<p><b>247 - </b>A Polícia Civil do Paraná investiga um caso chocante ocorrido no Centro de Curitiba, onde um casal estrangeiro foi encontrado morto dentro de um apartamento na manhã deste domingo (20). Segundo reportagem do <a href="https://g1.globo.com/pr/parana/noticia/2025/07/20/crianca-sangue-escorrendo-parede-casal-estrangeiro-morto-curitiba.ghtml"><i>g1 </i></a>, o crime foi descoberto após uma criança perceber sangue escorrendo pela parede do apartamento em que mora, logo abaixo da unidade onde os corpos estavam.</p>
<p>Assustada, a criança alertou os pais, que acionaram a síndica do prédio. A Polícia Militar foi chamada em seguida e, ao arrombar a porta do imóvel, localizou os corpos de um homem e uma mulher, ambos estrangeiros. De acordo com a delegada Aline Manzatto, responsável pelo caso, o homem era natural dos Estados Unidos e a mulher, da África do Sul.</p>
<p>O crime ocorreu na noite de sábado (19), mas só foi descoberto no dia seguinte. As primeiras investigações indicam que o homem teria atirado duas vezes na mulher antes de tirar a própria vida com a mesma arma. A pistola 9mm usada no crime era importada e não possuía numeração, o que pode dificultar a rastreabilidade.</p>
<p>“Tinha muita munição na casa, alongadores de carregador e até um carregador em forma de caracol, só esse tinha capacidade pra 50 munições”, afirmou a delegada.</p>
<p>Ainda não há confirmação oficial sobre o tipo de vínculo entre o casal. Eles estavam hospedados há cerca de dois meses em um triplex alugado na cobertura do prédio. Familiares e amigos ainda não foram localizados pelas autoridades.</p>
<p>Durante a perícia no local, a polícia encontrou drogas, seringas e outros indícios que estão sendo analisados. Algumas seringas estavam espalhadas até na calçada em frente ao edifício. A suspeita é de que os dois estivessem sob efeito de entorpecentes antes do crime.</p>
<p>A delegada informou que há elementos que sustentam a hipótese de feminicídio, seguida de suicídio. A investigação também apura o que motivou o casal a estar no Brasil — se por motivos profissionais ou turísticos.</p>
<p>O caso segue em apuração pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que aguarda os laudos periciais para avançar na linha investigativa.</p>

Laís Gouveia

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Criança vê sangue escorrendo da parede e polícia encontra casal estrangeiro morto em Curitiba

