247 - O Rio Grande do Norte deu mais um passo rumo à ampliação de sua matriz energética sustentável com a entrada em operação do Complexo Fotovoltaico Dunamis, inaugurado em 24 de setembro no município de Santana do Matos. O empreendimento, que integra o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC) do governo federal, promete fortalecer o desenvolvimento econômico e social da região.
O projeto conta com um investimento estimado em R$ 569 milhões e soma uma capacidade instalada de 117,54 megawatts (MW). A estrutura é composta por 36 unidades geradoras, distribuídas em quatro usinas — Dunamis I, II, III e IV —, que juntas ampliam a oferta de energia limpa no país.
A conexão do complexo à Rede Básica de energia foi feita por meio de instalações de interesse restrito, que incluem uma subestação elevadora e uma linha de transmissão em 230 kV, em circuito duplo, com aproximadamente 100 metros de extensão. Essa integração garante maior eficiência no transporte da energia gerada e contribui para o abastecimento sustentável do sistema elétrico nacional.
O licenciamento ambiental do projeto foi conduzido pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA-RN), responsável pela emissão das Licenças de Operação (LO) tanto das usinas quanto da linha de transmissão associada. A medida assegura que o empreendimento opere em conformidade com as normas ambientais e fortaleça o compromisso do estado com práticas de energia limpa e responsável.
Com o Complexo Dunamis, o Rio Grande do Norte reforça sua posição de destaque no cenário nacional de geração de energia solar, impulsionando investimentos e contribuindo para a transição energética brasileira rumo a fontes mais renováveis e sustentáveis.

Guilherme Levorato

original

1250x600

1280x490

300x400

320x320

321x200

360x640

500x240

610x380

square

thumbnail

viewImage

Brasil Sustentável

Energia solar impulsiona crescimento no interior do RN com novo complexo fotovoltaico

247 - A Petrobras avalia a compra de fazendas solares para abastecer suas unidades, incluindo a Transpetro, sua subsidiária logística. A informação foi confirmada pelo presidente da Transpetro, Sérgio Bacci, em declaração à Reuters durante a conferência Rio Pipeline, no Rio de Janeiro.
Segundo Bacci, as discussões estão sendo conduzidas com a diretoria de Transição Energética e Sustentabilidade da estatal, liderada por Angélica Laureano. Atualmente, a Transpetro já utiliza energia solar em dois terminais, localizados em Guarulhos (SP) e Belém (PA), e prepara a expansão para um terceiro, em Coari (AM).
<h3>Projeto piloto na Amazônia</h3>
O executivo destacou que Coari, no coração da Amazônia, deve receber a próxima unidade movida a energia solar. “Nossa ideia é que o próximo terminal com energia solar seja em Coari, em plena selva amazônica. A diretora Angélica nos chamou para tentar fazer um trabalho conjunto com a Petrobras, comprando uma fazenda para instalação de placas solares”, afirmou.
Atualmente, o terminal de Coari funciona com energia gerada a diesel, o que eleva custos e pressiona a sustentabilidade da operação. Para o presidente da Transpetro, a adoção de energia fotovoltaica segue a tendência de grandes companhias internacionais, que têm adquirido extensas áreas para instalar parques solares e abastecer suas atividades.
<h3>Redução de custos e abrangência do sistema</h3>
Questionado sobre a abrangência do projeto, Bacci esclareceu que a iniciativa não se limitará a Coari. “O objetivo é abastecer o sistema Petrobras. Não sei se essa fazenda vai suprir toda a demanda da Petrobras, que é enorme. Para isso, precisaríamos de milhares de quilômetros quadrados. Mas a ideia é ao menos reduzir o custo com energia”, disse.
A previsão é que o projeto solar em Coari esteja operacional já no próximo ano, embora ainda não tenham sido divulgados os números sobre a demanda total de energia que será suprida.
<h3>Estratégia de sustentabilidade</h3>
Para Bacci, o movimento reforça o esforço da companhia em diversificar sua matriz energética. “Estamos trabalhando com a diretora Angélica em um projeto mais amplo para o sistema Petrobras, no qual possamos, se possível, abastecer grande parte dos nossos ativos com usinas fotovoltaicas”, declarou.

