247 – O governo chinês anunciou, nesta quinta-feira (9), novas medidas para controlar a exportação de tecnologias relacionadas às chamadas terras raras. A decisão foi comunicada pelo Ministério do Comércio da China em nota oficial, segundo informações do <a href="https://portuguese.people.com.cn/n3/2025/1009/c309806-20374706.html">Diário do Povo</a>.
As restrições passam a valer de forma imediata e incluem processos de mineração, fundição, separação de minerais, fabricação de materiais magnéticos, reciclagem e utilização de terras raras de fontes secundárias. Sem autorização prévia, exportações desses itens e tecnologias não serão permitidas.
As medidas também se estendem a serviços técnicos, como montagem, manutenção, reparos e atualizações de linhas de produção para mineração de terras raras. Empresas e indivíduos estrangeiros deverão obter licenças específicas para exportar itens considerados de “dupla utilização”.
Segundo o ministério, pedidos de exportação destinados a usuários militares estrangeiros, ou a empresas e indivíduos que estejam em listas de controle, não serão aprovados, em princípio. “Dada a natureza de dupla utilização dos itens relacionados a terras raras, o controle de exportação é uma prática comumente adotada internacionalmente”, destacou a pasta em comunicado.
Um porta-voz do Ministério do Comércio explicou que a regulamentação busca reforçar a segurança e proteger os interesses nacionais, além de assegurar o cumprimento de compromissos internacionais, como os tratados de não proliferação. “O governo chinês, em conformidade com a lei, está implementando medidas de controle sobre certos itens estrangeiros relacionados a terras raras que contêm componentes chineses”, declarou.
O representante destacou, ainda, que a China está disposta a ampliar o diálogo com outros países em mecanismos bilaterais e multilaterais, promovendo o comércio dentro das normas vigentes e assegurando a proteção e a estabilidade das cadeias produtivas e de abastecimento em todo o mundo.
O porta-voz esclareceu também que itens destinados à assistência humanitária estarão isentos das exigências. Entre os exemplos citados estão o atendimento médico de emergência, a resposta a emergências de saúde pública e ações de socorro em desastres.

Redação Brasil 247

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Diário do Povo

China endurece regras para exportação de tecnologias ligadas a terras raras

247 – O setor de internet da China apresentou crescimento consistente no acumulado dos primeiros oito meses de 2025, com expansão da receita de negócios e aumento nos investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Segundo dados oficiais, as empresas do segmento digital continuam a impulsionar a economia chinesa, mesmo em meio à retração nos lucros.
De acordo com informações divulgadas pelo Ministério da Indústria e Informatização e publicadas pelo <a href="https://portuguese.people.com.cn/n3/2025/1006/c309806-20374014.html">Diário do Povo</a>, as principais companhias de internet e prestadoras de serviços relacionados somaram cerca de 1,29 trilhão de yuans (equivalente a US$ 181,46 bilhões) em receita de negócios entre janeiro e agosto. O resultado representa um avanço anual de 2,2%, superando em 0,8 ponto percentual o desempenho registrado no primeiro trimestre.
Embora a receita tenha seguido em alta, os lucros acumulados das empresas do setor chegaram a 106,3 bilhões de yuans, o que corresponde a uma queda anual de 3,8%.
Outro ponto de destaque é o crescimento dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Nos primeiros oito meses de 2025, os gastos destinados à inovação tecnológica atingiram 66,86 bilhões de yuans, alta de 3,4% em comparação com o mesmo intervalo do ano anterior.
O levantamento considera as chamadas “principais empresas de internet e serviços relacionados”, classificadas como aquelas que registram receita anual igual ou superior a 20 milhões de yuans.

