Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil
A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela manutenção da prisão preventiva do delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro e réu acusado de planejar e ordenar a morte da vereadora Marielle Franco, que foi assassinada em março de 2018 junto com seu motorista, Anderson Gomes.&nbsp;
A manifestação, assinada pelo vice-procurador-geral da República, Hindenburgo Chateaubriand Filho e enviada ao Supremo na tarde dessa segunda-feira (31), afirma “não haver dúvidas” de que “a prisão preventiva se mantém necessária”.&nbsp;
Por ordem do relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, a PGR respondeu a um pedido da defesa de Barbosa para que ele seja solto. O ex-delegado está preso há um ano em uma penitenciária federal, após ter sido apontado como um dos mentores e mandantes do crime. &nbsp;
A defesa argumenta o prazo excessivo para a prisão preventiva, sem que haja expectativa para o julgamento final do caso, e que Barbosa não representa nenhum risco à instrução da ação penal sobre o assassinato de Marielle.&nbsp;
Outro argumento da defesa é de que Barbosa foi preso preventivamente sob a acusação de ter solicitado ou aceitado pagamentos indevidos para atrapalhar as investigações sobre o crime, mas acabou não sendo indiciado nem denunciado por tais fatos, não havendo mais justificativa para a prisão.
A PGR discordou, afirmando que os motivos que levaram à prisão de Barbosa “encontram-se rigorosamente mantidos”. O órgão destacou que o executor confesso do crime e delator, Ronnie Lessa, disse que Barbosa teve “participação crucial” no assassinato da vereadora.&nbsp;
Outro ponto frisado pela PGR foi o fato de Barbosa ter trocado o delegado de Polícia Civil responsável por investigar o assassinato por Giniton Lages, alguém de sua confiança, logo após assumir o comando da corporação.&nbsp;
Caberá agora a Moraes analisar as manifestações de acusação e defesa.&nbsp;
Em junho do ano passado, a Primeira Turma do Supremo, colegiado composto por cinco ministros e onde tramita o caso de Marielle, decidiu por unanimidade tornar réus Barbosa, o deputado Chiquinho Brazão (Sem partido-RJ) e seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.&nbsp;
Os três foram denunciados pela PGR como mentores do assassinato de Marielle Franco. A motivação para o crime seria a atuação da vereadora contra os interesses dos irmãos Brazão na exploração de áreas controladas pela milícia na zona oeste da cidade do Rio.&nbsp;

Leonardo Lucena

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Brasil

PGR defende prisão preventiva de Rivaldo Barbosa, réu no caso Marielle

247 -A Polícia Civil realizou, nesta terça-feira (28), uma operação em Paraisópolis, na Zona Sul de São Paulo, que levou à prisão de três homens investigados pelo latrocínio do delegado Josenildo Belarmino de Moura Júnior, de 33 anos. O crime ocorreu no dia 14 de janeiro, quando o policial foi baleado e morto durante um assalto na Chácara Santo Antônio, também na Zona Sul da capital. A informação foi divulgada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) e noticiada originalmente pel<a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/01/28/policia-faz-operacao-em-paraisopolis-para-tentar-prender-suspeito-de-matar-delegado-durante-assalto-em-sao-paulo.ghtml">o G1.</a>
Segundo a SSP, os três detidos são "suspeitos de envolvimento na morte do delegado". As identidades dos presos não foram divulgadas, mas eles foram encaminhados ao 11º Distrito Policial (DP), em Santo Amaro, onde a ocorrência foi registrada. A operação contou com a participação de equipes do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap) e do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).
<h3>O crime e a investigação</h3>
Josenildo estava de folga e caminhava por uma calçada na Chácara Santo Antônio quando foi abordado por um criminoso que desceu de uma moto para realizar o assalto. Imagens de uma câmera de segurança mostram o momento exato em que o delegado é revistado e baleado após o assaltante perceber que ele estava armado.
Após o disparo, o criminoso roubou o celular e a arma do delegado, fugindo em seguida. Gravemente ferido, Josenildo tentou buscar abrigo atrás de um carro estacionado, mas acabou caindo no chão. Ele foi socorrido e levado ao Hospital do Campo Limpo, onde recebeu atendimento médico, mas não resistiu aos ferimentos.
Josenildo havia ingressado na Polícia Civil há apenas dois meses, mas já era admirado pelos colegas de profissão.
<h3>Desdobramentos da operação</h3>
A operação desta terça-feira foi realizada com base em um mandado de prisão e três mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça. Os detalhes sobre a investigação e o material apreendido ainda não foram divulgados.
A SSP afirmou, por meio de nota, que "mais detalhes serão passados ao término dos trabalhos de campo."

