247 - &nbsp;Maicol dos Santos, preso como principal suspeito da morte da jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, afirma ter sido coagido por autoridades a confessar o crime. Em entrevista à TV Record, veiculada neste fim de semana, ele afirmou que nunca conheceu a vítima e que sua confissão foi “armada” por investigadores e autoridades da segurança pública. As informações são da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/sp/caso-vitoria-maicol-dos-santos-diz-em-entrevista-que-confissao-foi-armada/">CNN Brasil.</a>
“Minha confissão foi baseada nos fatos que não só o delegado, mas como vários policiais e investigadores me induziram naquele momento [...] O secretário de segurança falou que a aposentadoria da minha mãe estaria garantida, que daria um vale aluguel pra ela”, disse Maicol, sustentando que teria confessado sob pressão.
Maicol também contestou informações da investigação. Segundo ele, nunca teve contato com Vitória: “não tem como eu ter obsessão por alguém que eu não conheço”. Ele nega ainda que a jovem tenha estado em seu veículo: “ela nunca esteve no meu carro”.
Outro ponto contestado pelo acusado diz respeito aos vestígios encontrados em sua residência. Para ele, a presença de produtos de limpeza se deve ao fato de estar de mudança. “Eu já estava de mudança há mais de um mês, limpei a casa como qualquer pessoa com casa alugada que está prestes a se mudar faria.”
A defesa do suspeito ingressou com um pedido formal de anulação da denúncia apresentada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP), sob a alegação de que a confissão foi obtida de forma irregular. O pedido ainda aguarda decisão do juiz responsável pelo caso. Se condenado, Maicol poderá cumprir mais de 45 anos de prisão.
<h3>Relembre o caso</h3>
Vitória Regina desapareceu na noite de 26 de fevereiro, após sair do trabalho em um shopping de Cajamar, na Grande São Paulo. Em mensagens trocadas com uma amiga, relatou que estava sendo seguida por dois homens. Testemunhas afirmam ter visto um carro com quatro ocupantes acompanhando a jovem depois que ela desceu do ônibus.
Após dias de buscas que mobilizaram policiais, cães farejadores e drones, o corpo de Vitória foi localizado em 5 de março, em uma área de mata da cidade. A adolescente foi encontrada sem roupas, com a cabeça raspada e sinais de violência. O corpo já estava em avançado estado de decomposição.
Na ocasião, a Polícia Civil indiciou Maicol dos Santos por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com base em uma confissão registrada em vídeo. Na gravação, divulgada pela CNN Brasil em março, Maicol dizia que teve um relacionamento com Vitória e que não sabia que ela era menor de idade. Afirmava ainda que a jovem o ameaçava, dizendo que contaria tudo à sua esposa.
Entretanto, agora ele alega que não apenas não mantinha qualquer relação com a adolescente, como também desconhecia sua identidade até ser preso.
<h3>Elementos contestados</h3>
A defesa sustenta que há vícios na investigação e aponta inconsistências nas provas. Entre elas, destaca-se o fato de que perícia identificou material genético de uma terceira pessoa no carro de Maicol, o que ainda está sendo apurado pelas autoridades.
A contestação da confissão reacende o debate sobre a condução da investigação e os métodos utilizados pelas autoridades. A Polícia Civil e o MPSP ainda não se manifestaram oficialmente sobre as alegações de coação e sobre o novo pedido de anulação da denúncia. O caso segue sob investigação.

