247 - O Departamento de Defesa dos Estados Unidos confirmou nesta segunda-feira (23) que a base aérea de Al-Udeid, localizada no Catar, foi alvo de mísseis balísticos de curto e médio alcance disparados a partir do território iraniano. Segundo o <a href="https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/06/23/eua-confirmam-ataque-ira-base-catar-misseis-balisticos-monitoram-situacao.ghtml">g1</a>, o Pentágono detalhou os primeiros desdobramentos do ataque.
Segundo o informe, até o momento, não há registros de vítimas entre os militares norte-americanos destacados na instalação. Também não foi revelado se houve destruição de equipamentos ou danos estruturais significativos na base, que abriga parte do Comando Central das Forças Armadas dos Estados Unidos (Centcom).
A nota acrescenta que os norte-americanos “monitoram a situação de perto” e que novas atualizações serão fornecidas à medida que mais informações forem coletadas. “A Base Aérea de Al-Udeid foi atacada hoje por mísseis balísticos de curto e médio alcance lançados a partir do Irã. Até o momento, não há relatos de vítimas entre as forças dos EUA. Estamos monitorando a situação de perto e forneceremos mais informações assim que estiverem disponíveis”, diz o comunicado.
O ataque à base americana acontece em um momento de intensificação do confronto envolvendo Estados Unidos, Irã e Israel. A tensão cresceu nos últimos dias com o lançamento de uma operação considerada inédita contra instalações nucleares iranianas e a confirmação da entrada direta dos EUA no conflito, elevando o risco de uma escalada regional de grandes proporções.

Paulo Emilio

Mísseis interceptores são disparados após Forças Armadas do Irã atacarem base norte-americana de Al Udeid, localizada em Doha, no Catar
23/06/2025

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Mundo

EUA confirmam ataque iraniano contra base no Catar e dizem que "monitoram a situação"

247 - O governo do Catar anunciou nesta segunda-feira (23) que se reserva o direito de reagir ao ataque com mísseis lançado pelo Irã contra a base militar americana de Al Udeid, localizada nos arredores da capital Doha. &nbsp;A ofensiva iraniana ocorreu em retaliação aos bombardeios dos Estados Unidos contra instalações nucleares no território iraniano.
Segundo a <a href="https://edition.cnn.com/world/live-news/israel-iran-us-strikes-06-23-25-intl-hnk">CNN</a>, o Ministério da Defesa do Catar afirmou em nota que as forças de defesa aérea do país conseguiram interceptar "com sucesso" os projéteis disparados em direção à base aérea que abriga forças dos EUA e da coalizão internacional. A pasta destacou que não houve registro de mortos nem de feridos após a ação, considerada por Doha como uma violação grave de sua soberania.
Fontes ouvidas pela CNN, com conhecimento direto da situação, informaram que funcionários das embaixadas dos Estados Unidos no Catar e no Bahrein foram colocados em estado de alerta máximo, adotando o protocolo de "abaixar e se proteger", diante da ameaça iminente representada pelos mísseis iranianos, que também foram direcionados ao Iraque. A medida de precaução é adotada quando há indícios concretos de perigo imediato, segundo explicaram as fontes à emissora americana.
Segundo o The New York Times, o governo iraniano informou às autoridades do Catar sobre o ataque às bases americanas para evitar vítimas e permitir uma saíde negociada para o conflito.

Traços são vistos no céu após Forças Armadas do Irã afirmarem que atacarem base militar norte-americana de Al Udeid, localizada em Doha, no Catar
23/06/2025 

Catar ameaça responder diretamente a ataque iraniano contra base militar dos EUA em Doha