Redação Brasil 247

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Sudeste

Operação policial em Paraisópolis prende suspeito de matar delegado durante assalto em São Paulo

247 - O delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Mikhail Rocha e Menezes, de 46 anos, foi internado na ala psiquiátrica do Hospital de Base na noite desta quinta-feira (16/1), após protagonizar uma série de ataques que deixou três mulheres baleadas. As informações foram obtidas pelo Metrópoles, que também divulgou imagens do delegado sendo levado algemado para o centro médico.
As vítimas incluem a esposa de Mikhail, Andréa Rodrigues Machado e Menezes, 40 anos; a funcionária da família, Oscelina Moura Neves de Oliveira, 45; e a supervisora de enfermagem do Hospital Brasília, Priscilla Pessôa Rodrigues, 45. Os ataques ocorreram em um intervalo de cerca de uma hora, na região do Lago Sul. O delegado foi preso em flagrante por uma equipe do Batalhão de Policiamento de Choque (Patamo), com apoio do Grupo Tático Motociclístico (GTM) 25, ambos da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).
<h3>Linha do tempo dos ataques</h3>
De acordo com a apuração, o episódio começou por volta das 9h10, quando Mikhail disparou contra Andréa e Oscelina na residência da família, localizada no Residencial Santa Mônica, no Setor Habitacional Tororó. Em seguida, ele saiu de carro com o filho de 7 anos em um Volkswagen Polo preto. O destino foi o Pronto-Socorro do Hospital Brasília, onde exigiu atendimento para a criança, que estaria vomitando. Durante o pedido de ajuda, Mikhail atirou contra a supervisora de enfermagem Priscilla Pessôa Rodrigues.
Logo após o disparo no hospital, o delegado fugiu do local, mas foi rastreado pela PMDF através da placa do veículo. Ele foi interceptado na QL 23 do Lago Sul, próximo à subida para o Jardim Botânico, por volta das 10h. No momento da abordagem, o delegado estava acompanhado do filho e não resistiu à prisão.
<h3>Estado mental do delegado</h3>
Fontes ligadas à coluna Na Mira relataram que Mikhail apresentava sinais de intenso distúrbio mental ao chegar ao Instituto de Medicina Legal (IML) para exame de corpo de delito. “Ele estava ‘em outro mundo’, falava de forma desconexa e parecia não ter noção dos crimes que havia cometido”, afirmou uma fonte.
<h3>Prisão e internação</h3>
Detido em flagrante, Mikhail Rocha foi levado inicialmente à Corregedoria da PCDF para prestar depoimento. Posteriormente, diante de seu estado mental, foi transferido para a ala psiquiátrica do Hospital de Base, onde permanece sob observação. As motivações para o surto ainda estão sob investigação.

