<p><b>247 - </b>O Projeto de Lei 60/2025, que previa a adoção da Tarifa Zero em todas as linhas de ônibus de Belo Horizonte, foi rejeitado em primeiro turno pela Câmara Municipal nesta sexta-feira (3/10). A proposta, que chegou a mobilizar protestos dentro e fora do Legislativo, não atingiu o número mínimo de votos necessários para avançar na tramitação.</p>
<p>Segundo informações publicadas pelo <i>Estado de Minas</i>, o texto precisava do apoio de pelo menos 28 dos 41 vereadores, mas recebeu apenas 10 votos favoráveis, enquanto 30 parlamentares se posicionaram contra. A iniciativa tinha como objetivo tornar Belo Horizonte a primeira capital brasileira a adotar o transporte coletivo gratuito para toda a população.</p>
<h3>Estrutura do projeto e modelo de financiamento</h3>
<p>O PL determinava que a gratuidade entrasse em vigor no próximo contrato de concessão do transporte, previsto para 2028, com uma fase de transição de até quatro anos. Atualmente, a tarifa dos ônibus é de R$ 5,75. Para viabilizar a medida, seria criada a Taxa do Transporte Público (TTP), paga por empresas com mais de dez funcionários. O valor estimado era de R$ 169 por empregado, substituindo o atual gasto das empresas com vale-transporte.</p>
<p>Dados da Prefeitura de Belo Horizonte mostram que o sistema de ônibus custa R$ 1,8 bilhão ao ano. A receita atual é composta pela tarifa paga pelos passageiros (25%), pelo subsídio municipal (38%) e pelo vale-transporte custeado pelas empresas (37%).</p>
<h3>Estudos da UFMG apontam viabilidade</h3>
<p>Pesquisadores da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG apresentaram dois estudos sobre o impacto do Tarifa Zero. O primeiro, divulgado em julho, estimou que a contribuição empresarial seria de R$ 185 por trabalhador, valor ligeiramente acima do proposto no projeto. Ainda assim, representaria menos de 1% da folha salarial média das empresas da cidade.</p>
<p>Outro estudo, divulgado pelo Cedeplar/UFMG em 2 de outubro, concluiu que cada real investido na política pública poderia gerar um retorno de R$ 3,89. Segundo a nota técnica, “o peso dessa despesa compromete a capacidade das famílias de consumir outros bens e serviços, além de restringir sua mobilidade para acessar direitos básicos, como saúde, educação e trabalho”.</p>
<h3>Reações do setor empresarial e de transporte</h3>
<p>Na contramão, a Fundação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) alertou para possíveis efeitos negativos. O economista-chefe da entidade, João Gabriel Pio, afirmou: “O nosso estudo tenta mostrar que apesar do ideal e da paixão, o Projeto de Lei pode ter um efeito negativo. Você está aumentando o custo de produção das empresas e isso irá desestimular o investimento e isso pode ser ruim para o município no final”.</p>
<p>As empresas de ônibus mantiveram posição neutra. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) destacou que “é uma decisão de competência exclusiva do poder público”, mas alertou para os riscos de aumento da demanda sem uma fonte robusta e permanente de financiamento.</p>

