<p><b>247 - </b>O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta terça-feira (19) que museus em todo o país passarão por processos de revisão com o objetivo de eliminar o que chamou de “resquícios da ideologia woke”. A medida, segundo ele, seguirá o mesmo modelo aplicado a universidades e faculdades, que já teriam passado por mudanças sob sua gestão.</p>
<p>“Nós não vamos permitir que isso [a ideologia woke] continue, e instruí meus advogados a iniciar nos museus o mesmo processo que já foi feito com os colleges e universidades, onde houve enorme progresso”, declarou Trump em sua rede Truth Social.</p>
<h2>Smithsonian como alvo</h2>
<p>O republicano citou o Smithsonian Institution, complexo de museus e centros de pesquisa federais em Washington, como exemplo de espaço que, em sua avaliação, estaria tomado por narrativas negativas sobre a história do país.</p>
<p>“O Smithsonian está fora de controle, onde tudo discutido é sobre o quão horrível nosso país é, quão ruim foi a escravidão e o quão pouco realizados foram os desfavorecidos”, afirmou o presidente. “Não vou permitir que isso continue”, completou.</p>
<h2>Campanha contra políticas identitárias</h2>
<p>Trump reforçou que os Estados Unidos não podem se render ao que chama de “woke” porque isso levaria o país a “ficar quebrado” (“<i>woke means broke</i>”). Em março deste ano, ele já havia prometido que sua administração não mais permitiria políticas baseadas em identidade, defendendo um sistema “baseado no mérito” e não em critérios como gênero ou cor da pele.</p>
<p><i>[Com informações da agência Sputnik]</i></p>

Guilherme Paladino

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Mundo

Trump anuncia revisão em museus dos EUA para eliminar "resquícios da ideologia woke"