Brasília

Delegado preso no DF por atirar em esposa, empregada e enfermeira está em ala psiquiátrica

247 - Delegado da Polícia Civil do Distrito Federal, Mikhail Rocha, de 46 anos, foi preso na manhã desta quinta-feira (16) após atirar contra a esposa e uma empregada em sua casa, no condomínio Santa Mônica, no Jardim Botânico. Em seguida, o homem, que atua na 30ª Delegacia de Polícia, em São Sebastião, região próxima à capital, foi ao Hospital Brasília, no Lago Sul, e baleou uma enfermeira. O filho do casal, de 7 anos, também ficou ferido pelos estilhaços dos tiros efetuados dentro da casa, indicaram informações preliminares publicadas na <a href="https://www.cartacapital.com.br/sociedade/delegado-e-preso-no-df-apos-atirar-contra-esposa-empregada-e-uma-enfermeira/">Carta Capital</a>. O delegado foi filmado deixando o condomínio em sua motocicleta, de carro, na companhia da criança. Chegando ao hospital, o homem teria pedido atendimento prioritário para o filho. A enfermeira pediu que o delegado preenchesse uma ficha. Em seguida, ele atirou contra a funcionária do hospital e fugiu com a criança, mas foi encontrado e preso pela Polícia Militar ainda no Lago Sul, sendo encaminhado para a Diretoria da Polícia Civil. A esposa do delegado, Andréa Rodrigues Machado e Menezes, de 40 anos, e a empregada Oscelina Moura Neves de Oliveira, de 45 anos, foram encaminhadas ao Hospital de Base. A criança de 7 anos foi encaminhada para a sede da Polícia Civil, mas não foram divulgadas informações sobre seu estado de saúde. Em nota, o Hospital de Brasília informou que a enfermeira está sob cuidados médicos, mas não detalhou o seu estado de saúde. A unidade hospitalar afirmou que vai colaborar com as investigações. A Polícia Civil confirmou a prisão em flagrante do delegado. A instituição manifestou solidariedade às vítimas e a seus familiares.  <figure><img src="https://cdn.brasil247.com/pb-b247gcp/swp/jtjeq9/media/2025011622010_dfef8e1bdbe07b2de95c856f8e58ed164070378774107228302c9bdde45cb0db.jpg" data-media-id="editor_1" data-image-id="2025011622010_dfef8e1bdbe07b2de95c856f8e58ed164070378774107228302c9bdde45cb0db" data-rendition-name="original" width="1280" height="960" loading="lazy" alt="Mikhail Rocha-delegado-df"><figcaption>Mikhail Rocha. Foto: Reprodução</figcaption></figure>

Delegado é preso no DF por atirar em esposa, empregada e enfermeira

247 - O delegado Mikhail Rocha e Menezes foi preso nesta quinta-feira (16/1) após uma série de ataques violentos que começaram em sua residência, no Condomínio Santa Mônica, em São Sebastião, Distrito Federal, e culminaram em um hospital. A informação foi divulgada pelo portal <a href="https://www.metropoles.com/colunas/mirelle-pinheiro/delegado-que-atirou-em-mulher-empregada-e-enfermeira-esta-em-surto">Metrópoles.</a>
De acordo com as investigações, Mikhail estaria em surto psicótico no momento dos ataques. Ele disparou contra a esposa, Andrea Rodrigues Machado Menezes, de 40 anos, acertando-a com ao menos três tiros. A mulher foi socorrida em estado grave. No mesmo episódio, uma funcionária doméstica também foi alvejada. O delegado fugiu do local levando o filho do casal, de apenas 7 anos.
Horas após o crime, Mikhail foi localizado e detido por policiais. Durante a fuga, ele procurou atendimento médico em um hospital e, em mais um ato de violência, disparou contra uma enfermeira que o atendia.
Duas armas foram apreendidas e testemunhas estão sendo ouvidas pela polícia. Mikhail Rocha e Menezes, que já estava afastado de suas funções devido a problemas psiquiátricos, apresentava comportamentos instáveis segundo fontes ouvidas pela reportagem. O suspeito foi autuado em flagrante, mas, devido às condições de saúde mental, não conseguiu prestar depoimento.
Ele será submetido a uma avaliação médica para determinar seu estado mental e os próximos passos das investigações. O caso tem gerado grande repercussão, principalmente devido à posição ocupada por Mikhail como delegado da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

