247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa nesta quarta-feira (2) das celebrações do Dois de Julho em Salvador, na Bahia, data que marca a expulsão definitiva das tropas portuguesas do estado em 1823. Durante o evento, o presidente reforça a importância histórica da data para o processo de consolidação da Independência do Brasil.
Na véspera, Lula anunciou o envio ao Congresso Nacional de um projeto de lei que institui oficialmente o 2 de Julho como o Dia Nacional da Consolidação da Independência do Brasil. A iniciativa visa dar maior reconhecimento ao papel fundamental do povo baiano nas lutas que garantiram, na prática, a independência do país, quase um ano após o famoso Grito do Ipiranga de Dom Pedro I.
"Encaminhamos hoje um projeto de lei ao Congresso Nacional para tornar o dia 2 de Julho o Dia Nacional da Consolidação da Independência do Brasil. Nesta quarta, estarei em Salvador para comemorar esta data histórica junto ao povo baiano", escreveu o presidente nas redes sociais.
Lula assinou o texto do projeto ao lado dos ministros baianos Jaques Wagner (Casa Civil) e Sidônio Palmeira (Secretaria de Comunicação Social), além do líder do governo no Senado, também baiano, Jaques Wagner (PT-BA). Para o presidente, é preciso dar maior visibilidade às lutas populares e regionais que contribuíram para a ruptura com o domínio colonial português.
"É verdade que Dom Pedro fez o Grito da Independência, todo mundo sabe disso, mas pouca gente sabe que foi no dia 2 de julho de 1823 que, na Bahia, os baianos conseguiram fazer com que os portugueses voltassem para Portugal definitivamente", afirmou Lula.
Segundo o presidente, essa parte da história brasileira é pouco valorizada nos livros didáticos e no ensino formal. Com a nova lei, Lula quer resgatar e popularizar o reconhecimento do protagonismo baiano nesse capítulo fundamental do Brasil.
A presença do chefe do Executivo nas comemorações integra a programação oficial do Dois de Julho, que tradicionalmente mobiliza milhares de pessoas nas ruas de Salvador. A data já é feriado estadual e considerada pelos historiadores o verdadeiro marco do fim do domínio português no país.

José Reinaldo

Ministro da SECOM, Sidônio Palmeira; Senador Jaques Wagner; Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e o Ministro-Chefe da Casa Civil, Rui Costa. Brasília - DF

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Brasil

Lula celebra o 2 de Julho na Bahia com proposta para instituir o Dia Nacional da Consolidação da Independência do Brasil

247 - Expoente da extrema direita no Brasil, o empresário da fé Silas Malafaia, depois de ser associado aos incêndios florestais que ocorrem no país por ter difundido a mensagem "vai pegar fogo" na convocação de atos para o 7 de setembro, será agraciado com a Comenda Dois de Julho, a maior honraria concedida pela Assembleia Legislativa da Bahia (Alba). A notícia foi divulgada oficialmente nesta terça-feira (17), após o presidente da Alba, deputado Adolfo Menezes (PSD), promulgar a resolução que formaliza a homenagem, segundo o site <a href="https://www.metro1.com.br/noticias/politica/155272,malafaia-e-homenageado-na-alba-sob-justificativa-de-atuacao-em-defesa-a-heteronormatividade">Metro1</a>.
O detalhe que chama a atenção é a justificativa utilizada no texto que acompanhou a proposta, destacando a atuação do pastor em defesa da "heteronormatividade" e no combate ao aborto.
A Comenda Dois de Julho foi criada para homenagear personalidades que contribuíram significativamente para o desenvolvimento político e administrativo da Bahia e do Brasil, bem como para a defesa das liberdades do povo baiano. Contudo, a concessão da honraria a Malafaia, por meio de uma resolução proposta pelo deputado Samuel Júnior (Republicanos), gerou controvérsias devido aos motivos apresentados. 
Segundo o deputado Samuel Júnior, o pastor e empresário "tem sido muito criticado, odiado e perseguido por alçar a sua voz em suas redes sociais e programas de televisão em favor da família, da heteronormatividade, combatendo a liberação de drogas e o aborto. A resolução foi aprovada pela ampla maioria dos deputados no plenário, no dia 16 de agosto, com apenas dois votos contrários: Hilton Coelho (Psol) e Fabíola Mansur (PSB).
A sessão solene para a entrega da comenda a Malafaia ainda não tem data definida.

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