247 - A fabricante de equipamentos elétricos Weg definiu uma nova meta para reduzir suas emissões de gases do efeito estufa, conforme informou o portal Investing.com. A iniciativa faz parte da estratégia global da companhia de alinhar sua produção às práticas sustentáveis e atender às exigências crescentes de clientes e investidores.
Segundo a publicação, a Weg estabeleceu um plano de longo prazo que prevê a redução progressiva das emissões em todas as suas operações até 2030. A empresa, reconhecida por sua atuação em soluções de energia renovável, motores e automação, passa a integrar de forma mais robusta a agenda ambiental, buscando posicionar-se entre os grandes players industriais comprometidos com metas de descarbonização.
O compromisso assume relevância no atual cenário internacional, em que governos e setores produtivos enfrentam pressões para cumprir os objetivos do Acordo de Paris e reduzir os impactos das mudanças climáticas. A Weg, ao definir uma política concreta de mitigação de gases do efeito estufa, não apenas fortalece sua imagem de responsabilidade ambiental, mas também atende à demanda de investidores que cada vez mais valorizam critérios ESG (ambientais, sociais e de governança) em suas decisões de aporte de capital.
A meta anunciada soma-se a outras medidas internas já adotadas pela companhia, como investimentos em eficiência energética, adoção de tecnologias limpas e ampliação da oferta de produtos ligados à energia renovável. O anúncio reforça a ideia de que a sustentabilidade, além de obrigação ambiental, tornou-se um diferencial competitivo para empresas que desejam manter relevância nos próximos anos.
Com essa decisão, a Weg dá um passo estratégico na direção da neutralidade climática, ao mesmo tempo em que sinaliza ao mercado sua intenção de alinhar crescimento econômico a responsabilidade socioambiental.

Luis Mauro Filho

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Brasil

Weg anuncia meta de corte de emissões até 2030

247 - A Itaipu Binacional e o CIBiogás estão com inscrições abertas, até 10 de setembro, para a capacitação em EAD “Descarbonização: Contribuições do setor elétrico e seus ativos ambientais”. O curso é gratuito, com carga horária de 30 horas e certificado digital de conclusão. As aulas começam em 15 de setembro.
A capacitação é voltada para profissionais e estudantes dos setores de energia, meio ambiente, agronegócio e sustentabilidade; empresas que desejam entender como se posicionar frente à agenda ESG e à descarbonização; pessoas interessadas em atuar com ativos ambientais relacionados às energias renováveis; e técnicos, gestores públicos e consultores.
As aulas serão ministradas por especialistas do CIBiogás, compreendendo três módulos: Descarbonização e ativos ambientais; Iniciativas de precificação de carbono; e certificados de energias renováveis (RECs). &nbsp;
Mais informações e inscrições podem ser feitas <a href="https://materiais.cibiogas.org/descarbonizacao-contribuicoes-do-setor-eletrico">aqui</a>.&nbsp;

Guilherme Levorato

Brasil Sustentável

Itaipu e CIBiogás oferecem capacitação em EAD sobre descarbonização

247 = No primeiro semestre de 2025, a B3, bolsa de valores brasileira, registrou a emissão de 23 novos títulos ESG, somando um volume financeiro de R$ 10,35 bilhões. Esse avanço contribuiu para o crescimento do estoque de títulos com a marcação ESG (ambiental, social e de governança), que, ao final de junho, atingiu R$ 138,16 bilhões. O aumento de 7% em comparação com o fechamento de 2024, quando o estoque era de R$ 128,75 bilhões, consolida a trajetória de expansão do mercado e reflete o crescente interesse de emissores e investidores por ativos que associam retorno financeiro a uma geração de impacto positivo.
De acordo com dados da plataforma ESG Workspace da B3, as debêntures seguem sendo o principal instrumento para o financiamento de projetos sustentáveis ou para o cumprimento de metas ESG pelas empresas, representando 88% do total de emissões. Esse número destaca a importância dessas emissões, especialmente aquelas voltadas para o financiamento de ações ambientais e sociais ou a transição para modelos de negócios mais sustentáveis. O mercado tem demonstrado uma preferência por investimentos que abordem simultaneamente questões ambientais e sociais, já que a rotulagem "Social e Ambiental" é a mais predominante, representando 72% do total de títulos emitidos.
O setor de 'Serviços de Eletricidade' lidera as emissões ESG, com 32% do estoque total, enquanto outros setores mostram participação mais distribuída, com porcentagens inferiores a 15% cada. Esse cenário ilustra a diversidade de áreas que estão se engajando com a agenda ESG no Brasil, com destaque para o setor energético, que tem se mostrado uma das maiores fontes de investimento sustentável.
Leonardo Betanho, superintendente de Produtos Balcão da B3, comentou sobre o crescimento contínuo desse mercado, ressaltando que "o aumento contínuo do estoque reforça a evolução e o amadurecimento do mercado brasileiro na direção de uma economia mais verde, inclusiva e de baixo carbono". A consolidação do mercado de títulos ESG na B3 reflete uma tendência global de maior alinhamento entre o retorno financeiro e os objetivos sustentáveis.