Laís Gouveia

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Sudeste

Acusado pela morte de Vitória diz que autoridades forçaram confissão

247 - O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou Maicol Antonio Sales dos Santos, de 26 anos, pelos crimes de feminicídio, sequestro qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual — este último, praticado três vezes. Ele é acusado de assassinar a adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, em Cajamar (SP), em fevereiro deste ano.
Segundo o promotor de Justiça Jandir Moura Torres Neto, a denúncia foi protocolada com urgência por conta do vencimento da prisão temporária, marcada para o dia 3 de maio. “O inquérito abriu vista para o MP ontem. A denúncia foi oferecida porque a prisão temporária vence no dia 3 de maio. A denúncia foi oferecida com agilidade para que o juiz tenha condições de verificar se concorda com a autoridade policial e MP”, explicou.
Maicol já se encontra preso preventivamente, mas o MP também solicitou a conversão da prisão temporária. A promotoria pediu ainda que o sigilo do processo seja parcialmente levantado, mantendo restrição apenas sobre imagens e documentos ligados à vítima. “Acabou de ser protocolada a denúncia. Uma parte do processo está com segredo de justiça. Adianto que foi feito um pedido pelo MP para que o sigilo seja levantado, restringindo o sigilo às fotos e documentos da vítima. Até que a decisão sobre esse ponto seja proferida o inquérito segue em sigilo”, disse Torres Neto.
O cálculo da pena máxima pode chegar a 50 anos de prisão, caso o juiz aplique as penas mais altas para todos os crimes imputados.
Durante as investigações, a polícia encontrou material genético de outro homem no carro de Maicol, o que levou o MP a solicitar uma nova apuração para verificar se outra pessoa teria ajudado na ocultação do corpo. “Há indicativo de que essa conduta o Maicol [de ocultar o cadáver] pode ter tido a participação de uma terceira pessoa”, afirmou o promotor.
O delegado Fábio Cenachi, responsável pelo inquérito, esclareceu que a participação de terceiros no sequestro e assassinato está descartada. “Essa pequena porção de material genético pode ser de alguém que participou [da ocultação de cadáver], mas também de alguém que andou no carro do Maicol”, disse.
Embora o MP tenha descartado a hipótese de estupro com base nas provas disponíveis, foi identificado um comportamento de motivação sexual por parte do acusado. “O que é possível afirmar com a prova produzida é que a finalidade de ele ter sequestrado a Vitória era realizar um desejo libidinoso dele”, disse o promotor Torres Neto.
A autópsia indicou que Vitória morreu por conta de facadas no tórax, pescoço e rosto, mas não apontou sinais de violência sexual.
As investigações apontaram que Maicol era obcecado por Vitória. Ele passou a acompanhar a adolescente pelas redes sociais desde 2024 e planejou o ataque após vê-la sozinha na rua, a caminho do ponto de ônibus. “Fica claro que somente ele participou desse crime”, afirmou o diretor do Departamento de Polícia da Macro São Paulo, Luiz Carlos do Carmo, durante entrevista coletiva.
Vitória Regina desapareceu no final de fevereiro, após sair do trabalho em um shopping de Cajamar. Ela ainda conseguiu mandar mensagens a uma amiga dizendo que estava com medo de estar sendo seguida. O corpo foi encontrado no dia 5 de março.
Maicol confessou o crime à polícia, mas a defesa alega coação durante o interrogatório e deve pedir a anulação da confissão.&nbsp;

Redação Brasil 247

Caso Vitória: Maicol é denunciado por feminicídio e ocultação de cadáver

247 – A Polícia Civil e a Polícia Científica de São Paulo informaram, nesta quarta-feira (16), que Maicol Antonio Sales dos Santos, de 23 anos, foi o único responsável pelo assassinato da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17.
O laudo da análise do material genético encontrado no carro e na residência do suspeito confirmou a presença de Vitória nesses locais. Apesar disso, os peritos não conseguiram determinar onde ocorreu o assassinato. A hipótese de que a jovem teria sido morta dentro do veículo, segundo relato do próprio autor do crime, foi descartada.
O laudo também não conseguiu confirmar se houve violência sexual, devido ao estado avançado de decomposição do corpo. A vítima desapareceu na noite de 26 de fevereiro, após sair do trabalho em um shopping de Cajamar. O corpo foi localizado em uma área de mata apenas no dia 5 de março.
Maicol foi indiciado sob a suspeita de homicídio qualificado, em concurso com sequestro e ocultação de cadáver. Ainda não há uma reconstituição do laudo psicológico do acusado, mas a avaliação preliminar sinaliza que ele possui o perfil de um maníaco sexual.

Bianca Penteado

Brasil

Caso Vitória: análise sobre crime sexual é inconclusiva, diz polícia

247 – A Polícia Civil de São Paulo indiciou Maicol Antônio Sales dos Santos pelo homicídio qualificado da jovem Vitória Regina de Sousa, de 17 anos. A vítima havia desaparecido no dia 27 de fevereiro, em Cajamar, na Grande São Paulo, e teve o corpo encontrado em uma área de mata no dia 5 de março. Além do homicídio, Maicol também foi indiciado por sequestro e ocultação de cadáver.
O acusado está preso e confessou o crime, informou a polícia. A defesa de Maicol, no entanto, alega que ele foi coagido a admitir a autoria do assassinato.
Nesta segunda-feira (31), o delegado responsável pelo caso, junto a peritos do Instituto de Criminalística (IC), realiza novas diligências na residência do indiciado. Até o momento, os laudos do IC e do Instituto Médico Legal (IML) seguem em andamento e serão incorporados à investigação assim que concluídos.