Luis Mauro Filho

Ônibus do sistema MOVE de Belo Horizonte 

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Brasil

Projeto de Tarifa Zero é rejeitado em primeiro turno na Câmara de BH

<p><b>247 - </b>A Câmara Municipal de Belo Horizonte inicia nesta sexta-feira (3) a primeira discussão em plenário sobre o projeto de lei da Tarifa Zero, que propõe a gratuidade no transporte público municipal. A medida, se aprovada, poderá transformar a capital mineira na primeira do país a adotar um sistema de ônibus totalmente gratuito.</p>
<p>Segundo a <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/politica/camara-bh-discussao-plenario-tarifa-zero/">CNN Brasil</a>, o texto precisa receber pelo menos 28 votos favoráveis entre os 41 vereadores, em dois turnos, para ser encaminhado ao prefeito Álvaro Damião (União Brasil), que pode sancioná-lo ou vetá-lo. A primeira votação já pode ocorrer nesta sexta.</p>
<h2>Autoria e base política</h2>
<p>A proposta foi apresentada em fevereiro pela vereadora Iza Lourença (Psol) e tem a coautoria de mais de 20 parlamentares de diferentes espectros ideológicos, incluindo aliados do prefeito. Apesar do apoio inicial, ainda não há garantia de votos suficientes para a aprovação. A prefeitura se posiciona contra o projeto, alegando que ele representaria um ônus excessivo para o setor empresarial.</p>
<h2>Como funcionaria a tarifa zero</h2>
<p>O projeto prevê que a gratuidade seja implementada em até quatro anos, com redução gradual do valor da passagem. O financiamento ocorreria por meio da criação da Taxa do Transporte Público (TTP), paga por empresas de Belo Horizonte com dez ou mais funcionários. O cálculo seria feito por colaborador excedente, em substituição ao vale-transporte, que deixaria de ser necessário no sistema municipal.</p>
<p>Atualmente, o custo anual do transporte coletivo em BH é estimado em R$ 2 bilhões. A receita, somada à tarifa e ao vale-transporte, chega a R$ 1,2 bilhão. Assim, a prefeitura já destina cerca de R$ 800 milhões em subsídios, equivalentes a 40% do total.</p>
<h2>Críticas e projeções</h2>
<p>O prefeito Álvaro Damião tem sido categórico em sua rejeição: “A pergunta que eu faço é: quem irá manter a empresa aqui em BH?”, declarou em entrevista à Rádio Itatiaia. O Executivo municipal teme que a nova taxa desestimule empresas a se manterem na capital, reduzindo a arrecadação.</p>
<p>Estudo da Fiemg (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) também aponta riscos. A entidade calcula que a TTP poderia gerar R$ 1,8 bilhão em receitas, mas alerta que, caso a demanda de passageiros aumente 20%, seriam necessários R$ 2 bilhões para sustentar o sistema. Se a procura subir 50%, o custo saltaria para R$ 2,6 bilhões.</p>
<p>A análise se baseia em dados da NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos). Em Caucaia (CE), cidade de 350 mil habitantes que implantou a gratuidade, a demanda subiu quase 400% em dois anos. Em Balneário Camboriú (SC), o aumento foi de 43% em apenas seis meses.</p>
<h2>Argumentos a favor</h2>
<p>Defensores do projeto afirmam que cerca de 80% dos CNPJs de Belo Horizonte ficariam isentos da nova taxa, preservando pequenos negócios. O maior impacto recairia sobre empresas com maior poder econômico, como instituições financeiras e estatais, que atualmente contribuem pouco com o vale-transporte.</p>
<p>Uma nota técnica elaborada por economistas da UFMG reforça essa visão. O estudo aponta que o custo das empresas com transporte de funcionários, que hoje representa 0,74% da folha salarial, passaria para 1,65% com a tarifa zero — um acréscimo inferior a um ponto percentual.</p>
<h2>Possíveis ajustes no texto</h2>
<p>Para tentar reduzir resistências, a vereadora Iza Lourença deve apresentar uma emenda substitutiva ainda nesta sexta-feira. A alteração prevê que a cobrança da TTP leve em consideração a residência dos funcionários. Com isso, empresas poderiam ser isentas caso comprovem que parte dos trabalhadores utiliza ônibus intermunicipais, fora do sistema municipal.</p>
<p>Atualmente, Belo Horizonte possui uma das tarifas mais caras entre as capitais brasileiras. O valor das passagens varia conforme a linha, podendo chegar a R$ 5,75 — atrás apenas de Florianópolis (R$ 6,90), Porto Velho (R$ 6) e Curitiba (R$ 6).</p>
<p>A votação promete acirrar os debates entre vereadores, prefeitura e setor produtivo, em um tema que pode redefinir o futuro da mobilidade urbana na capital mineira.</p>