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Receita do setor de internet da China registra crescimento nos primeiros oito meses de 2025

247 – O fluxo de capital chinês para o Brasil ganhou novo fôlego em 2024, reforçando a posição do país como destino estratégico de investimentos estrangeiros. De acordo com informações publicadas pelo <a href="https://portuguese.people.com.cn/n3/2025/1002/c309809-20373754.html">Diário do Povo</a>, citando dados do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC), os investimentos da China somaram US$ 4,8 bilhões no último ano, mais que o dobro registrado em 2023.
Para Uallace Moreira, secretário de Desenvolvimento Industrial, Inovação, Comércio e Serviços, o avanço reflete um momento crucial para a economia brasileira. Ele destacou que o governo pretende utilizar os recursos não apenas para produzir tecnologia, mas também para ampliar a presença do Brasil em mercados parceiros.
Moreira ressaltou que esse aumento é encarado de forma bastante favorável pelo governo, fruto de uma parceria consolidada ao longo de mais de uma década. Ele observou que as fontes de recursos se diversificaram e que o Brasil figura hoje como o quinto principal destino mundial de investimentos, com reflexos diretos na geração de renda e postos de trabalho.
Com a crescente cooperação, diversos setores brasileiros já conquistaram espaço no mercado chinês, incluindo café, proteínas, alimentos, celulose e equipamentos elétricos. Moreira afirmou que o movimento fortalece a inovação local, construindo sinergia para um ecossistema inovador, ampliando a curva de aprendizagem e estabelecendo novas bases para a indústria.
Para analistas do setor privado, a aproximação entre Brasil e China cria oportunidades em diferentes áreas. Ricardo Martins, economista-chefe da Planner Investimentos, avaliou que os resultados são expressivos. “A China, como principal parceiro comercial do Brasil nos últimos anos, vem abrindo portas para maiores fluxos comerciais”, disse. Ele apontou que a diversificação já permite a exportação de 183 empresas brasileiras para o mercado chinês, abrangendo desde commodities como soja e minério de ferro até carne e automóveis.
Além disso, Martins destacou que o relacionamento fortalece novos projetos em setores estratégicos, como agricultura, energia renovável, infraestrutura e aeroespacial.
Um dos destaques da presença chinesa no Brasil é o setor de energia. Desde que iniciou suas operações no país, a State Grid já investiu cerca de US$ 5 bilhões. Atualmente, a empresa opera em 14 estados e no Distrito Federal, sendo responsável pelo fornecimento de aproximadamente 10% da eletricidade nacional.
Ramon Haddad, vice-presidente da State Grid Brazil Holding, enfatizou a importância do país para a estratégia de longo prazo da companhia. Ele adiantou que novos projetos de transmissão de ultra-alta tensão estão programados, somando US$ 3,5 bilhões em investimentos até 2029.

Investimentos chineses impulsionam setor tecnológico brasileiro

247 – As ferrovias da China registraram um recorde histórico de 23,13 milhões de viagens de passageiros na última quarta-feira (1º), marcando o início do feriado prolongado de oito dias do Dia Nacional e do Festival do Meio Outono, segundo <a href="https://portuguese.people.com.cn/n3/2025/1006/c309806-20374081.html">informações publicadas pelo Diário do Povo</a>, com base em dados da agência Xinhua. O volume é o maior já registrado em um único dia, de acordo com a China State Railway Group Co., Ltd.
A estatal ferroviária informou ainda que 19,3 milhões de viagens estavam previstas para a quinta-feira (2), com 1.409 trens adicionais programados para atender à alta demanda. A coincidência das duas celebrações — o Dia Nacional e o Festival do Meio Outono — impulsionou o turismo interno, com milhões de chineses viajando para visitar familiares e explorar destinos turísticos em todo o país.
<h2>Esforço logístico nacional</h2>
Para garantir o bom funcionamento do sistema ferroviário durante o período de pico, as autoridades chinesas implementaram uma série de medidas coordenadas voltadas à segurança e à eficiência operacional. Entre as iniciativas estão a instalação de armários inteligentes para bagagens em grandes estações e o reforço das verificações de fornecimento de energia nos principais centros ferroviários.
Essas ações fazem parte de uma estratégia nacional de gestão de feriados que busca equilibrar o grande fluxo de passageiros com altos padrões de segurança e conforto.
<h2>Turismo em alta e economia aquecida</h2>
O Ministério do Transporte da China estima que, ao longo do feriado de oito dias, o país registre cerca de 2,36 bilhões de viagens de passageiros em todos os meios de transporte, com uma média diária de 295 milhões de deslocamentos. O número representa um aumento de 3,2% em relação ao mesmo período de 2024, refletindo o vigor da recuperação do setor turístico e da mobilidade doméstica.
O recorde nas viagens ferroviárias reforça o papel das ferrovias como eixo central da infraestrutura moderna chinesa e evidencia a força do mercado interno de turismo, que se consolida como um dos principais motores da economia do país.

