247 - O governador da Paraíba, João Azevêdo, foi internado na manhã deste domingo (24) em um hospital de João Pessoa após sentir fortes dores abdominais. A informação foi confirmada pela Secretaria de Comunicação do Estado ao <a href="https://g1.globo.com/pb/paraiba/noticia/2025/08/24/governador-joao-azevedo-e-internado-em-joao-pessoa.ghtml">g1</a>.
Segundo o médico responsável pelo atendimento, Fúlvio Petrucci, as dores foram provocadas por uma crise de vesícula, ocasionada pela presença de cálculos. Após avaliação clínica, a equipe decidiu pela necessidade de cirurgia, que deverá ser realizada ainda na noite deste domingo.
O médico explicou que a cirurgia é considerada de baixa complexidade, mas ressaltou que cuidados precisam ser tomados antes do procedimento, já que o governador havia se alimentado e necessita de um período em jejum para garantir a segurança da operação.
“Os exames realizados mostraram que o funcionamento cardíaco do governador está em boas condições”, afirmou Fúlvio Petrucci.
De acordo com a equipe médica, o tempo estimado de recuperação varia de sete a quinze dias, dependendo dos hábitos do paciente e da resposta do organismo após o procedimento.
João Azevêdo, que está à frente do governo da Paraíba desde 2019, seguirá em observação médica no hospital até a conclusão da cirurgia e durante o período inicial de recuperação.

Redação Brasil 247

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Nordeste

Governador João Azevêdo é internado em João Pessoa e passará por cirurgia de vesícula

247 - Aliados próximos a Jair Bolsonaro (PL) demonstraram nova preocupação com seu estado de saúde após episódios recentes de fortes crises de soluço, que teriam dificultado sua fala em diversos momentos, informa Igor Gadelha, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/saude-de-bolsonaro-volta-a-preocupar-aliados">Metrópoles</a>.
Segundo relatos obtidos pela publicação, as crises voltaram a ocorrer na quarta-feira (30), intensificando os temores em torno da recuperação do ex-mandatário, que está em tratamento desde uma cirurgia no intestino realizada em abril deste ano — a sétima intervenção desde o evento de Juiz de Fora (MG) em 2018, durante a campanha presidencial.
Apesar de ter anunciado no início de julho que ficaria o mês inteiro em repouso, Bolsonaro não seguiu à risca a orientação médica. Nos últimos dias, sua saúde teria apresentado sinais de piora, conforme apontam seus interlocutores. Ainda de acordo com aliados, a situação se agravou após o ex-presidente ser obrigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a utilizar uma tornozeleira eletrônica.&nbsp;
Mesmo com o quadro clínico delicado, Bolsonaro participou de uma motociata em Brasília na quarta-feira, 29 de julho, demonstrando resistência às recomendações médicas e aos alertas de sua equipe política.
A sucessão de episódios envolvendo sua saúde tem provocado inquietação entre lideranças do PL e apoiadores mais próximos.

Guilherme Levorato

Brasil

Perto de ser preso, Bolsonaro volta a apresentar crises de soluço

247 - O deputado federal José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara dos Deputados, foi internado neste domingo (27) no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, onde passará por uma cirurgia no coração. A informação foi divulgada pelo próprio parlamentar por meio de suas redes sociais.
De acordo com nota publicada por Guimarães, o procedimento está agendado para a manhã desta segunda-feira (28), às 10h, e será realizado pela equipe médica coordenada pelos doutores Roberto Kalil e Fábio Jatene. “Agradeço desde já o carinho, as orações e a compreensão de todas e todos. Assim que possível, volto com boas notícias”, escreveu.
Segundo o parlamentar, a internação faz parte de um processo já previsto. Em junho, Guimarães havia anunciado que estava em fase de preparação para uma “intervenção no coração”, com cirurgia programada para o início de julho.
Líder da bancada governista desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Guimarães é um dos principais articuladores do Executivo na Câmara, atuando na negociação de pautas estratégicas com diferentes partidos.

