<p><b>André Richter - Repórter da Agência Brasil - </b>A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta quinta-feira (11) maioria de votos para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados na ação penal da trama golpista.</p>
<p>A maioria foi formada com o voto da ministra Cármen Lúcia. Com o entendimento da ministra, o placar pela condenação de todos os réus está em 3 votos a 1. Falta o último voto, que será proferido em seguida pelo ministro Cristiano Zanin, presidente do colegiado.</p>
<p>Nas duas sessões anteriores, Alexandre de Moraes e Flávio Dino se manifestaram pela condenação de todos os réus. Luiz Fux absolveu Bolsonaro e mais cinco aliados e votou pela condenação de Mauro Cid e o general Braga Netto pelo crime de abolição do Estado Democrático de Direito.&nbsp;</p>
<p>O tempo de pena ainda não foi anunciado e será definido somente ao final dos votos dos cinco ministros, quando é feita a chamada dosimetria. Em caso de condenação, as penas podem chegar a 30 anos de prisão em regime fechado.</p>
<h2>Voto&nbsp;</h2>
<p>Em sua manifestação, a ministra disse que o julgamento da trama golpista remete ao passado do Brasil, com rupturas institucionais.&nbsp;</p>
<p>"O que há de inédito nesta ação penal é que nela pulsa o Brasil que me dói. A presente ação penal é quase um encontro do Brasil com seu passado, com seu presente e com seu futuro na área das políticas públicas dos órgãos de Estado", afirmou.</p>
<p>Cármen Lúcia também destacou que Bolsonaro e os demais réus não podem questionar a legitimidade da Lei 14.197/21, norma que definiu os crimes contra a democracia e que foi usada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) para basear a acusação.&nbsp;</p>
<p>A norma foi sancionada pelo ex-presidente e pelos réus Anderson Torres, Braga Netto e Augusto Heleno, ex-integrantes do governo.&nbsp;</p>
<p>“Não é apenas legitima [a lei], como ainda não se pode dizer que se desconhecia que tentaram atentar contra a democracia. Quatro dos oito réus são exatamente os autores, os que têm a autoria do autógrafo", disse.&nbsp;</p>
<h2>8 de janeiro</h2>
<p>A ministra também disse que os atos golpistas foram fruto de um "conjunto de acontecimentos" contra a democracia.</p>
<p>"O 8 de janeiro de 2023 não foi um acontecimento banal, depois de um almoço de domingo, quando as pessoas saíram a passear", completou.&nbsp;</p>
<h2>"Prova cabal"</h2>
<p>A ministra afirmou que há "prova cabal" da participação do ex-presidente Bolsonaro e dos demais acusados em uma "empreitada criminosa".&nbsp;</p>
<p>"A procuradoria fez prova cabal de que o grupo liderado por Jair Messias Bolsonaro, composto por figuras chave do governo, das Forças Armadas e de órgãos de inteligência, desenvolveu e implementou um plano progressivo e sistemático de ataque às instituições democráticas com a finalidade de prejudicar a alternância legitima de poder nas eleições de 2022, minar o exercício dos demais poderes constituídos, especialmente o Poder Judiciário", disse.</p>
<h2>Acompanhe na TV 247:&nbsp;</h2>
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Leonardo Sobreira

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Brasil

STF forma maioria para condenar Bolsonaro por liderar organização criminosa

<p><b>247 - </b>A ministra Cármen Lúcia e o ministro Alexandre de Moraes, ambos do Supremo Tribunal Federal (STF), fizeram nesta quinta-feira (11) um contraponto aos argumentos apresntados, na véspera, pelo ministro Luiz Fux.</p>
<p>Fux rejeitou que os réus pela trama golpista integrassem uma organização criminosa no julgamento na Primeira Turma da Corte.</p>
<p>Contudo, na sessão desta quinta, eles foram confrontados pelos argumentos de Cármen Lúcia, que afirmou que o ex-presidente Bolsonaro liderava a organização criminosa.&nbsp;</p>
<p>Em seguida, o ministro Alexandre de Moraes exibiu um vídeo com imagens dos atos golpistas de 8 de Janeiro, reafirmando que Bolsonaro liderou a organização criminosa.&nbsp;</p>
<h2>Acompanhe na TV 247:&nbsp;</h2>
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Brasília (DF), 11/09/2025 - A ministra Cármen Lúcia durante sessão na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que realiza o quinto dia de julgamento dos réus do núcleo 1 da trama golpista, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

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Trama golpista: Cármen Lúcia e Moraes enquadram Fux com argumentos e vídeos