Luis Mauro Filho

Logo da Petrobras no Rio de Janeiro - 05/06/2025

3000x1800

Brasil

Petrobras estuda compra de fazendas solares para reduzir custos de energia

247 - O Brasil consolidou sua posição como uma das maiores referências globais em geração de energia sustentável. De acordo com dados do Balanço Energético Nacional (BEN) 2025, divulgado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 88,2% da eletricidade produzida no país em 2024 teve origem em fontes renováveis.&nbsp;
De acordo com a Agência Gov, o levantamento mostra que as fontes solar e eólica cresceram de forma significativa e, juntas, responderam por 23,7% da eletricidade gerada no Brasil no último ano. Esse desempenho reforça o protagonismo nacional na transição energética global e confirma a liderança do país em uma matriz mais limpa e diversificada.
Segundo o relatório, a energia eólica apresentou expansão de 12,4%, enquanto a solar teve um salto de 39,6%. O gás natural também cresceu, com alta de 23,9%. Esse movimento provocou leve redução na participação das hidrelétricas, que recuaram 1,0% na matriz elétrica nacional.
No total, a oferta interna de energia elétrica em 2024 chegou a 762,9 terawatt-hora (TWh), representando um crescimento de 5,5% em relação a 2023.
A publicação ressalta que o índice brasileiro está muito acima da média global e também supera o desempenho dos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Desde 2004, o Brasil mantém participação de fontes renováveis superior a 70%, consolidando-se como um dos líderes mundiais na geração sustentável de eletricidade.
O Balanço Energético Nacional é divulgado anualmente pelo MME em parceria com a EPE. O documento reúne dados sobre oferta e consumo de energia no país, abordando desde a extração de recursos primários até a distribuição e o uso final. Além disso, contabiliza importações, exportações e processos de conversão em diferentes formas de energia. A EPE, vinculada ao MME, é a responsável pela elaboração técnica do levantamento desde 2004.

