247 - O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH), vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, decidiu interpelar o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) para que ele apresente provas das acusações feitas contra professores. A interpelação foi feita após o parlamentar afirmar, durante participação em um programa da Jovem Pan, que docentes estariam exibindo vídeos pornográficos e conteúdos eróticos em sala de aula. 
De acordo com <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2025/09/cndh-quer-que-nikolas-prove-denuncia-sobre-professores-exibirem-pornografia-em-aulas.ghtml">O Globo</a>, a deliberação foi aprovada por unanimidade no colegiado. O ofício a ser enviado dará a Ferreira o prazo de dez dias para responder. Após receber a manifestação do deputado, o CNDH avaliará se seguirá ou não com uma investigação administrativa.
As declarações do parlamentar foram formalmente contestadas por Waldeck Carneiro, coordenador do Fórum Estadual de Educação do Rio de Janeiro. Em documento enviado aos conselheiros Carlos Nicodemos e Ismael Cesar, ele destacou a gravidade das falas, especialmente pelo fato de terem partido de uma autoridade pública.
Segundo Carneiro, as acusações “ofendem e atentam contra a dignidade, profissional e humana, da categoria de professoras e professores do nosso país”. Ele ressaltou ainda que esse tipo de denúncia, quando feita por figuras com cargo eletivo, tende a ganhar repercussão ampliada e causar danos significativos à imagem da classe.
<h2>Próximos passos do CNDH</h2>
O conselho aguarda agora a resposta de Nikolas Ferreira para definir os rumos da apuração. Caso o deputado não apresente elementos que sustentem suas afirmações, o episódio poderá resultar em desdobramentos administrativos e políticos.

Paulo Emilio

CNDH cobra Nikolas Ferreira por acusação de pornografia em aulas. Deputado tem 10 dias para apresentar provas ou responder formalmente.

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Brasil

CNDH exige provas de Nikolas sobre pornografia em salas de aulas

Sputnik - O Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH) já realizou uma missão em Santa Catarina e outra no Rio de Janeiro neste ano sobre o tema. O valor solicitado tem como base um cálculo feito pelo órgão de quanto custará o projeto, que tem previsão para durar dois anos e ganhará um relatório final sobre o tema.
De acordo com a Folha de S.Paulo, o CNDH busca conseguir R$ 2,5 milhões para financiar uma apuração sobre o aumento de células nazistas no país. O conselho planeja 15 missões in loco para a promoção de agendas junto a órgãos públicos, autoridades e entrevistas com supostas vítimas, relata a mídia.
A denúncia diz que existe um "alarmante cenário de crescimento" de células neonazistas no Brasil, "com aumento do discurso de ódio especialmente direcionado às mulheres, à população negra e à população LGBTQIAP+".
Ainda segundo a mídia, o valor do projeto inclui também a realização de uma pesquisa, feita em parceria com uma universidade federal, para mapear o crescimento das células e de discurso de ódio nos estados brasileiros.
O órgão, vinculado ao Ministério dos Direitos Humanos e tem autonomia, está articulando com deputados federais do PSOL do Rio de Janeiro para que esse recurso seja destinado via emendas parlamentares, entre eles, Tarcísio Motta, o qual já confirmou que vai enviar recursos.

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CNDH solicita R$ 2,5 mi para apurar alta de células nazista no país

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CNDH solicita R$ 2,5 mi para apurar alta de células nazista no país

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