247 - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a atacar seu antecessor, Barack Obama, e exigiu que o Departamento de Justiça abra um processo contra ele por suposta “traição”. A acusação foi feita nesta terça-feira (22), durante uma coletiva no Salão Oval, e está relacionada à investigação sobre a suposta interferência da Rússia nas eleições presidenciais de 2016.
As declarações foram registradas pela imprensa norte-americana, conforme noticiou o <a href="https://nypost.com/2025/07/22/us-news/trump-says-obama-guilty-of-treason-for-ordering-2016-russia-investigation-they-tried-to-steal-the-election/">New York Post</a>. Trump se referiu a um relatório divulgado na última sexta-feira pela diretora de Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, segundo o qual Obama e membros de seu gabinete de segurança nacional teriam manipulado informações de inteligência para sustentar uma narrativa de interferência russa com o objetivo de prejudicá-lo.
<blockquote>“Depois do que fizeram comigo — certo ou errado — é hora de ir atrás das pessoas”, disse Trump, sinalizando uma mudança em relação à sua postura em 2016, quando decidiu não prosseguir com investigações contra Hillary Clinton após derrotá-la nas urnas.</blockquote>
Segundo o presidente, os principais articuladores da suposta trama estariam no alto escalão do governo Obama:
<blockquote>“Foi o presidente Obama quem começou. E [Joe] Biden estava lá com ele. E [James] Comey estava lá, e [James] Clapper — todo o grupo estava lá. E [John] Brennan”, afirmou Trump.</blockquote>
Em tom ainda mais duro, Trump responsabilizou diretamente o ex-presidente pelo que definiu como uma tentativa de golpe:
<blockquote>“O líder da gangue era o presidente Obama. Ele é culpado. Isso foi traição, isso foi todas as palavras que você puder pensar. Tentaram roubar a eleição. Tentaram obscurecer a eleição”.</blockquote>
As acusações foram feitas enquanto Trump era questionado sobre o caso Jeffrey Epstein, mas ele rapidamente desviou o foco para atacar Obama, Hillary Clinton e os ex-chefes da inteligência dos Estados Unidos. A estratégia de vincular antigos adversários políticos à investigação sobre a Rússia vem sendo utilizada por Trump desde o início de seu primeiro mandato, como forma de deslegitimar a apuração que revelou uma suposta interferência russa nas eleições de 2016 — a favor da sua campanha, segundo concluiu um relatório do Comitê de Inteligência do Senado em 2020.
Apesar das falas contundentes, Trump não apresentou qualquer prova concreta de que Obama tenha cometido crime, tampouco de que tenha ordenado a fabricação de provas contra ele. O Departamento de Justiça ainda não se pronunciou sobre as falas do presidente, tampouco sobre eventual abertura de investigação contra o ex-mandatário democrata.

Guilherme Levorato

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Mundo

Pressionado pelo caso Epstein, Trump anuncia caça às bruxas contra adversários e acusa Obama de traição

247 - A diretora nacional de inteligência dos Estados Unidos, Tulsi Gabbard, afirmou que o ex-presidente Barack Obama e antigos integrantes de sua administração deveriam ser investigados por uma suposta “conspiração traiçoeira” para enfraquecer a vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais de 2016. 
Segundo Gabbard, houve um esforço deliberado para fabricar informações de inteligência com o objetivo de sugerir que a Rússia havia interferido no pleito.
Ela declarou que “autoridades do mais alto escalão do nosso governo” se envolveram em um plano para “subverter a vontade do povo americano e realizar o que foi, essencialmente, um golpe de Estado de anos”. 
Gabbard disse ter repassado ao Departamento de Justiça documentos que sustentariam essas acusações, incluindo uma avaliação da comunidade de inteligência da era <a href="https://www.brasil247.com/search?term=Obama+">Obama </a>sobre ameaças cibernéticas e memorandos antes classificados, entre eles do gabinete de James Clapper, ex-diretor de inteligência nacional.
<h3>Alvos das acusações</h3>
Entre os nomes citados por Tulsi Gabbard estão Barack Obama, James Clapper, o ex-diretor da CIA John Brennan, o então secretário de Estado John Kerry, a ex-conselheira de segurança nacional Susan Rice e o ex-vice-diretor do FBI Andrew McCabe. Segundo a diretora, esses ex-funcionários participaram de uma tentativa deliberada de deslegitimar a vitória eleitoral de Donald Trump, utilizando como base o chamado Dossiê Steele.
O documento, elaborado pelo ex-agente britânico Christopher Steele, continha alegações sobre supostos vínculos entre Trump e o governo russo. Gabbard alega que a administração Obama tinha conhecimento da fragilidade do material, mas mesmo assim o utilizou para sustentar uma narrativa de interferência eleitoral.
<h3>Divergência entre avaliações de inteligência</h3>
Gabbard destacou que as conclusões divulgadas após a eleição contrastaram com avaliações feitas antes do pleito, que indicavam que a Rússia provavelmente não estava interferindo. Ela afirma que essa mudança foi deliberada, com base em informações consideradas falsas ou não verificadas.
Um dos documentos divulgados por seu gabinete afirma que, em 9 de dezembro de 2016, houve vazamentos para a imprensa de dados não comprovados, incluindo relatos de que a CIA teria concluído secretamente que a Rússia interveio para ajudar Trump. Em 6 de janeiro de 2017, o governo Obama tornou pública uma avaliação da comunidade de inteligência com alegações semelhantes. Gabbard afirma que parte dessas alegações tinha como base o Dossiê Steele.
<h3>Contexto e reação</h3>
A investigação sobre a interferência russa resultou na nomeação de Robert Mueller como procurador especial. Em seu relatório, Mueller concluiu que houve interferência da Rússia “de forma ampla e sistemática”, mas que não foi possível estabelecer que membros da campanha de Trump tenham conspirado ou coordenado com o governo russo.
A nomeação de Gabbard para o cargo de diretora de inteligência foi controversa. Ela não possuía experiência direta na área e havia feito declarações públicas simpáticas ao presidente russo Vladimir Putin e à narrativa do Kremlin sobre a guerra na Ucrânia.