Delagado estava afastado de suas atividades 

Geral

Delegado é preso após atirar em esposa, funcionária, procurar um hospital e balear enfermeira

247 - O delegado Josenildo Belarmino, de 32 anos, foi morto a tiros durante um assalto na zona sul de São Paulo. Natural de Gravatá, em Pernambuco, Josenildo estava no cargo havia apenas dois meses, após se formar na Polícia Civil paulista em novembro de 2024. As informações são do <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/01/15/delegado-morto-sp-pe.htm">UOL.</a>
Josenildo ingressou na Polícia Civil em maio de 2024, celebrando a conquista nas redes sociais com entusiasmo: "O dia ficará marcado na minha vida". Sua mãe, em uma homenagem emocionada, escreveu: "Meu coração explode de felicidade por mais uma etapa concluída. Desejo que você siga em busca de sua felicidade e continue sendo esse filho abençoado que sempre foi."
<h3>Trajetória de dedicação</h3>
Formado na Academia de Polícia (Acadepol), onde obteve nota máxima no Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Josenildo recebeu o título de especialista em Direitos Humanos e Segurança Pública. Ele também possuía especialização em Direito Penal e Processo Penal pela Unifacol (Centro Universitário Facol), em Pernambuco.
A mãe de Josenildo destacou a dedicação do filho no dia de sua formatura: "Que essa nova etapa seja repleta de sabedoria, coragem e sucesso. Que você tenha uma carreira brilhante e faça a diferença na vida das pessoas." A publicação foi acompanhada de uma foto de Josenildo ao lado de uma placa da Escola de Polícia, símbolo de sua conquista.
Após sua formação, Josenildo foi designado para o 11º Distrito Policial em Santo Amaro, na zona sul da capital paulista.
<h3>Tragédia e comoção</h3>
A morte precoce do delegado gerou comoção entre colegas e familiares. Em nota, as Polícias Civis de São Paulo e Pernambuco lamentaram a perda de Josenildo, ressaltando sua dedicação e competência.

Delegado morto em assalto em São Paulo estava na Polícia Civil havia apenas dois meses

247 - Um delegado da Polícia Civil, de 32 anos, foi morto a tiros por um assaltante na manhã desta terça-feira (14), na rua Amaro Guerra, bairro de Santo Amaro, na zona sul da cidade de São Paulo. Câmeras de segurança registraram o crime.
De acordo com as imagens obtidas pelo <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/01/14/delegado-baleado-sp-janeiro-2025.htm">colunista do UOL Josmar Jozino</a>, o criminoso abordou a vítima, o delegado Josenildo Belarmino, e levantou a camisa do agente, que estaria com uma arma na cintura. Em seguida, o ladrão efetuou os disparos contra o delegado, que tentou correr, mas foi atingido por mais tiros.
O delegado era natural da cidade de Gravatá (PE). Trabalhava no 11º Distrito Policial, em Santo Amaro, na zona sul de São Paulo. Belarmino voltaria ao Nordeste. O delegado Domingos Paulo Neto disse que Josenildo foi aprovado em um concurso e iria embora de São Paulo em breve.
A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou que o criminoso disparou ao perceber que o delegado estava armado.
A vítima foi levada ao Hospital do Campo Limpo, também na zona sul, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu. O caso está sendo investigado pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), com o apoio da 6ª Delegacia Seccional.