<p><b>247 - </b>A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia afirmou nesta quinta-feira (11) que o ex-presidente Jair Bolsonaro liderou uma organização criminosa voltada a derrubar o governo eleito em 2022.</p>
<p>Em seu voto na Primeira Turma do STF, a magistrada destacou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) demonstrou com "provas cabais" que um grupo liderado por Bolsonaro e figuras-chave do governo anterior compôs um plano para minar a democracia.&nbsp;</p>
<p>As declarações firmes se contrapõem aos argumentos apresentados pelo ministro Luiz Fux na véspera. Ele rejeitou o crime de organização criminosa imputado aos réus da trama golpista.&nbsp;</p>
<p>O ministro Alexandre de Moraes fez uma intervenção durante o voto de Cármen, afirmando: "foi uma tentativa de golpe de Estado, não foram baderneiros, foi uma organização criminosa".&nbsp;</p>

Brasília (DF), 11/09/2025 - A ministra Cármen Lúcia durante sessão na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que realiza o quinto dia de julgamento dos réus do núcleo 1 da trama golpista, formado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete aliados 

Poder

Cármen Lúcia afirma que Bolsonaro liderava organização criminosa e é apoiada por Moraes

<p><b>247 - </b>A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta quinta-feira (11) por rejeitar o pedido de anulação da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, e demais questões preliminares apresentadas pelas defesas dos réus da trama golpista, em julgamento na Primeira Turma da corte.&nbsp;</p>
<p>Entre as preliminares rejeitadas: nulidade da delação premiada, cerceamento de defesa, "documento dumping" e prazo irrazoável.&nbsp;</p>

Cármen Lúcia mantém delação de Mauro Cid e reforça maioria

<p><b>247 -</b> A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez nesta quinta-feira (11) uma enfática defesa do Estado Democrático de Direito ao abrir seu voto, no julgamento da Primeira Turma sobre o núcleo central da trama golpista.&nbsp;</p>
<p>"Um crime é um golpe de Estado", disse a ministra, ao citar uma referência filosófica.&nbsp;</p>
<p>"O descontínuo da história política do Brasil nasce de rupturas constitucionais, instituições e políticas", disse a ministra. "Os fatos da acusação não foram negados na sua essência", frisou.&nbsp;</p>
<p>Cármen Lúcia afirmou que o 8 de Janeiro "não foi um acontecimento banal" e que "os acontecimentos ao longo de um ano e meio para instigar o vandalismo justificam uma resposta no direito penal".&nbsp;</p>

Cármen Lúcia afirma que golpe de Estado é crime e rejeita "aventuras ditatoriais"

<p><b>247 -</b> A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quinta-feira (11), a partir das 14h, com transmissão ao vivo da <a href="https://www.youtube.com/watch?v=0EMq8ax8kYk"><b>TV 247</b></a>, o julgamento dos réus acusados da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).</p>
<p>A ministra Cármen Lúcia será a primeira a votar no dia e terá papel decisivo para o destino dos réus. Sua manifestação pode empatar o placar pela absolvição de Bolsonaro ou formar maioria para condenar os acusados.</p>
<p>Segundo a deputada federal Lenir de Assis (PT-PR), a ironia do momento é histórica: "Para desespero dos misóginos e por um capricho do destino, o futuro de Jair Bolsonaro vai ser decidido pela ministra Cármen Lúcia. O julgamento da trama golpista, que não escolhe gênero, é a chance de derrotar aqueles que tentaram destruir a democracia brasileira. É sem anistia!", afirmou, em declarações concedidas ao <b>Brasil 247</b>.&nbsp;</p>
<p>Até o momento, votaram os ministros Alexandre de Moraes, Flávio Dino e Luiz Fux. O resultado da votação está previsto para sexta-feira.&nbsp;</p>
<h2>Acompanhe o julgamento do núcleo central da trama golpista na TV 247:&nbsp;</h2>
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Entrevistas

"Capricho do destino coloca futuro de Bolsonaro, um misógino, nas mãos de uma mulher", diz Lenir de Assis