Otávio Rosso

José Guimarães é internado para procedimento cirúrgico no coração

247 - O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes decidiu nesta sexta-feira (25) o ex-deputado federal Daniel Silveira a passar por uma cirurgia no joelho. O bolsonarista está preso numa colônia penal em Magé (RJ). A defesa deve incluir no processo comprovantes da cirurgia em até 48 horas depois do procedimento médico, que foi marcado para a manhã deste sábado (26). 
Os advogados de Silveira protocolaram em 24 de junho um pedido para que o ex-deputado passasse pela cirurgia o mais breve possível, porque a lesão estava causando "desgastes irreversíveis". 
Médicos precisarão informar ao STF o período em que Silveira ficará no hospital. A diretoria da penitenciária precisa garantir que a saída dele seja somente pelo tempo "estritamente necessário", conforme a decisão do Supremo. 
O bolsonarista foi preso em 2021 por conta de um vídeo no qual faz críticas aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e defendeu o Ato Institucional nº 5 (AI-5), decreto editado pelo ex-presidente Arthur da Costa e Silva em 1968, quatro anos após o golpe que deu início à última Ditadura Militar (1964-1985).
Além de ser preso, o ex-deputado bolsonarista foi punido com a perda do mandato e a suspensão dos direitos políticos após o julgamento de todos os recursos legais cabíveis.
Silveira perdeu o mandato em 1º de fevereiro de 2023, um dia antes de ser preso cautelarmente por determinação do ministro Alexandre de Moraes, que sustentou que o ex-parlamentar descumpriu medidas cautelares como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de usar as redes sociais.
Em maio de 2023, Moraes determinou a imediata execução da condenação. A medida foi anunciada logo após o STF anular o decreto de graça constitucional que Bolsonaro concedeu a Silveira com o intuito de impedir que este tivesse que cumprir sua pena. 
Em outubro de 2024, o próprio Moraes autorizou Silveira a progredir para o regime semiaberto, mas o ex-parlamentar voltou a ser detido apenas dois meses depois, por descumprir as condicionantes da condicional (com Abr).

Leonardo Lucena

Sudeste

Ministro Alexandre de Moraes autoriza cirurgia de Daniel Silveira

247 - A estratégia nacional Agora Tem Especialistas, coordenada pelo Ministério da Saúde para reduzir o tempo de espera por cirurgias no Sistema Único de Saúde (SUS), começa a apresentar resultados expressivos no Rio Grande do Sul. O Grupo Hospitalar Conceição (GHC), o maior complexo hospitalar 100% SUS da região Sul, registrou crescimento de 202,5% no volume de cirurgias em apenas dois meses. O número de procedimentos saltou de 197 em maio para 596 em junho de 2025, após a implementação do chamado “terceiro turno” nos centros cirúrgicos.
Durante visita ao Hospital Fêmina, unidade do GHC em Porto Alegre especializada na saúde da mulher, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, acompanhou de perto os avanços e destacou a priorização de cirurgias oncológicas, ginecológicas, torácicas, além de exames diagnósticos em áreas como cardiologia e ortopedia. “Estamos priorizando cirurgias oncológicas, ginecológicas e torácicas, procedimentos de diagnóstico cardiológico e ortopédico — todas as áreas onde já conseguimos reduzir o tempo de espera”, afirmou o ministro.
Tempo de espera despenca e filas são zeradas - A ampliação do atendimento cirúrgico no GHC resultou na queda significativa do tempo de espera por diversos procedimentos. As cirurgias vasculares, por exemplo, passaram de 160 para 62 dias. Já as urológicas caíram de 70 para 34 dias. Também houve avanços nas áreas de mastologia, com redução de 50 para 38 dias, e oncologia, com espera diminuída de 32 para 28 dias.
“Aqui no GHC, por exemplo, tivemos um aumento de mais de 200% nas cirurgias eletivas e redução de filas, inclusive zerando a fila da oncologia de mama e da radioterapia na rede municipal de Porto Alegre”, celebrou Padilha.
No Hospital Fêmina, que passou a operar com terceiro turno a partir de junho, foram realizadas 2.824 cirurgias apenas no primeiro semestre, sendo 339 nos primeiros 45 dias da nova etapa.
Digitalização reduz faltas e melhora organização - Além da ampliação de horários, a digitalização dos processos de confirmação de consultas e exames contribuiu para os bons resultados. O envio de 27,7 mil mensagens via WhatsApp levou à queda do índice de faltas de pacientes de 23,5% para 17,6%, segundo o Ministério da Saúde.
O diretor-presidente do GHC, Gilberto Barichello, destacou os impactos da estratégia. “Nesse um mês de terceiro turno do programa Agora Tem Especialista, nós aumentamos o nosso volume cirúrgico eletivo. O sonho do presidente Lula também é o sonho do ministro Padilha e é o sonho do povo brasileiro de atender no tempo correto, oportuno, antes de agravar o seu problema de saúde”, disse.
Mais acesso na atenção primária e novos horários - O GHC também estendeu o funcionamento de suas 12 unidades básicas de saúde, agora das 7h às 18h, sem fechar ao meio-dia. A partir do dia 22, três delas passarão a funcionar até as 22h — nas unidades Conceição, Jardim Leopoldina e Parque dos Maias —, em linha com os objetivos do Agora Tem Especialistas, que busca reforçar a atenção primária e desafogar a atenção especializada.
Hospital Fêmina será ampliado com obra humanizada - Durante a agenda em Porto Alegre, o ministro Padilha participou de um ato simbólico de início das obras de reforma da cozinha e do refeitório do Hospital Fêmina. O projeto envolve a revitalização do mezanino e subsolo, além da construção de um prédio anexo, com o objetivo de garantir melhores condições de trabalho para os profissionais e climatização em áreas do hospital. A medida reforça o compromisso com o cuidado humanizado aos pacientes.
Reconstrução do Mãe de Deus após enchentes - Padilha também visitou o hospital filantrópico Mãe de Deus, que integra a rede SUS no Rio Grande do Sul. O ministro percorreu áreas afetadas pelas enchentes de 2024 e conheceu os espaços já recuperados e os serviços prestados pela unidade.