<p><b>247 -</b> Durante o programa <i>Contramola</i>, transmitido pela <i>TV 247</i> no <i>YouTube</i>, o historiador e dirigente do Partido dos Trabalhadores (PT), Valter Pomar, criticou duramente a cobertura da imprensa brasileira sobre a situação política da Venezuela. Segundo ele, a realidade no país caribenho é significativamente diferente da narrativa disseminada pela grande mídia. "O contraste é imenso com o que a gente lê nos jornais, nas revistas, com o que a gente ouve nas rádios e televisões da grande mídia", destacou.</p>
<p>Pomar relatou sua recente viagem à Venezuela, onde participou da posse do presidente Nicolás Maduro. Integrando uma delegação brasileira composta por representantes do PT, da Fundação Perseu Abramo, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Pomar afirmou ter testemunhado um ambiente de estabilidade e apoio popular ao governo venezuelano. "Estivemos em diversos eventos, visitamos comunidades, acompanhamos a posse e percebemos um clima de tranquilidade, bem diferente do cenário de violência e repressão que a mídia costuma divulgar", afirmou.</p>
<p>O dirigente também comentou sobre a mobilização popular durante os eventos oficiais. Segundo ele, as manifestações pró-Maduro foram massivas e espontâneas, enquanto as manifestações da oposição foram pequenas e pacíficas. "Não houve repressão. A polícia apenas interveio para evitar confrontos entre manifestantes, que não aconteceram", disse. Para Pomar, a oposição venezuelana não conseguiu cumprir suas promessas de mobilização e de empossar simbolicamente Edmundo González, alegando falta de respaldo interno e externo.</p>
<p>Pomar criticou ainda a postura do governo brasileiro, especialmente a nota emitida pelo Itamaraty, que considerou unilateral e desnecessária. Ele defendeu uma política externa mais coerente com a tradição de respeito à soberania dos países vizinhos. "Ficar emitindo opiniões sobre questões internas da Venezuela, sob o pretexto de apenas expressar uma opinião, acaba sendo uma forma de ingerência que fortalece a extrema direita venezuelana", opinou.</p>
<p>O historiador também destacou o apoio popular e das Forças Armadas ao governo de Maduro como pilares essenciais para sua manutenção no poder. "O apoio popular é visível, organizado e mobilizado. Se Maduro tivesse apenas o apoio popular, sem o respaldo das Forças Armadas, já teria sido derrubado, como aconteceu com outros líderes legítimos na América Latina", afirmou.</p>
<p>Valter Pomar aproveitou para criticar a difusão de fake news pela mídia internacional sobre a Venezuela. Ele citou casos recentes de desinformação, como a falsa notícia de prisão da opositora María Corina Machado, desmentida tanto pelo governo venezuelano quanto pela própria líder. "É fundamental que críticas sejam feitas com base em fatos, caso contrário, o debate se torna inviável", alertou.</p>
<p>Por fim, Pomar defendeu a necessidade de o governo brasileiro reforçar a integração regional e reavaliar suas relações com governos de esquerda na América Latina, considerando o contexto geopolítico atual. "Ao Brasil interessa reconstruir a integração regional. Precisamos fazer um esforço de reaproximação com nossos vizinhos", concluiu. Assista:</p>
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Dafne Ashton

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Entrevistas

Valter Pomar critica cobertura da imprensa brasileira sobre a Venezuela: "Contraste imenso com o que vivenciamos lá"

<p><b>Agência Brasil - </b>Nesta sexta-feira (18), quando é celebrado o Dia dos Médicos, o Ministério da Saúde destaca os números alcançados pelo Programa Mais Médicos, reestabelecido em 2023. Os dados da Secretaria de Atenção Primária à Saúde (Saps) indicam que o programa alcança atualmente 80% dos 3,9 mil municípios com população entre 700 e 52 mil habitantes, com estimativa de cobertura populacional de 26,9 milhões de pessoas. O número representa 40,9% da população desses municípios.</p>
<p>“É uma grande conquista ver o crescimento desse programa essencial para o SUS chegar a todo o país. O Mais Médicos é uma realidade e faz a diferença. Quando assumimos o governo, havia 13 mil profissionais. Até o final da gestão, alcançaremos a meta dos 28 mil”, diz a ministra da Saúde, Nísia Trindade.</p>
<p>Os municípios de maior vulnerabilidade social também tiveram avanços na cobertura do programa: 60% dos médicos estão nessas regiões. Na Amazônia Legal, nove municípios de alta vulnerabilidade passaram a ter médicos: Amapá do Maranhão, no Maranhão; Anori, Nhamunda, Quaticuru e Santa Isabel do Rio Negro, no Amazonas; Calcoene, no Amapá; Lizarda, &nbsp;&nbsp;&nbsp;e Paranã, no Tocantins; e Santa Luiza do Pará, no Pará.</p>
<p>Também foi registrado crescimento do Mais Médicos na assistência à saúde indígena. Em dezembro de 2022, eram 224. Em setembro deste ano, esse número saltou para 570 profissionais ativos.</p>
<p>Desde o ano passado, os profissionais da área podem fazer especialização e mestrado por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra os programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).</p>
<p>Uma novidade presente no 38º edital do programa foi a oferta de vagas afirmativas, no regime de cotas, para pessoas com deficiência e grupos étnico-raciais, como negros, quilombolas e indígenas.</p>
<p>Na última semana, o Ministério da Saúde promoveu, em parceria com o Ministério da Educação, o 3° Módulo de Acolhimento e Avaliação de 2024 do Programa Mais Médicos. Participaram 364 médicos intercambistas, todos brasileiros formados no exterior. Trinta desses profissionais atuarão na Saúde Indígena, dez no Consultório na Rua e 15 na Saúde Prisional.</p>