Delegado é assassinado a tiros na Zona Sul de SP

247 - Na noite de sexta-feira (15), o delegado Igor Vasconcelos Fernandes, de 41 anos, foi detido em Fortaleza por desacato a um policial militar em serviço. Segundo o <a href="https://g1.globo.com/ce/ceara/noticia/2024/11/16/delegado-e-detido-por-desacato-apos-chamar-policial-militar-de-vagabundo.ghtml">G1</a>, o episódio ocorreu no bairro Varjota, após denúncias de que um homem embriagado e armado causava transtornos em um restaurante. A confusão terminou com o delegado conduzido ao 2º Departamento de Polícia, onde foi lavrado um termo circunstanciado de ocorrência (TCO).
De acordo com informações preliminares, os policiais militares foram acionados ao local e, ao identificar o delegado como o responsável pela confusão, iniciaram a abordagem. Um vídeo gravado durante o incidente mostra Igor visivelmente alterado, com fala arrastada, discutindo e insultando o subtenente da PM. Em um dos trechos, Igor chama o policial de "vagabundo", que reage: "Vagabundo não, me respeite."
A troca de provocações prosseguiu com Igor questionando: "Eu sou delegado de polícia, tu é quem?". O subtenente respondeu prontamente: "Eu sou subtenente da Polícia Militar, estou trabalhando. Você tá de folga, bêbado."
<h3>Reação das autoridades</h3>
Após a chegada de reforços, o delegado teria resistido à detenção, mas foi levado ao distrito policial. A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos da Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) divulgou nota informando que "está investigando os fatos no âmbito administrativo". Já a Secretaria de Segurança Pública do Ceará confirmou que o delegado será alvo de um processo disciplinar.
Desacato é tipificado como crime contra a administração pública, e, apesar de detido, Igor foi liberado após a confecção do TCO.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Um delegado de folga foi detido no início da madrugada por desacato a autoridade em um restaurante no bairro Varjota, em Fortaleza. Igor Vasconcelos Fernandes foi conduzido ao 2º Distrito Policial após xingar um subtenente da PM do Ceará que realizava patrulha no local. <a href="https://t.co/bBA0tr7NNI">pic.twitter.com/bBA0tr7NNI</a>— Não FOI ACIDENTE (@OficialNFA) <a href="https://twitter.com/OficialNFA/status/1857850942109974704?ref_src=twsrc%5Etfw">November 16, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Delegado Igor Vasconcelos Fernandes foi detido por desacato

Delegado embriagado é detido por desacato após chamar PM de "vagabundo" em Fortaleza (vídeo)

247 - O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) tornou-se alvo de uma investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) após ter chamado um delegado da Polícia Federal de "bandido" durante discurso no plenário da Câmara dos Deputados. A investigação, que tramita em sigilo, está sob relatoria do ministro Flávio Dino e foi instaurada com base no discurso proferido por Van Hattem no dia 14 de agosto, quando criticou duramente o delegado Fábio Alvarez Shor, informa o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/politica/noticia/2024/10/15/deputado-vira-alvo-de-investigacao-no-stf-apos-chamar-delegado-de-bandido.ghtml">O Globo</a>.
A origem da polêmica está no envolvimento de Shor na prisão de Filipe Martins, ex-assessor internacional de Jair Bolsonaro (PL). Van Hattem acusou o delegado de ter agido ilegalmente para manter Martins detido. "Estaria cometendo crime contra a honra ao chamar um covarde de covarde. Um bandido de bandido. Porque é isso o que policial é ao atuar à margem da lei", declarou o parlamentar em sessão plenária, referindo-se ao delegado.
Em sua defesa, o deputado tem alegado que suas falas estão protegidas pela imunidade parlamentar, um princípio constitucional que assegura aos membros do Legislativo a liberdade de expressão no exercício de suas funções. Segundo o advogado de Van Hattem, Alexandre Wunderlich, qualquer tentativa de restringir essa garantia constitucional representa um ataque direto ao Estado de Direito. "A defesa do Deputado Federal Marcel Van Hattem repudia toda e qualquer tentativa de violação à imunidade parlamentar, que é garantia constitucional. Trata-se de garantia do Estado de Direito e não apenas de direito do parlamentar", afirmou o advogado em nota oficial.
Wunderlich ainda reforçou que "a tribuna livre e soberana é a expressão mais sincera de um mandato", criticando possíveis limitações à liberdade de expressão dos parlamentares como uma forma de "calar o parlamento". Ele defendeu que impor restrições a essa imunidade seria um risco de sobreposição do arbítrio à democracia.
O ministro Flávio Dino, responsável pelo inquérito no STF, apresentou em seu relatório a tese de que o deputado pode ter ultrapassado os limites da imunidade parlamentar ao proferir ataques pessoais e acusações sem provas contra o delegado da PF.
Marcel Van Hattem segue em sua linha de defesa, alegando que o delegado teria forjado documentos para garantir a prisão de Filipe Martins. No entanto, a investigação ainda está em curso, e a discussão sobre os limites da imunidade parlamentar continua a gerar debate tanto no Congresso quanto na esfera jurídica.