Viagens ferroviárias de passageiros da China atingem recorde no Dia Nacional

247 – A China apresentou um novo plano estratégico para garantir o crescimento sustentável de sua indústria de máquinas entre 2025 e 2026, reforçando o papel do setor na modernização industrial e na transformação tecnológica do país. A informação foi divulgada pelo Diário do Povo, com base em reportagem da agência Xinhua, nesta segunda-feira (30).
De acordo com o documento, elaborado pelo Ministério da Indústria e Informatização em conjunto com outros cinco órgãos governamentais, a meta é alcançar receita operacional de 10 trilhões de yuans — o equivalente a US$ 1,4 trilhão — no biênio 2025-2026. Isso representa uma taxa média anual de crescimento superior a 3,5%, consolidando o setor como um dos motores do desenvolvimento econômico chinês.
<h2>Foco em inovação, digitalização e robótica</h2>
O plano enfatiza 14 eixos estratégicos voltados à transformação tecnológica da manufatura. Entre eles estão projetos de renovação de equipamentos de grande escala, digitalização de processos industriais e avanços em máquinas-mãe, robôs e equipamentos inteligentes de inspeção.
A iniciativa também prevê investimentos em pesquisa e desenvolvimento (P&amp;D) de grandes modelos de uso geral e de modelos voltados especificamente à indústria de máquinas, buscando acelerar a integração entre a manufatura tradicional e as novas tecnologias digitais e de inteligência artificial.
<h2>Incentivos fiscais e clusters industriais competitivos</h2>
Para sustentar o crescimento, o governo anunciou políticas fiscais preferenciais e reforço do apoio financeiro às empresas do setor de equipamentos. O plano também visa estimular a formação de clusters industriais especializados, reunindo pequenas e médias empresas com alta competitividade, além de promover polos industriais com projeção internacional.
Segundo as autoridades chinesas, o objetivo é consolidar uma base industrial “resiliente, inovadora e globalmente competitiva”, capaz de sustentar o avanço econômico do país e reduzir dependências externas em setores estratégicos.
Com essa nova diretriz, a China reafirma seu compromisso com a modernização tecnológica e a autossuficiência industrial, pilares centrais de sua política econômica para os próximos anos.

China revela plano para promover crescimento estável da indústria de máquinas

247 – No dia 25 de junho, uma paisagem única chamou a atenção dos visitantes do Parque Industrial Nacional de Agricultura Moderna do Celeiro de Tianfu, localizado na cidade de Chongzhou, em Chengdu, província de Sichuan. De acordo com o <a href="https://portuguese.people.com.cn/n3/2025/0626/c309810-20333170.html">Diário do Povo</a>, uma gigantesca imagem de um panda foi formada no meio de um extenso arrozal de milhares de hectares, transformando o local em um espetáculo visual que une agricultura e arte.
A figura do panda — símbolo nacional da China e ícone da província de Sichuan — foi criada através do plantio de variedades de arroz com tons diferentes de verde, como verde-claro, verde-escuro e verde-musgo. A técnica permitiu a formação de um verdadeiro “mosaico ecológico” sobre a planície, unindo inovação agrícola e valorização da cultura local.
Segundo os responsáveis pelo projeto, a obra tem como objetivo promover o turismo rural e reforçar a importância da agricultura moderna sustentável. A imagem é visível de plataformas de observação construídas especialmente para receber visitantes e fotógrafos que buscam registrar o contraste de cores e a precisão do desenho.
O Parque Industrial Nacional de Agricultura Moderna do Celeiro de Tianfu é conhecido por integrar tecnologia e práticas ecológicas à produção agrícola. A iniciativa dos arrozais artísticos vem sendo utilizada nos últimos anos em diversas regiões da China como forma de atrair turismo, estimular o desenvolvimento local e divulgar técnicas de cultivo inovadoras.
Com o sucesso da imagem do panda gigante, a atração de Chengdu reforça o papel da província de Sichuan como um dos polos de referência em agricultura moderna e turismo rural, combinando tradição, tecnologia e criatividade no mesmo campo de arroz.

