247 - A deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) publicou neste domingo (4) uma mensagem de repúdio ao plano de ataque a bomba descoberto pela polícia do Rio neste sábado (3). O atentado ocorreria no show da cantora Lady Gaga, município do Rio. Policiais identificaram oito pessoas envolvidas no plano e conseguiram efetuar duas prisões. As investigações estão em andamento. 
“É necessário apontar o dedo: por que a bancada bolsonarista do Congresso segue tentando impedir todo tipo de avanço contra esse comportamento? Os discursos de ódio e desumanizantes seguem crescendo nas redes sociais, agora abertamente incentivados por seus proprietários”, escreveu a parlamentar na rede social X. 
“Não dá para o Brasil inteiro ter, como única estratégia para combater isso, torcer pra que a Justiça e a Polícia encontrem esses criminosos antes deles partirem pro atentado terrorista ou violência física. Nesse meio tempo, meninos já foram cooptados, meninas foram traumatizadas e vidas já foram destruídas. Mas seguimos dependendo da sorte e das investigações pontuais que desmantelam um grupo, enquanto outros grupos continuam em plena atividade nas redes”.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Novamente, criminosos foram presos por usarem as redes sociais para aliciar adolescentes, incentivar a pedofilia e propagar discurso de ódio contra mulheres e minorias. Mas, desta vez, planejavam explodir bombas no show da Lady Gaga com o objetivo de matar pessoas LGBTQIA+,…— ERIKA HILTON (@ErikakHilton) <a href="https://twitter.com/ErikakHilton/status/1919064869716050130?ref_src=twsrc%5Etfw">May 4, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
 
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🚨 ABSURDO! O homem acusado de ser líder do grupo que planejou um atentado terrorista no show da Lady Gaga foi solto pela justiça no Rio Grande do Sul após pagar fiança. O grupo que ele liderava também promovia a pedofilia, a misoginia e a LGBTfobia por meio das redes sociais.…— ERIKA HILTON (@ErikakHilton) <a href="https://twitter.com/ErikakHilton/status/1919152695694508160?ref_src=twsrc%5Etfw">May 4, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Leonardo Lucena

original

1250x600

610x380

1280x490

300x400

500x240

321x200

square

360x640

320x320

thumbnail

viewImage

Sudeste

Erika Hilton critica atuação da bancada bolsonarista na Câmara após ameaças de ataque a bomba no Rio

247 - A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT), afirmou que o fim da escala 6x1 será uma das prioridades do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso Nacional. Em pronunciamento à nação na última quarta-feira (30), Lula defendeu o debate sobre a redução da jornada de trabalho e disse que “está na hora do Brasil dar esse passo”.
Segundo Gleisi, o projeto que prevê o fim da escala 6x1 será encaminhado às comissões pertinentes para ampliar o debate público. “A redução da jornada dos trabalhadores e trabalhadoras no Brasil será uma de nossas prioridades junto ao Congresso Nacional. O debate sobre o fim da escala 6x1, que limita a vida além do trabalho, será encaminhado junto às comissões pertinentes, para envolvermos a sociedade e todos os setores abrangidos pelo tema”, disse.
A ministra completou afirmando que é possível avançar com a proposta através do diálogo. “Queremos ouvir a todos(as)! Com diálogo e decisão política, é possível avançar sim. Mais empregos, desenvolvimento e mais justiça para os trabalhadores(as) é o que precisamos promover”, concluiu.
O fim da escala de trabalho 6x1 por uma das principais reivindicações das centrais sindicais durante as manifestações do Dia do Trabalhador, na última quinta-feira (1º). &nbsp;A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê a mudança na jornada de trabalho foi apresentada pela deputada Erika Hilton (Psol-SP) e ganhou força após repercutir nas redes sociais. A PEC foi protocolada na Câmara dos Deputados no início do ano.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">A redução da jornada dos trabalhadores e trabalhadoras no Brasil será uma de nossas prioridades junto ao Congresso Nacional. O debate sobre o fim da escala 6x1, que limita a vida além do trabalho, será encaminhado junto as comissões pertinentes, para envolvermos a sociedade e…&mdash; Gleisi Hoffmann (@gleisi) <a href="https://twitter.com/gleisi/status/1919086350529450071?ref_src=twsrc%5Etfw">May 4, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
&nbsp;