Guilherme Levorato

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Sudeste

Câmara de BH debate tarifa zero em sessão no plenário

<p><b>247</b> - Um incêndio de grandes proporções atingiu uma mata na divisa entre os bairros Luxemburgo e São Bento, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte (MG). As chamas se espalharam rapidamente pela vegetação e chegaram próximo ao Hospital Luxemburgo.</p>
<p>O Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) foi acionado por volta das 14h45 desta segunda-feira (29). Duas equipes foram deslocadas para o lugar onde o fogo se espalhou.&nbsp;</p>

Leonardo Lucena

Incêndio de grandes proporções atinge mata próxima a hospital em Belo Horizonte

<p><b>247 - </b>Milhares de manifestantes ocuparam a Praça Raul Soares, em Belo Horizonte, na manhã deste domingo (21). O ato, que integra mobilização nacional em várias capitais, teve como alvo a chamada PEC da Blindagem e o PL da Anistia. Segundo os organizadores, as duas propostas em tramitação no Congresso Nacional colocam em risco a democracia brasileira ao ampliar a impunidade de políticos e autoridades. As informações são do <a href="https://www.em.com.br/politica/2025/09/7253115-manifestantes-vao-as-ruas-contra-pec-da-blindagem-e-pl-da-anistia.html">Estado de Minas</a>.</p>
<h2>O que está em jogo no Congresso</h2>
<p>A PEC da Blindagem, aprovada pela Câmara e agora em análise no Senado, altera regras sobre prisão, processos judiciais e foro privilegiado de parlamentares e dirigentes partidários.</p>
<p>Já o PL da Anistia busca beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado por tentativa de golpe de Estado, além de seus apoiadores envolvidos nos ataques de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.</p>
<h2>Discursos de repúdio</h2>
<p>O educador e ex-secretário de Educação de Minas Gerais João Batista Mares Guia classificou a proposta como uma ameaça direta à democracia. “É um tapa na cara amoral e imoral contra o povo brasileiro e contra a democracia. Mas não vai prosperar”, disse, confiante na reação do Senado.</p>
<p>O jornalista Mauro Werkema, ex-presidente da Belotur, também foi duro nas críticas: “É um absurdo que precisa ser destruído e parece que vai ser destruído pelos protestos das ruas. O Congresso perdeu o rumo. Querem se colocar acima da lei, acima do direito, acima do processo civilizatório brasileiro”.</p>
<h2>Símbolos e vozes da rua</h2>
<p>Ainda de acordo com a reportagem, grande parte dos manifestantes vestia verde e amarelo e carregava bandeiras do Brasil. A engenheira Leila Gonçalves destacou que o símbolo nacional não pertence a um grupo político específico.“Estamos aqui para protestar contra os bandidos parlamentares e dizer. &nbsp;sem anistia”, ressaltou&nbsp;</p>
<p>Ela também foi categórica ao afirmar que a PEC “é uma vergonha. Querem manter soltos os bandidos que estão no Congresso, mesmo continuando a praticar todos os crimes que vêm cometendo”.</p>
<h2>Pressão popular sobre parlamentares</h2>
<p>Os protestos também exibiram cartazes com nomes e fotos de deputados que votaram a favor da PEC da Blindagem. Para os organizadores, essa foi uma forma de dar visibilidade ao voto de cada parlamentar e intensificar a pressão da sociedade.</p>

Paulo Emilio

Protestos contra a PEC da Blindagem e o PL da Anistia tomam as ruas de Belo Horizonte