Saúde

Agora Tem Especialistas amplia 200% o atendimento a cirurgias em hospital no Rio Grande do Sul

247 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou uma importante ampliação nos direitos das mulheres no campo da saúde pública: a nova lei que assegura a realização de cirurgias plásticas reconstrutivas das mamas, independentemente do motivo da mutilação, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida, publicada na edição desta sexta-feira (18) do Diário Oficial da União, representa um avanço significativo no acesso à reconstrução mamária e amplia o escopo da legislação anterior, que contemplava apenas mulheres diagnosticadas com câncer de mama.
Segundo o <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/07/18/lula-sanciona-lei-que-amplia-direito-a-cirurgia-reconstrutiva-de-mama-para-mulheres-pelo-sus-entenda.ghtml">g1</a>, a nova norma garante que qualquer mulher que tenha sofrido mutilação total ou parcial da mama — seja por tumores benignos, acidentes, violência ou outros fatores — tenha o direito de realizar o procedimento pelo SUS, com acompanhamento psicológico e suporte multidisciplinar.
Texto legal assegura direito e reforça autonomia da paciente - Originada a partir de um projeto de lei da senadora Margareth Buzetti (PSD-MT), a nova legislação deixa claro que a decisão pela cirurgia deve partir da própria paciente. O texto estabelece: “a paciente decidirá livremente pela execução do procedimento”, reforçando o princípio da autonomia sobre o próprio corpo.
Além da ampliação no SUS, o projeto também impõe que operadoras de planos de saúde, por meio de suas redes credenciadas, passem a oferecer a cirurgia plástica reconstrutiva de mama para os casos previstos — o que antes também era limitado às pacientes oncológicas.
A parlamentar destacou, em uma publicação nas redes sociais, a importância da nova norma: “é uma lei que desafoga o SUS, desafoga o Judiciário (que era onde iam parar os casos envolvendo os planos) e devolve dignidade a milhares de brasileiras”, escreveu Buzetti.
Histórias de superação revelaram urgência da mudança - A necessidade da medida foi evidenciada por reportagens como a exibida pelo Fantástico, da TV Globo, em março de 2024, que trouxe à tona histórias de mulheres que enfrentaram graves problemas de saúde e passaram por reconstruções mamárias. À época, o programa mostrou os desafios enfrentados por quem não era contemplada pela antiga legislação, revelando o impacto físico e emocional da ausência do procedimento.
Com a nova lei, o direito à reparação estética torna-se mais inclusivo e reconhece que a perda parcial ou total das mamas, independentemente da origem, compromete profundamente a autoestima, o bem-estar psicológico e a qualidade de vida das mulheres.
Entenda o que muda com a nova lei:
<ul>
 <li>Mulheres com mutilações mamárias causadas por acidentes, violência doméstica, doenças benignas ou outras condições passam a ter direito ao procedimento pelo SUS;</li>
 <li>O atendimento deve incluir suporte psicológico e equipe médica multidisciplinar especializada;</li>
 <li>A cirurgia deve ser oferecida também pelos planos de saúde, independentemente da causa da mutilação;</li>
 <li>A realização da cirurgia é opcional e depende exclusivamente da vontade da paciente.</li>
</ul>