Redação Brasil 247

Brasil alcança 88% de energia elétrica proveniente de fontes renováveis

Por Guilherme Levorato, 247 - A energia solar fotovoltaica virou protagonista da transição energética brasileira — e o crédito público é o motor que está acelerando essa virada. Em entrevista ao Brasil 247, Rodrigo Sauaia, presidente-executivo da ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), afirma que a fonte “só alcançou a relevância atual graças a uma série de fatores, como criação de um marco legal e regulatório sólido, políticas públicas e fiscais mais adequadas […] e maior acesso a crédito para financiamento de projetos”. A <a href="https://www.brasil247.com/brasil-sustentavel/energia-solar-deve-gerar-3-6-milhoes-de-empregos-e-ocupar-33-da-matriz-energetica-brasileira-ate-2030-lzfb01se">energia solar pode responder por cerca de 33% de toda a matriz elétrica nacional até 2030</a>, com 3,6 milhões de empregos acumulados no período. Desde 2012, já são mais de 1,4 milhão de postos diretos e indiretos criados, num movimento que reduz emissões, barateia a conta de luz e fortalece a competitividade de empresas brasileiras. <h2>Bancos públicos, a alavanca da transição</h2> O desenho do financiamento explica boa parte do salto. Sauaia destaca que “o financiamento foi decisivo para a expansão da energia solar no Brasil”, citando a articulação com BNDES e Banco do Nordeste desde 2013 e a criação do FNE Sol. O modelo se expandiu com Banco da Amazônia (FNO) e Banco do Brasil (FCO); o BNDES passou a usar recursos do Fundo Clima, via repasses, para alcançar residências, comércios, indústrias e prefeituras. Além dos bancos públicos, a ABSOLAR trouxe cooperativas de crédito e trabalhou pela inclusão da energia solar no Plano Safra — passos que ampliaram o acesso a produtores rurais e atraíram bancos privados, diante do baixo risco e da baixa inadimplência do setor, reconhecidos em parceria com a Febraban. Hoje, são mais de 100 linhas ativas para residências, empresas, campo e poder público, o que consolidou o crédito como “um dos grandes pilares da democratização” da fonte no país. <h2>Fotografia do setor: capilaridade e preços em queda</h2> A maturidade regulatória e o crédito baratearam o investimento. O tempo de retorno (payback) caiu e os leilões federais comprovaram a competitividade: a solar foi a mais barata em 6 das últimas 7 edições, com trajetória de preços em queda de US$ 103/MWh (2013) para US$ 17,62/MWh (2019). No mapa da geração, o Brasil tem mais de 17 GW em grandes usinas solares, com investimentos que superam R$ 72,7 bilhões, 510 mil empregos verdes e R$ 23,9 bilhões em arrecadação desde 2012, segundo a ABSOLAR. Na geração própria (distribuída), a tecnologia está em todos os estados e 5.559 municípios, com mais de 3,7 milhões de sistemas e 6,5 milhões de unidades consumidoras atendidas — residências lideram, seguidas de comércios e área rural. A matriz elétrica totaliza cerca de 253 GW; o potencial técnico de expansão é muito maior: 139,9 GW de potência outorgada em usinas solares (investimento estimado de R$ 411,7 bilhões), com destaque para Minas Gerais, Bahia e Piauí na dianteira dos próximos projetos. <h2>Impactos econômicos e sociais: do telhado à indústria</h2> Os efeitos extrapolam o balanço de emissões. Estudo da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) intitulado “A mão de obra na cadeia produtiva do setor solar brasileiro”, de março de 2023, em parceria com a Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ), agência do governo alemão, aponta que o setor solar gera aproximadamente 31,7 novos empregos verdes por megawatt instalado da fonte; e, “para cada R$ 1 investido na fonte solar, o setor devolve mais de R$ 3 em ganhos elétricos, econômicos, sociais e ambientais”. Para empresas com consumo intensivo, a geração própria reduz despesas e risco operacional; para famílias, especialmente de baixa renda, a combinação de linhas subsidiadas e programas públicos pode substituir parte da Tarifa Social por energia gerada localmente. “É essencial contar com financiamentos a taxas competitivas e com programas governamentais de incentivo, como o Minha Casa, Minha Vida e o Luz para Todos”, diz Sauaia. No atacado, o financiamento público barateia tarifas do mercado regulado e entrega energia mais barata ao mercado livre, com efeito em cadeia sobre custos de produção, consumo e exportações.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/20250820100836_4adc408cf8109c149d74e02c95a49a6313cc5b980cb32af413b564bccf447795.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="20250820100836_4adc408cf8109c149d74e02c95a49a6313cc5b980cb32af413b564bccf447795" data-rendition-name="original" width="1280" height="600" loading="lazy" alt="energia-solar"><figcaption>Painéis solares em prédios no centro do Rio de Janeiro(Photo: Tânia Rêgo/Agência Brasil)Tânia Rêgo/Agência Brasil</figcaption></figure>  <h2>O diferencial ambiental e o uso do território</h2> Sauaia sublinha que a solar “não emite gases de efeito estufa durante a geração, não consome água, não tem partes móveis nem ruído e os equipamentos são altamente recicláveis — os módulos atingem 96% de reciclagem”. Na geração distribuída, a instalação no telhado reduz perdas na rede e o acionamento de termelétricas; nas grandes usinas, os projetos costumam ocupar áreas degradadas ou de baixa produtividade. Avança também a solução agrovoltaica, que combina painéis e produção agrícola/pecuária, ampliando renda no campo. <h2>Do norte de Minas ao semiárido: onde o crédito encontra o sol</h2> O potencial é nacional, mas as regiões de maior escala para usinas de grande porte concentram-se no norte de Minas, sul da Bahia e Nordeste, onde a irradiância e a disponibilidade de áreas favorecem a viabilidade econômica. A região Nordeste lidera em potência instalada nas usinas; e, olhando para a potência outorgada, Minas Gerais (41,1 GW), Bahia (25,9 GW) e Piauí (22 GW) encabeçam a próxima onda de projetos. <h2>Transparência e regulação: a contribuição da Aneel</h2> A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) destaca que o RALIE (Registro de Atividades de Licenciamento e Implantação de Empreendimentos) é uma ferramenta central para acompanhar a expansão da geração de energia no Brasil. O sistema reúne dados técnicos sobre futuras usinas — como atos administrativos, informações enviadas pelos agentes autorizados e registros de fiscalização sobre o andamento das obras e previsão de operação comercial. Segundo a Aneel, as informações do RALIE alimentam o Programa Mensal da Operação (PMO) e servem de subsídio tanto para regulação e fiscalização da própria agência quanto para análises do ONS, MME, EPE, universidades e sociedade civil. Os dados são disponibilizados em painéis interativos e na plataforma de dados abertos, permitindo que qualquer interessado acompanhe a implantação de novas usinas e unidades geradoras. Além disso, os painéis incluem dados sobre conexão ao sistema, financiamento e licenciamento ambiental, favorecendo a transparência e fortalecendo a tomada de decisões no setor. Essa abertura permite que instituições e cidadãos criem e monitorem indicadores conforme suas próprias necessidades. <h2>Por que o SNF é estratégico para o Brasil</h2> Ao baratear o capital e alongar prazos, os bancos do Sistema Nacional de Fomento (SNF) reduzem o risco percebido, atraem investimentos privados e aceleram a difusão da tecnologia — das moradias populares a projetos empresariais e usinas em escala. O resultado é energia mais limpa e barata, novos empregos e maior segurança energética. Com o impulso do crédito e um pipeline volumoso de projetos outorgados, a solar está pronta para dar o próximo salto — e consolidar o Brasil entre as lideranças globais da descarbonização.