Luis Mauro Filho

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Diretora de inteligência dos EUA acusa Obama de ter liderado “conspiração traiçoeira” contra Trump

247 - O segundo mandato de Donald Trump começa a se consolidar com traços cada vez mais autoritários — e, diante do silêncio do establishment republicano, algumas das principais figuras do Partido Democrata decidiram romper o tom contido que vinha marcando o pós-eleição. Em falas públicas na quinta-feira (3), o ex-presidente Barack Obama e a ex-vice Kamala Harris alertaram para o que veem como uma escalada nos ataques a direitos civis e liberdades fundamentais nos Estados Unidos, <a href="https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2025/04/obama-e-kamala-falam-em-retrocessos-e-dizem-que-governo-trump-provoca-grande-sensacao-de-medo.shtml">conforme</a> reportado pela Folha de S. Paulo.
As críticas de Obama, em um evento no Hamilton College, em Nova York, foram dirigidas ao que ele descreveu como uma série de ações do governo Trump que colocam em xeque pilares básicos da democracia americana: repressão a imigrantes, perseguição a dissidentes, retaliação a veículos de imprensa e intervenções no sistema judiciário. Mas foi o cerco às universidades que mais despertou sua preocupação. “Estou profundamente preocupado com um governo federal que ameaça as universidades se elas não entregarem os estudantes que estão exercendo seu direito à liberdade de expressão”, declarou.
A ofensiva contra instituições de ensino superior tem se intensificado desde o início do ano. Sob o pretexto de combater o antissemitismo, Trump retirou financiamento público de universidades da Ivy League, como Harvard, Columbia, Princeton e Universidade da Pensilvânia. A justificativa oficial é de que essas instituições teriam sido coniventes com protestos pró-Palestina em seus campi.
Obama também questionou o duplo padrão aplicado a sua gestão e à de Trump. “Imagine se eu tivesse feito tudo isso”, ironizou, criticando a omissão dos republicanos diante das atitudes do atual presidente. “É inimaginável que os mesmos partidos que estão calados agora teriam tolerado um comportamento como esse de mim ou de vários de meus antecessores.”
Em outra frente, Kamala Harris reforçou o alerta. Para ela, a volta de Trump à Casa Branca instaurou um clima de intimidação generalizada. “Estamos vendo as organizações ficarem quietas. Estamos vendo aqueles que estão capitulando diante de ameaças claramente inconstitucionais”, afirmou, por vídeo, na conferência Leading Women Defined Summit. “Isso, compreensivelmente, cria uma grande sensação de medo.”
A ex-vice, que perdeu a disputa presidencial para Trump em 2024, evitou o tom de revanche, mas não resistiu à provocação: “Não estou aqui para dizer que eu avisei”, disse, arrancando risadas da plateia.

Guilherme Paladino

Obama e Kamala acusam Trump de atacar liberdades fundamentais e alertam para risco à democracia