Lula sanciona nova lei que amplia acesso à cirurgia de reconstrução mamária pelo SUS

247 - Em um esforço coordenado que envolveu 45 hospitais universitários federais, o chamado “Dia E” de atendimento da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) resultou em um total de 12.464 procedimentos realizados em todo o Brasil no sábado (5). Os dados foram divulgados nesta terça-feira (8) pela própria estatal vinculada ao Ministério da Educação. A ação superou em 160% a estimativa inicial, demonstrando o impacto da mobilização nacional em prol da saúde pública.
Foram efetuados 10.160 exames, 1.244 consultas especializadas e 1.060 cirurgias. O mutirão contou com a participação ativa de mais de 2 mil profissionais, entre médicos, professores, residentes, estudantes de graduação e técnicos de saúde. As atividades envolveram desde atendimentos básicos até procedimentos de média e alta complexidade.
Atendimentos especializados e impacto direto - A força-tarefa disponibilizou exames de imagem como ressonância magnética, tomografia, mamografia, ultrassonografia, radiologia, além de endoscopias, colonoscopias e biópsias. As consultas atenderam especialidades variadas, incluindo oncologia, cardiologia, ortopedia, oftalmologia e saúde da mulher, respeitando as demandas regionais de cada hospital.
Um exemplo da eficácia da ação foi o caso da pequena Antonela Bicalho, de apenas um ano e dois meses, que foi submetida a uma frenotomia – procedimento conhecido como “corte do freio” da língua. A cirurgia foi realizada no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU). “Saiu muito rápido a cirurgia. Nós fomos muito bem recebidas aqui”, relatou a mãe, Tamires Bicalho.
Envolvimento dos ministérios e valorização do ensino - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT), destacou a dimensão inédita da ação: “já tivemos mutirão de um procedimento específico ou de um tipo de exame. Este foi o mais diverso já realizado nacionalmente. O envolvimento dos Hospitais Universitários Federais é decisivo para garantir a formação de novos especialistas e a ampliação da capacidade de atendimento à população”.
No Ceará, o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), reforçou a importância da parceria interministerial: “essa ação no Agora Tem Especialistas representa uma integração estratégica entre o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde. Estamos mobilizando toda a rede federal”.
Além de reduzir a fila de espera por atendimentos no SUS, o Dia E teve papel relevante na formação dos estudantes da área da saúde, que puderam vivenciar a prática supervisionada de seus aprendizados.
Ampliação da oferta e continuidade dos mutirões - Segundo o presidente da Ebserh, Arthur Chioro, a estatal orientou os hospitais universitários a ampliarem o horário de atendimento, incluindo um terceiro turno e atividades aos finais de semana. Desde março, já foram promovidos 166 mutirões em unidades hospitalares federais de todo o país. O próximo está agendado para o mês de setembro.
Com o êxito do Dia E, a ação reforça o papel estratégico dos hospitais universitários como pilares tanto da assistência médica à população quanto da formação acadêmica de novos profissionais de saúde.

Mutirão nacional em hospitais universitários realiza mais de 12 mil atendimentos em um único dia