Otávio Rosso

3000x1800

Brasil

Gleisi diz que fim da escala 6x1 será uma das prioridades do governo Lula no Congresso

247 - O presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, Paulo Azi (União Brasil-BA), anunciou que dará prioridade à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prevê o fim da escala 6x1, sistema que obriga trabalhadores a atuarem seis dias consecutivos para ter apenas um de descanso.
A proposta, de autoria da deputada Erika Hilton (Psol-SP), passou a ganhar fôlego após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarar apoio público à iniciativa. Mesmo sendo um nome da oposição, Paulo Azi afirmou que a matéria será debatida com celeridade na CCJ, indicando que o tema poderá avançar ainda nas próximas semanas, informa Igor Gadelha, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/presidente-da-ccj-dara-prioridade-para-pauta-de-lula-saiba-qual">Metrópoles</a>.
Durante agenda oficial na Bahia, na sexta-feira (2), o deputado defendeu que é hora de o Brasil rever a jornada de trabalho imposta à maioria dos empregados formais. “Entendo que chegou a hora do Brasil debater esse tema e permitir e propiciar que os trabalhadores do nosso país possam, efetivamente, ter mais tempo para cuidar da sua família, para ter mais lazer, procurando também mitigar os efeitos dessa redução junto às empresas”, declarou o parlamentar.
A escala 6x1 é criticada por movimentos sindicais e organizações de trabalhadores por comprometer a qualidade de vida e o tempo de convívio familiar. A proposta da deputada Erika Hilton visa justamente garantir mais períodos de descanso aos trabalhadores.
Com a sinalização do presidente da CCJ, a base governista já se mobiliza para acelerar a tramitação da matéria. O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), afirmou que pretende conversar com Azi para solicitar a criação de uma comissão especial que debata exclusivamente o tema. “A fala do Lula impulsionou muito. Eu vou conversar com Paulo Azi. As três prioridades do PT este ano são isenção do imposto de renda, PEC da Segurança e escala 6×1”, declarou.
A expectativa agora é que, com o apoio declarado do presidente da República e a disposição de setores da oposição em avançar com o debate, a proposta ganhe corpo no Congresso Nacional.

Guilherme Levorato

Brasília

Presidente da CCJ diz que "chegou a hora" de discutir o fim da escala 6x1

247 - Com o endosso público do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à pauta da redução da jornada de trabalho, a proposta de emenda constitucional que visa extinguir o modelo 6x1 — seis dias de trabalho para um de descanso — volta a ganhar fôlego no Congresso. Segundo o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2025/05/02/apos-aval-de-lula-lider-do-pt-afirma-que-discutira-proposta-de-fim-da-escala-6x1-com-presidente-da-ccj.ghtml">O Globo</a>, o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), declarou ao Estadão que pretende levar a PEC à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) já na próxima semana.&nbsp;
A ideia é abrir o debate com o presidente do colegiado, deputado Paulo Azi (União-BA), o que marcaria o primeiro avanço formal da matéria desde sua apresentação, em fevereiro deste ano, pela deputada Érika Hilton (Psol-SP). A movimentação parlamentar ocorre poucos dias após o pronunciamento de Lula em rede nacional, na véspera do Dia do Trabalhador, no qual defendeu a necessidade de rever o atual regime de trabalho.&nbsp;
“Nós vamos aprofundar o debate sobre a redução da jornada de trabalho vigente no país, em que o trabalhador e a trabalhadora passam seis dias no serviço e têm apenas um dia de descanso. A chamada jornada 6x1. Está na hora de o Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras”, disse o presidente na ocasião.
Segundo o vereador Rick Azevedo (Psol-SP), aliado político de Érika Hilton e fundador do movimento Vida Além do Trabalho (VAT), a proposta estava estagnada no Congresso havia mais de dois meses e dependia de uma sinalização direta do presidente Lula para avançar.
No âmbito do Partido dos Trabalhadores, o tema é considerado estratégico. O site oficial do PT classifica a revisão da jornada 6x1 como uma “pauta histórica” e, segundo o secretário nacional de comunicação do partido, Jilmar Tatto (PT-SP), está entre as principais bandeiras da bancada neste ano legislativo.
A defesa do fim da jornada 6x1 também ecoou nas ruas. Durante o 1º de Maio organizado por centrais sindicais em São Paulo, integrantes do movimento VAT se juntaram aos manifestantes para cobrar a aprovação da PEC.