Canteiro de obras da Usina Fotovoltaica Flutuante da Itaipu Binacional

Bancos públicos impulsionam a expansão da energia solar e aceleram a descarbonização no Brasil

247 - A energia solar fotovoltaica segue em trajetória de expansão acelerada no Brasil e pode chegar a representar cerca de 33% de toda a matriz elétrica nacional até 2030. O avanço da tecnologia, a queda nos custos de instalação e a ampliação do acesso a crédito têm impulsionado a adoção do modelo em ritmo constante, com impactos expressivos na economia real. Desde o início da década passada, mais de 1 milhão de empregos já foram gerados diretamente na cadeia produtiva da energia solar, e a expectativa é de que esse número ultrapasse os 3,6 milhões nos próximos cinco anos. Sendo que, desde 2012, o setor já gerou mais de 1,4 milhão de empregos diretos e indiretos. Trata-se de um movimento estruturante, que vai além da pauta ambiental e transforma a dinâmica de competitividade entre empresas brasileiras.
Em um cenário de tarifas energéticas elevadas e aumento na exigência por práticas sustentáveis, a energia solar tem sido adotada não apenas como alternativa ecológica, mas como uma resposta inteligente a desafios financeiros e operacionais. A possibilidade de reduzir até 95% dos custos com eletricidade atrai principalmente empresas com consumo intensivo e pouca previsibilidade de despesas. Mas os ganhos não se limitam à economia direta. A adoção da geração própria fortalece o posicionamento institucional, reduz riscos operacionais e melhora a percepção da marca junto a clientes, investidores e parceiros, aspectos cada vez mais decisivos em mercados competitivos.
Entre as empresas que vêm acompanhando de perto os dados de expansão do setor solar e a movimentação do mercado está o Grupo Studio, consultoria empresarial com atuação em áreas estratégicas como energia, finanças e compliance. Diante da crescente demanda por soluções sustentáveis, a companhia estruturou uma vertical voltada à implantação de sistemas fotovoltaicos em empresas, com atuação que vai desde o diagnóstico técnico e econômico até a execução do projeto e o monitoramento dos resultados. A proposta é oferecer alternativas alinhadas ao perfil de consumo e às necessidades operacionais de cada negócio, em um contexto de transição energética acelerada. “Não se trata apenas de reduzir a fatura de energia, mas de transformar um passivo em ativo estratégico. A energia solar permite que a empresa retome o controle sobre uma das suas maiores despesas operacionais, enquanto avança em compromissos com inovação e sustentabilidade. É uma virada de chave na gestão”, afirma Carlos Braga Monteiro, CEO da empresa.
&nbsp;Com o aumento da demanda global por soluções limpas e a intensificação do debate sobre descarbonização, a transição energética deixou de ser um projeto de longo prazo e passou a ser uma urgência estratégica. A expectativa de que a energia solar assuma quase um terço da matriz elétrica brasileira em menos de uma década demonstra a velocidade com que o mercado está se transformando. Para as empresas, a decisão de investir agora pode ser o divisor entre adaptação e estagnação. “Mais do que acompanhar tendências, é preciso liderar movimentos que unem rentabilidade, inovação e impacto positivo”, finaliza o executivo.

Energia solar deve gerar 3,6 milhões de empregos e ocupar 33% da matriz energética brasileira até 2030

247 - A matriz elétrica brasileira segue em processo acelerado de transformação, com destaque para o avanço das fontes renováveis de energia. Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), publicados em seu portal oficial, o mês de julho de 2025 foi marcado pela entrada em operação de quatro novas usinas geradoras — três delas eólicas (61 MW) e uma solar fotovoltaica (45 MW) — totalizando 106 MW adicionados ao sistema.
De janeiro a julho, o crescimento acumulado na capacidade instalada foi de 4.211,13 megawatts (MW), com destaque para a predominância das usinas renováveis e a participação relevante das termelétricas. O volume equivale a cerca de 2% do parque gerador nacional. Ao longo desses sete meses, 64 novas usinas entraram em operação comercial em 14 estados brasileiros, com destaque para o Rio de Janeiro (1.672,60 MW), Bahia (687,70 MW) e Minas Gerais (553,25 MW).
Fontes de energia e distribuição regional - Apesar do protagonismo das fontes eólica e solar no mês de julho, no acumulado do ano até então, a maior parte da expansão se deu com a entrada de 11 novas usinas termelétricas, que adicionaram 2.428,05 MW — o equivalente a 57,66% do total. Desse montante, a maior contribuição veio da Usina Termelétrica GNA II, no estado do Rio de Janeiro, que começou a operar em maio com potência de 1,7 gigawatts (GW).
As fontes renováveis, no entanto, mantiveram forte presença na matriz: foram incorporadas 27 usinas eólicas (898,90 MW), 18 solares fotovoltaicas (783,63 MW), seis pequenas centrais hidrelétricas (95,85 MW) e duas centrais geradoras hidrelétricas (4,70 MW).
Minas Gerais liderou a expansão em junho, com 45 MW adicionados por meio da usina solar Pedro Leopoldo I. Já o Ceará ficou em segundo lugar no mesmo mês, com a inauguração da usina eólica Kairós Wind 6, de 40 MW.
Usinas em teste e capacidade total do sistema - Além das unidades já em operação comercial, julho terminou com 88 usinas em fase de testes, somando uma potência de 3.063 MW. Esse conjunto inclui 45 usinas eólicas, 33 solares fotovoltaicas, seis termelétricas, duas pequenas centrais hidrelétricas, uma central geradora hidrelétrica e uma hidrelétrica de maior porte.
Segundo dados atualizados até 1º de agosto pelo Sistema de Informações de Geração da ANEEL (SIGA), o Brasil atingiu 212.649,17 MW de potência fiscalizada. Deste total, 84,45% são oriundos de fontes renováveis, o que reforça a posição do país como uma das potências mundiais em energia limpa.
Ferramentas para acompanhamento da expansão - A ANEEL disponibiliza em seu portal o painel RALIE (Relatório de Acompanhamento da Expansão da Oferta de Geração de Energia Elétrica), que permite uma análise detalhada da evolução da matriz elétrica brasileira. A ferramenta interativa possibilita o acompanhamento por estado, tipo de fonte e cronograma de implantação, com dados atualizados mensalmente a partir das vistorias em campo e informações enviadas pelas próprias empresas do setor.
O painel é abastecido com base no Relatório de Acompanhamento de Empreendimentos de Geração de Energia Elétrica (Rapeel), um dos principais instrumentos de fiscalização da ANEEL.