247 - Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Rede Globo, nesta quarta-feira (2), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou uma grande mobilização do governo federal para ampliar o acesso da população a procedimentos de saúde pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A ação, que ocorrerá no sábado (5), mobilizará 45 hospitais universitários federais em todas as regiões do Brasil, com o objetivo de reduzir as longas filas por cirurgias, consultas e exames especializados.
“Vai ter uma ação em nível nacional de todos os hospitais universitários fazendo cirurgia no povo brasileiro para diminuir a fila das pessoas que esperam”, afirmou o presidente. “Todos os hospitais universitários vão se dedicar para fazer cirurgias no povo brasileiro.”
A mobilização foi batizada de Mutirão Agora Tem Especialistas e prevê mais de 7 mil atendimentos, incluindo mil cirurgias, 1,2 mil consultas e cerca de 5,5 mil exames. A iniciativa está inserida no programa “Agora Tem Especialistas”, lançado em maio, e representa um esforço conjunto entre o Ministério da Saúde, instituições públicas e a rede privada para acelerar o acesso da população a atendimentos de média e alta complexidade.
Ampliação da rede e parcerias estratégicas - Lula reforçou que o governo tem atuado desde o início de 2023 para enfrentar um dos gargalos históricos da saúde pública brasileira, agravado pela pandemia de Covid-19. “Estamos trabalhando agora num conjunto, inclusive com os hospitais particulares, para que a gente consiga fazer com que em menos de 30 dias a pessoa possa fazer os exames de que precisa”, destacou. Segundo ele, “se eu for ao médico e ele pedir um especialista, tem que ser imediato. Se ele pedir uma radiografia, tem que ser rápido”.
Na terça-feira (1º), o Comitê de Acompanhamento do programa Agora Tem Especialistas realizou sua primeira reunião, com participação de 14 entidades e representantes do Ministério da Saúde. Durante o encontro, foi apresentado um balanço do primeiro mês da iniciativa, destacando medidas como a ampliação dos turnos em hospitais públicos e privados, o lançamento do Super Centro para Diagnóstico do Câncer e a reestruturação do programa Mais Médicos com foco em especialistas.
Um novo modelo de parceria com hospitais privados e filantrópicos também foi instituído, permitindo a prestação de serviços ao SUS com compensações por meio de créditos financeiros.
Farmácia Popular: remédios gratuitos para todos - Outro destaque da entrevista foi a retomada e fortalecimento do programa Farmácia Popular, que desde fevereiro passou a fornecer 100% dos medicamentos e insumos de forma gratuita. “Antigamente a pessoa morria com a receita em cima do criado, porque não podia comprar remédio. A gente começou a dar 41 remédios de graça no Farmácia Popular para que ninguém morra por falta de remédio”, enfatizou Lula.
O programa contempla tratamentos para hipertensão, diabetes, asma, osteoporose, colesterol alto, rinite, Parkinson, glaucoma, doenças cardiovasculares e métodos anticoncepcionais. Também estão incluídas fraldas geriátricas e absorventes para beneficiárias do Programa Dignidade Menstrual.
Inspeções em farmácias populares - Como parte do esforço de fiscalização e transparência, o Ministério da Saúde deu início, nesta terça-feira (1º), a uma ação nacional de inspeção em unidades do Farmácia Popular. Técnicos do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DenaSUS) visitarão 100 farmácias em 58 municípios de 21 estados, incluindo São Paulo (18 unidades), Pernambuco (13), Rio Grande do Sul (10), Bahia (8) e Rio de Janeiro (7).
Essas visitas presenciais, retomadas após a interrupção em 2021, têm o objetivo de garantir a oferta regular dos medicamentos e apurar possíveis irregularidades na distribuição dos itens gratuitos.

Lula anuncia mutirão nacional com 45 hospitais universitários para reduzir filas do SUS

247 - O cantor e compositor Chico Buarque recebeu alta hospitalar nesta quinta-feira (5), após passar por uma cirurgia no cérebro para tratar um quadro de hidrocefalia de pressão normal. A informação foi confirmada pela revista Quem, com base em comunicado da assessoria do artista. A operação ocorreu no Hospital Copa Star, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, informa o <a href="https://www.metropoles.com/colunas/fabia-oliveira/chico-buarque-tem-alta-hospitalar-apos-cirurgia-no-cranio">Metrópoles</a>.
De acordo com a equipe de Chico Buarque, o procedimento foi realizado na manhã da última terça-feira (3) e já estava previamente programado. O objetivo era reduzir a pressão intracraniana provocada pelo acúmulo de líquido no cérebro. A intervenção foi conduzida pelo neurocirurgião Dr. Paulo Niemeyer Filho, um dos especialistas mais renomados do país.
Em nota divulgada nas redes sociais, a assessoria informou que o artista foi submetido a uma derivação ventrículo-peritoneal, técnica indicada para escoamento do líquido cefalorraquidiano. A cirurgia, conforme o comunicado, "transcorreu sem complicações e terminou rapidamente".
Ainda segundo a equipe médica, Chico Buarque apresentou boa recuperação imediata e manteve o bom humor característico durante a internação. “O artista já se encontra no quarto, em observação de pós-operatório, com seu habitual bom humor. Ele conta também com o acompanhamento do Dr. Antônio José Carneiro, seu clínico-geral”, informou a nota oficial.
Já em casa, o músico segue se recuperando, cercado de cuidados médicos e da família. Aos 80 anos, Chico Buarque mantém uma rotina ativa, tanto na vida pessoal quanto em seus compromissos culturais e artísticos.