247 - Explosões foram registradas nos arredores de Doha, capital do Catar, após o lançamento de mísseis pelo Irã contra instalações militares dos Estados Unidos. A informação foi publicada originalmente pelo site Axios, que ouviu autoridades ocidentais sobre o episódio.
De acordo com essas fontes, o Irã disparou ao menos seis mísseis direcionados a uma base americana localizada no território catariano. Os alvos teriam sido instalações em Al-Udeid, nos arredores de Doha, que abriga o quartel-general do Comando Central das Forças Armadas dos EUA (CENTCOM), onde também atuam, em regime de rodízio, tropas do Reino Unido. Os EUA têm uma força considerável no Oriente Médio, com quase 40.000 soldados na região. A base norte-americana de Al Udeid é a maior do país na região.
Autoridades já haviam alertado sobre uma "ameaça crível" à base, que representa uma das principais estruturas militares norte-americanas na região do Golfo Pérsico. Imagens de satélite recentes apontam que diversas aeronaves estacionadas no local foram removidas nas últimas semanas — uma possível medida preventiva diante do agravamento das tensões.
O ataque acontece em meio a movimentações políticas nos Estados Unidos. Segundo o Axios, autoridades do governo do presidente Donald Trump estão reunidas em Washington, D.C., diante da escalada no conflito com Teerã.
Após a ofensiva contra instalações militares dos EUA, as Forças Armadas do Irã enfatizaram que "nenhum ataque ao território iraniano ficará sem resposta".

Irã ataca base dos EUA no Catar em retaliação ao bombardeio de usinas nucleares

247 - Uma base militar dos Estados Unidos localizada na província de Al-Hasakah, no norte da Síria, foi alvo de um ataque, informa a agência estatal iraniana Mehr News, de acordo com a <a href="https://ria.ru/20250623/ssha-2024827415.html">Ria Novosti</a>. De acordo com a publicação, “fontes disseram que o alvo do ataque era uma base militar dos EUA na área de Kasruk, na província de Hasakah, no oeste da Síria”.
O ataque ocorre em meio à crescente tensão entre Washington e Teerã, agravada por uma ofensiva lançada pelos Estados Unidos na noite de domingo, 22 de junho. Na ocasião, as forças norte-americanas atingiram três complexos nucleares iranianos, localizados em Natanz, Fordow e Isfahan. As ações foram uma resposta ao recente agravamento do conflito entre Israel e Irã.
Segundo o governo dos EUA, a ação teve como objetivo neutralizar a capacidade de enriquecimento de urânio da República Islâmica. O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que “as principais instalações de enriquecimento de urânio foram completamente destruídas”. O Pentágono, no entanto, ponderou que seria necessário algum tempo para avaliar o impacto real dos bombardeios.
As tensões entre Irã e Israel haviam se intensificado desde a noite de 13 de junho, quando as Forças de Defesa de Israel (IDF) iniciaram uma operação militar de grande escala contra o Irã, acusando Teerã de manter um programa nuclear clandestino. Durante os ataques, foram mortos oficiais militares iranianos de alto escalão e cientistas envolvidos no setor nuclear.
Em reação, o Irã lançou uma operação de retaliação batizada de “Promessa Verdadeira 3”, na qual bombardeou alvos militares considerados inimigos. Desde então, houve troca de ataques entre os dois lados em ritmo quase diário.
Em resposta aos bombardeios dos EUA, o Ministério das Relações Exteriores do Irã afirmou que o país se reserva o direito de autodefesa para proteger seus interesses estratégicos. “Teerã se reserva o direito de proteger seus interesses por meio de autodefesa”, destacou a chancelaria.
A Rússia também reagiu com veemência à ação dos EUA. Em comunicado, Moscou classificou os ataques às instalações nucleares iranianas como uma grave violação do direito internacional, das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas e da própria Carta da ONU.
Apesar de apelos diplomáticos para que o Irã aceite um acordo de paz, Washington segue com o tom beligerante. A Casa Branca alertou que poderá realizar novos ataques caso o Irã volte a lançar ofensivas noturnas.