Energia renovável lidera expansão da matriz elétrica brasileira em 2025

(Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, determinou nesta segunda-feira que as agências federais reforcem as disposições da nova lei de cortes de impostos e gastos que revogam ou modificam os créditos fiscais para projetos de energia solar e eólica.
Em um decreto, Trump disse que os recursos de energia renovável não eram confiáveis, eram caros, substituíam fontes de energia mais confiáveis, dependiam de cadeias de suprimentos controladas por estrangeiros e eram prejudiciais ao ambiente natural e à rede elétrica.
O decreto instrui o Departamento do Tesouro a aplicar a eliminação gradual dos créditos fiscais para projetos eólicos e solares que foram revertidos no projeto de orçamento aprovado pelo Congresso e sancionado por Trump na semana passada.
Também orienta o Departamento do Interior a analisar e revisar quaisquer políticas que favoreçam as energias renováveis em detrimento de outras fontes de energia.
Ambas as agências devem apresentar um relatório à Casa Branca dentro de 45 dias, detalhando as medidas tomadas.
A nova lei de cortes de impostos e gastos efetivamente encerra os créditos fiscais de energia renovável após 2026 se os projetos não tiverem iniciado a construção. Os projetos eólicos e solares cuja construção for iniciada depois disso deverão ser colocados em serviço até o final de 2027. De acordo com a lei anterior, os desenvolvedores de projetos poderiam reivindicar um crédito fiscal de 30% até 2032.

Bianca Penteado

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump - 27/06/2025

Decreto de Trump busca acabar com subsídios à energia eólica e solar

247 - A SGBH (State Grid Brazil Holding), subsidiária da estatal chinesa Grid Corporation, deu início, nesta segunda-feira (30), à construção de uma nova linha de transmissão de energia elétrica, com o lançamento da pedra fundamental do projeto. A nova infraestrutura será responsável por transportar a eletricidade gerada por usinas eólicas, solares e hidroelétricas no Nordeste para o Centro-Oeste do Brasil, atingindo cerca de 12 milhões de pessoas, incluindo localidades como Brasília (DF).As informações são da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/china-investe-r-23-bi-para-escoar-energia-do-nordeste-para-centro-oeste/">CNN Brasil</a>.&nbsp;
Denominado "Projeto de Ultra Alta Tensão no Nordeste do Brasil", a iniciativa terá 1.468 quilômetros de extensão, ligando as cidades de Graça Aranha (MA) e Silvânia (GO), com passagem por Tocantins. Estima-se que o investimento total seja de R$ 23 bilhões. A linha de transmissão será construída em corrente contínua de ultra alta tensão (800 kV) e contará com duas estações conversoras e unidades de apoio em corrente alternada, com capacidade para transmitir até 5 milhões de kW.
O cronograma prevê a conclusão da obra para 2029, com início da operação comercial em março de 2030. A concessão para a operação será de 30 anos. Durante o evento, estiveram presentes diversas autoridades, como o secretário de Transição Energética do Ministério de Minas e Energia, Gustavo Ataíde, e o governador em exercício de Goiás, Daniel Vilela, além de representantes da SGBH, como o presidente do Conselho, Sun Tao. Além do novo projeto, a SGBH também é responsável por gerenciar a linha de transmissão que conecta a usina de Belo Monte (Pará) à subestação Terminal Rio, em Paracambi (RJ).