Paulo Emilio

Lindbergh articula retomada da PEC contra jornada 6x1 após sinal verde de Lula

247 - No feriado do Dia do Trabalho, celebrado nesta quinta-feira (1º) em todo o país, a senadora Eliziane Gama (PSD-MA) anunciou a apresentação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa reduzir a jornada de trabalho no Brasil, com manutenção dos salários. As informações são da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/senadora-apresenta-mais-uma-proposta-para-fim-da-escala-6x1/">CNN Brasil</a>.
Segundo a parlamentar, a intenção é fazer com que o Senado participe ativamente da discussão sobre o tema, já em curso na Câmara dos Deputados. “O Senado também [deve] entrar nas discussões sobre uma realidade já presente em diversos países: reduzir a jornada do trabalho, com a respectiva manutenção da remuneração”, declarou Eliziane.
O texto da proposta argumenta que, em um mundo cada vez mais dinâmico, a redução da carga horária tem sido uma alternativa para melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores. “No mundo moderno, a diminuição da jornada foi o caminho encontrado para as pessoas tentarem melhor compatibilizar a sobrevivência com o tempo livre, necessário à busca de felicidades e realizações”, diz a justificativa da PEC.
Eliziane Gama defende o modelo 4×3, com quatro dias de trabalho e três de descanso, como uma oportunidade de adaptação a novas realidades sociais e econômicas. “A jornada 4×3 abrirá espaços para que trabalhadores e empresas possam se reciclar, recorrendo a iniciativas que conectem as novas gerações às tecnologias emergentes, uma exigência da economia e das sociedades. Mais tempo livre poderia ensejar ainda práticas de empreendedorismo, uma nova fronteira no mundo atual”, afirma a senadora.
A proposta está em fase de coleta de assinaturas. São necessárias 27 adesões para que o texto seja formalmente protocolado no Senado Federal.
O debate sobre a redução da jornada já vinha ganhando espaço na Câmara dos Deputados desde o protocolo, há quase dois meses, de uma PEC de autoria da deputada Erika Hilton (PSOL-SP). O projeto sugere o fim da escala 6×1 — seis dias de trabalho por um de descanso — e propõe uma carga semanal de 36 horas.
Apesar da mobilização, a proposta enfrenta resistência entre parlamentares. Segundo a CNN, o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que o tema será debatido “nos próximos dias” com os líderes partidários, mas alertou que não se deve “ficar vendendo sonhos” sobre o projeto.
Diante da oposição, há a expectativa de que o texto original passe por alterações para facilitar sua tramitação. PSOL e PT, autores e apoiadores da proposta, já admitem mudanças para tentar ampliar o apoio entre os congressistas.
Mesmo assim, Erika Hilton reforçou a mobilização popular em torno do projeto, organizando atos públicos em diversas cidades brasileiras no feriado de 1º de maio. “Neste Dia do Trabalhador, iremos às ruas de todo o Brasil por uma jornada de trabalho digna e pelo fim da escala 6×1. Estaremos lá pelos trabalhadores que não têm direito de viver a própria vida”, publicou nas redes sociais.
A discussão também chegou ao Palácio do Planalto. Em pronunciamento oficial na noite de quarta-feira (30), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu que o Brasil avance em direção à revisão das jornadas de trabalho. “Está na hora do Brasil dar esse passo, ouvindo todos os setores da sociedade, para permitir um equilíbrio entre a vida profissional e o bem-estar de trabalhadores e trabalhadoras”, afirmou Lula.