Base dos EUA na Síria é atacada após bombardeios americanos a instalações nucleares iranianas

247 - O Parlamento do Equador aprovou nesta terça-feira (3) uma controversa reforma constitucional que autoriza o estabelecimento de bases militares estrangeiras no país. A medida foi aprovada com 82 votos favoráveis e 51 contrários, e agora seguirá para referendo popular, que deverá ocorrer nos próximos 45 dias. A mudança altera o Artigo 5 da Constituição de 2008, que até então proibia expressamente a presença de instalações militares estrangeiras em solo equatoriano.
De acordo com o Parlamento, a emenda tem como objetivo "restaurar a segurança nacional por meio de cooperação estratégica, compartilhamento de inteligência e transferência de tecnologia". A proposta foi promovida pelo presidente do país, Daniel Noboa. 
Durante o acalorado debate legislativo, a deputada Nataly Morillo, do movimento governista Ação Democrática Nacional (ADN), afirmou que a reforma representa um ponto de virada no combate ao crime organizado no país. “O Estado equatoriano dará um passo importante na luta contra o crime organizado transnacional, o narcotráfico, a mineração ilegal, o tráfico de pessoas, o tráfico de armas e toda a violência que emerge desses mercados criminosos”, declarou a parlamentar.
Apesar da aprovação, a reforma enfrentou resistência de setores da oposição, que apontam riscos à soberania nacional. A deputada Nuria Butiñá, da bancada Revolução Cidadã (RC), questionou as consequências da medida para o futuro do país. “Poderia deixar aberta a possibilidade de que decisões políticas temporárias comprometessem irreversivelmente a soberania territorial e militar do Estado”, advertiu.
Após o referendo, caso a população aprove a emenda, o Conselho Nacional Eleitoral terá sete dias para oficializar e publicar a mudança constitucional.

José Reinaldo

América Latina

Parlamento do Equador aprova reforma proposta por Noboa que permite instalação de bases militares estrangeiras

247 - A coalizão internacional liderada pelos Estados Unidos está em processo de estabelecer uma nova base militar nas proximidades da represa de Tishrin, no leste da província de Aleppo, norte da Síria. 
Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, equipamentos e suprimentos estão sendo transferidos das bases de al-Omar e Conoco, no leste de Deir Ezzor, para a base de al-Shaddadi, no sul de al-Hasakah, e posteriormente para a região da represa. 
Forças principais permanecerão nas bases originais até novas ordens de retirada. Durante as transferências, postos avançados da coalizão em campos petrolíferos foram temporariamente fechados para evacuar posições menores e reforçar as maiores.​
A represa de Tishrin, localizada no rio Eufrates, tem sido palco de confrontos entre as Forças Democráticas Sírias (SDF), apoiadas pelos EUA, e o Exército Nacional Sírio (SNA), respaldado pela Turquia. Recentemente, um acordo entre o governo sírio e a administração autônoma curda estabeleceu o controle conjunto da represa, visando estabilizar a região e garantir a operação contínua da infraestrutura .​
A nova base na represa de Tishrin reflete a estratégia americana de consolidar posições em áreas estratégicas, mesmo com a redução geral de tropas.

Luis Mauro Filho

Um soldado americano monitora a área durante uma patrulha conjunta em Manbij, Síria, em 1º de novembro de 2018. Foto tirada em 1º de novembro de 2018. Cortesia de Zoe Garbarino/EUA.

Coalizão do ocidente prepara grande base militar no norte da Síria

247 - A presidenta de Honduras, Xiomara Castro, afirmou que a base militar norte-americana localizada no país, na América Central, poderá ser retirada caso o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, realize uma deportação em massa de hondurenhos. De acordo com números oficiais divulgados por Honduras, mais de 1 milhão de hondurenhos residem nos Estados Unidos, entre aqueles com status legal e os sem documentação. Cerca de 280 mil desses cidadãos estão atualmente em processo de deportação, acrescentou a agência.
“Teríamos que considerar uma mudança em nossas políticas de cooperação com os Estados Unidos, especialmente na área militar, onde, sem pagar um centavo há décadas, mantêm bases militares em nosso território, que, nesse caso, perderiam completamente a razão de existir em Honduras”, declarou a mandatária, segundo a agência EFE.
A Força-Tarefa Conjunta Bravo está localizada na Base Aérea Soto Cano, em Comayagua, e opera desde 1982. Essa unidade é formada por mais de 500 soldados norte-americanos e cerca de 500 civis de Honduras e dos Estados Unidos.
As remessas enviadas pelos hondurenhos residentes no exterior representam aproximadamente 25% do Produto Interno Bruto do país centro-americano, sendo uma fonte vital de sustento para muitas famílias.

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