Bolsonarista Marcel Van Hattem é alvo de investigação no STF após chamar delegado da PF de "bandido"

247 - O delegado Mauro Guimarães Soares, de 59 anos, foi assassinado a tiros na manhã deste sábado (21), no bairro da Lapa, zona oeste de São Paulo. O crime ocorreu por volta das 7h30, quando o delegado, que atuava no Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC), foi abordado enquanto caminhava com sua esposa, que também é policial.
De acordo com informações da Polícia Civil, Mauro e sua esposa estavam caminhando por uma rua residencial do bairro quando foram surpreendidos por um homem armado que tentou realizar um assalto. O criminoso, identificado como Enzo Vagner Lima Campos, disparou contra o delegado, que foi atingido por vários tiros e morreu no local.
Em uma ação rápida, a esposa de Mauro, que estava ao seu lado no momento do ataque, conseguiu reagir, dominando o atirador e desarmando-o. A polícia foi acionada imediatamente, e o suspeito foi detido no local.
A esposa de Enzo esteve no local, para socorrê-lo, e acabou levada à delegacia, para prestar esclarecimentos.
Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foram chamadas, mas ao chegarem ao local constataram que o delegado já estava sem vida. A área foi isolada para o trabalho da perícia.
Mauro Guimarães Soares era um delegado de destaque no DEIC, conhecido por sua atuação firme contra o crime organizado e o tráfico de drogas em São Paulo. 
O assassinato dele chocou os colegas de profissão, que lamentaram profundamente a perda. O delegado-geral da Polícia Civil, Osvaldo Nico Gonçalves, afirmou que todas as forças serão mobilizadas para esclarecer o crime e levar os responsáveis à justiça. “Perdemos um grande profissional e um defensor da sociedade. A Polícia Civil está de luto”, declarou.
A polícia agora trabalha com a hipótese de tentativa de assalto, mas não descarta outras motivações, como uma possível retaliação a investigações conduzidas por Mauro, dada sua longa experiência no combate ao crime organizado.
O criminoso foi levado para uma delegacia da região e deverá ser interrogado nas próximas horas. A esposa do delegado, apesar do choque emocional, saiu ilesa da situação e já prestou depoimento.
O assassinato de Mauro Guimarães Soares provocou comoção entre as forças de segurança e repercussão no meio político. O governador de São Paulo expressou condolências à família do delegado, destacando a importância de seu trabalho na segurança pública.
O velório e o sepultamento de Mauro Soares devem ocorrer no domingo (22), em uma cerimônia reservada para familiares e amigos.
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Joaquim de Carvalho

Delegado do Deic é morto a tiros em São Paulo; esposa, também policial, domina o atirador (vídeo)