Senadora apresenta nova proposta para reduzir jornada de trabalho

247 – A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) denunciou, nesta terça-feira (29), o governo dos Estados Unidos à ONU e à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), após receber um visto americano em que foi identificada pelo gênero masculino.&nbsp;
A parlamentar acusa o governo do presidente Donald Trump de transfobia institucional e pede medidas para que o documento seja corrigido, informou a coluna de Mônica Bergamo, na <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2025/04/erika-hilton-aciona-onu-contra-governo-trump-apos-emissao-de-visto-com-genero-masculino.shtml">Folha de S.Paulo</a>. Hilton ainda solicita a suspensão de uma normativa assinada pelo republicano no primeiro dia de mandato, que reconhece apenas os gêneros masculino e feminino no país.
À CIDH, a deputada enfatizou que o caso envolve “gravidade, urgência e risco de danos irreparáveis”.

Bianca Penteado

Erika Hilton aciona ONU contra governo Trump

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (24), que defender a identidade de gênero da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) e de outras pessoas transgêneros é defender a soberania brasileira.&nbsp;
Lula pediu ao Ministério das Relações Exteriores que emita uma nota mostrando a “inconformidade do Brasil com a ingerência de uma embaixada no passaporte de uma brasileira”.
A <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2025-04/erika-hilton-aciona-mre-apos-ter-visto-emitido-com-genero-masculino" target="_blank">deputada teve sua identidade de gênero negada durante o processo de emissão de visto diplomático</a> para participar de uma conferência acadêmica nos Estados Unidos.&nbsp;
Ontem (23), ela se reuniu com o chanceler Mauro Vieira e, hoje, esteve com Lula durante <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2025-04/lula-sanciona-leis-para-protecao-de-direitos-das-mulheres" target="_blank">reunião para sanção de projetos de lei</a> sobre combate à violência e proteção de direitos das mulheres, no Palácio do Planalto.
“Érica, o que aconteceu com você, na minha opinião, é abominável”, afirmou Lula na reunião.&nbsp;
<blockquote>“Você não foi pedir mudança de sexo, foi pedir passaporte para fazer uma viagem aos Estados Unidos. Era isso que eles deveriam ter te dado. E defender isso é defender a soberania brasileira. É o mínimo que a gente espera”, acrescentou o presidente.</blockquote>
<h2>Missão oficial</h2>
Erika Hilton integrava missão oficial autorizada pela Câmara dos Deputados e deveria palestrar no dia 12 de abril no painel Diversidade e Democracia, durante a Brazil Conference at Harvard &amp; MIT 2025, ao lado de outras autoridades brasileiras. Após o ocorrido, Hilton desistiu da viagem.
A deputada federal afirmou que se tornou alvo direto de uma política transfóbica do governo americano e alegou que o ato se configura em <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2025-04/erika-hilton-aciona-mre-apos-ter-visto-emitido-com-genero-masculino" target="_blank">um problema diplomático</a>.&nbsp;
Documentos reunidos pela equipe da deputada revelam que a embaixada norte-americana em Brasília deliberadamente registrou Erika com o sexo masculino, desconsiderando sua certidão de nascimento retificada e seu passaporte brasileiro que atestam seu gênero feminino.
Em 2023, a mesma embaixada havia emitido visto à deputada respeitando sua identidade feminina. Em 20 de janeiro deste ano, o presidente dos Estados Unidos, Donald Tump, emitiu a Ordem Executiva 14168, que exige que os departamentos federais reconheçam o gênero como um binário masculino-feminino imutável e proíbe a autoidentificação de gênero em documentos federais, como passaportes.
<h2>Ingerência</h2>
O presidente Lula provocou a Câmara dos Deputados e o Senado Federal para que também enviem manifestação ao Congresso dos Estados Unidos sobre a “ingerência” da embaixada nos documentos da deputada brasileira e afirmou que, no Brasil, nenhuma parlamentar norte-americana seria tratada dessa maneira.
“Quem tem o direito de discutir o que essa mulher é, é o Brasil e é ela, sobretudo. É a ciência. Não é o decreto do Trump. Então, é importante que vocês aprendam a ficar inquietas também", disse ele a parlamentares mulheres que estavam na cerimônia no Planalto.&nbsp;
<blockquote>"Tem que ter um protesto da Câmara dos Deputados brasileira para a Câmara dos Deputados americana, tem que ter uma carta para o Senado americano.”</blockquote>
“É sair da inquietude e dizer claramente que nós não aceitamos isso. Nós não vamos fazer isso com uma americana que queira vir para cá. A gente vai apenas autorizar ou não o visto. Diga que não quer dar o visto, acabou. Agora, o que não pode é tentar mudar o que a pessoa é”, acrescentou o presidente.
<h2>Governo dos EUA</h2>
Em nota, a embaixada americana no Brasil disse que os registros de visto são confidenciais e confirmou que <a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2025-04/embaixada-diz-que-governo-dos-eua-so-reconhece-dois-sexos-imutaveis" target="_blank">só reconhece os sexos masculino e feminino</a>, “considerados imutáveis desde o nascimento”.
Em entrevista à imprensa após a reunião, Erika Hilton afirmou que o posicionamento do presidente Lula mostra que as mulheres trans não estão “abandonadas e isoladas”.&nbsp;
“O governo está, sim, comprometido, preocupado, se posicionando. Nós vamos agora esperar qual será a posição oficial do Itamaraty, mas houve uma fala muito positiva […] dizendo: ‘o governo brasileiro irá se manifestar’", destacou.
“O presidente usou esse momento para fazer uma fala que me alegra muito e que dá esperança de que nós vamos continuar defendendo todas as mulheres, as mulheres trabalhadoras, as mulheres nas redes sociais, as mulheres no campo, as mulheres indígenas e também as mulheres transexuais e travestis”, disse, em referência aos projetos de lei sancionados, que tratam da proteção dos direitos das mulheres.