Cultura

Chico Buarque tem alta após cirurgia no crânio para tratar hidrocefalia

247 – Nesta terça-feira (3), o cantor e compositor Chico Buarque, de 80 anos, foi submetido a uma cirurgia cerebral no Hospital Copa Star, no Rio de Janeiro, para o tratamento de uma hidrocefalia. A operação foi conduzida pelo neurocirurgião Paulo Niemeyer, que, em <a href="https://oglobo.globo.com/saude/noticia/2025/06/04/ele-sofreu-um-desequilibrio-sutil-comum-nessa-idade-diz-paulo-niemeyer-neurocirurgiao-do-chico-buarque.ghtml">entrevista</a> ao jornal O Globo, explicou os detalhes do procedimento e garantiu que o artista está se recuperando bem. “Ele está muito bem. Ótimo”, afirmou.
O problema de saúde enfrentado por Chico foi causado pelo acúmulo de líquido nos ventrículos cerebrais, o que aumenta a pressão dentro do crânio. A solução cirúrgica envolve a implantação de uma válvula no centro do cérebro, conectada a um cateter que desce por baixo da pele até a barriga. “Quando a pressão aumenta, a válvula abre, drena o excesso de líquido, ele vai para a corrente sanguínea e sai pela urina”, explicou Niemeyer.
Segundo o médico, a recuperação está sendo rápida. “Já saiu da cama, anda pelo quarto normalmente. A alimentação é livre, sem restrições”, relatou. As visitas, por enquanto, estão restritas à família próxima — esposa e filhos — e a expectativa é de que Chico receba alta na quinta-feira (5).
O sintoma que levou à investigação médica foi um leve desequilíbrio. “Ele teve um desequilíbrio sutil, normal nessa idade. Poderia perfeitamente seguir a vida com isso. Tem gente que não quer se submeter à cirurgia e prefere, com o passar do tempo, andar com bengala, por exemplo. O implante da válvula é para melhorar totalmente a qualidade de vida do paciente”, disse Niemeyer.
Entre os sinais mais comuns da hidrocefalia estão a dificuldade de mudar de posição — sentar, levantar, se virar — e alterações no padrão de caminhada. O médico explicou que, apesar de a técnica cirúrgica ser a mesma ao longo dos anos, os equipamentos evoluíram. “As válvulas estão mais sofisticadas. Antes tinham uma pressão fixa e eventualmente precisavam ser trocadas. Agora são regulares. Importante falar que nenhum dispositivo fica aparente no corpo”, esclareceu.
Por fim, Niemeyer tranquilizou os fãs ao afirmar que Chico Buarque em breve retomará a rotina sem restrições. “Daqui a pouco estará jogando futebol, como ele gosta.” A notícia traz alívio a admiradores e amigos do artista, que segue com uma recuperação considerada exemplar pela equipe médica.

