundo o ministério. 
(Reportagem da Reuters)

Rússia faz exercícios militares envolvendo mísseis hipersônicos no Mar Mediterrâneo

Reuters - A China jamais se comprometerá a renunciar ao uso da força em Taiwan, afirmou o governo de Pequim na quarta-feira, após mais uma rodada de jogos de guerra e uma visita do presidente chinês Xi Jinping ao local de uma famosa derrota para as forças taiwanesas.
A China, que considera Taiwan como seu próprio território, realizou um dia de exercícios em grande escala ao redor da ilha na segunda-feira, o que, segundo ela, foi um alerta para "atos separatistas" após o discurso do dia nacional na semana passada do presidente de Taiwan, Lai Ching-te.
"Estamos dispostos a lutar pela perspectiva de reunificação pacífica com o máximo de sinceridade e empenho", disse Chen Binhua, porta-voz do Escritório de Assuntos de Taiwan, da China, em uma coletiva de imprensa em Pequim.
"Mas nunca nos comprometeremos a renunciar ao uso da força", afirmou ele.
No entanto, isso tem como objetivo a interferência de "forças externas" e o número muito pequeno de separatistas de Taiwan, e não a grande maioria do povo de Taiwan, disse Chen. Taiwan mantém relações estreitas, embora não oficiais, com os Estados Unidos, um importante fornecedor de armas, e seus aliados.
"Não importa quantas tropas Taiwan tenha e quantas armas adquira, e não importa se forças externas intervenham ou não, se ela (Taiwan) ousar correr riscos, isso levará à sua própria destruição", acrescentou.
"Nossas ações para defender a soberania nacional e a integridade territorial não cessarão nem por um momento."
A mídia estatal chinesa informou na quarta-feira que o presidente Xi havia chegado no dia anterior à ilha de Dongshan, na província chinesa de Fujian.
Xi esteve na ilha para conhecer os esforços de revitalização do campo e a "transmissão dos genes vermelhos e o fortalecimento da proteção do patrimônio cultural", disse o jornal oficial, referindo-se à cor do Partido Comunista.
O governo de Taiwan rejeita as reivindicações de soberania da China, dizendo que somente o povo da ilha pode decidir seu futuro.
Falando a repórteres em Taipé na quarta-feira, o diretor-geral do Taiwan National Security Bureau, Tsai Ming-yen, disse que os exercícios da China saíram pela culatra devido à condenação internacional que geraram, especialmente de Washington.
"O exercício militar dos comunistas chineses criou um efeito negativo, pois fez com que a comunidade internacional apoiasse mais Taiwan", afirmou ele.
Lai, em seu discurso de 10 de outubro, disse que a China não tem o direito de representar Taiwan, mas que a ilha estava disposta a trabalhar com o governo de Pequim para combater desafios como a mudança climática, adotando um tom firme e conciliatório que, segundo as autoridades de Taiwan, era uma demonstração de boa vontade.
Chen, porta-voz chinês, disse que Lai manteve sua "posição separatista teimosa".
"Não se pode falar de boa vontade", afirmou Chen.

China não renunciará ao uso da força em Taiwan; Xi visita ilha na linha de frente

247 - Navios de guerra russos estão partindo do porto de Havana, em Cuba, nesta segunda-feira (17), informou um correspondente da agência Sputnik.
Na quarta-feira (12) passada, um destacamento de quatro navios da Marinha russa, incluindo a fragata Admiral Gorshkov e o submarino nuclear Kazan, chegou ao porto de Havana em visita oficial de 12 a 17 de junho.
Durante o destacamento dos navios russos, o Comando Sul dos EUA anunciou em 13 de junho que o submarino de ataque rápido dos EUA Helena havia feito um destacamento pré-planejado para a base naval dos EUA em Guantánamo, em Cuba. O vice-ministro das Relações Exteriores de Cuba, Carlos Fernandez de Cossio, afirmou que Havana não aprovava tais visitas.
Além disso, na última sexta-feira (14), o navio de patrulha do Canadá Margaret Brooke chegou ao porto de Havana para uma estadia de três dias, antes do 80º aniversário do estabelecimento de relações bilaterais entre os dois países.
O Kremlin disse na semana passada que a realização de exercícios militares em diferentes regiões do mundo é uma prática normal, especialmente para uma potência marítima tão grande como a Rússia.&nbsp;