<p><b>247 –</b> Durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024, uma performance envolvendo drag queens e dançarinos, que reinterpretou a 'Última Ceia', desencadeou uma onda de críticas nas redes sociais. A apresentação foi descrita pelo Comitê Olímpico, segundo o The New York Post, como uma “interpretação do deus grego Dionísio”, visando destacar "o absurdo da violência entre humanos".</p>
<p>A atuação contou com 18 artistas, incluindo três drag queens do programa Drag Race France, posicionados atrás de uma mesa alongada com o Rio Sena e a Torre Eiffel ao fundo. Uma mulher no centro, ornada com uma tiara que lembrava um halo, liderava o grupo, sorrindo e formando um coração com as mãos enquanto os demais fixavam o olhar na câmera antes de iniciar uma dança coreografada. Um elemento inusitado foi a inclusão de um homem pouco vestido e coberto de tinta azul brilhante, apresentado em uma bandeja no palco.</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560"><p lang="en" dir="ltr">🇫🇷 Thomas Jolly is the man who mocked JESUS CHRIST (PBUH) at the Last Supper ✝️<br/><br/>The Gay Jewish 42 year old used the largest platform in the world to mock Christianity<br/><br/>This is the worst opening ceremony in HISTORY <a href="https://twitter.com/hashtag/Olympic2024?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Olympic2024</a> <a href="https://t.co/7c5IqoMWnJ">pic.twitter.com/7c5IqoMWnJ</a></p>&mdash; Khalissee (@Kahlissee) <a href="https://twitter.com/Kahlissee/status/1816992900007285047?ref_src=twsrc%5Etfw">July 27, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>A reação nas redes sociais incluiu diversas críticas, levando o presidente Emmanuel Macron a defender a apresentação com a declaração: "Isto é França". Clint Russel, do podcast Liberty Lockdown, criticou duramente: “Abrir o evento substituindo Jesus e os discípulos por homens em drag é uma loucura". Marion Maréchal, católica praticante, ressaltou que a paródia não representa a França, mas sim "uma minoria de esquerda pronta para provocar".</p>
<p>Eli David, empresário e pesquisador, expressou sua indignação, mesmo não sendo cristão, chamando a paródia de "insulto ultrajante a Jesus e ao cristianismo". Niall Boylan, radialista premiado, condenou a representação como desrespeitosa e incitadora, questionando a ausência de uma sátira similar ao Islã.</p>
<p><b>Entenda o que é a cultura woke e por que ele é tão criticada</b></p>
<p>A cultura "woke", termo derivado do inglês que significa "acordado", refere-se a uma consciência social sobre questões que envolvem justiça e igualdade racial, de gênero, e outros tipos de discriminação e injustiça social. Inicialmente, o termo "woke" era usado dentro da comunidade afro-americana para indicar uma vigilância sobre questões raciais, especialmente nos Estados Unidos, mas gradualmente se expandiu para incluir uma variedade de questões de justiça social.</p>
<p>O termo ganhou destaque no vocabulário popular em meio aos movimentos sociais americanos, particularmente com o Movimento Black Lives Matter, que destacou a injustiça racial e a brutalidade policial. "Stay woke" tornou-se um chamado para estar ciente das práticas institucionais e sociais que perpetuam a desigualdade e a opressão.</p>
<p>Com o tempo, o conceito de "woke" foi adotado e adaptado por uma variedade mais ampla de grupos ativistas, incluindo aqueles que lutam por direitos LGBTQ+, feminismo, e justiça ambiental, entre outros. O termo também tem sido usado para descrever uma abordagem mais inclusiva e consciente em negócios, entretenimento e outras esferas, enfatizando a importância da representação e do reconhecimento de diversas identidades e experiências.</p>
<p><b>Críticas ao Movimento Woke</b></p>
<p>A cultura woke, enquanto celebrada por muitos como um passo em direção a uma sociedade mais justa e igualitária, também enfrenta críticas significativas de diferentes ângulos:</p>
<p><b>Superficialidade e Performismo:</b> Críticos argumentam que algumas manifestações do movimento woke são superficiais e mais focadas em performar virtude ou correção política do que em promover mudanças sociais reais e profundas.<br/>
<b>Limitação ao Debate:</b> Há preocupações de que a cultura woke às vezes pode limitar a liberdade de expressão, com a imposição de censura ou autocensura sobre quem discorda ou não segue certas normas progressistas consideradas politicamente corretas.<br/>
<b>Polarização:</b> A cultura woke é frequentemente vista como um fator de divisão, polarizando ainda mais as discussões políticas e sociais, especialmente em sociedades multiculturais como os Estados Unidos.<br/>
<b>Comercialização: </b>A adoção de slogans e simbolismos associados ao movimento woke por grandes corporações é vista por alguns como uma estratégia de marketing que dilui o verdadeiro significado e a eficácia das lutas sociais.<br/>
<b>Acusações de Hipocrisia:</b> Algumas figuras e instituições que promovem ideais woke são criticadas por não viverem de acordo com os padrões que promovem, resultando em acusações de hipocrisia.</p>
<p>A cultura woke continua a ser um tema de intensos debates, com defensores argumentando que é essencial para o progresso social e críticos alertando sobre seus potenciais excessos e efeitos colaterais. Confira a postagem de Macron e as reações:</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">This is France!</p>&mdash; Emmanuel Macron (@EmmanuelMacron) <a href="https://twitter.com/EmmanuelMacron/status/1816949077885501943?ref_src=twsrc%5Etfw">July 26, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">The 2024 Paris Olympics has gone full Woke dystopian.<br/><br/>The opening ceremony was filled with transgend*r mockery of the Last Supper, the Golden Calf idol, and even the Pale Horse from the Book of Revelation.<br/><br/>The Olympics has made it clear that Christian viewers aren&#39;t welcome. <a href="https://t.co/LgawyE6YRX">pic.twitter.com/LgawyE6YRX</a></p>&mdash; Kyle Becker (@kylenabecker) <a href="https://twitter.com/kylenabecker/status/1816977236085416353?ref_src=twsrc%5Etfw">July 26, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="en" dir="ltr">To all the Christians of the world who are watching the <a href="https://twitter.com/hashtag/Paris2024?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#Paris2024</a> ceremony and felt insulted by this drag queen parody of the Last Supper, know that it is not France that is speaking but a left-wing minority ready for any provocation. <a href="https://twitter.com/hashtag/notinmyname?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#notinmyname</a> <br/><br/>À tous les chrétiens du monde… <a href="https://t.co/GusP2TR63u">pic.twitter.com/GusP2TR63u</a></p>&mdash; Marion Maréchal (@MarionMarechal) <a href="https://twitter.com/MarionMarechal/status/1816925819077296174?ref_src=twsrc%5Etfw">July 26, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Emmanuel Macron
07/07/2024
MOHAMMED BADRA/Pool via REUTERS

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