Pessoa aponta para um painel eletrônico que exibe informações sobre as recentes flutuações dos índices de mercado na B3, em São Paulo

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Economia

Títulos ESG na B3 superam R$ 138 bilhões em estoque

247 - A Ambipar, multinacional brasileira líder em soluções ambientais, anunciou o lançamento do Risk Radar, uma plataforma baseada em inteligência artificial que chega ao mercado latino-americano com a promessa de transformar a gestão de riscos. Desenvolvido em parceria com a SAI360 e a Signal AI, o sistema monitora em tempo real mais de cinco milhões de fontes de informação — de mídias tradicionais e redes sociais a relatórios regulatórios e setoriais — e converte dados fragmentados em insights estratégicos para empresas de diversos setores.
Segundo a companhia, a inovação não se limita à geração de relatórios. O Risk Radar integra sinais de risco emergentes diretamente às estruturas internas de governança e compliance, reduzindo o tempo entre a detecção de ameaças e a tomada de decisão. Essa abordagem permite que organizações fortaleçam sua resiliência diante de crises reputacionais, regulatórias, socioambientais e financeiras.
<h3>Uma mudança de paradigma na gestão de riscos</h3>
Claudinei Elias, diretor da unidade de ESG da Ambipar, destaca que a novidade marca um salto de paradigma:
“Com o Risk Radar, deixamos de reagir ao passado para agir sobre o futuro em tempo real. Não estamos falando apenas de monitoramento, mas da integração inteligente dos riscos emergentes à governança corporativa, fortalecendo a resiliência e a competitividade em um mundo cada vez mais incerto.”
O executivo ressalta que, diferentemente dos modelos tradicionais, que dependem de análises históricas e avaliações periódicas, a nova solução entrega inteligência acionável em tempo real, integrada aos frameworks de Governança, Risco e Compliance (GRC) e ESG.
<h3>Abrangência setorial e estratégica</h3>
A tecnologia foi concebida para apoiar empresas de diferentes setores — de energia e mineração a saúde, finanças e tecnologia. Investidores institucionais também estão entre os potenciais usuários. Entre os riscos monitorados estão cibernéticos, climáticos, regulatórios, tributários, socioambientais e geopolíticos.
O diferencial, segundo a Ambipar, está na combinação entre a capacidade de leitura de sinais críticos da Signal AI e a expertise da própria companhia em modelagem de ambientes de monitoramento. Isso garante que os dados sejam contextualizados às prioridades de cada organização, transformando riscos emergentes em decisões rápidas e seguras.
<h3>Funcionalidades e benefícios</h3>
Entre as principais funcionalidades destacadas pela empresa, estão:
	•	Análise de riscos em tempo real com base em milhões de sinais externos e internos;
	•	Classificação e priorização automática de riscos emergentes;
	•	Mapeamento multidimensional de impactos (financeiros, reputacionais, regulatórios, climáticos e ESG);
	•	Recomendações de resposta integradas a sistemas internos;
	•	Benchmarking setorial e monitoramento de concorrentes;
	•	Painel visual dinâmico, com indicadores de severidade, mapas de risco e tendências.
<h3>Ambipar: crescimento global e inovação</h3>
Fundada em 1995, a Ambipar atua em 41 países, emprega 23 mil colaboradores e mantém mais de 600 bases operacionais ao redor do mundo. Listada na B3 e na Bolsa de Valores de Nova York, a companhia é reconhecida como referência global em soluções ambientais e inovação em economia circular, com mais de 100 produtos desenvolvidos, 25 patentes registradas e mais de 50 prêmios nacionais e internacionais.
A Standard &amp; Poor’s classificou recentemente as ações da Ambipar como ações verdes, reforçando o posicionamento sustentável da companhia no mercado financeiro.
Com o Risk Radar, a empresa pretende consolidar sua liderança não apenas em soluções ambientais, mas também em inteligência aplicada à governança e ao gerenciamento de riscos, um campo cada vez mais central para investidores e empresas em um cenário global marcado pela instabilidade.