Caso Vitória: suspeito é indiciado por homicídio, sequestro e ocultação de cadáver

247 - As investigações sobre o assassinato de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, ganharam novos contornos após a análise do celular de Maicol Sales dos Santos, principal suspeito do crime. De acordo com informações obtidas pelo <a href="https://g1.globo.com/fantastico/noticia/2025/03/16/caso-vitoria-investigacoes-indicam-que-jovem-assassinada-pode-ter-sido-vitima-de-um-stalker.ghtml">Fantástico</a>, a perícia no aparelho revelou que Maicol acompanhava os passos da jovem desde o início de 2024, sugerindo que ele poderia ter agido sozinho, movido por uma possível obsessão. Vitória, que estava desaparecida desde o final de fevereiro, foi encontrada morta no dia 5 de março em Cajamar, na Grande São Paulo.
O laudo pericial indica que Maicol viu uma postagem de Vitória em um ponto de ônibus às 0h06 do dia 27 de fevereiro, cerca de 20 minutos antes de ela descer do transporte no bairro onde morava. Esse dado sugere que ele pode ter interceptado a jovem no caminho para sua residência. Além disso, o celular de Maicol continha uma coleção de fotos de Vitória, reforçando a hipótese de que ele a perseguia há meses.
A polícia também encontrou no celular de Maicol imagens de facas e de um revólver, que podem ter sido usados para coagir Vitória a entrar no carro dele sem resistência. Testemunhas relataram barulhos na casa do suspeito no dia do desaparecimento, e câmeras de segurança registraram a passagem de um veículo semelhante ao de Maicol próximo ao local do crime. No carro do suspeito, a perícia identificou um fio de cabelo e uma mancha que pode ser de sangue, além de outro possível vestígio em uma casa usada por ele, que pode ter servido como cativeiro.
Maicol está preso há oito dias e, em seu depoimento, afirmou que passou a noite do crime em casa com sua esposa. No entanto, a mulher o desmentiu, declarando que dormiu na casa da mãe e não o viu naquele dia. Com as novas evidências, a polícia reavalia o envolvimento de outros dois suspeitos inicialmente investigados: Gustavo Vinícius, ex-namorado de Vitória, e Daniel Lucas Pereira, morador da região. Os investigadores aguardam os laudos finais da perícia para confirmar se Maicol é o único responsável pelo assassinato.

Camila França

Caso Vitória: investigações apontam que jovem pode ter sido vítima de perseguição por stalker

247 - Após a polêmica envolvendo a apresentadora Patrícia Poeta no programa Encontro, na última sexta-feira (7), surgiram rumores de que a família de Vitória Regina teria entrado com um processo judicial contra a jornalista. A informação foi divulgada pelo jornalista Ricardo Feltrin, mas foi prontamente desmentida pelo advogado dos familiares da jovem. A reportagem é do portal UOL.
Vitória Regina, de 17 anos, foi encontrada morta na última quarta-feira (5/3), em Cajamar (SP). Durante o programa matinal, Patrícia Poeta revelou ao vivo, na presença do pai da adolescente, informações sobre o suposto autor do crime, pegando o entrevistado de surpresa e gerando revolta nas redes sociais.
Diante da repercussão negativa, boatos sobre uma possível ação judicial contra a apresentadora e a TV Globo começaram a circular. No entanto, o advogado da família, Fábio Costa, negou qualquer medida legal contra Poeta ou a emissora. "Isso não é verdade", afirmou. Ele reforçou ainda que os familiares da jovem não têm interesse em processar a jornalista.
Costa também criticou a possibilidade de terceiros tentarem influenciar os pais da vítima a ingressar com uma ação. "Os parentes de Vitória 'não vão aceitar' investidas de terceiros para que processem a Globo e Patrícia", destacou o advogado. Caso algum profissional tente persuadir a família a judicializar o caso, ele pretende acionar a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
A polêmica teve início quando Patrícia Poeta, ao vivo, compartilhou detalhes sobre o suspeito de assassinar Vitória Regina, sem que o pai da jovem tivesse sido previamente informado pela polícia. O momento gerou grande comoção e uma onda de críticas nas redes sociais. "Gente, como assim a Patrícia Poeta revela ao vivo para o pai da Vitória quem matou, como aconteceu e quem foi o responsável? Isso é algo que cabe à polícia comunicar à família de forma adequada, não transformar em um espetáculo ao vivo na TV", escreveu um internauta no X.
A apresentadora ainda não se pronunciou oficialmente sobre a repercussão do caso. Enquanto isso, o debate sobre a responsabilidade da imprensa em notícias sensíveis segue em alta.