Paulo Emilio

China destina R$ 23 bi para levar energia renovável do Nordeste ao Centro-Oeste

247 - A Liberdade Solar, que atua com microrredes inteligentes de geração fotovoltaica e sistemas de armazenamento energético para comunidades e regiões em situação de vulnerabilidade, acaba de concluir a implementação da primeira fase do projeto Paraty Solar, uma iniciativa inovadora de transição energética e inclusão social, na comunidade do Saco das Anchovas, localizada dentro da Área de Proteção Ambiental (APA) do Cairuçu, Parque Estadual da Juatinga, entre Paraty (RJ) e Trindade (RJ).
Com a instalação de um sistema de energia solar combinado com baterias de lítio para armazenamento energético, a comunidade terá abastecimento de eletricidade limpa e sustentável 24 horas ao dia, o ano inteiro. Na prática, o projeto substitui o uso de geradores a diesel, que garantia poucas horas de suprimento de energia elétrica para as famílias, por uma microrrede inteligente de tecnologias sustentáveis que conecta todas as casas da comunidade.
A ação beneficia diretamente três famílias caiçaras, promovendo segurança alimentar, aumento de renda e conectividade digital. Com a instalação de geladeiras e freezers alimentados por energia solar, os pescadores agora podem armazenar seus produtos, agregando valor à pesca local. Também, a comunidade passa a contar com acesso contínuo à internet via Starlink, proporcionando melhor comunicação e oportunidades de educação a distância.
A microrrede tem capacidade de geração de 806,4 kWh/mês, suficientes para garantir energia estável e ininterrupta aos moradores. Com a nova tecnologia, também foi possível transformar uma das casas da comunidade em hospedaria para ecoturismo, promovendo geração de renda também durante a baixa temporada de pesca da região.
O sistema instalado inclui 5,8 kilowatt-pico (kWp) de painéis solares, 8 kW de inversores, 14,4 kWh de baterias de lítio, rede elétrica subterrânea em corrente contínua e alternada, câmeras de segurança, ventilação e sensores térmicos para controle ambiental do sistema.
Além da infraestrutura, a Liberdade Solar capacitou moradores locais para operar e manter o sistema, ensinando desde o uso de multímetros até a limpeza e análise do desempenho das placas solares. O monitoramento será feito remotamente via IoT, com suporte técnico contínuo fornecido pela empresa.
Com investimento 100% financiado pela Liberdade Solar, o projeto respeita as diretrizes ambientais do Parque Estadual da Juatinga e da APA Cairuçu, ambos reconhecidos pela UNESCO como Patrimônio Mundial Natural.
“A energia solar com baterias é uma ferramenta poderosa de desenvolvimento econômico, social e ambiental. Em comunidades isoladas, essas tecnologias transformam realidades, trazendo dignidade, educação, saúde e renda, sem agredir o meio ambiente”, destaca Michel Sednaoui, idealizador do projeto e CEO da Liberdade Solar.
Depoimentos de moradores da comunidade&nbsp;
“Sou nascido e criado no Saco das Anchovas, que é uma reserva protegida do Parque Estadual da Juatinga. Desde sempre, nossas luzes aqui sempre foram de lamparina, vela e lampião. Nos últimos 15 anos, a comunidade passou a usar gerador a diesel, que joga poluição no ar e deixa resíduos no solo e nas paredes das casas. Até então, nunca tivemos apoio de nenhum órgão público para o problema da energia na comunidade. Com este projeto, temos energia garantida e sem poluição. Agora, podemos guardar nossa pesca e até montar um pequeno negócio com a venda desses peixes” - Ezequiel Santos, morador.&nbsp;
“Nossa pescaria sempre foi para alimentação da comunidade, pois nunca pudemos armazenar de forma segura os peixes. Muitas vezes, tínhamos até que devolver os peixes no mar, pois a quantidade era maior do que o nosso consumo. Quando dava, a gente levava alguns peixes para vender em Paraty. Mas normalmente a gente tinha que devolver no mar. Agora a realidade é outra. Temos energia solar e baterias, que vão nos ajudar muito não só na pesca, mas no dia a dia da comunidade” - Claudio dos Remédios, morador.&nbsp;
“Eu nunca pensei que iria aprender sobre energia solar. Agora, com o treinamento que recebi da Liberdade Solar, posso cuidar do nosso sistema de energia solar e ajudar toda a comunidade que vive aqui” - Carolina Santos, moradora.