Redação Brasil 247

Lula diz que atitude do governo dos EUA com Erika Hilton é abominável

247 – Após a deputada federal Erika Hilton (Psol-SP) ter a identidade de gênero alterada para "masculino" em um visto diplomático concedido pelos Estados Unidos, o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta sexta-feira (18) que irá conversar com a parlamentar a respeito do caso.
“Eu vou recebê-la e conversar com a deputada esta semana. Depois vamos examinar, mas isso é uma decisão soberana dos Estados Unidos, mas vamos ouvi-la e conversar”, disse o ministro à <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/mauro-vieira-se-reunira-com-erika-hilton-apos-decisao-dos-eua-sobre-visto/">CNN</a>.
Ainda na quinta-feira (17), Erika cobrou posicionamentos da Câmara dos Deputados e do Itamaraty diante do caso. Ela havia sido convidada para participar, neste mês, de eventos na Universidade de Harvard e no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), mas decidiu cancelar a viagem após o episódio.
“Donald Trump não é dono dos Estados Unidos, Donald Trump não é dono da identidade de pessoas trans”, afirmou a parlamentar à CNN na quinta-feira (17). “O que o governo americano faz é uma violação dos meus direitos como cidadã, ele viola os documentos do meu país”.
Em nota, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil respondeu que não comenta casos individuais, mas destacou que segue a política determinada pela Ordem Executiva 14168. De acordo com essa diretriz, os EUA reconhecem apenas dois sexos — masculino e feminino — considerados "imutáveis desde o nascimento".