Cirurgião explica como foi a cirurgia de Chico Buarque; entenda

247 - A partir desta quarta-feira (7), o Sistema Único de Saúde (SUS) passa a oferecer de forma obrigatória a cirurgia reconstrutiva para correção de lábio leporino e fenda palatina. A medida foi oficializada com a sanção da Lei nº 15.133 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), conforme publicação no Diário Oficial da União. A nova norma conta com a assinatura dos ministros Alexandre Padilha (Saúde), Simone Tebet (Planejamento e Orçamento) e Macaé Evaristo (Direitos Humanos e Cidadania).
De acordo com o texto, a rede pública de saúde, incluindo unidades próprias e conveniadas, será responsável por assegurar não apenas o procedimento cirúrgico, mas também o acompanhamento completo e contínuo dos pacientes. Isso inclui todas as etapas necessárias para a reabilitação física, funcional e emocional das pessoas diagnosticadas com essas malformações congênitas.
A legislação estabelece que, além da cirurgia reparadora, o SUS deve garantir acesso gratuito a sessões de fonoaudiologia, voltadas à reeducação oral — englobando exercícios de sucção, mastigação e desenvolvimento da fala. Também está prevista a atuação de profissionais de ortodontia, que poderão recomendar o uso de aparelhos e implantes dentários, conforme a necessidade clínica do paciente.
Outro ponto relevante da lei é o suporte psicológico a ser ofertado durante todo o processo de tratamento. A assistência emocional será disponibilizada gratuitamente sempre que for considerada importante para o bem-estar do paciente.
Especial atenção está reservada aos casos identificados ainda na gestação ou logo após o nascimento. Conforme determina a norma, recém-nascidos com diagnóstico de lábio leporino ou fenda palatina deverão ser encaminhados, com prioridade, a centros especializados, onde receberão atendimento precoce e poderão iniciar o acompanhamento clínico, já com programação cirúrgica definida.
Com a sanção da nova legislação, o Brasil dá um passo importante na consolidação do direito à saúde integral, com foco em populações historicamente vulneráveis a barreiras de acesso, sobretudo em regiões onde o tratamento especializado não era garantido.

Cirurgia de lábio leporino passa a ser garantida pelo SUS em todo o país

247 - O jornalista Ricardo Noblat, em texto publicado no <a href="https://www.metropoles.com/blog-do-noblat/ricardo-noblat/va-para-o-inferno-bolsonaro-e-nao-faca-por-la-o-que-fez-por-aqui">Metrópoles</a>, se mostrou indignado com Jair Bolsonaro (PL). O motivo foi a divulgação, por Bolsonaro, de uma imagem de seu abdômen aberto, registrada durante a cirurgia de desobstrução intestinal à qual foi submetido há três semanas. Na legenda da foto, o ex-presidente alegou que pretendia mostrar "como estavam as alças intestinais após o acesso à cavidade abdominal e liberação parcial das aderências”.
Para Noblat, no entanto, a publicação não passa de uma encenação com objetivos políticos. “Vá para o inferno, Bolsonaro. E não faça por lá o que fez por aqui”, disparou o jornalista, num artigo contundente em que acusa o ex-presidente de tentar despertar compaixão por meio da exposição grotesca.
"A exposição da desgraça para despertar piedade" - No texto, Noblat acusa Bolsonaro de usar a dor e a doença como forma de enganar seguidores e se apresentar como mártir. “A exposição da desgraça para despertar piedade, martirizar-se e enganar os trouxas”, escreveu. E vai além, chamando Bolsonaro de “repulsivo”, “nojento” e “sem escrúpulos”.
O jornalista relembra ainda o histórico político de Bolsonaro, ressaltando que ele “associou-se a um vírus que matou mais de 600 mil pessoas” e tentou “dar um golpe de Estado para abolir a democracia restaurada há apenas 40 anos”.
Sem anistia, sem piedade - Na crítica, Noblat também contesta o apelo do ex-presidente por uma “anistia ampla, geral e irrestrita”, que supostamente não seria para ele, mas para os que, segundo sua versão, foram “usados pela esquerda” nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. Noblat rejeita essa narrativa: “como inocentes? Todos bolsonaristas, eles estavam acampados à porta do QG do Exército. Clamavam por um golpe militar. Dali saíram para tomar de assalto as sedes dos três poderes da República".
"Abusa da sorte" - No mesmo artigo, o jornalista destaca que Bolsonaro já passou por seis cirurgias, todas utilizadas politicamente para reforçar uma imagem de resistência e invencibilidade. “As seis operações foram aproveitadas por Bolsonaro para construir a imagem de um homem sofrido, capaz de morrer pelo Brasil, mas que não morre porque é invencível, além de imbrochável”, ironizou.
A crítica termina com um recado direto, sem qualquer resquício de conciliação: “sem anistia para ele. Sem prisão domiciliar, muito menos à beira-mar, como a de Fernando Collor. Que vá para o inferno. E que não demore muito a ir".

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