Sudeste

Projeto leva energia limpa 24h e garante segurança alimentar e aumento de renda para comunidade de Paraty (RJ)

247 – O presidente da República em exercício e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, destacou nesta quarta-feira (4) o papel de protagonismo do Brasil na geração de energia limpa durante a inauguração da usina solar de Arinos, em Minas Gerais. A matéria foi divulgada pela Agência Gov, via Planalto, e ressalta que o empreendimento, fruto da parceria entre a Gerdau, a Newave Energia e a XP Investimentos, representa um dos maiores projetos de energia renovável do país.
Com investimento total de R$ 1,5 bilhão — sendo R$ 690 milhões oriundos de financiamento federal via Banco do Nordeste (BNB) — o Parque Solar de Arinos está instalado numa área de 822 hectares, a 30 km da sede do município. A usina conta com 432 MWp de capacidade instalada, mais de 720 mil painéis solares e potencial de abastecimento equivalente a 350 mil habitantes, ou cerca de 70 mil residências.
Durante a cerimônia, Alckmin afirmou que a iniciativa fortalece o papel do Brasil na descarbonização do planeta:
<blockquote>&nbsp;“O Brasil já é hoje o grande celeiro do mundo. Grande produtor de proteína animal e vegetal. Temos um parque industrial extremamente vigoroso. Energia elétrica mais limpa do mundo, energia renovável. Energia solar crescendo fortemente. O Brasil hoje está entre os maiores produtores do mundo, entre os seis maiores, tanto de energia solar quanto de energia eólica”, afirmou.“Estou dizendo isso porque precisamos descarbonizar. Este empreendimento aqui, o Parque Solar Arinos, vai deixar de emitir 22 mil toneladas de CO₂ por ano. Então estamos ajudando o mundo a descarbonizar”, completou.</blockquote>
<h3>Impacto local e social</h3>
A implantação do parque solar gerou cerca de dois mil empregos diretos e indiretos, e contribuiu para transformar Arinos — cidade de 17 mil habitantes — em um polo de desenvolvimento tecnológico. Atualmente, 27 empresas ligadas ao setor fotovoltaico operam no município.
Mais do que um marco na geração de energia limpa, o projeto se tornou também vetor de desenvolvimento social. Em parceria com o Instituto Brasil Solidário (IBS), foi promovida a reestruturação da Escola Municipal Gontijo Ferreira, que ganhou biblioteca renovada, laboratório de ciências, espaço multifuncional com robótica, oficinas de arte e cultura e capacitação gratuita para professores. Mais de 2 mil alunos de 20 escolas foram beneficiados diretamente.
Outras ações incluíram:
<ul>
 <li>&nbsp;Doação de mais de 1 mil livros a escolas da região</li>
 <li>&nbsp;Entrega de 100 jogos de educação financeira a nove escolas</li>
 <li>&nbsp;Distribuição de 30 kits ambientais para 15 unidades escolares</li>
 <li>&nbsp;Implantação de espaço de inovação e aprendizado</li>
</ul>
<h3>Compromisso com os ODS e a agenda ESG</h3>
O empreendimento está alinhado com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e com a agenda ESG, contribuindo especialmente nas áreas de energia acessível e limpa, educação de qualidade, geração de empregos dignos e promoção do crescimento econômico local. A Newave Energia, responsável pelo desenvolvimento da usina, reforça sua atuação com foco em impacto socioambiental positivo.
<h3>Minas Gerais e o protagonismo solar</h3>
Minas Gerais lidera o ranking nacional de capacidade instalada de energia solar, com cerca de 934 usinas — mais de um terço do total brasileiro. Segundo o Ministério de Minas e Energia, até 2028 o estado deve atrair R$ 17,6 bilhões em novos investimentos no setor, com potencial de criação de 160 mil empregos.
<h3>O papel do Brasil no cenário global</h3>
De acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA), o Brasil integra a lista de apenas 18 países onde a energia solar já ultrapassa 10% de penetração na matriz elétrica. O uso ainda se concentra no setor residencial (49,57%), seguido pelo comercial (28,43%) e rural (13,5%). O setor industrial representa 7,23% e o poder público, 1,27%.
Para além da geração em larga escala, a evolução do setor depende de investimentos em tecnologias de armazenamento de energia e aproveitamento do gás natural com captura de carbono — especialmente em regiões como a de Arinos.
A inauguração do Parque Solar Arinos, assim, é mais do que um feito técnico ou empresarial. É um símbolo do Brasil que busca se firmar como potência limpa, sustentável e justa, dentro e fora de suas fronteiras.