Itamaraty estuda resposta após EUA alterarem identidade de gênero de parlamentares brasileiras em visto

247 – A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) criticou, nesta quinta-feira (17), o governo dos Estados Unidos, após ter sua identidade de gênero alterada para "masculino" em um visto diplomático concedido pelo país. Convidada para participar neste mês de eventos na Universidade de Harvard e no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), a parlamentar decidiu cancelar a viagem após o episódio.
“Donald Trump não é dono dos Estados Unidos, Donald Trump não é dono da identidade de pessoas trans”, disse à <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/trump-nao-e-o-dono-dos-eua-nem-da-identidade-de-pessoas-trans-diz-erika/">CNN</a>. “Os Estados Unidos que é, ou em tese, deveria ser a maior democracia do mundo, está se tornando um Estado ditatorial. Os Estados Unidos estão vivendo praticamente uma ditadura”.
“O que o governo americano faz é uma violação dos meus direitos como cidadã, ele viola os documentos do meu país”, enfatizou Erika.
Em nota, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil respondeu que não comenta casos individuais, mas destacou que segue a política determinada pela Ordem Executiva 14168. De acordo com essa diretriz, os EUA reconhecem apenas dois sexos — masculino e feminino — considerados "imutáveis desde o nascimento".
A parlamentar cobra posicionamentos da Câmara dos Deputados e do Itamaraty diante do caso.

Estados Unidos estão se tornando uma ditadura, diz Erika Hilton após ter identidade de gênero alterada em visto

Agência Brasil - Após emitir o visto de entrada da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) com o gênero masculino, a embaixada dos Estados Unidos em Brasília disse que o governo americano só reconhece dois sexos: o masculino e o feminino. Nesta quarta-feira, a parlamentar denunciou que teve sua identidade de gênero negada durante o processo de emissão de visto diplomático para participar de uma conferência acadêmica nos Estados Unidos.&nbsp;
"A embaixada dos Estados Unidos informa que os registros de visto são confidenciais conforme a lei americana e, por política, não comentamos casos individuais. Ressaltamos também que, de acordo com a Ordem Executiva 14168, é política dos EUA reconhecer dois sexos, masculino e feminino, considerados imutáveis desde o nascimento", disse a embaixada, em resposta à Agência Brasil.&nbsp;
A Ordem Executiva 14168, emitida por Donald Trump no dia 20 de janeiro, exige que os departamentos federais reconheçam o gênero como um binário masculino-feminino imutável e proíbe a autoidentificação de gênero em documentos federais, como passaportes.&nbsp;
Documentos reunidos pela equipe da deputada revelam que a embaixada norte-americana em Brasília deliberadamente registrou Erika com o sexo masculino, desconsiderando sua certidão de nascimento retificada e seu passaporte brasileiro que atestam seu gênero feminino.
A deputada enviou um ofício ao Ministério das Relações Exteriores solicitando uma reunião com o ministro Mauro Vieira e o Itamaraty avalia a possibilidade do encontro. Ela informou que também já articula uma ação jurídica internacional contra o governo de Trump.
“É absurdo que o ódio que Donald Trump nutre e estimula contra as pessoas trans tenha esbarrado em uma parlamentar brasileira indo fazer uma missão oficial em nome da Câmara dos Deputados”, disse a parlamentar, que é a primeira deputada federal negra e trans a chegar ao Congresso Nacional.

Caso Erika Hilton: Embaixada diz que governo dos EUA só reconhece dois sexos “imutáveis”