Membros da comunidade russa observam a fragata russa Almirante Gorshkov entrando na baía de Havana, Cuba, 12 de junho

Navios de guerra russos partem de Havana após visita oficial

Agência Sputnik - O submarino de ataque rápido dos EUA Helena está visitando a base naval dos Estados Unidos na Baía de Guantánamo, Cuba, disse o Comando Sul dos EUA na quinta-feira.
“O submarino de ataque rápido USS Helena está na Baía de Guantánamo, Cuba, como parte de uma visita rotineira ao porto, enquanto transita pela área geográfica de responsabilidade do Comando Sul dos EUA, enquanto conduz sua missão de segurança marítima global e defesa nacional”, disse o Comando Sul em um comunicado. através da plataforma de mídia social X.
A localização e o trânsito do navio foram previamente planeados, acrescenta o comunicado.
A visita de Helena a Cuba coincide com a visita de uma flotilha militar russa ao porto de Havana, Cuba, no início desta semana.
Os exercícios russos na área não representam uma ameaça para os EUA, disse a vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, na quarta-feira.

EUA enviam submarino de ataque rápido a Cuba após a chegada de embarcações russas

(Sputnik) - A Argentina realizará exercícios navais conjuntos com os Estados Unidos de quinta a sexta-feira, informou o porta-voz presidencial argentino, Manuel Adorni, aos jornalistas.
"Três navios com 750 marinheiros já partiram da cidade de Bahia Blanca para participar de exercícios junto com a Marinha dos EUA e seu porta-aviões nuclear... Os exercícios acontecerão na quinta e na sexta-feira", disse Adorni na quarta-feira, acrescentando que os helicópteros e aviões militares da Argentina também participarão dos exercícios.
O porta-aviões nuclear George Washington da Marinha dos EUA chegou à cidade portuária argentina de Mar del Plata no início desta semana.
Em abril, a Argentina apresentou um pedido para se tornar parceira global da OTAN. A OTAN posteriormente acolheu o pedido de Buenos Aires para se tornar sua parceira global.
Em novembro de 2023, o libertário de extrema-direita Javier Milei venceu o segundo turno das eleições presidenciais na Argentina. Durante a campanha presidencial, Milei se posicionou contra a adesão ao bloco BRICS de países e a cooperação com China, Brasil e Rússia, defendendo uma política externa orientada para Israel, Estados Unidos e países ocidentais.

Presidente da Argentina, Javier Milei, e secretário de Estados dos EUA, Antony Blinken, em Buenos Aires 23/02/2024

Argentina realizará exercício militar conjunto com os EUA de 30 a 31 de maio

Reuters - As forças russas iniciaram o primeiro estágio de exercícios militares "envolvendo treinamento prático na preparação e uso de armas nucleares não estratégicas" no Distrito Militar do Sul, informou o Ministério da Defesa nesta terça-feira.
O presidente Vladimir Putin deu uma ordem neste mês para que os exercícios fossem realizados.
O ministério disse que o primeiro estágio do exercício envolveu os mísseis Iskander e Kinzhal.
O objetivo do exercício é garantir que as unidades e os equipamentos estejam prontos para "o uso em combate de armas nucleares não estratégicas para responder e garantir incondicionalmente a integridade territorial e a soberania do Estado russo em resposta a declarações provocativas e ameaças de autoridades ocidentais individuais contra a Federação Russa", afirmou o ministério.

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