<p><b>247 - </b>Um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou estar “em choque” com o voto do colega Luiz Fux no julgamento da ação da trama golpista que tem Jair Bolsonaro (PL) e outros sete aliados como réus. "Acho que estado de choque é uma expressão que define"disse o integrante da Corte à coluna da jornalista <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/fabiola-cidral/2025/09/11/ministro-do-stf-diz-que-esta-em-choque-com-votodefux.htm">Fabíola Cidral</a>, do UOL, sob reserva. </p>
<p>Segundo a reportagem, o ministro também disse acreditar que o processo pode ter um desfecho ainda hoje, a depender dos votos da ministra Cármen Lúcia e do presidente da Primeira Turma do STF, Cristiano Zanin. “É possível que seja hoje. Se o ‘jurista’ não inventar mais doidices”, ironizou o integrante do tribunal. A expectativa é de que os votos restantes sejam suficientes para encerrar a sessão ainda nesta quinta-feira (11), sem necessidade de prolongamento.</p>
<h2>Retomada da sessão</h2>
<p>O julgamento será retomado na tarde desta quinta-feira (11) A sessão está marcada para às 14h, e o voto da ministra Cármen Lúcia, decana e única mulher da Primeira Turma, pode ser determinante para definir o destino dos acusados.</p>
<p>Na quarta-feira (10), o julgamento já havia indicado maioria para condenar o tenente-coronel Mauro Cid pelo crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Os ministros Alexandre de Moraes, relator, e Flávio Dino votaram pela condenação de todos os réus. Já Luiz Fux apresentou divergência, propondo a absolvição de Jair Bolsonaro. </p>

Paulo Emilio

Ministro do STF revela estar "em choque" com posicionamento de Fux no julgamento da trama golpista

<p><b>247 -</b> O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou nesta quinta-feira (11) o julgamento da trama golpista, processo que envolve Jair Bolsonaro (PL) e mais sete réus acusados de crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado. O voto da ministra Cármen Lúcia, decana da Primeira Turma, foi determinante para definir o destino dos acusados. Eles foram condenados. O ministro Cristiano Zanin profere seu voto:&nbsp;</p>
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Guilherme Levorato

Ao vivo: STF retoma julgamento da trama golpista com voto de Zanin

<p><b>247 - </b>O Supremo Tribunal Federal (STF) deve consolidar nesta quinta-feira (11) a maioria pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro no julgamento da chamada trama golpista. O voto da ministra Cármen Lúcia é aguardado como decisivo para definir o placar da Primeira Turma. A sessão ganhou contornos inesperados após o longo voto do ministro Luiz Fux, que durou quase 13 horas e surpreendeu colegas da Corte. Durante sua leitura, Cármen Lúcia fez diversas anotações e chegou a conversar em alguns momentos com o relator do caso, Alexandre de Moraes. As informações são da coluna do jornalista <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/valdo-cruz/post/2025/09/11/voto-de-fux-foi-alem-do-que-colegas-imaginavam-e-carmen-lucia-deve-formar-maioria-pela-condenacao-de-bolsonaro.ghtml">Valdo Cruz</a>, do g1. </p>
<p>O voto de Luiz Fux absolveu seis dos oito réus, contrariando a expectativa de que ele apenas divergiria em relação ao tamanho das penas e à absorção de crimes. A decisão surpreendeu ministros da Primeira Turma. Um deles declarou que “o voto do Fux foi muito além do que imaginávamos. O estranho é que ele condena o ajudante de ordens, mas não quem dava as ordens, o ex-presidente Bolsonaro”.</p>
<p>Outro avaliou que, pela lógica de Fux, o golpe teria sido planejado pelos militares, já que apenas Mauro Cid e o general Braga Netto foram condenados em sua análise. Ele destacou ainda que, nas reuniões sobre a minuta do golpe, Bolsonaro esteve presente com comandantes militares, enquanto Cid e Braga Netto não participaram.</p>
<h2>Cármen Lúcia deve consolidar maioria</h2>
<p>A expectativa é que o voto de Cármen Lúcia seja um contraponto direto ao de Fux e que consolide a maioria no Supremo pela condenação de Bolsonaro. Fontes internas apontam que, junto ao voto de Cristiano Zanin, o placar deve ser de 4 a 1 contra o ex-presidente e Braga Netto.</p>
<p>A avaliação interna é de que apenas um ministro deve manter divergência. Assim, Bolsonaro e Braga Netto tendem a ser condenados pela tentativa de golpe de Estado e pelo crime de abolição do Estado Democrático de Direito.</p>
<h2>Sessão marcada por exaustão e tensão</h2>
<p>A leitura de Fux começou às 9h20 e se estendeu até as 22h, exaurindo colegas da Corte. Em alguns momentos, ministros chegaram a cochilar, vencidos pelo cansaço.</p>
<p>Fux não permitiu apartes em seu voto, impedindo contestações imediatas. Diferente dele, a expectativa é que a manifestação de Cármen Lúcia abra espaço para debate entre os magistrados e críticas ao voto apresentado na véspera.</p>
<p><b>Acompanhe o julgamento pela TV 247:</b></p>
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STF deve formar maioria pela condenação de Bolsonaro na trama golpista, com voto decisivo de Cármen Lúcia nesta quinta-feira.

