247 - Moradores de Belo Horizonte e da região metropolitana relataram tremores de terra na noite de terça-feira (16) e na madrugada desta quarta-feira (17), informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/09/moradores-de-belo-horizonte-e-regiao-sentem-tremor-de-terra.shtml">Folha de S.Paulo</a>. Nas redes sociais, diversos internautas descreveram a sensação de abalos que surpreenderam diferentes pontos da capital mineira e de municípios vizinhos.
Segundo a reportagem, além de Belo Horizonte, cidades como Contagem, Betim, Esmeraldas e Ribeirão das Neves também registraram relatos semelhantes. A Defesa Civil de Minas Gerais confirmou que recebeu notificações, mas destacou que não houve nenhum chamado oficial relacionado a danos ou emergências após os episódios.
<h2>Relatos de moradores</h2>
A população descreveu momentos de apreensão durante os tremores. “Parecia terremoto. Tô assustada”, relatou uma moradora de Ribeirão das Neves. Outra habitante da região disse: “Tremeu as paredes aqui em casa”.
Apesar da intensidade percebida por moradores, até o momento não há confirmação técnica sobre a ocorrência de um evento sísmico na região. Instituições de monitoramento ainda não divulgaram registros que expliquem o fenômeno.
<h2>Situação em acompanhamento</h2>
O órgão de Defesa Civil informou que segue em alerta, mas reforçou que, até a manhã desta quarta-feira, não havia registro de ocorrências ou pedidos de socorro. Especialistas avaliam que pequenos tremores podem ocorrer em áreas urbanas devido a fatores geológicos e, na maioria das vezes, não oferecem riscos significativos.

Guilherme Levorato

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Sudeste

Tremores assustam moradores de Belo Horizonte e região

247 - O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), Flávio Roscoe, entregou nesta sexta-feira (29) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva um documento com medidas emergenciais para reduzir os impactos da tarifa adicional de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A entrega ocorreu durante agenda oficial em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O principal pedido da entidade é a agilização e aplicação de medidas antidumping. Roscoe alertou que, embora haja processos em andamento, em muitos casos a adoção de medidas provisórias previstas em lei não acontece, o que deixa a indústria nacional exposta por meses à concorrência desleal.
“É fundamental que, sempre que houver determinação preliminar confirmando a prática de dumping e o dano à indústria brasileira, os direitos antidumping provisórios sejam aplicados de forma imediata. Trata-se de proteger empresas, investimentos e empregos no Brasil”, afirmou.
O dirigente citou dois setores já sob forte pressão. No caso do aço, segundo ele, mesmo com dezenas de medidas em investigação ou vigentes, as importações da China cresceram 50% em volume no primeiro semestre de 2025, a preços 10% menores. Já no setor têxtil, destacou o aumento de 245% nas importações de malha de poliéster, ainda em investigação, mas já comercializada a valores inferiores aos de 2021.
<h2>Medidas propostas</h2>
O documento entregue ao presidente reúne um pacote que vai além da pauta antidumping, contemplando:
<ul>
 <li>&nbsp;Suspensão de prazos de obrigações ambientais, como taxas de fiscalização, nos moldes adotados durante a pandemia de COVID-19;</li>
 <li>&nbsp;Parcelamento de contas de energia e flexibilização da demanda contratada;</li>
 <li>&nbsp;Medidas trabalhistas alternativas, como antecipação de férias e feriados, banco de horas com prazo de compensação ampliado, suspensão do recolhimento do FGTS e possibilidade de contratos suspensos para cursos de qualificação;</li>
 <li>&nbsp;Flexibilização tributária, incluindo postergação de prazos de recolhimento de IRPJ e CSLL, aumento dos créditos do Reintegra de 0,10% para 3% e revisão da trava de compensação de créditos fiscais.</li>
</ul>
As propostas contam com o apoio do Fórum Estadual Pró-Emprego e Renda, que reúne entidades empresariais e centrais sindicais mineiras.
Roscoe ressaltou que a adoção rápida das medidas é essencial para evitar consequências severas. “Outro exemplo de dano claro à indústria é o caso da malha de poliéster, atualmente em investigação, mas cujas importações já cresceram 245% a preços menores do que os praticados em 2021”, destacou.
Segundo o presidente da FIEMG, a falta de reação imediata pode gerar “danos irreversíveis a setores estratégicos, como o aço e a indústria têxtil, que já registram aumento expressivo de importações a preços artificialmente baixos”.

Guilherme Paladino

Economia

FIEMG se reúne com Lula e entrega propostas contra impacto de tarifas dos EUA

247 - A prefeita de Contagem (MG), Marília Campos, do PT, foi reeleita neste domingo (6) para o cargo, registrando 60,68% dos votos, contra Junio Amaral, do PL, que recebeu 28,93% dos votos, considerando 100% das urnas apuradas. Campos é uma aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Marília Campos, do PT, é reeleita prefeita de Contagem (MG), com ampla margem

247 - A prefeita de Contagem, Marília Campos (PT), está em uma posição confortável na disputa pela reeleição, segundo a mais recente pesquisa DATATEMPO, divulgada pelo jornal <a href="https://www.otempo.com.br/eleicoes/2024/pesquisas/2024/8/27/marilia-campos-vence-em-todos-os-cenarios-de-2--turno-em-contage">O Tempo</a>. A petista lidera com 64,6% das intenções de voto e tem grandes chances de ser reeleita já no primeiro turno das eleições municipais. Além disso, Marília venceria todos os seus adversários em possíveis cenários de segundo turno, caso as eleições fossem hoje.
A pesquisa, realizada entre os dias 17 e 20 de agosto de 2024, testou dez cenários de segundo turno envolvendo cinco candidatos à Prefeitura de Contagem. O resultado mais expressivo para Marília é em um possível embate com Sebastião de Oliveira Pessoa (PCO), onde ela alcançaria 72,7% dos votos, contra apenas 7,5% do adversário.
Em outra simulação, a prefeita conseguiria 70,9% das intenções de voto contra Gustavo Olímpio (PSTU), enquanto o candidato atingiria 10,1%. Contra Dulce (PMB), Marília também teria uma vitória confortável, com 70,8% dos votos, frente aos 11,6% da adversária.
O cenário mais apertado para a atual prefeita seria contra o deputado Junio Amaral (PL). Ainda assim, Marília venceria com 69,3% das intenções de voto, enquanto o parlamentar alcançaria 15,7%.
A pesquisa foi contratada pela Sempre Editora, com 1.000 entrevistas domiciliares realizadas. A margem de erro do levantamento é de 3,1 pontos percentuais, com um intervalo de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais sob o número TRE MG-02855/2024.

Contagem: com chance de ser reeleita em 1º turno, Marília Campos também venceria todos os candidatos em eventual 2º turno

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