"Brasil será grande celeiro de energia solar", diz Alckmin em Parque Solar Arinos, em Minas

247 - Os investimentos em geração própria de energia solar nas empresas e indústrias ultrapassam a marca de R$ 63,9 bilhões acumulados no Brasil, com mais de 392,9 mil sistemas fotovoltaicos instalados em telhados e pequenos terrenos para suprimento de eletricidade limpa em fábricas, estabelecimentos comerciais e empresas de serviços no País. O mapeamento é da TTS Energia, empresa de engenharia e construção de usinas solares no Brasil, com base em balanços oficiais da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
De acordo com o levantamento, são mais de 13,8 gigawatts (GW) de potência instalada nas empresas e indústrias brasileiras, com sistemas em operação em todas as regiões do Brasil. A tecnologia fotovoltaica está presente em cerca de 5,4 mil municípios brasileiros, em um cálculo equivalente a pelo menos um sistema fotovoltaico instalado no meio corporativo por município.
Somente em 2025, de janeiro a maio, foi instalado 1 GW de geração própria solar nas empresas de comércio, serviços e fábricas, com a entrada de 57 mil novas unidades consumidoras, que passaram a ser abastecidas pela modalidade. No acumulado, o Brasil possui cerca de 1 milhão de imóveis corporativos atendidos pela tecnologia fotovoltaica.&nbsp;
Para Jacques Hulshof, CEO da TTS Energia, o maior uso da geração solar nas empresas e indústrias fortalece a sustentabilidade e o protagonismo empresarial na chamada agenda ESG, além de contribuir para a obtenção da Certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) - um sistema de classificação internacional para projetos e edifícios sustentáveis, reconhecido globalmente. “Também amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros, com operações mais sustentáveis e rentáveis”, comenta. &nbsp;
Com um vasto portfólio de empreendimentos solares voltados para o setor corporativo, a própria TTS Energia é detentora do projeto, instalação e comissionamento da maior usina solar em telhado no Brasil. Trata-se do empreendimento de 6,4 megawatts-pico (MWp) instalado na unidade fabril da Jacto, localizada no distrito de Paulópolis, na cidade de Pompeia, interior do Estado de São Paulo.&nbsp;
Ao todo, a usina possui mais de 11,3 mil módulos fotovoltaicos instalados na cobertura da fábrica de equipamentos agrícolas da Jacto, numa área que abrange quase 39 mil metros quadrados.

Investimentos em energia solar para empresas e indústrias somam R$ 63,9 bilhões no Brasil

Reuters - O Brasil tem um potencial economicamente viável para instalar até 24 GW de usinas solares flutuantes na superfície de reservatórios de hidrelétricas, aproveitando sinergias entre as fontes para ampliar e otimizar a capacidade do parque gerador nacional, apontou um estudo da consultoria PSR divulgado nesta segunda-feira.
Segundo o trabalho, o potencial teórico da solar flutuante no Brasil é muito maior, podendo compreender até 3.800 GW, dada a vastidão dos lagos das hidrelétricas, que se espalham por milhares de km² e abastecem a principal fonte de geração de energia do país.
Apesar disso, algumas limitações técnicas, como disponibilidade de radiação solar e capacidade das subestações de energia ligadas às hidrelétricas, restrigem esse potencial das solares flutuantes.
Pelos cálculos da PSR, considerando limitações e condições econômicas para os projetos, o Brasil poderia agregar entre 17 GW e 24 GW desses sistemas à matriz.
O país já tem alguns projetos de solar flutuante em pequena escala, com até 10 MW de potência, em usinas de grandes empresas, como Eletrobras, Cemig, Emae e Auren.
A tecnologia apresenta possibilidade de crescimento tanto na modalidade de geração centralizada, em usinas de grande porte, como na geração distribuída, sistemas solares pequenos que atendem remotamente consumidores principalmente da baixa tensão, como residências.
A PSR ressaltou que a criação desses empreendimentos híbridos representaria uma forma de o Brasil ampliar a capacidade de geração renovável e maximizar o uso da infraestrutura elétrica, além de capturar benefícios adicionais, inclusive ambientais.
Os sistemas flutuantes podem, por exemplo, reduzir a evaporação da água entre 30% e 50%, dependendo da área coberta do reservatório, apontou a consultoria. Isso contribuiria com a conservação de água para a geração hidrelétrica, ainda que o ganho direto de produção de eletricidade com a água economizada seja modesto.
O estudo calculou o custo nivelado de energia (LCOE, na sigla em inglês) de um sistema solar flutuante em R$ 374 por megawatt-hora (MWh), ainda superior ao de um sistema solar terrestre (R$343/MWh), principalmente devido ao maior valor de investimento inicial.
No entanto, fatores operacionais e ambientais podem compensar essa diferença, especialmente em locais com restrições de uso do solo, de acordo com a PSR.
"A integração entre hidrelétricas e sistemas solares flutuantes ou próximas de reservatórios é uma opção estratégica para o Brasil avançar na transição energética com eficiência e sustentabilidade", afirmou Rafael Kelman, diretor executivo da PSR, em nota.

Trabalhadores em usina de energia solar flutuante na represa Billings


Tudo sobre energia-solar