Arrozais em Chengdu formam imagem gigante de panda e encantam visitantes

247 – A China registrou um recorde histórico no turismo interno no primeiro semestre de 2025. Segundo o ministro da Cultura e Turismo, Sun Yeli, os chineses realizaram 3,29 bilhões de viagens domésticas entre janeiro e junho, o maior número já contabilizado. A informação foi divulgada em entrevista coletiva e publicada pelo Diário do Povo, jornal oficial do Partido Comunista Chinês.
Durante o mesmo período, os gastos totais com turismo alcançaram 3,15 trilhões de yuans (cerca de US$ 443 bilhões), segundo o ministro. Os números confirmam a recuperação vigorosa do setor após os impactos da pandemia de COVID-19.
<blockquote>&nbsp;“Após o impacto da epidemia, a indústria do turismo na China apresentou uma recuperação robusta”, afirmou Sun Yeli, destacando o dinamismo do mercado interno e o fortalecimento do setor como vetor de desenvolvimento econômico e social.</blockquote>
<h2>Expansão da oferta turística</h2>
De acordo com o vice-ministro da Cultura e Turismo, Wang Jianhua, o país intensificou, durante o 14º Plano Quinquenal (2021–2025), os investimentos em produtos turísticos de alta qualidade, buscando atender à crescente demanda por experiências diversificadas e personalizadas.
O vice-ministro informou que a China adicionou 2.600 novas áreas cênicas classificadas como de nível A, padrão que avalia infraestrutura, qualidade e gestão dos destinos turísticos. Com isso, o país passou a contar com 16.500 áreas classificadas em todo o território, cobrindo 97% das regiões em nível distrital.
<blockquote>&nbsp;“Hoje, praticamente todas as regiões do país contam com atrações turísticas classificadas como nível A”, ressaltou Wang Jianhua.</blockquote>
<h2>Inclusão e inovação no turismo</h2>
O governo chinês também vem promovendo iniciativas voltadas à inclusão e ao bem-estar social. Um exemplo é o crescimento dos trens turísticos adaptados para idosos, que ganharam grande popularidade em 2025.
De janeiro a agosto, foram operados 1.551 trens especiais, transportando 930 mil passageiros, dos quais 80% eram pessoas idosas. A medida tem sido elogiada como um modelo de turismo acessível e sustentável, que alia lazer, conforto e segurança.
<h2>Perspectivas para o setor</h2>
Os dados refletem uma retomada sólida e contínua do turismo na China, impulsionada por políticas públicas estratégicas, investimentos em infraestrutura e fortalecimento do consumo interno. Analistas apontam que o país deve encerrar 2025 com novos recordes, consolidando-se como um dos maiores mercados turísticos do mundo, tanto em volume de viagens quanto em gastos.
A tendência reforça o papel do turismo como pilar essencial do desenvolvimento econômico chinês, dentro da estratégia de prosperidade comum e fortalecimento do mercado doméstico promovida pelo governo.

Número de viagens domésticas e gastos de turistas na China atingem níveis recordes no 1º semestre de 2025