Saúde

Mais Médicos alcança quase 80% dos municípios de até 52 mil pessoas

<p><b>247</b> - Perfis nas redes sociais fizeram críticas à Folha de S.Paulo por causa da cobertura do jornal sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na rede social X, antigo Twitter, o tema foi parar na seção Assuntos do Momento.&nbsp;</p>
<p>Uma internautas sugeriu que a Folha é preconceituosa com as pessoas mais pobres. O perfil repercutiu a matéria do jornal intitulada <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/07/lula-diz-que-nao-tem-que-prestar-contas-a-banqueiros-mas-aos-pobres.shtml">"Lula diz que não tem que prestar contas a banqueiros, mas aos pobres"</a>. "E o que tem de errado, Folha? É um presidente eleito pela população e não por meia dúzia de banqueiros. É simples assim..", questionou a usuária das redes.&nbsp;</p>
<p>O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) também comentou sobre o tema. <a href="https://x.com/Belzebu___666/status/1808124148712980515/photo/1">&nbsp;</a>"Agora a Folha vem dizer em editorial que Lula não pode falar em nome do povo brasileiro. Pior, levanta questionamentos sobre legitimidade de Lula quando Lula diz que ele é o povo na presidência da República. Ora, tenham vergonha! Ninguém mais que Lula neste país tem essa legitimidade, não só por ser a maior liderança popular que este país já produziu, mas pela história do Lula, nordestino, torneiro mecânico que chegou ao posto mais alto da República", afirmou.&nbsp;</p>
<p>"A Folha devia dizer que fala em nome do mercado financeiro. A crise é fabricada. Estamos sob um ataque especulativo com o Dólar sob comando de Roberto Campos Neto à frente do BC. Querem fazer o Lula ajoelhar para um ajuste fiscal em cima dos pobres, aposentados, com cortes na saúde e na educação. Não existe essa de 'gastança'. É uma falácia! A Faria Lima, que a Folha representa, é insaciável e quer o orçamento todo pra si. Nós não vamos permitir!", acrescentou o parlamentar.&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">E o que tem de errado, Folha?<br/>É um presidente eleito pela população e não por meia dúzia de banqueiros <br/>É simples assim.. <a href="https://t.co/g2wWdmJkrE">pic.twitter.com/g2wWdmJkrE</a></p>&mdash; LÚCIFER (@Belzebu___666) <a href="https://twitter.com/Belzebu___666/status/1808124148712980515?ref_src=twsrc%5Etfw">July 2, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">Agora a <a href="https://twitter.com/folha?ref_src=twsrc%5Etfw">@folha</a> vem dizer em editorial que Lula não pode falar em nome do povo brasileiro. Pior, levanta questionamentos sobre legitimidade de Lula quando Lula diz que ele é o povo na presidência da República. Ora, tenham vergonha! Ninguém mais que Lula neste país tem essa…</p>&mdash; Lindbergh Farias (@lindberghfarias) <a href="https://twitter.com/lindberghfarias/status/1808500181899288629?ref_src=twsrc%5Etfw">July 3, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
<p>&nbsp;</p>
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet"><p lang="pt" dir="ltr">saiu na Folha <a href="https://twitter.com/folha?ref_src=twsrc%5Etfw">@folha</a> : <a href="https://t.co/tBsUUQcGSE">pic.twitter.com/tBsUUQcGSE</a></p>&mdash; Laerte (@LaerteCoutinho1) <a href="https://twitter.com/LaerteCoutinho1/status/1808450832603439384?ref_src=twsrc%5Etfw">July 3, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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