247 - A Gerdau S.A. (B3: GGBR; NYSE: GGB) anunciou durante o Investor Day 2025 uma revisão significativa em seu plano estratégico de investimentos, reduzindo o CAPEX de R$ 9,2 bilhões (US$ 1,7 bilhão) para R$ 5,2 bilhões (US$ 952 milhões) até 2027. Segundo <a href="https://brazilstockguide.com/insights/gerdau-cuts-capex-2025-investor-day/">informou o portal</a> Brazil Stock Guide, a empresa já desembolsou R$ 4 bilhões (US$ 733 milhões) desse montante e prevê aplicar os R$ 1,2 bilhão restantes nos próximos dois anos.
A decisão reflete a conclusão de projetos anteriores, a suspensão de iniciativas no Brasil diante da demanda doméstica enfraquecida e o enxugamento da expansão planejada para a usina de Midlothian, nos Estados Unidos. Em contrapartida, o projeto de mineração em Miguel Burnier, em Minas Gerais, ganhou mais relevância: o orçamento foi elevado para R$ 3,6 bilhões (US$ 659 milhões), impulsionado tanto por variações cambiais quanto pela ampliação do escopo da obra.
<h3>Miguel Burnier como aposta transformadora</h3>
O empreendimento em Minas Gerais é hoje a principal aposta de transformação da Gerdau. O projeto deve adicionar R$ 400 milhões (US$ 73 milhões) ao EBITDA até 2026 e, após o período de maturação, alcançar até R$ 1,1 bilhão (US$ 202 milhões) anuais.
A mina contará com capacidade de produção de 5,5 milhões de toneladas por ano de pellet feed de alto teor (65%), integrada a uma logística de escoamento por mineroduto, com reservas certificadas para 40 anos de operação.
<h3>Perspectivas financeiras e riscos</h3>
De acordo com as projeções apresentadas, os projetos classificados como “principais” pela Gerdau podem somar até R$ 1,5 bilhão (US$ 275 milhões) ao EBITDA anual da companhia quando totalmente implementados. A empresa destacou, porém, que esses números estão sujeitos a volatilidade de mercado e variações cambiais, não devendo ser considerados garantias de desempenho. A Gerdau S.A. (B3: GGBR; NYSE: GGB) anunciou durante o Investor Day 2025 uma revisão significativa em seu plano estratégico de investimentos, reduzindo o CAPEX de R$ 9,2 bilhões (US$ 1,7 bilhão) para R$ 5,2 bilhões (US$ 952 milhões) até 2027. Segundo informou o portal Brazil Stock Guide, a empresa já desembolsou R$ 4 bilhões (US$ 733 milhões) desse montante e prevê aplicar os R$ 1,2 bilhão restantes nos próximos dois anos.
A decisão reflete a conclusão de projetos anteriores, a suspensão de iniciativas no Brasil diante da demanda doméstica enfraquecida e o enxugamento da expansão planejada para a usina de Midlothian, nos Estados Unidos. Em contrapartida, o projeto de mineração em Miguel Burnier, em Minas Gerais, ganhou mais relevância: o orçamento foi elevado para R$ 3,6 bilhões (US$ 659 milhões), impulsionado tanto por variações cambiais quanto pela ampliação do escopo da obra.
<h3>Miguel Burnier como aposta transformadora</h3>
O empreendimento em Minas Gerais é hoje a principal aposta de transformação da Gerdau. O projeto deve adicionar R$ 400 milhões (US$ 73 milhões) ao EBITDA até 2026 e, após o período de maturação, alcançar até R$ 1,1 bilhão (US$ 202 milhões) anuais.
A mina contará com capacidade de produção de 5,5 milhões de toneladas por ano de pellet feed de alto teor (65%), integrada a uma logística de escoamento por mineroduto, com reservas certificadas para 40 anos de operação.
<h3>Perspectivas financeiras e riscos</h3>
De acordo com as projeções apresentadas, os projetos classificados como “principais” pela Gerdau podem somar até R$ 1,5 bilhão (US$ 275 milhões) ao EBITDA anual da companhia quando totalmente implementados. A empresa destacou, porém, que esses números estão sujeitos a volatilidade de mercado e variações cambiais, não devendo ser considerados garantias de desempenho.

Luis Mauro Filho

Lucro da Gerdau sobe 939% no quarto trimestre e vai a R$ 1 bilhão

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Brasil

Gerdau reduz CAPEX estratégico e aposta em mina de ferro

247 - A Vale anunciou, nesta quarta-feira (10), uma redução no capex (capital de investimento) destinado ao segmento de metais para transição energética em 2025. O investimento será de aproximadamente US$ 1,7 bilhão, abaixo dos US$ 2 bilhões inicialmente previstos. A mineradora justificou o ajuste por meio de uma busca constante por eficiência na alocação de recursos, mantendo os mesmos projetos em andamento, conforme explicou o CEO da empresa, Gustavo Pimenta, durante sua participação no seminário Neosummit COP30.
Pimenta ressaltou que a mudança no valor do capex não significa uma alteração no direcionamento estratégico da Vale. "São buscas constantes de eficiência (na alocação de capital), não tem mudança de direção, de investimento, muito pelo contrário", afirmou o executivo, que reforçou que a companhia segue firme na implementação de seus projetos de descarbonização. Ele também comentou sobre a diminuição do apetite do mercado global de aço por soluções de minério de ferro com menor pegada de carbono.&nbsp;
Segundo o CEO, a disposição dos consumidores em pagar um "prêmio verde" por esses produtos tem diminuído devido a fatores econômicos e fiscais adversos. "Eu diria que hoje o prêmio verde... A gente tem tido dificuldade de encontrar nos produtos. O cliente final tem se mostrado menos suscetível ao pagamento de prêmio por um produto xis ser verde", completou.
Apesar disso, Pimenta reafirmou que os objetivos da Vale não mudaram. A mineradora continua comprometida em oferecer soluções com menor pegada de carbono e se dedica a tornar seus produtos mais eficientes e competitivos. "Os produtos verdes vão ficar mais eficientes... é uma transição natural que vai ocorrer", declarou. Ele também destacou que a empresa vem focando em inovações como briquetes e novas rotas de produção de aço que aproveitam locais com gás natural barato, como parte de seu esforço contínuo para melhorar a sustentabilidade da operação.
Outro ponto abordado por Pimenta foi a vantagem competitiva da Vale, que, segundo ele, reside no corpo minerário da empresa. "O potencial de desenvolvimento de produtos é muito grande, maior do que nossa concorrência", afirmou. Ele também ressaltou que parte dos investimentos de R$ 70 bilhões destinados a Carajás em 2025 estão sendo alocados no desenvolvimento de cobre, com o objetivo de acelerar o crescimento e desenvolvimento desse setor. "É uma questão de a gente acelerar o desenvolvimento, então colocar mais foco nesse desenvolvimento. É uma das minhas prioridades, e a gente vem avançando nesse sentido", completou.
No que diz respeito ao minério de ferro, a Vale revisou seu capex total de crescimento e manutenção para 2025, que agora varia entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões, contra US$ 5,9 bilhões previstos anteriormente.
(Com informações do Valor Econômico)

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