Camila Boehm - Repórter da Agência Brasil
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) teve sua identidade de gênero negada durante o processo de emissão de visto diplomático para participar de uma conferência acadêmica nos Estados Unidos. A parlamentar denuncia que se tornou alvo direto de uma política transfóbica do governo americano e alegou que o ato se configura em um problema diplomático.
<blockquote>“A transfobia de estado, quando praticada nos Estados Unidos, ainda pede uma resposta das autoridades do poder judiciário americano. Mas, quando invade um outro outro país, pede também uma resposta diplomática, uma resposta do Itamaraty”, disse a deputada.&nbsp;</blockquote>
A deputada enviou um ofício ao Ministério das Relações Exteriores solicitando uma reunião com o ministro Mauro Vieira e o Itamaraty avalia a possibilidade do encontro. Ela informou que também já articula uma ação jurídica internacional contra o governo de Trump.
Documentos reunidos pela equipe da deputada revelam que a embaixada norte-americana em Brasília deliberadamente registrou Erika com o sexo masculino, desconsiderando sua certidão de nascimento retificada e seu passaporte brasileiro que atestam seu gênero feminino.
<blockquote>“É absurdo que o ódio que Donald Trump nutre e estimula contra as pessoas trans tenha esbarrado em uma parlamentar brasileira indo fazer uma missão oficial em nome da Câmara dos Deputados”, lamentou a deputada.</blockquote>
Ela integrava missão oficial autorizada pela Câmara dos Deputados e deveria palestrar no dia 12 de abril no painel Diversidade e Democracia, durante a Brazil Conference at Harvard &amp; MIT 2025, ao lado de outras autoridades brasileiras. Após o ocorrido, Hilton desistiu da viagem.
<blockquote>“É muito grave o que os Estados Unidos tem feito com as pessoas trans que vivem naquele país e quem lá ingressa. É uma política higienista e desumana que além de atingir as pessoas trans também desrespeitam a soberania do governo brasileiro em emitir documentos que devem ser respeitados pela comunidade internacional”, apontou.</blockquote>
Em 2023, a mesma embaixada havia emitido visto à deputada respeitando sua identidade feminina. Segundo destacou o posicionamento da deputada, a mudança ocorre após o decreto assinado pelo presidente Donald Trump em janeiro de 2025, que não reconhece pessoas trans.
<h2>Embaixada</h2>
Em nota, a Embaixada americana disse que os registros de visto são confidenciais e confirmou que só reconhece os sexos masculino e feminino.&nbsp;
<blockquote>"A embaixada dos Estados Unidos informa que os registros de visto são confidenciais conforme a lei americana e, por política, não comentamos casos individuais. Ressaltamos também que, de acordo com a Ordem Executiva 14168, é política dos EUA reconhecer dois sexos, masculino e feminino, considerados imutáveis desde o nascimento".</blockquote>

Mundo

Erika Hilton aciona MRE após ter visto dos EUA com gênero masculino

247 - A proposta de emenda à Constituição (PEC) que prevê a redução da jornada semanal de trabalho de 44 para 36 horas sem corte de salário — conhecida como PEC 6x1 — encontra respaldo majoritário entre os brasileiros, especialmente nas regiões Nordeste e Sudeste. Os dados são de uma pesquisa inédita realizada pela Nexus - Pesquisa e Inteligência de Dados, vinculada à FSB Holding.
De acordo com o levantamento, 74% dos nordestinos apoiam a <a href="https://www.brasil247.com/search?term=6x1">proposta que põe fim</a> à escala 6x1, ou seja, seis dias de trabalho seguidos por apenas um de descanso. O índice é o mais elevado entre todas as regiões do país. Em segundo lugar aparece o Sudeste, com 66% de apoio. No geral, o apoio nacional à medida atinge 65%, enquanto 27% se posicionam contra.
A PEC 6x1 foi apresentada pela deputada <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Erika+Hilton">Erika Hilton</a> (PSOL-SP) no fim de 2024 e protocolada oficialmente em 25 de março deste ano. A parlamentar declarou que busca um relator fora do espectro da esquerda para ampliar a adesão parlamentar à proposta.
Sul e Centro-Oeste mostram maior resistência
Entre as regiões menos favoráveis à mudança, o Sul se destaca com apenas 56% de apoio, seguido de perto pelo Centro-Oeste (57%). A resistência é perceptível também quando se analisa o impacto econômico previsto da proposta: enquanto o Nordeste (42%), Sudeste (43%) e Norte (34%) enxergam benefícios para o desenvolvimento do país, o Sul e o Centro-Oeste concentram as opiniões mais pessimistas. Em ambas as regiões, 35% acreditam que a redução da jornada traria prejuízos econômicos.
Qualidade de vida e produtividade impulsionam aprovação
A principal razão apontada pelos brasileiros para apoiar a proposta está relacionada à qualidade de vida: 65% dos entrevistados acreditam que uma jornada reduzida traria ganhos nesse aspecto. O <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Sudeste+">Sudeste </a>se destaca com 71% nesse quesito, acima da média nacional. O Centro-Oeste, por outro lado, é o que menos percebe esse benefício (56%) e é também onde se concentra o maior percentual que acredita em prejuízos (22%).
No que diz respeito à produtividade, o Sudeste novamente lidera com 59% dos entrevistados afirmando que uma carga horária menor melhoraria o desempenho no trabalho. O Nordeste aparece em seguida, com 56%, ambos acima da média nacional de 55%. Todas as regiões registraram mais otimismo do que pessimismo nesse aspecto, embora com menor intensidade no Norte (48%), Centro-Oeste (49%) e Sul (50%).
<h3>Uso do dia extra de folga revela prioridades regionais</h3>
A pesquisa também investigou como os brasileiros utilizariam o tempo adicional de descanso. Em todas as regiões, o convívio familiar aparece como a principal prioridade: 49% no Nordeste, 47% no Sudeste e Sul, e 46% no Norte e Centro-Oeste mencionaram passar mais tempo com a família.
Na sequência, os usos variam de acordo com a região. No Nordeste, 31% usariam o tempo para cuidar da saúde. Já no Sul (27%) e no Norte (23%), o foco seria uma renda extra. A qualificação profissional também aparece com destaque no Centro-Oeste (19%) e no Sudeste (18%).
<h3>Metodologia e abrangência</h3>
A pesquisa “Os brasileiros e a jornada de trabalho” foi realizada entre os dias 10 e 15 de janeiro, com 2.000 entrevistas presenciais em todas as 27 unidades da Federação, com margem de erro de 2 pontos percentuais e intervalo de confiança de 95%.