Mídia

Caso Vítoria: família revela se irá processar Rede Globo e Patrícia Poeta

247 - A investigação sobre o assassinato brutal da jovem Vitória Regina de Sousa avançou com a descoberta de vestígios de sangue no carro de Maicol Antonio Sales dos Santos, preso como suspeito de envolvimento no crime. Segundo informações do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (DEMACRO), repassadas pelo delegado Luiz Carlos do Carmo, a análise do material genético encontrado no veículo está em andamento e os resultados devem ser divulgados em até um mês. As informações são do <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/sao-paulo/noticia/2025/03/11/caso-vitoria-vizinhos-ouviram-gritos-da-casa-de-suspeito-apos-desaparecimento-de-jovem.ghtml">O Globo.</a>
Durante uma coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira, o delegado destacou que a prisão de Maicol representa um grande avanço na investigação. — Nós demos um grande passo com a prisão do Maicol, que é um dos autores que praticou essa barbárie, a degola, as facadas, a tortura — afirmou Carmo.
Os investigadores ainda buscam identificar o local onde Vitória foi mantida em cativeiro. Além disso, testemunhas relataram ter sido ameaçadas para modificar seus depoimentos. A polícia também apura se houve violência sexual contra a vítima, algo que depende de exames da Polícia Técnico-Científica.
Novos suspeitos e contradições
A investigação também apura o envolvimento de outros dois homens: Daniel Lucas Pereira e o ex-namorado da vítima, Gustavo Vinicius Moraes. A polícia não confirmou nem descartou a participação de ambos, mas sabe que eles conheciam Maicol. Os três moravam no bairro de Ponunduva, em Cajamar, onde a vítima também residia.
Um dos indícios que levaram a polícia a suspeitar de Daniel Lucas Pereira foi a descoberta de vídeos gravados em seu celular. — Estava gravado no celular do Daniel, três ou quatro vezes, o trajeto do lugar que a vítima desceu (do ônibus) até a residência. Pode ser uma filmagem já preparando o local onde seria o arrebatamento — disse o delegado Carmo.
Apesar de especulações, o delegado descartou a participação do pai da jovem, Carlos Alberto Souza, no crime. Reportagens anteriores chegaram a sugerir essa possibilidade, mas a investigação não encontrou indícios que o envolvam.
A prisão de Maicol
Maicol foi preso no sábado, após inconsistências em seu depoimento e "fortes indícios" de envolvimento no crime. Testemunhas apontaram que ele estava nas proximidades do local do assassinato, além de relatarem uma movimentação suspeita em sua casa na noite do desaparecimento da vítima. Os vizinhos também disseram ter ouvido gritos vindos de sua residência.
Durante o depoimento, Maicol afirmou que passou a noite do crime em casa com sua esposa. No entanto, a mulher desmentiu essa versão, dizendo que dormiu na casa da mãe. Outro detalhe que chamou a atenção foi o comportamento atípico do suspeito em relação ao seu carro. Ele costumava estacioná-lo na rua, mas naquela noite o veículo permaneceu guardado na garagem. Além disso, testemunhas viram Maicol saindo e entrando da garagem repetidas vezes e afirmando que o carro "tinha ficado bom".
A juíza responsável pelo caso autorizou buscas e apreensões nas residências de Maicol e de Daniel Lucas Pereira, além da quebra de sigilo de dados de ambos, na tentativa de reunir mais provas.
Relembre o caso
Vitória Regina desapareceu após sair do shopping onde trabalhava, em Cajamar, na Grande São Paulo. Ela pegou um ônibus a caminho de casa e, pouco antes do sumiço, enviou mensagens para uma amiga, relatando que estava "com medo" de dois homens que aguardavam no ponto.
No dia do crime, o pai da jovem não conseguiu buscá-la, como fazia habitualmente, pois seu carro estava na oficina. Imagens de câmeras de segurança mostram Vitória e um dos suspeitos embarcando no ônibus.
A investigação ouviu 18 testemunhas e descartou o envolvimento de dois homens que assediaram a jovem no ponto de ônibus. — Eles brincaram com a vítima naquele momento e depois seguiram e foram para um bar. Nós fomos para o bar, levantamos realmente o horário que eles saíram, nós vimos a conta que foi paga no restaurante — explicou o delegado Carmo.
As investigações continuam para esclarecer quem participou do assassinato e qual foi a motivação do crime.