<p><b>247 - </b>Moradores de Belo Horizonte e da região metropolitana relataram tremores de terra na noite de terça-feira (16) e na madrugada desta quarta-feira (17), informa a <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/09/moradores-de-belo-horizonte-e-regiao-sentem-tremor-de-terra.shtml">Folha de S.Paulo</a>. Nas redes sociais, diversos internautas descreveram a sensação de abalos que surpreenderam diferentes pontos da capital mineira e de municípios vizinhos.</p>
<p>Segundo a reportagem, além de Belo Horizonte, cidades como Contagem, Betim, Esmeraldas e Ribeirão das Neves também registraram relatos semelhantes. A Defesa Civil de Minas Gerais confirmou que recebeu notificações, mas destacou que não houve nenhum chamado oficial relacionado a danos ou emergências após os episódios.</p>
<h2>Relatos de moradores</h2>
<p>A população descreveu momentos de apreensão durante os tremores. “Parecia terremoto. Tô assustada”, relatou uma moradora de Ribeirão das Neves. Outra habitante da região disse: “Tremeu as paredes aqui em casa”.</p>
<p>Apesar da intensidade percebida por moradores, até o momento não há confirmação técnica sobre a ocorrência de um evento sísmico na região. Instituições de monitoramento ainda não divulgaram registros que expliquem o fenômeno.</p>
<h2>Situação em acompanhamento</h2>
<p>O órgão de Defesa Civil informou que segue em alerta, mas reforçou que, até a manhã desta quarta-feira, não havia registro de ocorrências ou pedidos de socorro. Especialistas avaliam que pequenos tremores podem ocorrer em áreas urbanas devido a fatores geológicos e, na maioria das vezes, não oferecem riscos significativos.</p>

Tremores assustam moradores de Belo Horizonte e região

<p><b>247</b> - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (4) que o Brasil vive um momento de tensão política, no qual há risco de o Congresso Nacional aprovar a anistia a envolvidos nos atos golpistas de 8 de janeiro. A declaração foi feita durante um encontro com comunicadores e ativistas do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte.</p>
<p>Lula ressaltou que, apesar da parceria construída com o Legislativo, a extrema direita mantém força dentro do Parlamento. “Se votar no Congresso, corremos risco da anistia. O Congresso tem ajudado o governo, mas a extrema direita tem muita força ainda. É uma batalha que precisa ser feita também pelo povo”, disse o presidente.</p>
<h2><b>Defesa da democracia e participação popular</b></h2>
<p>Ao longo do encontro, Lula reforçou que a democracia não pode ser reduzida apenas ao direito de voto. Para ele, governar exige participação ativa da população.</p>
<p>“Democracia não é só direito de votar, mas também o direito de governar, de dar palpite, de ajudar a governar. Muitas vezes quem sabe fazer as coisas não é o governo, são vocês. O governo é a porta e vocês são o vento, e vocês passam por essa porta”, declarou.</p>
<p>O presidente incentivou os comunicadores presentes a fiscalizar, cobrar e criticar a gestão, destacando que a pressão popular é fundamental para que os programas governamentais avancem. “Não tem que ter medo de criticar o governo. O governo, se estiver errado, tem que tomar cacete mesmo”, afirmou.</p>
<h2><b>Críticas à burocracia e à desigualdade</b></h2>
<p>Durante o discurso, Lula expressou preocupação com a lentidão da máquina pública e com a persistência de problemas sociais básicos. Ele revelou indignação ao saber que ainda existem milhões de residências sem banheiro no país.</p>
<p>&nbsp;“Esse dia quase entro em briga porque descobrimos que no Brasil tem 4 milhões de casas que não têm banheiro. Não é possível que a gente não mude essa situação. Queria a ajuda de vocês para mudar”, disse.</p>
<p>O presidente também destacou que sua experiência de vida nas periferias o motiva a buscar transformações estruturais: “Tudo que eu faço é experiência de vida. Não tem nada inventado. Eu sei o que é o sofrimento. Sei a desgraceira que acontece na periferia e quero mudar isso”.</p>
<h2><b>Enfrentamento às fake news e apelo por rebeldia</b></h2>
<p>Lula alertou para os riscos da desinformação e das narrativas extremistas que circulam nas redes sociais, defendendo o fortalecimento da comunicação comunitária. “Estamos vivendo esse momento delicado no Brasil, de incompreensão. A gente precisa politizar nossas periferias. Precisamos combater as fake news. Não tem porque deixar a mentira ser mais importante que a verdade.”</p>
<p>Ele ainda cobrou mais engajamento da sociedade na cobrança por resultados. “Falta um pouco de rebeldia, de cobrar de verdade, porque se a gente não tiver cobrança a gente pensa que está tudo bem. O dirigente sindical, se ninguém reclamar, ele pensa que é o melhor. O político é a mesma coisa.”</p>
<h2><b>“Não quero chapa-branca”</b></h2>
<p>Ao final, Lula pediu que os comunicadores não atuem como meros defensores do governo, mas sim como representantes críticos das comunidades que integram.</p>
<p>&nbsp;“Queria pedir a vocês isso: não quero que sejam chapa-branca, puxando o saco do governo. Quero que vocês sejam verdadeiros, e para serem verdadeiros tem que começar pela comunidade que vocês representam. Se o governo merecer, faça a crítica. Se não merecer, não faça falsa crítica.”</p>
<p>Além disso, criticou os chamados “falsos patriotas” que defendem intervenção externa, citando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump: “Estamos vendo agora os falsos patriotas pedindo intervenção do Trump nos Estados Unidos. Os caras estão embrulhados na bandeira dos Estados Unidos pedindo intervenção.”</p>

