247 - O deputado federal Reimont (PT-RJ) acionou o Conselho Tutelar contra a deputada Júlia Zanatta (PL-SC), que participou do protesto da oposição nas Mesas Diretoras do Congresso segurando sua filha, uma bebê de quatro meses. A informação foi publicada pelo parlamentar em sua conta no X (antigo Twitter), junto ao ofício enviado ao Conselho Tutelar de Brasília.
No documento, Reimont afirma que a conduta da deputada “suscita sérias preocupações quanto à segurança da criança, que foi exposta a um ambiente de instabilidade, risco físico e tensão institucional”.
O protesto ocorreu como forma de obstrução dos trabalhos legislativos, em reação à decisão do Supremo Tribunal Federal que determinou prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Além disso, os deputados pressionam pela votação de projetos como a anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, o impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e a PEC do Foro Privilegiado.
Durante a manifestação, Zanatta se sentou na cadeira da presidência da Câmara — normalmente ocupada por Hugo Motta (Republicanos-PB) — com a filha no colo. Em transmissão ao vivo no Instagram, a deputada criticou a atuação da Polícia Legislativa e a repercussão do caso.
"Ninguém foi colocar polícia legislativa no Glauber, por que polícia legislativa pra gente?", questionou ela, mostrando a filha, Olívia.
"Policiais legislativos não vão ter coragem de fazer isso com a gente", continuou. "Quero ver fazerem alguma coisa", disse a deputada.
Nas redes sociais, Júlia Zanatta também reagiu às críticas sobre a presença da filha no protesto. Em postagem no X, escreveu: "Eles querem é INVIABILIZAR o exercício profissional de uma MULHER usando SIM uma criança como escudo".
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">URGENTE: acabei de acionar o Conselho Tutelar para tomar as devidas providências contra a deputada Júlia Zanatta que levou a filha bebê para a ocupação irregular da mesa diretora da Câmara. <a href="https://t.co/vb3KnnjRCK">pic.twitter.com/vb3KnnjRCK</a>&mdash; Reimont (@Reimont) <a href="https://twitter.com/Reimont/status/1953253658855968975?ref_src=twsrc%5Etfw">August 7, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
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Redação Brasil 247

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Brasília

Reimont aciona Conselho Tutelar após bolsonarista usar filha recém-nascida como escudo humano na Câmara

247 - O Conselho Tutelar do município de Anápolis (GO) retirou do influenciador Igor Viana, 24 anos, os cuidados da filha. Ele foi alvo de investigação por suspeitas de desviar doações que deveriam ser feitas para a menina de 2 anos, portadora de paralisia cerebral. Investigadores também apuram se ela foi submetida a maus tratos. 
O influenciador debochou dos conselheiros que estiveram nesta terça (25) na residência dele para retirar a criança do local. "Se eles [seguidores] foram trouxas, a culpa não é minha'', afirmou ele em áudio ao qual a Polícia Civil de Goiás teve acesso. O teor da gravação foi publicado no <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2024/06/25/influencer-debochou-apos-conselho-tutelar-tirar-filha-de-casa-diz-policia.htm">Portal Uol</a>. 
O pai disse ter vontade de largar a filha no orfanato. ''Minha filha tem paralisia cerebral, mas ela é super chata. Não imaginava que uma criança que tem 10% do cérebro funcionando fosse tão chata e pudesse me dar tanto problema'', acrescentou.
Igor alegou que não considera que desviou o dinheiro. ''Não sou obrigado a usar o dinheiro que eles mandam especificamente com a minha filha. Também tenho necessidades a serem supridas, sou um ser humano'', argumentou.
"Eu não considero que eu desviei o dinheiro, até porque as pessoas enviavam o dinheiro para minha conta, minha filha não tem Pix. Se eles foram trouxas, a culpa não é minha. Eu não sou obrigado a usar o dinheiro que eles mandam especificamente com a minha filha. Eu também tenho necessidades a serem supridas, sou um ser humano", acrescentou.

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Influencer Igor Viana debochou após ação do Conselho Tutelar, diz polícia

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