Últimas atualizações do caso Vitória: perícia encontra sangue em carro de suspeito e descarta participação do pai

247 - A investigação sobre o caso da morte de Vitória Regina de Sousa, jovem de 17 anos encontrada sem vida em uma mata de Cajamar, na Grande São Paulo, ganhou uma nova reviravolta. O pai da vítima, Carlos Alberto Souza, foi incluído na lista de suspeitos do crime. A informação foi confirmada pelos investigadores à <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/sp/caso-vitoria-pai-da-jovem-e-incluido-na-lista-de-suspeitos-do-crime/">CNN, </a>que ressaltaram que a decisão se baseia nos “mesmos critérios” utilizados para os outros suspeitos, como as diversas contradições nos depoimentos de Souza.
A Polícia Civil cita um “comportamento estranho” por parte de Carlos Alberto, que, logo após a confirmação da morte da filha, teria solicitado um terreno ao prefeito de Cajamar. Esse pedido, feito em um dos primeiros contatos entre eles, chamou a atenção dos investigadores, que acreditam que isso possa ter relação com o caso.
O caso de Vitória, que desapareceu e foi encontrada após uma semana de buscas, já envolve outros suspeitos, como o nome de Gustavo Vinícius Moraes, cujo pedido de prisão também se baseou em contradições em seus depoimentos. A expectativa da polícia é que, até o final da semana, testemunhas cruciais sejam ouvidas para esclarecer os detalhes sobre o envolvimento de cada investigado.
Por outro lado, a defesa de Carlos Alberto Souza, representada pelo advogado Fabio Costa, reagiu à inclusão do pai na lista de suspeitos. Em entrevista à CNN, Costa classificou a decisão como "absurda" e questionou o fato de que Carlos Alberto nunca foi ouvido formalmente pela polícia. "O pai de Vitória nunca foi questionado pela polícia e, por isso, não tem informações sobre o dia do desaparecimento de sua filha", afirmou o advogado, reforçando que ele não teve a oportunidade de detalhar os eventos daquele dia.
A investigação continua em andamento, e as autoridades prometem avançar nas apurações para esclarecer completamente os fatos que cercam o caso de Vitória Regina.

Reviravolta no caso Vitória: pai da jovem é incluído na lista de suspeitos do crime

247 - A Polícia de São Paulo prendeu, na tarde deste sábado (8), em Cajamar, Maicol Antonio Sales dos Santos, um dos suspeitos do assassinato da adolescente Vitória Regina de Sousa, de 17 anos. Maicol, investigado como proprietário de um veículo prata visto na cena do crime, teve a prisão temporária decretada pela Justiça com base em "fortes indícios" de envolvimento e contradições em seu depoimento. Testemunhas relataram que ele estava próximo ao local do crime, e seu carro foi avistado na área, destaca o <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/03/08/caso-vitoria-policia-prende-um-dos-suspeitos-de-assassinato-em-cajamar.ghtml">G1</a>.
O corpo de Vitória foi encontrado na quarta-feira (5) por um cão farejador da Guarda Civil Municipal (GCM) em uma área de mata fechada, a cerca de 5 quilômetros de sua casa. A adolescente estava nua, com a cabeça raspada e apresentava ferimentos de faca. Câmeras de segurança gravaram o momento em que ela deixou o shopping onde trabalhava e caminhou até um ponto de ônibus, enviando mensagens a uma amiga sobre o assédio de dois homens em um carro.
A Justiça negou o pedido de prisão temporária de um segundo suspeito, Daniel Lucas Pereira, devido à falta de indícios concretos de envolvimento direto. No entanto, buscas e apreensões foram autorizadas nas residências de ambos os investigados, além da quebra do sigilo de dados telemáticos.
Até o momento, sete pessoas são investigadas por suspeita de envolvimento no caso, incluindo um ex-namorado da vítima e dois homens que a assediaram. A polícia investiga as motivações do crime, com foco em possíveis vinganças ou ameaças recentes sofridas por Vitória.
O caso continua sob investigação, com a polícia aguardando os resultados da perícia para confirmar a causa da morte e os detalhes da violência sofrida pela adolescente. O enterro de Vitória ocorreu na quinta-feira (6), no cemitério da cidade, após um velório que reuniu familiares e amigos em meio a grande comoção.