Redação Brasil 247

Ambipar lança ferramenta de inteligência artificial para antecipação de riscos

247 - O Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) deu mais um passo na consolidação da agenda ambiental na infraestrutura logística brasileira. Na quarta-feira (6), o órgão promoveu um workshop técnico com empresas que aderiram ao Pacto pela Sustentabilidade, iniciativa que faz parte da política ambiental da pasta e que tem como objetivo conceder o inédito Selo ESG a organizações comprometidas com práticas sustentáveis no setor portuário, aeroportuário e hidroviário.
Segundo informações divulgadas pelo próprio ministério, o evento — realizado em formato híbrido — reuniu cerca de 70 representantes de empresas interessadas em avançar na obtenção da certificação. Ao todo, 63 empresas aderiram ao pacto lançado neste ano.
Durante a abertura do encontro, a diretora de Sustentabilidade do MPor, Larissa Amorim, destacou a dimensão inédita da ação. “Esta é a primeira vez que o ministério desenvolve uma iniciativa como essa, construída de forma voluntária e em diálogo direto com as empresas”, afirmou. Para ela, o selo é um instrumento de indução de boas práticas que pode contribuir diretamente para a transição ecológica no setor logístico do país.
Selo valoriza empresas que apostam na sustentabilidade - O workshop também contou com a participação do superintendente de Gestão Ambiental e Territorial da INFRA S.A., Bruno Marques, que chamou a atenção para os benefícios reputacionais associados à certificação. “As questões de sustentabilidade estão sendo cada vez mais cobradas pela sociedade, e o selo representa uma oportunidade concreta de ganho reputacional para as empresas, além do reconhecimento público”, pontuou.
A apresentação técnica sobre o preenchimento do plano de ação exigido para o selo ficou a cargo da coordenadora-geral de Sustentabilidade do ministério, Rafaela Gomes. Ao final do encontro, representantes das empresas puderam esclarecer dúvidas em atendimentos individualizados.
Cronograma e critérios da certificação ESG - Instituído pela Portaria nº 58/2025, o Pacto pela Sustentabilidade foi idealizado para incentivar a adoção de práticas alinhadas à Agenda 2030 da ONU e aos compromissos brasileiros de redução de emissões de gases de efeito estufa. O processo de adesão ao selo ESG ocorre em duas etapas:
<ol>
 <li>Plano de ação até 29 de agosto: as empresas devem enviar uma planilha detalhando as ações planejadas, incluindo metas e entregáveis. O prazo foi ampliado para atender participantes que enfrentaram dificuldades no preenchimento inicial.</li>
 <li>Relatório final até 1º de outubro: nessa fase, será entregue um relatório consolidado com informações sobre o cumprimento das metas propostas. A avaliação considerará o grau de execução das ações, com metas mensuráveis baseadas em percentuais de avanço, marcos alcançados ou documentação produzida.</li>
</ol>
A entrega dos selos ocorrerá em novembro, durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), em Belém (PA). As certificações serão concedidas em quatro categorias: bronze, prata, ouro e diamante, conforme o nível de comprometimento demonstrado pelas empresas.
Com o Selo ESG, o MPor busca não apenas reconhecer esforços empresariais na área socioambiental, mas também consolidar uma cultura sustentável e responsável na logística nacional.

Movimentação de aviões comerciais no aeroporto de Brasília.

Selo ESG do Ministério de Portos e Aeroportos atrai 63 empresas e avança com plano de ação para práticas sustentáveis