247 – No sopé do vulcão Cayambe, na Cordilheira dos Andes, trabalhadores da fazenda Hoja Verde, no Equador, colhem rosas ao amanhecer em uma verdadeira corrida contra o tempo. Destino final: China. Graças a uma combinação de fatores naturais — altitude, clima e luz solar abundante —, as flores equatorianas alcançaram excelência na qualidade e conquistaram mercados exigentes, como o chinês.“Temos uma qualidade estável e nossas rosas são muito populares no mercado chinês”, afirmou Hernan Davila, gerente de vendas da Hoja Verde, que já comercializa flores com o país asiático há anos, segundo aponta <a href="https://portuguese.people.com.cn/n3/2025/0522/c309807-20318119.html">reportagem do Diário do Povo</a>.
A logística é precisa: as rosas são cortadas, desinfetadas, embaladas e colocadas em caixas de papelão. Dali, partem para o aeroporto, onde são acomodadas em contêineres refrigerados entre 2°C e 8°C. Na alta temporada, cerca de 30 voos diários partem de Quito para destinos globais. Com duas conexões, o percurso até Beijing leva cerca de 40 horas.
Graças ao “canal verde” chinês para importação de flores frescas, os controles aduaneiros são acelerados — apenas 1,5 hora após o pouso — e os consumidores recebem as rosas em até três dias após a colheita.
Acordo de livre comércio impulsiona competitividade
O sucesso desse comércio é resultado da crescente parceria econômica entre China e Equador. Desde 1º de maio de 2024, está em vigor um Acordo de Livre Comércio entre os dois países. Segundo o acordo, tarifas de até 20% sobre cerca de 90% dos produtos serão eliminadas progressivamente. Flores, bananas, camarões-brancos, peixes, óleos de peixe, cacau e café estão entre os beneficiados.
Desde a entrada em vigor do tratado, a Alfândega do Aeroporto Internacional da Capital chinesa processou 128 lotes de aproximadamente 500 mil rosas equatorianas — mais de 40 toneladas.
Andrés Mancero, diretor da Valdani Trading, empresa especializada na exportação de rosas para a China, enfatizou: “A China é um mercado com grande potencial. Com a eliminação gradual das tarifas, as rosas equatorianas terão mais competitividade no preço”.
Redução de preços e aumento nas exportações
O impacto foi imediato. Segundo Wang Lei, diretor da empresa Beijing Jingke Hongxiang Import and Export Trade, os custos foram reduzidos em cerca de 60 mil yuans desde o início do acordo, permitindo que o preço unitário das rosas caísse entre 1 e 2 yuans.
Dados da Administração Geral de Alfândegas da China apontam que o comércio bilateral alcançou US$ 3,915 bilhões no primeiro trimestre de 2025 — um aumento de 34,17% em relação ao mesmo período do ano anterior. As importações chinesas do Equador cresceram 42,8%, chegando a US$ 2,339 bilhões.
Diversificação da pauta exportadora equatoriana
A relação não se restringe às flores. Os camarões-brancos continuam como carro-chefe, com exportações de US$ 280 milhões em janeiro — alta de 25% em comparação a janeiro de 2024. Em fevereiro, o Equador exportou latas de atum para a China com tarifa zero pela primeira vez.
“Esperamos que o atum equatoriano tenha o mesmo sucesso que os camarões-brancos”, disse Ricardo Herrera, diretor da Tecopesca. “O acordo de livre comércio oferece aos consumidores de ambos os países opções mais variadas e é um benefício mútuo.”
Outros setores também se mobilizam: exportadores de quinoa, mirtilos e abacaxis buscam certificados fitossanitários chineses para acessar o mercado com isenção tarifária.
Modernização industrial com insumos chineses
A parceria também favorece o desenvolvimento tecnológico no Equador. Segundo Zhang Pengxiang, conselheiro da Câmara de Comércio Equador-China, muitos produtores equatorianos utilizam lâmpadas chinesas de luz suplementar para melhorar a produtividade de frutas como pitayas e mirtilos. Além disso, tarifas sobre máquinas, equipamentos eletrônicos, automóveis e autopeças estão sendo gradualmente reduzidas, facilitando a modernização das indústrias locais.
A jornada das rosas equatorianas à China é apenas um entre muitos capítulos de uma integração econômica estratégica que beneficia produtores, consumidores e fortalece os laços comerciais entre América do Sul e Ásia.