Caso Vitória: Polícia prende um dos suspeitos de assassinato de adolescente em Cajamar

247 – A jornalista Patrícia Poeta enfrentou críticas dos espectadores após a condução de uma entrevista ao vivo no programa Encontro desta sexta-feira (7), quando conversou com Carlos Alberto Souza, pai de Vitória, jovem assassinada em Cajamar (SP). Na ocasião, a apresentadora revelou ao pai da vítima que a Polícia Civil havia identificado o suspeito pelo crime.
Conforme relatado pela <a href="https://f5.folha.uol.com.br/colunistas/outro-canal/2025/03/caso-vitoria-patricia-poeta-e-direcao-discordaram-sobre-informacao-para-pai-saiba-bastidores.shtml">Folha de S. Paulo</a>, nos bastidores da TV Globo, a cobertura do caso gerou um desentendimento entre Patrícia e a direção do programa.
Antes da transmissão, a jornalista havia solicitado que não dividisse a tela com Carlos Alberto e que não fosse divulgada a informação de que um namorado do ex-namorado da jovem era apontado como suspeito. Naquele momento, o dado não tinha confirmação oficial da polícia. Ainda assim, a informação apareceu no texto exibido para a apresentadora, que acabou repassando-a ao vivo.
Após o programa, segundo a Folha de S. Paulo, Patrícia e parte da equipe do programa teriam tido uma discussão acalorada sobre o tom adotado na cobertura.
O corpo de Vitória Regina foi localizado na quarta-feira (5). Na tarde de quinta-feira (6), o ex-namorado da vítima, Gustavo Henrique Lira, se apresentou à Delegacia de Cajamar. A jovem estava desaparecida havia uma semana.

Caso Vitória: Patrícia Poeta e direção discordaram sobre entrevista com pai da vítima

247 - A Polícia Civil realiza buscas, nesta sexta-feira (7), para localizar os suspeitos pelo assassinato de Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, ocorrido em Cajamar, na Grande São Paulo. Segundo informações do g1, três homens já foram identificados por envolvimento direto no homicídio da adolescente, cujo corpo foi encontrado na última quarta-feira (5) em uma região rural do município.
Vitória desapareceu no dia 26 de fevereiro após sair do trabalho em um shopping e pegar um ônibus. Durante o trajeto, enviou áudios e mensagens a uma amiga relatando medo de dois homens que a assediaram em um carro e de outros dois rapazes que entraram no coletivo junto com ela. Testemunhas afirmam que a jovem desceu sozinha no ponto final, no bairro de Ponunduva, onde morava com a família. Depois disso, não foi mais vista.
Após uma semana de buscas, cães farejadores da Guarda Civil Municipal (GCM) localizaram o corpo da adolescente. Ela estava nua, com a cabeça raspada e apresentava diversos ferimentos. Familiares reconheceram Vitória por meio de suas tatuagens e piercing. A causa da morte será determinada pela perícia, mas há suspeita de que ela tenha sido esfaqueada. O enterro ocorreu na quinta-feira (6), sob forte comoção, no cemitério da cidade, após velório realizado no ginásio municipal.
Possíveis motivações e investigação
A investigação aponta que o crime pode ter sido motivado por ciúmes, mas as autoridades ainda não divulgaram detalhes. A polícia também apura outras hipóteses, como vingança e ameaça. Até o momento, sete pessoas são investigadas por algum tipo de envolvimento no caso.
A delegacia de Cajamar chegou a solicitar à Justiça a prisão temporária de um ex-namorado da vítima, mas o pedido foi negado sob a justificativa de que não havia indícios de que ele tivesse cometido o crime. A polícia, no entanto, apontou inconsistências no depoimento do jovem, que compareceu à delegacia na quinta-feira (6) para prestar esclarecimentos.
Segundo o delegado responsável pela investigação, Aldo Galiano Junior, a adolescente foi “muito machucada e a cabeça foi encontrada raspada”, também no local onde o corpo estava. Uma das suspeitas é de crime de vingança e há até a possibilidade de envolvimento do crime organizado.