247 - Segundo uma pesquisa realizada pela <a href="https://www.bmi.com.br/">BMI</a> - consultoria referência no Brasil em gestão e cultura organizacional - práticas ESG (Ambiental, Social e Governança) e DE&amp;I (Diversidade, Equidade e Inclusão) fazem parte da agenda estratégica nas organizações ainda que programas dessa natureza tenham ganhado olhares críticos recentemente em outros países. O levantamento, que consultou 38 diretores de Recursos Humanos (CHROs) de grandes companhias nacionais e multinacionais, mostra que, para 95% das entrevistadas, ações ESG e DE&amp;I ainda são parte da estratégia organizacional, em meio a avanços, recuos e diferentes estágios e maturidades. Participaram do estudo empresas de diferentes portes, com destaque para 37% na faixa de 2,5 mil a 10 mil colaboradores, de segmentos como indústria, saúde e serviços.
“As crescentes críticas às práticas ESG e DE&amp;I, influenciadas por movimentos políticos em diversos países, não tiveram grande impacto no mercado brasileiro. Este cenário surge em um contexto de consolidação das agendas, principalmente nos últimos 10 anos, que ganharam times e orçamento dedicados, além de uma governança estruturada”, explica Ana Paula Vitelli, Managing Director da BMI.
Para a implementação das iniciativas, 63% das empresas contam com o apoio de consultorias e instituições externas, o que reforça o espectro amplo de ação dessas agendas com parceiros especializados. A existência de Grupos de afinidade, conhecidos como BRGs (Business Resource Groups), é uma realidade em 71% das organizações, com destaque para grupos focados em mulheres, LGBTQIAPN+, Pessoas com Deficiência (PCDs) e pessoas negras.
O mapeamento e acompanhamento de indicadores tanto em ESG como DE&amp;I é outro aspecto marcante, o que indica a gestão estratégica dessas frentes. Métricas de impacto social e ambiental (como emissão de carbono e consumo de água e energia) estão presentes, assim como métricas associadas à diversidade, acompanhando a proporção de mulheres na liderança, seguido do percentual de pessoas com deficiência e o percentual relacionado à diversidade de gênero, raça, etnia e LGBTQIAPN+.
Por outro lado, 34% dos entrevistados não possuem programas de metas ou cotas para grupos minoritários e 39% não possuem programas de mentoring para essas pessoas, o que instiga a reflexão sobre o impacto e a autenticidade das iniciativas implementadas. “Os dados indicam um comprometimento de empresas com essas agendas, visível na alocação de equipes e recursos dedicados. O desafio que se apresenta é evoluir da representatividade para uma participação ativa que promova o desenvolvimento e a permanência de talentos diversos nas estruturas corporativas”, ressalta Ana Paula.
Em uma perspectiva mais crítica, ainda que os dados indiquem uma percepção de real valorização das agendas pela liderança entre a maioria dos respondentes, 25% deles apontam que a importância de tal frente está associada ao cumprimento de exigências regulatórias ou a preocupação com a reputação da marca. “Essa constatação também abre espaço para a opinião de que essas agendas eventualmente tenham ultrapassado os limites do que é responsabilidade da organização. Ainda que não seja a opinião da maioria, esse já é um aspecto que emerge nas discussões e pode ajudar a apontar novos caminhos no futuro dessas agendas”, conclui.

Pesquisa revela que agenda ESG/DE&I segue como estratégica para 95% das empresas brasileiras

247 - A Bienal de São Paulo será palco do TokenNation 2025 nos dias 4 e 5 de junho. É o principal evento da América Latina sobre tokenização, inovação e impacto digital. Um dos destaques será o painel ESG “Até onde a corda aguenta ser esticada?”, que reunirá lideranças da Ambipar, Vale e Hinode para discutir como equilibrar metas corporativas com responsabilidade socioambiental e visão de longo prazo.
O painel será realizado no Palco Futuros, espaço dedicado a debates sobre tecnologia, sustentabilidade e novas formas de governança. Com mediação de Claudinei Elias, diretor da unidade de ESG da Ambipar, a conversa abordará os desafios enfrentados por grandes empresas na implementação real de práticas ESG, indo além da prestação de contas e transformando sustentabilidade em motor estratégico.
Sob um tema provocador: “Até onde a corda aguenta ser esticada? Pessoas, planeta e lucro”, o painel trará reflexões sobre a tensão entre performance financeira e responsabilidade ambiental e social. Participam também Gabi Castro, head de Performance e Produtividade da Vale, e Kaue Rodrigues, especialista em inovação da Hinode.
Para Claudinei Elias, o momento exige ação corajosa e pensamento regenerativo. “Na Ambipar ESG, tratamos o ESG como essência, não como obrigação. Acreditamos em modelos de negócio que gerem valor para empresas, comunidades e ecossistemas”, afirma o executivo, que também trará a visão de quem atua diretamente na transformação de cadeias produtivas por meio de soluções em carbono, economia circular e regeneração ambiental.
O painel proporá uma imersão em temas urgentes como: o risco do curto-prazo corporativo; a dificuldade de engajar toda a cadeia de valor com a pauta ESG; o papel da inovação em transformar o impacto socioambiental em vantagem competitiva; o limite ético e estratégico entre eficiência operacional e compromisso sustentável.&nbsp;
A expectativa é que o painel contribua para reposicionar o ESG como alavanca de inovação, transparência e perenidade nos negócios, especialmente em tempos de pressão e disrupção. A participação da Ambipar reforça o protagonismo de empresas que não apenas têm como compromisso a sustentabilidade, mas operam diariamente na linha de frente da transição para uma nova economia.
Serviço:
Painel ESG – "Até onde a corda aguenta ser esticada? Pessoas, planeta e lucro"
TokenNation 2025 – Palco Futuros
Data: 5 de junho de 2025 | Horário: 15h às 16h
Local: Bienal de São Paulo – Parque Ibirapuera, SP