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva - 04 de setembro de 2025

Lula alerta que anistia pode ser aprovada e critica "falsos patriotas"

<p><b>247 - </b>Em um momento descrito por aliados como sendo o “modo campanha total”, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve lançar o novo vale-gás no Aglomerado da Serra, maior favela de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A expectativa é que o evento ocorra na próxima quinta-feira, 4 de setembro. Segundo a coluna do jornalista <a href="https://g1.globo.com/politica/noticia/2025/08/28/em-modo-campanha-total-lula-deve-lancar-novo-vale-gas-na-maior-favela-de-bh.ghtml">Valdo Cruz</a>, do g1, a escolha do local, com cerca de 50 mil moradores, foi sugerida pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que é natural de Minas Gerais.</p>
<p>O novo programa, intitulado “Gás do Povo”, será enviado ao Congresso Nacional por meio de uma Medida Provisória (MP) e tem como principal objetivo beneficiar 15,5 milhões de famílias em 2026. O custo total do programa é estimado em R$ 5 bilhões, e, inicialmente, o governo havia projetado alcançar até 17 milhões de famílias, mas o número foi ajustado. A ideia de batizar o programa como “Gás pra Todos” foi abandonada, e o nome foi alterado para reforçar o caráter inclusivo da iniciativa.</p>
<p>Ministros e aliados próximos ao presidente apontam que Lula tem intensificado seu discurso eleitoral. Em reunião com seu gabinete, o presidente não apenas cobrou maior lealdade de ministros do Centrão, como também afirmou que o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), será um dos principais adversários nas eleições presidenciais de 2026. Lula também aproveitou o momento para ironizar outras pré-candidaturas da oposição e ler uma carta de Getúlio Vargas, com um tom nacionalista, marcando o lançamento do novo slogan de sua gestão: “Governo do Brasil: do lado do povo”.</p>
<p>Ainda conforme a reportagem, o lançamento do “Gás do Povo” será um dos pilares da campanha de Lula, que, em sua estratégia eleitoral, conta com outros benefícios sociais, como a gratuidade na conta de luz para famílias de baixa renda e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil mensais. Tais medidas, que visam a melhoria das condições de vida da população mais vulnerável, são vistas como ações-chave para fortalecer a imagem do governo junto ao eleitorado.</p>
<p>O lançamento do programa é especialmente significativo para Minas Gerais, estado que possui o segundo maior colégio eleitoral do Brasil e costuma ser decisivo em eleições presidenciais apertadas. Além disso, o estado é governado por Romeu Zema (Novo), um dos pré-candidatos da direita à presidência.</p>