Geral

Caso Vitória: polícia busca suspeitos de envolvimento na morte de adolescente em Cajamar

247 - A jornalista Patrícia Poeta foi alvo de duras críticas nas redes sociais após a condução de uma entrevista ao vivo no programa Encontro desta sexta-feira (7). Durante a conversa com Carlos Alberto Souza, pai de Vitória, jovem assassinada em Cajamar, na Grande São Paulo, a apresentadora comunicou que a Polícia Civil havia identificado o suspeito pelo crime. A reação de Carlos, visivelmente abalado, gerou revolta entre internautas, que consideraram a abordagem insensível e compararam a postura da jornalista a práticas sensacionalistas. As informações são do <a href="https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/televisao/patricia-poeta-e-massacrada-por-revelar-assassino-de-vitoria-ao-vivo-ao-pai-da-jovem-133117">Notícias da TV.</a>
O programa entrou ao vivo com o repórter Mateus Luz ao lado de Carlos Alberto Souza. Luz explicou que acompanhava o homem desde as 8h40 da manhã e que, naquele mesmo dia, investigadores haviam visitado a casa do pai de Vitória para coletar mais informações sobre o caso.
"Os últimos dias foram um filme de terror para mim. Eu já não tenho mais lágrima para chorar, não tenho mais nada para fazer. Queria ter feito alguma coisa. Às vezes eu me culpo até do carro ter quebrado", desabafou Carlos, referindo-se ao momento em que sua filha precisou voltar sozinha para casa devido a uma falha mecânica no veículo que ele usava para trabalhar como motorista de aplicativo. A jovem foi assassinada próximo à sua residência.
Durante a entrevista, Patrícia Poeta tentou acalmar o entrevistado, incentivando-o a falar sobre as investigações. "Uma pergunta: é um momento de profunda tristeza, mas acho que o senhor também está tentando entender o que aconteceu, querendo respostas. O que aconteceu, quem fez isso com a sua filha... Não?", questionou a apresentadora.
Carlos confirmou que buscava respostas e que acompanhava as investigações de perto. "Eu direto converso com a Guarda Municipal, vou na delegacia, em tudo quanto é lugar. Eu quero saber quem foi e porque foi", afirmou. Em seguida, Patrícia insistiu: "O que a polícia perguntou para o senhor?".
"A conversa era se eu sabia de mais alguma coisa, que surgiu nesses últimos dias agora, e se eu conhecia uma pessoa. Eu falei para eles que não conhecia, e que não tinha acontecido nada de novo, que eu soubesse", respondeu Carlos.
Na sequência, a apresentadora mencionou um homem que havia sumido e perguntou se ele seria testemunha do crime. "Não. Essa pessoa aí, foi ele quem viu o carro lá embaixo parado", explicou o pai de Vitória, que demonstrava nervosismo crescente.
O momento mais polêmico da entrevista ocorreu quando Patrícia trouxe uma informação bombástica em primeira mão, surpreendendo Carlos Alberto Souza com a atualização do caso. "Agora vem cá, acabei de receber a notícia aqui, seu Carlos, que a polícia civil disse agora há pouco ter esclarecido o assassinato da sua filha. Foi um crime passional, segundo a polícia o assassino é um homem chamado Daniel, que tinha um relacionamento amoroso com o ex-namorado da Vitória", revelou a apresentadora.
O entrevistado, atônito, reagiu com incredulidade. "Não. Não sabia de nada disso. Não conheço ninguém com esse nome. Patrícia, será que dava para você repetir pra mim, qual foi o motivo?", pediu ele.
Poeta repetiu a explicação, detalhando que Daniel teria contado com a ajuda de dois amigos para cometer o crime e ocultar o corpo da jovem. "Seria crime passional. Daniel seria namorado do ex-namorado da sua filha. Ou seja, é um crime passional em outras palavras. O Daniel, que o senhor disse que não conhece, teria contado com a ajuda de dois amigos para infelizmente matar e transportar o corpo da Vitória", reiterou. Carlos, sem saber como reagir, respondeu apenas: "Tá. Obrigado".
A abordagem da apresentadora foi imediatamente alvo de críticas nas redes sociais, com internautas classificando sua condução como insensível e comparando-a a programas sensacionalistas. A exposição do sofrimento do pai de Vitória ao vivo gerou indignacão e reascendeu debates sobre os limites da cobertura jornalística em casos de tragédias pessoais.

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