Rosas equatorianas exportadas para a China

América Latina

Rosas do Equador despontam no mercado chinês com impulso de acordo comercial

Por <a href="http://portuguese.people.com.cn/n3/2024/1107/c309810-20238794.html">Diário do Povo Online</a> - “Para entender a China de hoje, é necessário entender o Partido Comunista Chinês”. O Diário do Povo lançou o programa “Entendendo a China”. Figuras políticas internacionais, acadêmicos chineses e estrangeiros mantiveram diálogos aprofundados, tentando interpretar uma China verdadeira, tridimensional e abrangente através de intercâmbios e comunicação a partir de diferentes perspectivas.
A população numerosa é um atributo especial da China. Neste episódio do programa “Entendendo a China”, o professor Du Peng, diretor da Faculdade de População e Saúde da Universidade Renmin da China, conversa com o experiente jornalista espanhol Javier García, explorando os aspetos singulares da modernização chinesa, em contraponto com a ocidental, bem como os desafios e oportunidades decorrentes da população numerosa do país para essa modernização. [Para ver a entrevista, acesse o seguinte link: <a href="http://portuguese.people.com.cn/n3/2024/1107/c309810-20238794.html">http://portuguese.people.com.cn/n3/2024/1107/c309810-20238794.html</a>]

O professor Du Peng, diretor da Faculdade de População e Saúde da Universidade Renmin da China, conversa com o experiente jornalista espanhol Javier García

China

Entendendo a China: como a China, com sua enorme população, alcançou a modernização?

Por <a href="http://portuguese.people.com.cn/n3/2024/1015/c309806-20229628.html">Diário do Povo Online</a> - “Para entender a China de hoje, é necessário entender o Partido Comunista da China”.
O Diário do Povo Online lançou o programa “Entendendo a China”. Figuras políticas internacionais, acadêmicos chineses e estrangeiros mantiveram diálogos aprofundados, tentando interpretar uma China verdadeira, tridimensional e abrangente através de intercâmbios e comunicação a partir de diferentes perspectivas.
A modernização chinesa é o rumo para mais de 1,4 bilhão de pessoas. A realização da harmonia entre o ser humano e a natureza é uma característica marcante dessa modernização.
Neste episódio do programa “Entendendo a China”, o professor Wang Yuanfeng, diretor do Centro de Pesquisa de Tecnologias e Estratégias de Carbono Neutro da Universidade Jiaotong de Beijing, conversa com Patrick Nijs, ex-embaixador da Bélgica na China.
O diálogo visa explorar as diferenças e semelhanças nas ideias de desenvolvimento ecológico entre o Oriente e o Ocidente, bem como as lições que a modernização chinesa proporciona ao mundo. [Para assistir ao <a href="http://portuguese.people.com.cn/n3/2024/1015/c309806-20229628.html">vídeo da entrevista</a>, acesse o link: http://portuguese.people.com.cn/n3/2024/1015/c309806-20229628.html]

O professor Wang Yuanfeng, diretor do Centro de Pesquisa de Tecnologias e Estratégias de Carbono Neutro da Universidade Jiaotong de Beijing, conversa com Patrick Nijs, ex-embaixador da Bélgica na China

Entendendo a China: decifrando a modernização chinesa com a harmonia entre o ser humano e a natureza

Por <a href="http://portuguese.people.com.cn/n3/2024/1011/c309806-20228132.html">Diário do Povo</a> - “A chave para entender a China é compreender a modernização chinesa”.
O Diário do Povo Online lançou a série “Entendendo a China”, visando interpretar a China de modo fidedigno, tridimensional e abrangente, por meio de diálogos entre acadêmicos chineses e estrangeiros.
A modernização chinesa consiste em um processo histórico de longo prazo e é uma modernização que almeja a prosperidade comum - o requisito essencial do socialismo com características chinesas.
Neste episódio de "Entendendo a China", convidamos para uma conversa Lin Yifu, diretor do Instituto de Nova Economia Estrutural da Universidade de Pequim e presidente honorário da Escola Nacional de Desenvolvimento, e John Ross, ex-diretor do Departamento de Política Econômica e Empresarial da cidade de Londres, Reino Unido, e pesquisador sênior do Instituto Chongyang de Estudos Financeiros da Universidade Renmin da China.
Os convidados analisaram a situação econômica atual e discutiram em conjunto como compreender corretamente o significado da modernização chinesa na promoção da prosperidade comum. [Para ver o vídeo, acesse o <a href="http://portuguese.people.com.cn/n3/2024/1011/c309806-20228132.html">link:</a> http://portuguese.people.com.cn/n3/2024/1011/c309806-20228132.html]