Meio Ambiente

Ambipar lidera discussão sobre os limites do ESG no painel “Pessoas, Planeta e Lucro” do TokenNation 2025

247 - As iniciativas de ESG — voltadas aos âmbitos ambiental, social e de governança — fortalecem a imagem e a estrutura das empresas, mas, sobretudo, são ferramentas essenciais para promover melhorias na sociedade. Uma pesquisa realizada pela Amcham Brasil, apontou que 71% das empresas do país já adotam as práticas ESG. É o caso da P3 Engenharia Elétrica, de Indaial (SC), que alia crescimento empresarial a ações sociais. A empresa apoia causas ligadas à saúde, à proteção animal e ao incentivo ao esporte, o que reforça seu compromisso em retribuir à comunidade os frutos colhidos como negócio.
"Acreditamos que o sucesso de uma empresa não pode ser medido apenas pelos resultados financeiros. É preciso olhar para o entorno, entender as necessidades da comunidade e retribuir de forma concreta. As ações que desenvolvemos nas áreas da saúde, do esporte e da causa animal são reflexo do nosso compromisso com um crescimento que gera valor para todos. ESG, para nós, é prática diária — é responsabilidade com o presente e legado para o futuro", afirma o CEO Jones Poffo.
Entre as diversas iniciativas promovidas, sete se destacam. A P3 Engenharia apoia, através do projeto Empresa Amiga, a Associação Renal Vida, que oferece tratamento digno às pessoas com doenças renais crônicas. São mais de 1.250 pacientes em diálise e aproximadamente 15 mil sessões de hemodiálise por mês, além da participação assistencial através dos serviços de psicologia, nutrição, farmácia e assistência social. Com 96% dos atendimentos realizados via SUS, o suporte de patrocinadores e da comunidade é fundamental para a continuidade do trabalho.
A P3 também é apoiadora da causa animal e contribui sendo ponto de coleta para a campanha “Tampinhas que Alimentam”, liderada pela protetora de animais Ivone Simão. No esporte, a presença da P3 é constante: a empresa apoia, com patrocínio, atletas locais como João Vitor Fusinato — atleta mirim de judô e jiu-jitsu, em preparação para o Campeonato Brasileiro — e o piloto Tiago Bath, campeão da Copa Médio Vale 2022 - Master e 2024 - Elite, além do título na 12 Horas Ceki Round 4.
A P3 também é patrocinadora de eventos como a Copa Cestari de Kart 2025, do Kart Clube Blumenau, e o Grupo de Kart Pilotos de Fuga, bem como o Campeonato GKPF. Outra iniciativa com impacto direto na comunidade é o suporte ao Projeto Nova Geração Futsal, com treinos para meninas a partir dos 8 anos, incentivando a prática esportiva desde cedo e promovendo inclusão por meio do esporte.
"Cada iniciativa que apoiamos é uma forma de reafirmar nosso compromisso com o desenvolvimento local. Acreditamos que ESG é, sim, uma via de mão dupla: quando a comunidade cresce, todos crescem juntos. Nosso objetivo é seguir contribuindo com responsabilidade, humanidade e visão de futuro”, finaliza Jones.