Voto de Fux foi 'além do imaginável', mas não muda nada, avaliam ministros do STF

<p><b>247 - </b>O Supremo Tribunal Federal (STF) retoma nesta quinta-feira (11) o julgamento da trama golpista, processo que envolve Jair Bolsonaro e mais sete réus acusados de crimes relacionados à tentativa de golpe de Estado. A sessão está marcada para as 14h, e o voto da ministra Cármen Lúcia, decana e única mulher da Primeira Turma, pode ser determinante para definir o destino dos acusados.</p>
<p>Na quarta-feira (10), o julgamento já havia indicado maioria para condenar o tenente-coronel Mauro Cid pelo crime de abolição violenta do Estado Democrático de Direito. Os ministros Alexandre de Moraes, relator, e Flávio Dino votaram pela condenação de todos os réus. Já Luiz Fux apresentou divergência, propondo a absolvição do ex-presidente Jair Bolsonaro.&nbsp;</p>
<h3><b>O voto esperado de Cármen Lúcia</b></h3>
<p>O posicionamento da ministra Cármen Lúcia desperta grande expectativa. Reportagem do G1 relembra que na semana passada, durante a sustentação oral do advogado Andrew Fernandes, que defende o ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira, ela fez uma pergunta incisiva que expôs contradições da defesa. Ao ouvir o argumento de que Nogueira tentava dissuadir Bolsonaro de medidas extremas, Cármen Lúcia interveio:</p>
<p>“Demover de quê? Porque até agora todo mundo diz que ninguém pensou nada, cogitou nada...”, questionou a ministra.</p>
<p>Fernandes respondeu:</p>
<p>“De qualquer medida de exceção.”</p>
<p>O diálogo chamou a atenção e sinalizou a postura crítica da magistrada em relação às explicações dos advogados.</p>
<h3><b>Próximos passos no julgamento</b></h3>
<p>Depois do voto de Cármen Lúcia, será a vez do ministro Cristiano Zanin, presidente da Primeira Turma, concluir a rodada de posicionamentos. A decisão final será por maioria simples: três votos no mesmo sentido bastam para consolidar o entendimento do colegiado, seja pela absolvição ou pela condenação.</p>
<p>Caso prevaleça a condenação, a etapa seguinte será a dosimetria da pena. Esse cálculo é dividido em três fases: fixação da pena-base, análise de circunstâncias que agravam ou atenuam o crime e, por fim, avaliação de fatores que podem aumentar ou reduzir o tempo de reclusão.</p>
<h3><b>Divergências entre os ministros</b></h3>
<p>Embora Moraes e Dino tenham defendido punições para todos os réus, há divergências na forma de aplicação das penas. Moraes sugeriu a soma das punições, enquanto Dino defendeu que as condenações variem de acordo com o grau de participação. Luiz Fux, por sua vez, sustentou a absolvição parcial e, no caso de Jair Bolsonaro, a absolvição total.</p>
<h3>Quem são os réus</h3>
<p>O processo julga oito ex-integrantes do governo Bolsonaro:</p>
<ul>
  <li>Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin<br/>
<br/>
</li>
  <li>Almir Garnier, ex-comandante da Marinha<br/>
<br/>
</li>
  <li>Anderson Torres, ex-ministro da Justiça<br/>
<br/>
</li>
  <li>Augusto Heleno, ex-ministro do GSI<br/>
<br/>
</li>
  <li>Jair Bolsonaro, ex-presidente da República<br/>
<br/>
</li>
  <li>Mauro Cid, ex-ajudante de ordens da Presidência<br/>
<br/>
</li>
  <li>Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa<br/>
<br/>
</li>
  <li>Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil<br/>
<br/>
</li>
</ul>
<p>Sete deles respondem por cinco crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.</p>
<p>No caso de Alexandre Ramagem, os crimes de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado foram suspensos pela Câmara dos Deputados, mantendo o processo apenas nos outros pontos.</p>
<p>Além da sessão desta quinta-feira, a Primeira Turma do STF ainda tem mais um dia de julgamento previsto: sexta-feira (12), das 9h às 19h. A expectativa é de que, até o fim da semana, o colegiado defina os rumos do processo que envolve alguns dos principais nomes do antigo governo e que pode marcar um desfecho histórico no enfrentamento a tentativas de ruptura institucional no país.&nbsp;</p>
<h3><b>Possíveis desfechos</b></h3>
<p>Em caso de condenação dos réus, caberá ao colegiado fixar as penas, levando em conta o grau de envolvimento de cada acusado nas ações investigadas.</p>
<p>O relator apresenta uma proposta de cálculo da pena, que pode ou não ser acompanhada pelos demais ministros. Tanto em caso de absolvição quanto de condenação, ainda há a possibilidade de apresentação de recursos dentro do próprio STF.</p>
<p>Esses recursos poderão tentar modificar o entendimento da maioria ou, em caso de condenação, buscar a redução das penas aplicadas.</p>