Economia

Lula vai lançar novo vale-gás na maior favela de BH

<p><b>247 - </b>A partir desta segunda-feira (25), os usuários do metrô de Belo Horizonte enfrentam mudanças temporárias na operação da Linha 1. Segundo o <a href="https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2025/08/25/saiba-quais-sao-as-alteracoes-na-operacao-do-metro-a-partir-desta-segunda-feira.ghtml">g1</a>, a concessionária Metrô BH informou que as alterações são necessárias devido a uma manutenção no sistema de sinalização, e devem permanecer até sexta-feira (29).</p>
<p>De acordo com a empresa responsável, o principal impacto será no intervalo entre as viagens no período noturno. Entre 20h e 23h, os trens passarão a circular a cada 18 minutos, em vez dos habituais 15 minutos. Além disso, nas estações Santa Inês e José Cândido da Silveira, o tráfego será feito em via única após as 20h, exigindo atenção redobrada dos passageiros quanto ao sentido das viagens.</p>
<h2>Orientação aos passageiros</h2>
<p>A Metrô BH reforça que funcionários estarão presentes nas estações para auxiliar os usuários durante os dias de alteração. A recomendação é que os passageiros verifiquem o destino dos trens antes do embarque, principalmente nos trechos com circulação em apenas uma via.</p>
<p>Apesar das mudanças nos intervalos e na dinâmica operacional, o horário de funcionamento do metrô segue inalterado. As estações e bilheterias continuam abertas diariamente, das 5h15 às 23h.</p>
<p>As intervenções fazem parte de um processo de manutenção programada para garantir a segurança e a eficiência da linha, que atende milhares de passageiros na capital mineira todos os dias.</p>

Alterações no metrô de Belo Horizonte afetam intervalos noturnos nesta semana

<p><b>247 </b>- Preso após ter matado um gari em Belo Horizonte (MG), o empresário Renê da Silva Nogueira Júnior disse à polícia que não imaginou ter acertado alguém durante a briga no trânsito. Ele cumpre prisão preventiva (sem prazo) em Caeté (MG). </p>
<p>De acordo com investigadores, o empresário admitiu ter sido o autor do disparo que matou o gari Laudemir de Souza Fernandes em uma rua da região oeste da capital mineira</p>
<p>O advogado Leonardo Salles, que fazia a defesa do suspeito, deixou de representá-lo. Segundo a polícia, Renê Júnior disse não passou pela cabeça ter atingido alguém e que poderia responder "no máximo por um porte ilegal de arma de fogo".</p>
<p>Questionado se demonstrava arrependimento, ele disse que sim, "por ter jogado fora a vida da vítima, dele [declarante], atrapalhado a vida da esposa, do filho, da família da vítima".</p>

Renê da Silva Nogueira Júnior, suspeito de matar a tiros o Gari Laudemir de Souza Fernandes, em Belo Horizonte