ESG na prática: empresa mostra sete iniciativas que apoiam crescimento e melhorias na comunidade

247 - Durante o maior evento de parques e atrações do Brasil, o Sindepat Summit, realizado em Campos do Jordão (SP), entre os dias 14 e 16 de maio, foi anunciada a realização de um estudo para mensurar o grau de maturidade dos parques e atrativos brasileiros em relação aos pilares ESG – Ambiental, Social e de Governança.
A pesquisa será viabilizada a partir de uma parceria entre o Sindepat (Sistema Integrado de Parques e Atrações Turísticas) e o Observatório Nacional de Turismo Sustentável, uma iniciativa do Itaipu Parquetec e Ministério do Turismo.
A ideia é construir, com base em evidências, um plano de ação colaborativo que permita ampliar a atuação sustentável dos parques e atrativos. O diretor de Turismo do Itaipu Parquetec, Yuri Benites, explica que o objetivo não é ranquear ou comparar os empreendimentos, mas criar uma metodologia padronizada para mensuração, devolutiva e disseminação de boas práticas no setor.
“Os dados e análises gerados contribuirão para qualificar o posicionamento de mercado dos atrativos participantes”, destaca Benites. “Trata-se de uma oportunidade valiosa para que os parques compartilhem soluções e práticas bem-sucedidas, impulsionando um turismo cada vez mais responsável e inovador”.
A coleta de dados começará no Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, e será conduzida com apoio da equipe técnica do Parquetec, que também atuará no letramento dos gestores dos empreendimentos sobre os conceitos de sustentabilidade aplicados ao setor. “A previsão é de que os resultados sejam apresentados ainda em 2025, evoluindo para um plano de ação estruturado conforme os diferentes níveis de maturidade e capacidade de implementação dos parques”, explica o diretor.
Durante o Summit, o presidente do Conselho do Sindepat, Pablo Morbis, ressaltou a relevância da pesquisa para o setor. “Este estudo é fundamental para mapearmos o que já vem sendo feito, reunir uma grande coletânea de referências, elaborar um plano de ação e disseminá-lo entre todos os parques”, afirmou. Já a presidente executiva da organização, Carolina Negri, destacou que, além de orientar estratégias de negócio, o estudo contribui para a construção de uma base sólida de informações, essencial para o avanço do turismo nacional com responsabilidade socioambiental.
Lançado oficialmente em fevereiro de 2025, o Observatório Nacional de Turismo Sustentável é uma iniciativa do Itaipu Parquetec em parceria com o Ministério do Turismo. Seu propósito é suprir a carência de dados precisos e metodologias padronizadas para monitorar as interferências positivas e negativas da atividade turística no Brasil. A partir da coleta e análise de informações, o Observatório busca subsidiar decisões públicas e privadas, contribuindo com o fortalecimento da sustentabilidade nos destinos turísticos. “Estamos olhando para o futuro do turismo com dados e corresponsabilidade. Essa parceria com o Sindepat é mais um passo para colocar o Brasil na liderança de um modelo de turismo mais sustentável e inteligente”, destaca Benites.

Membros do Conselho de Administração do Sindepat.

Estudo do Itaipu Parquetec vai mapear maturidade em sustentabilidade de parques e atrativos turísticos do Brasil

247 - Enquanto o plástico segue sendo um dos maiores vilões ambientais do planeta, com uma produção anual que já ultrapassa 460 milhões de toneladas, e apenas 9% desse total sendo reciclado, segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), uma empresa do interior do Paraná decidiu dar um destino bem diferente para milhares de garrafas PET que iriam parar no lixo, ou pior: nos rios e mares. A Fluvimar, fábrica de embarcações, é pioneira no uso de garrafas PET como sistema de flutuação dos barcos, uma solução sustentável que já faz parte da rotina da empresa há mais de duas décadas.
“Antes do ESG virar moda, a gente já olhava para o meio ambiente com responsabilidade. O uso das PETs veio lá atrás, como uma alternativa eficiente, econômica e ambientalmente correta. Hoje, a gente utiliza cerca de 3 toneladas por ano de garrafas PET só para a flutuação das embarcações”, explica Raquel Oliveira, CEO da Fluvimar.
O sistema é simples e inteligente: as garrafas recicladas são armazenadas dentro de compartimentos estanques nos cascos dos barcos, garantindo estabilidade, segurança e, claro, evitando que toneladas de plástico sejam descartadas de forma inadequada.
“A PET cria uma câmara de ar super leve e resistente. Não fura, não vaza e ainda ajuda a reduzir o uso de isopor, que é muito mais agressivo ao meio ambiente".
As garrafas PET reaproveitadas servem como sustentação de vários tipos de embarcações e estruturas flutuantes. "Essas garrafas formam a base de flutuação de vários modelos que a gente fabrica, desde plataformas e decks sobre a água até barcos de pesca, embarcações de transporte em rios, balsas menores e até flutuadores laterais de barcos de apoio", explica.
Além das PETs, a empresa também adotou outra prática sustentável que chama atenção: a captação de água da chuva. Toda a água utilizada para lavar os barracões, testar os barcos e fazer a limpeza final das embarcações vem de reservatórios próprios. “É mais uma forma de reduzir o impacto ambiental e fazer a nossa parte”, comenta.
A preocupação com práticas ESG tem se tornado cada vez mais estratégica, inclusive para o setor náutico, e a preocupação com a sustentabilidade tem ganhado destaque entre os consumidores brasileiros. Pesquisa realizada pela EY em 2024 revelou que 60% dos brasileiros consideram a compra e o comportamento sustentável como princípios de vida, e 73% estão mudando para alternativas sustentáveis nos produtos que adquirem.
“Hoje, o cliente quer mais do que um barco bonito ou robusto. Ele quer saber qual é a história por trás, como ele foi feito, qual o impacto que aquela compra está gerando. Esse olhar ambiental faz diferença, e para nós isso sempre foi natural”, reforça.
Com embarcações que vão de barcos de pequenos porte e pontoons para até 29 pessoas, a Fluvimar alia design, resistência e sustentabilidade. “Essa é uma combinação que tem feito a marca se destacar não apenas nos rios e lagos do Brasil, mas também como um exemplo de indústria que navega em direção ao futuro, com responsabilidade ambiental a bordo”, conclui.