Luis Mauro Filho

Brasília (DF), 15/11/2024 - Ato em defesa do fim da jornada 6x1, na Rodoviária do Plano Piloto

Tag: erika-hilton

Erika Hilton critica atuação da bancada bolsonarista na Câmara após ameaças de ataque a bomba no Rio

Gleisi diz que fim da escala 6x1 será uma das prioridades do governo Lula no Congresso

Presidente da CCJ diz que "chegou a hora" de discutir o fim da escala 6x1

Lindbergh articula retomada da PEC contra jornada 6x1 após sinal verde de Lula

Senadora apresenta nova proposta para reduzir jornada de trabalho

Erika Hilton aciona ONU contra governo Trump

Lula diz que atitude do governo dos EUA com Erika Hilton é abominável

Itamaraty estuda resposta após EUA alterarem identidade de gênero de parlamentares brasileiras em visto

Estados Unidos estão se tornando uma ditadura, diz Erika Hilton após ter identidade de gênero alterada em visto

Caso Erika Hilton: Embaixada diz que governo dos EUA só reconhece dois sexos “imutáveis”

Erika Hilton aciona MRE após ter visto dos EUA com gênero masculino

65% dos brasileiros apoiam redução da jornada de trabalho, aponta pesquisa Nexus

Cortes 247

Revista Brasil 247

Tag: erika-hilton

Erika Hilton critica atuação da bancada bolsonarista na Câmara após ameaças de ataque a bomba no Rio

Gleisi diz que fim da escala 6x1 será uma das prioridades do governo Lula no Congresso

Presidente da CCJ diz que "chegou a hora" de discutir o fim da escala 6x1

Lindbergh articula retomada da PEC contra jornada 6x1 após sinal verde de Lula

Senadora apresenta nova proposta para reduzir jornada de trabalho

Erika Hilton aciona ONU contra governo Trump

Lula diz que atitude do governo dos EUA com Erika Hilton é abominável

Itamaraty estuda resposta após EUA alterarem identidade de gênero de parlamentares brasileiras em visto

Estados Unidos estão se tornando uma ditadura, diz Erika Hilton após ter identidade de gênero alterada em visto

Caso Erika Hilton: Embaixada diz que governo dos EUA só reconhece dois sexos “imutáveis”

Erika Hilton aciona MRE após ter visto dos EUA com gênero masculino

65% dos brasileiros apoiam redução da jornada de trabalho, aponta pesquisa Nexus

247 nas Redes Sociais

Cortes 247

Revista Brasil 247