Empresário diz que não imaginava ter atingido gari com arma de fogo

<p><b>247 - </b>O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) solicitou à Justiça o bloqueio de até R$ 3 milhões em bens do empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, acusado de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes, em Belo Horizonte. Segundo o jornal <a href="https://www.estadao.com.br/brasil/mp-pede-bloqueio-de-r-3-milhoes-em-bens-de-empresario-que-confessou-ter-matado-gari-em-bh-nprm/">O Estado de S. Paulo</a>, o pedido também inclui a esposa do empresário, a delegada Ana Paula Balbino Nogueira, sob a justificativa de que ela seria responsável solidária, já que a arma usada no crime pertencia a ela.</p>
<p>No parecer enviado ao Judiciário, o Ministério Público destacou que a medida busca garantir uma eventual indenização aos familiares da vítima, considerando o risco de o casal tentar ocultar patrimônio diante da repercussão do caso. Para o MP, o estilo de vida ostentado pelo empresário e pela esposa nas redes sociais, somado às carreiras consolidadas de ambos, evidenciam a capacidade financeira de arcar com a indenização.</p>
<p>Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais, Renê Nogueira Júnior confessou nesta segunda-feira (18) que efetuou o disparo após uma discussão de trânsito. Ele afirmou ter utilizado a pistola calibre .380 de propriedade da esposa, mas negou que ela tivesse conhecimento de que ele havia pego a arma.</p>
<p>No primeiro momento após o crime, o empresário negou envolvimento, mas acabou preso preventivamente na semana passada. Testemunhas relataram que ele ameaçou a motorista de um caminhão de lixo e, ao ser confrontado por Laudemir e outros garis, sacou a arma e disparou contra a vítima, que foi atingida no tórax e não resistiu.</p>
<p>Laudemir foi socorrido e levado ao Hospital Santa Rita, em Contagem, mas morreu em decorrência dos ferimentos. Após o disparo, o empresário fugiu, mas foi localizado em uma academia de alto padrão, no bairro Estoril, área nobre da capital mineira. Perícias confirmaram que a arma usada era de fato a pistola registrada em nome da delegada Ana Paula Balbino.</p>
<p>O empresário foi indiciado por homicídio duplamente qualificado, porte ilegal de arma de fogo e ameaça.Nesta segunda-feira, os advogados Leonardo Guimarães Salles, Leandro Guimarães Salles e Henrique Vieira Pereira renunciaram ao caso. Em nota, Leonardo Salles declarou que, após uma conversa reservada com o cliente, decidiu se afastar da representação “por motivo de foro íntimo”.&nbsp;</p>

MP pede bloqueio de até R$ 3 milhões em bens de empresário que confessou ter matado gari em BH

<p><b>247 - </b>O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, de 47 anos, confessou ter assassinado o gari Laudemir Fernandes, de 44 anos, durante uma discussão de trânsito em Belo Horizonte. Até então, o acusado negava envolvimento no crime. A confissão ocorreu em depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), nesta segunda-feira (18).</p>
<p>De acordo com o<a href="https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2025/08/19/empresario-suspeito-de-matar-gari-confessa-que-cometeu-assassinato.ghtml"> g1</a>, Renê admitiu ter disparado contra o gari após uma briga de trânsito no bairro Vista Alegre. Ele afirmou que utilizou a arma da esposa, a delegada da Polícia Civil Ana Paula Lamego Balbino Nogueira, e destacou que essa teria sido a primeira vez que manuseou o armamento. Ainda segundo o depoimento, a delegada não tinha conhecimento de que ele havia retirado a arma de casa.</p>
<p>O empresário foi preso em flagrante no dia 11 de agosto, em uma academia, horas depois do crime. A prisão foi posteriormente convertida em preventiva, e ele foi transferido para o Presídio de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.</p>
<p>Testemunhas relataram que Renê se irritou porque um caminhão de coleta de lixo bloqueava parcialmente a rua. Ele teria ameaçado o motorista do veículo e, diante da intervenção de colegas da vítima, atirou contra Laudemir, que não resistiu após ser socorrido pela Polícia Militar.</p>
<p>O promotor Guilherme de Sá Meneghin destacou que Renê foi reconhecido por testemunhas como autor dos disparos e apontou a utilização da arma da esposa como fator que pode configurar responsabilidade solidária entre os dois.</p>
<p>O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) solicitou o bloqueio de R$ 3 milhões em bens do casal, como forma de garantir futura indenização à família da vítima. A medida busca evitar que os recursos sejam desviados antes da conclusão do processo judicial.</p>
<p>A delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira, esposa do empresário, é investigada pela Subcorregedoria da Polícia Civil por suposta negligência na guarda da arma de fogo. A corporação informou que novas informações sobre o caso devem ser divulgadas em breve.</p>
<p>A Prefeitura de Belo Horizonte lamentou a morte de Laudemir Fernandes, que trabalhava por meio de uma empresa terceirizada de limpeza urbana, e informou que está prestando assistência aos familiares.</p>