Garrafas PET viram sistema de flutuação em barcos; conheça a tecnologia 100% paranaense

247 - A função de CFO – sigla para Chief Financial Officer, ou diretor financeiro, em português – é cada vez mais estratégica nas empresas. Liderando o setor de finanças nas organizações, o CFO tem uma responsabilidade e tanto nas mãos: garantir a sustentabilidade financeira do negócio.
Com a incorporação cada vez mais intensa de recursos tecnológicos em suas atividades e a necessidade de as organizações estarem antenadas aos novos valores da sociedade, a função de CFO ganha mais contornos.
Especialista em finanças corporativas e tecnologia, Alysson Guimarães, CEO e &nbsp;fundador da LeverPro, solução de inteligência e report para as áreas de Planejamento Financeiro e Controladoria, cita pelo menos oito tendências para o CFO do futuro. São características que devem ser incorporadas desde já:
<ol>
 <li>Liderança estratégica: o CFO deve ser mais que um diretor financeiro. É um parceiro estratégico-chave do CEO, sublinha Guimarães. “Deve oferecer insights, direcionamento e conselhos”;</li>
 <li>Aptidão tecnológica: “ser hábil em utilizar inovações tecnológicas é uma característica indispensável ao CFO moderno”, frisa o fundador da LeverPro;</li>
 <li>Tomada de decisão baseada em dados: “CFOs modernos aproveitam o poder dos dados para tomar decisões informadas, utilizando fontes financeiras e não financeiras para obter uma visão holística do negócio”, sublinha;</li>
 <li>Desenvolvimento de talentos: focar no recrutamento, treinamento e na retenção de talentos é fundamental para uma equipe financeira de sucesso;</li>
 <li>ESG: o CFO moderno deve se envolver na agenda ESG, entendendo que o desempenho financeiro de uma organização está relacionado ao efetivo cumprimento de pautas ambientais, sociais e de governança;</li>
 <li>Colaboração interfuncional: nada de se fechar no seu quadrado! O CFO moderno interage e colabora com os demais setores da organização para que a estratégia financeira traçada esteja em convergência com os objetivos amplos da empresa;</li>
 <li>Adaptabilidade contínua: as mudanças no mundo dos negócios são constantes e rápidas. A capacidade de adaptação torna-se, assim, indispensável ao CFO; “tanto em termos de mentalidade como de estratégia”, pontua Guimarães;</li>
 <li>Liderança ética: conduta ética, pautada na transparência e na promoção da confiança, é indispensável ao CFO moderno.</li>
</ol>
Alysson Guimarães tem se utilizado das redes sociais e da influência digital para difundir informações sobre o tema. Só no Instagram, o especialista conta com 70 mil seguidores, e outros 46 mil no LinkedIn.
Recentemente, ele elaborou um material – denominado Manual do CFO – em que lista as tendências citadas e traz outras informações e dados importantes para o exercício da função. O material está disponível em seu perfil no Instagram (<a href="https://www.instagram.com/alyssonguimaraes/" target="_blank">https://www.instagram.com/alyssonguimaraes/</a>).