Lin Yifu, diretor do Instituto de Nova Economia Estrutural da Universidade de Pequim e presidente honorário da Escola Nacional de Desenvolvimento, e John Ross, ex-diretor do Departamento de Política Econômica e Empresarial da cidade de Londres

Entendendo a China: a modernização chinesa proporciona prosperidade comum para todos

247 - No 2º Fórum de Cooperação China–Estado da Bahia, realizado na capital baiana, Salvador, Chen Yiming, chefe em exercício do Escritório Regional da América Latina do Diário do Povo, apresentou um discurso enfático sobre a necessidade de aprofundar os laços entre a China e a América Latina, indo além dos aspectos econômicos e culturais, para uma compreensão mútua mais profunda.
Durante o evento, organizado pelo Instituto de Pesquisa Socioeconômica da Bahia, Chen sublinhou que a cooperação entre a Bahia e a China reflete um microcosmo das relações mais amplas entre China e Brasil, e também com a América Latina e Caribe. “As reportagens do Diário do Povo sobre a cooperação sino-baiana são parte integrante da cobertura sobre as relações sino-latino-americanas e sino-brasileiras”, afirmou.
Chen Yiming destacou, segundo o <a href="https://monitormercantil.com.br/diario-do-povo-midia-pode-aproximar-relacao-entre-china-e-america-latina/">Monitor Mercantil</a>, marcos importantes na história da parceria entre China e Brasil. “O Brasil foi o primeiro país em desenvolvimento a estabelecer uma parceria estratégica com a China e também o primeiro país latino-americano a formar uma parceria estratégica global conosco. Em 2024, celebraremos o 50º aniversário do estabelecimento de relações diplomáticas entre os dois países e o 20º aniversário da criação da Comissão Sino-Brasileira de Coordenação e Cooperação de Alto Nível”, disse.
O discurso de Chen também recordou a visita do presidente Xi Jinping ao Brasil em julho de 2014, onde ele participou de uma reunião histórica com líderes da América Latina e do Caribe, propondo a construção de uma "comunidade de destino comum". Essa iniciativa, segundo Chen, tem sido fundamental para orientar o desenvolvimento das relações sino-latino-americanas nos últimos anos.
Nos últimos dez anos, os resultados da cooperação sino-latino-americana têm sido substanciais. Chen mencionou que, até setembro de 2023, a China implementou mais de 200 projetos de infraestrutura na América Latina, incluindo a construção de milhares de quilômetros de estradas e ferrovias, além de projetos sociais como escolas, hospitais e estádios, que proporcionaram quase um milhão de empregos locais.
“A construção da comunidade de destino comum China–América Latina produziu resultados frutíferos, promovendo enormemente o desenvolvimento das relações sino-latino-americanas”, destacou Chen.
Para Chen Yiming, a mídia tem um papel crucial na promoção da compreensão entre os povos. Ele enfatizou a importância da cobertura jornalística abrangente e multilateral do Diário do Povo, que inclui reportagens in loco, análises de notícias e artigos de opinião de líderes políticos e acadêmicos.
“A Filial Central do Diário do Povo na América Latina, com sede no Rio de Janeiro, reflete a importância atribuída ao Brasil. Como os maiores países em desenvolvimento do Hemisfério Oriental e Ocidental, China e Brasil estão em momentos críticos de desenvolvimento”, observou Chen. Ele também mencionou parcerias com importantes veículos de comunicação brasileiros e latino-americanos, como o Monitor Mercantil e o Diário de Pernambuco, estabelecendo canais de comunicação eficazes para discutir questões de cooperação sino-latino-americana.
Chen Yiming concluiu seu discurso reafirmando o compromisso de fortalecer os laços entre a China e a América Latina, especialmente o Brasil. Ele apontou que tanto China quanto Brasil compartilham a aspiração de melhorar a qualidade de vida de seus povos e que a mídia tem a missão de unir os corações e mentes dos cidadãos de ambos os países.
“No caminho para a modernização, conceitos e objetivos comuns trazem oportunidades significativas para a expansão da cooperação pragmática sino-brasileira. Estamos prontos para assumir esta importante missão de promover uma maior compreensão e cooperação entre os nossos povos”, finalizou.

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