Empresário suspeito de matar gari durante discussão de trânsito em BH confessa crime

<p><b>247 - </b>O empresário René da Silva Nogueira Júnior, preso por suspeita de matar o gari Laudemir de Souza Fernandes durante uma discussão de trânsito em Belo Horizonte, afirmou em audiência de custódia ter passado por uma “situação constrangedora” ao chegar ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) Gameleira. Segundo ele, agentes teriam feito comentários ofensivos sobre o crime e exigido que se agachasse repetidas vezes, informa o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/08/14/empresario-preso-por-matar-gari-em-bh-diz-passou-por-situacao-constrangedora-na-prisao-foi-fotografado-e-dormiu-no-chao.ghtml">O Globo</a>.</p>
<p>Durante o depoimento ao juiz Leonardo Vieira Rocha Damasceno, René disse que pretende relatar o caso ao secretário de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, Rogério Greco, do governo de Romeu Zema: “Eu conheço o [Rogério] Greco e vou falar com ele depois que eu sair daqui, por causa disso”. O empresário também declarou ter sido fotografado sob custódia e que dormiu “no chão”. O magistrado determinou que a unidade prisional forneça colchão, garanta atendimento médico e medicamentoso, se necessário, e proíba registros fotográficos do detento.</p>
<h2>Decisão judicial e fundamentos da prisão preventiva</h2>
<p>O juiz Damasceno manteve a prisão em regime preventivo, atendendo a pedido do Ministério Público, e negou o relaxamento solicitado pela defesa. Segundo a decisão, havia “diversos elementos que fundamentam a legalidade” do flagrante, como a perseguição contínua do suspeito após o crime, com uso de câmeras, relatos de testemunhas e identificação da placa do carro. As testemunhas teriam reconhecido o empresário imediatamente, com base em suas características físicas — “claro, alto, forte” — compatíveis com as descrições iniciais.</p>
<p>O magistrado destacou que o crime foi cometido por motivo fútil, em plena luz do dia, contra um trabalhador que realizava um serviço essencial, o que representaria risco à ordem pública caso o acusado fosse liberado.</p>
<h2>Dinâmica do crime segundo a investigação</h2>
<p>O homicídio ocorreu na manhã de segunda-feira (11), no bairro Vista Alegre, região Oeste de Belo Horizonte. Testemunhas relataram que René se irritou com a breve retenção causada por um caminhão de coleta de lixo, ameaçou a motorista, manobrou o carregador da arma e disparou contra o gari Laudemir, atingindo-o no peito. A vítima foi levada ao Hospital Santa Rita, em Contagem, mas não resistiu.</p>
<p>Após o crime, de acordo com a Polícia Civil, o empresário foi para casa, passeou com os cães e seguiu para uma academia, onde foi abordado e preso. Durante buscas autorizadas pela esposa, a delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira, os policiais apreenderam uma pistola calibre .380, compatível com as munições encontradas na cena. A Corregedoria da corporação abriu investigação para apurar se o suspeito teve acesso à arma dela e se ela tinha conhecimento do crime. Em depoimento, a delegada negou qualquer envolvimento.</p>
<h2>Acusações e próximos passos</h2>
<p>René da Silva Nogueira Júnior vai responder por ameaça e homicídio qualificado por motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima. O caso segue sob investigação da Polícia Civil, que aguarda perícia para confirmar se a arma apreendida foi usada no crime. A empresa terceirizada para a qual a vítima trabalhava, a Localix Serviços Ambientais, classificou o caso como “violência injustificável” e lamentou a perda. O prefeito de Belo Horizonte também manifestou solidariedade à família do gari.</p>

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