Foco no ESG é uma das tendências dos CFOs do futuro

247 - A discussão sobre meritocracia no ambiente de trabalho ganhou novas camadas com a ascensão das práticas de diversidade, equidade, inclusão e pertencimento (DEIP). A crítica recorrente de que políticas inclusivas comprometem a excelência ou desconsideram o mérito individual tem sido rebatida por estudos e experiências concretas dentro de grandes organizações. O que começa a se consolidar é a compreensão de que mérito e diversidade não são conceitos opostos.
O termo meritocracia inclusiva, embora ainda não seja amplamente consolidado como conceito técnico, tem sido utilizado por especialistas e organizações para descrever práticas que conciliam excelência e equidade.&nbsp;
Esse olhar considera que nem todas as pessoas partem do mesmo ponto na corrida profissional. As trajetórias individuais são marcadas por diferentes contextos sociais, acessos e oportunidades. Por isso, a ideia de premiar apenas quem chega mais longe, sem avaliar o ponto de partida, precisa ser revista.
<a href="https://www.linkedin.com/in/laura-salles-12440b111?originalSubdomain=br" target="_blank">Laura Salles</a>, fundadora e CEO da <a href="https://pluriebr.com/" target="_blank">PlurieBR</a>, plataforma especializada em gestão de dados em tempo real de diversidade, equidade, inclusão e pertencimento (DEIP), reforça que é necessário olhar para o desempenho com base em trajetórias e não apenas em resultados absolutos. “Uma pessoa que sai do dois e chega ao oito e meio pode ter feito um esforço maior do que outra que saiu do oito e foi ao nove. Mas muitas vezes, só o número final é levado em conta”, pontua.
Construindo uma cultura de meritocracia inclusiva - Para implementar a meritocracia inclusiva, as empresas podem adotar práticas como:
<ul>
 <li>Avaliações de desempenho equitativas: considerar o progresso individual em relação às oportunidades e recursos disponíveis, reconhecendo que trajetórias diferentes podem levar a contribuições igualmente valiosas.</li>
 <li>Programas de mentoria e desenvolvimento: oferecer suporte personalizado para colaboradores de grupos sub-representados, facilitando seu crescimento profissional e integração na cultura organizacional.</li>
 <li>Transparência nos critérios de promoção: definir e comunicar claramente os critérios para avanço na carreira, assegurando que todas as pessoas compreendam as expectativas e tenham igual acesso às oportunidades.</li>
</ul>
Um exemplo prático é o da McKinsey &amp; Company, que revisou seus critérios de avaliação para levar em conta os diferentes contextos individuais e ampliou suas políticas de diversidade como parte da estratégia de gestão de desempenho. A empresa tem buscado reconhecer talentos de forma mais equitativa, conectando inclusão ao desempenho e à geração de valor.
Laura observa que a meritocracia tradicional, muitas vezes, falha ao ignorar as desigualdades estruturais presentes na sociedade. “É essencial que as empresas reconheçam essas disparidades e implementem estratégias que promovam um ambiente onde todas as pessoas possam performar e alcançar sucesso de maneira justa”, pontua.
Quando mérito e diversidade caminham juntos - A adoção da meritocracia inclusiva reflete positivamente nos resultados financeiros e no ambiente de trabalho. Um estudo da McKinsey &amp; Company mostra que companhias com diversidade étnica e cultural em cargos de liderança têm 33% mais chances de superar concorrentes em termos de lucratividade. Já aquelas com equilíbrio de gênero na alta gestão apresentam 21% mais chances de obter resultados acima da média do setor.
Outro aspecto essencial é a reformulação dos próprios indicadores de performance, para que deixem de ser meramente quantitativos e passem a capturar fatores contextuais. “Muitas empresas já estão revendo seus modelos de avaliação para incorporar esse tipo de análise, permitindo identificar talentos que antes eram invisibilizados por padrões rígidos. Esse movimento fortalece o desempenho coletivo e amplia a capacidade de inovação das equipes”, afirma.
Laura destaca ainda que, para além das ações internas, a meritocracia inclusiva exige uma mudança de mentalidade sobre o que significa "excelência" dentro das empresas. “Quando falamos em alto desempenho, precisamos considerar o que cada pessoa passou para chegar até ali. Não é sobre facilitar o processo, mas sim sobre equilibrar o campo de jogo e garantir que todas as vozes tenham espaço para contribuir com consistência”, conclui.

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