<a href="https://agenciabrasil.ebc.com.br/justica/noticia/2024-07/mp-denuncia-delegado-por-discriminacao-e-injuria-racial">Agência Brasil - </a>O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), denunciou o delegado de Polícia Civil Maurício Demétrio Afonso Alves pelos crimes de discriminação e injúria racial. A denúncia relata três episódios em que o delegado mostrou seu desprezo por pessoas de cor preta ou fez ofensas racistas.
Todas as falas ocorreram por meio do aplicativo Whatsapp. Em um dos casos, em outubro de 2018, Demétrio chama uma delegada aposentada de "macaca" e "criola". Da mesma forma, em 2020, Demétrio utiliza em uma conversa a expressão "tinha que ser preto" ao se referir ao então ministro da Educação.
Outro episódio foi em março de 2018, quando o então delegado ironiza a morte da vereadora Marielle Franco, "que, no contexto do que restou demonstrado com a prova dos autos, assim o fez por preconceito racial, certo que a falecida vereadora era mulher de cor preta", diz a denúncia.
Além da condenação pelos dois crimes, o MPRJ requer que o delegado seja condenado a pagar R$ 100 mil pelos danos morais causados à delegada, bem como R$ 100 mil a título de dano moral coletivo.
<h2>Condenação</h2>
Em janeiro deste ano, o delegado Maurício Demétrio Afonso Alves, preso desde 2021, foi condenado a 9 anos e 7 meses de prisão por obstrução de Justiça. A pena também estabelece a perda do cargo público e pagamento de 52 dias de multa. &nbsp;
De acordo com a decisão, o delegado criou um complexo plano, que contou com a instauração de procedimentos policiais e administrativos fraudulentos e manipulação da imprensa, entre outras ações. &nbsp;
A decisão também ressalta o alto padrão de vida de Maurício Demétrio, com inúmeros registros de gastos com aluguel de mansões, utilização de lanchas e viagens internacionais constantes. &nbsp;
A medida aponta que a culpabilidade do réu é mais elevada, por se tratar de um profissional responsável por investigações de crimes, sendo um paradoxo tentar embaraçá-las. &nbsp;
O policial foi preso quando era titular da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial ( DRCPIM), acusado de chefiar esquema de cobrança de propina de lojistas do tradicional comércio de roupas da Rua Teresa, em Petrópolis, na região serrana do Rio.
Edição: Maria Claudia

"Macaca", "criola" e deboches com a morte de Marielle Franco: quem é o delegado denunciado pelo MP

247 - O ex-chefe da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa enviou um bilhete ao ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, acusou o ex-policial militar Ronnie Lessa de mentir e negou ser amigo do conselheiro do Tribunal de Contas do Rio Domingos Brazão e do seu irmão, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ). O ex-investigador foi preso por suspeita de ter atuado para proteger os mandantes dos homicídios da ex-vereadora do Rio Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, mortos por integrantes do crime organizado em março de 2018, num lugar sem câmeras na região central do Rio. 
De acordo com informações publicadas no <a href="https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/06/27/caso-marielle-delegado-preso-escreve-novo-bilhete-a-moraes-diz-que-lessa-mentiu-e-nega-relacao-com-irmaos-brazao-veja.ghtml">jornal O Globo</a>, o delegado escreveu no documento: "aos exmos ministros, eu nunca falei com esses outros denunciados. O inquérito 901/00266/19 possui provas técnicas da mentira do assassino da vereadora Marielle e do motorista Anderson. No STJ, há uma decisão de que eu não participei das investigações".
O delegado também teria acusado o ex-PM de mentir ao envolver Barbosa no crime. Lessa é réu confesso e foi o responsável pelos disparos que mataram a então vereadora, em 2018. Outro miliciano, Élcio Queiroz, também foi preso - ele dirigiu o carro de onde partiram os disparos. 
Além de Barbosa e dos dois milicianos, os irmãos Brazão também foram presos depois de serem apontados como os mandantes do crime. Investigadores apuram se um dos motivos para o crime foram as denúncias de Marielle contra a exploração imobiliária ilegal em regiões periféricas do município do Rio, o que teria contrariado interesses do parlamentar e do conselheiro do TCE-RJ. 
Barbosa e os Brazão são réus no STF por homicídio consumado, homicídio tentado e organização criminosa. Todos foram delatados por Lessa.

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