STF retoma julgamento da trama golpista nesta quinta-feira com voto de Cármen Lúcia

<p><b>247 </b>- O jornalista Eduardo Guimarães destacou nesta quarta-feira (10) a importância do voto que será dado pela ministra Cármen Lúcia durante o julgamento no Supremo Tribunal Federal sobre a trama golpista.&nbsp;</p>
<p>Os ministros Flávio Dino e Alexandre de Moraes votaram pela condenação de Jair Bolsonaro (PL). O ministro Luiz Fux votou pela absolvição do ex-mandatário.&nbsp;</p>
<p>“Jair Bolsonaro foi o flagelo das mulheres que se respeitam. Chamou a geração de filhas mulheres de ‘fraquejada’. Sexualizou meninas de 14 anos (‘pintou clima’). Insultou mulheres sexualmente, como todo cafajeste (‘dar o furo’)”, pontuou o jornalista.&nbsp;</p>
<p>“Nada mais justo que seja enviado ao xilindró, e Fux seja desmentido, por uma mulher… Que o deus dos sonhos a inspire nesta noite para que, pela manhã, profira um voto épico &nbsp;contra esses arremedos de homem supracitados. Na manhã desta quinta-feira, seremos todos… Cármen Lúcia!”.</p>

Leonardo Lucena

Brasília

"Amanhã somos todos Cármen Lúcia", diz Eduardo Guimarães após voto de Fux

<p><b>247</b> <b>- </b>A defesa do general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, surpreendeu ministros da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) ao colocar Jair Bolsonaro (PL) no centro da tentativa de golpe de estado após a derrota nas eleições de 2022. Segundo informações da jornalista Andréia Sadi, do <a href="https://g1.globo.com/politica/blog/andreia-sadi/post/2025/09/04/defesa-general-paulo-sergio-bolsonaro-centro-golpe-enfurece-aliados.ghtml">g1</a>, a teoria defendida pelo advogado do general nos tribunais é de que Paulo Sérgio teria tentado dissuadir Bolsonaro de tomar medidas excepcionais, como uma tentativa de golpe. O movimento enfureceu aliados do ex-presidente.</p>
<p>A argumentação da defesa foi detalhada e enfática, como revelaram ministros do STF. Durante o julgamento, uma intervenção da ministra Cármen Lúcia, que questionou o significado de "demover Bolsonaro", deixou clara a conexão entre o ex-presidente e uma possível ação golpista. A ministra ressaltou o impacto das palavras do advogado do general, que ligava diretamente o nome de Bolsonaro a essas alegações, algo que o ex-presidente e outros réus do núcleo central da investigação negavam até o momento do julgamento.</p>
<p>Essa abordagem gerou forte repercussão, principalmente entre os aliados de Bolsonaro e seus advogados. Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social, foi um dos que reagiram veementemente. Ele fez uma postagem criticando a teoria defendida pela defesa de Paulo Sérgio, acusando uma "turma que vivia no bate e assopra na orelha do presidente" de criar "teorias conspiratórias" para manter sua relevância.</p>
<p>Nos bastidores, outros advogados também se mostraram enfurecidos, considerando que a estratégia de Paulo Sérgio poderia complicar a situação de Bolsonaro no momento crucial do julgamento, possivelmente dificultando sua defesa.</p>
<p>Por outro lado, alguns ministros do STF avaliam a situação de Paulo Sérgio e de Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), de forma diferenciada em relação aos outros réus. </p>
<p>Embora reconheçam que é improvável que os dois não soubessem o que estava acontecendo nos bastidores, há uma análise sobre a escassez de informações que possam vinculá-los diretamente à trama golpista. </p>
<p>Em relação a Heleno, uma possível divergência se aponta a partir do momento em que ele sumiu após uma reunião na qual teria mencionado a ideia de "virar a mesa". Já em relação ao general Paulo Sérgio, comandantes das Forças Armadas, incluindo o Exército, Marinha e Aeronáutica, sugerem que ele teria se reunido com o objetivo de impedir o golpe.</p>

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