247 - A ex-primeira-dama Michelle Obama não compareceu a dois eventos de grande relevância política e histórica nos Estados Unidos, gerando intensa especulação entre internautas e analistas. Na última segunda-feira, o ex-presidente Barack Obama foi visto entrando sozinho na rotunda do Capitólio para a posse de Donald Trump, assim como esteve desacompanhado no funeral de Estado do ex-presidente Jimmy Carter, realizado dias antes. A informação foi publicada pelo jornal <a href="https://oglobo.globo.com/mundo/noticia/2025/01/21/ausente-em-posse-de-trump-michelle-obama-reaparece-e-exalta-martin-luther-king-tempo-de-fazer-o-que-e-certo.ghtml">O Globo.</a>
Nesta terça-feira, Michelle Obama quebrou o silêncio em suas redes sociais ao publicar uma mensagem alusiva ao Dia de Martin Luther King Jr., sem mencionar sua ausência nos eventos recentes. “Neste #MLKDay, espero que você se junte a mim e a @WhenWeAllVote para homenagear a vida e o legado do Dr. King, envolvendo-se em sua comunidade. Quer você esteja orientando alunos na escola local ou se voluntariando para uma causa que é importante para você, tudo isso ajuda a fazer a diferença”, escreveu a ex-primeira-dama, destacando o trabalho de uma ONG dedicada à promoção do voto.
A ausência de Michelle nos dois eventos gerou várias teorias, que vão desde problemas de saúde até rumores de um possível divórcio com Barack Obama. Alguns portais especializados em celebridades chegaram a especular sobre um suposto relacionamento entre o ex-presidente e a atriz Jennifer Aniston, embora nada tenha sido confirmado. Segundo o site Glamour, é possível que a ex-primeira-dama estivesse no Havaí resolvendo um conflito de agenda.
Apesar das especulações, Michelle Obama divulgou um comunicado através de sua porta-voz, Crystal Carson, enviando “seus pensamentos e orações à família Carter e a todos que amaram e aprenderam com o notável ex-presidente”. Carson não ofereceu maiores detalhes sobre os motivos da ausência de Michelle, mas fontes que preferiram não se identificar apontaram que questões pessoais ou familiares podem ter influenciado sua decisão.
A relação conturbada de Michelle Obama com Donald Trump também é vista como uma possível razão para sua ausência. Em diversas ocasiões, a democrata criticou duramente Trump e seus apoiadores. Em suas memórias de 2018, Michelle relembrou o impacto de saber que Trump sucederia seu marido, descrevendo sua surpresa e decepção. Durante a campanha de 2020, afirmou: “Durante anos, Donald Trump fez tudo o que pôde para tentar fazer as pessoas nos temerem”.
Nos eventos recentes, Michelle teria ficado sentada ao lado de Trump, seguindo o protocolo, o que pode ter contribuído para sua decisão de não comparecer. Cabe destacar que Michelle participou do funeral de Rosalynn Carter em 2023, ao lado das demais primeiras-damas vivas, enquanto Barack Obama não esteve presente.
A tradição de presença das ex-primeiras-famílias em posses presidenciais também foi rompida anteriormente por Donald e Melania Trump, que não compareceram à cerimônia de Joe Biden em 2021, em meio às alegações infundadas de fraude eleitoral feitas pelo republicano.
Apesar do clima de tensão, o casal Obama divulgou uma mensagem diplomática após a eleição de Trump: “Obviamente, este não é o resultado que esperávamos, dados nossos profundos desacordos com a chapa republicana em uma série de questões. Mas viver em uma democracia implica reconhecer que nosso ponto de vista nem sempre prevalecerá e estar disposto a aceitar a transferência pacífica de poder”.
A ausência de Michelle Obama, somada ao histórico de animosidade entre ela e Trump, reforça a percepção de que o clima político nos Estados Unidos segue polarizado, mesmo em eventos tradicionalmente marcados por unidade e respeito institucional.

Redação Brasil 247

Ausência de Michelle Obama em eventos oficiais gera várias especulações e imprensa cita até Jennifer Aniston

247 - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, publicou, neste domingo (12), uma montagem com inteligência artificial que simula uma conversa entre ele e o ex-presidente Barack Obama, insinuando que o democrata teria criticado enfaticamente a ex-candidata Kamala Harris e apostado em uma vitória republicana nas eleições do ano passado.
O vídeo faz referência a um encontro real entre Trump e Obama ocorrido na última quinta-feira (9), durante o funeral do ex-presidente Jimmy Carter. O evento reuniu todos os ex-presidentes vivos dos EUA e chamou atenção pelo momento em que Trump e Obama foram flagrados conversando de forma amistosa, com risos discretos entre os dois.
Na montagem publicada por Trump, Obama supostamente afirma: "Eu sabia que você venceria. Eu fiz de tudo para tentar ajudar Kamala, mas ela era horrível". A dublagem ainda traz outras declarações atribuídas a Obama, como: "Concordo que eu e você deveríamos nos encontrar para conversar algum dia, me avise como fica melhor para você" e "Acho que Kamala teve uma recaída. Ela não foi feita para isso, a pressão é muito grande e pode derrubar quem não a aguenta".
O conteúdo foi publicado na rede social de Trump, a Truth Social, e apoiadores trumpistas o repercutiram em outras redes, como o X, de Elon Musk. Confira:
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Trump just posted this 🤣 <a href="https://t.co/9ln8frb6Py">pic.twitter.com/9ln8frb6Py</a>&mdash; Benny Johnson (@bennyjohnson) <a href="https://twitter.com/bennyjohnson/status/1878491051423314215?ref_src=twsrc%5Etfw">January 12, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Ex-presidentes dos EUA Barack Obama e Donald Trump conversam durante funeral de Jimmy Carter, em Washington

"Eu sabia que você venceria, Kamala era horrível": Trump publica vídeo provocativo sobre conversa com Obama

Por Stephanie Kelly
WASHINGTON (Reuters) - O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, cumprimentou e apertou a mão de seu ex-vice-presidente, Mike Pence, nesta quinta-feira, enquanto membros do governo atual e de anteriores se reuniam no funeral do ex-presidente Jimmy Carter em Washington.
Trump e Pence têm tido uma relação tensa desde o final do primeiro mandato de Trump, de 2017 a 2021. Durante esse período, Pence serviu a Trump lealmente, mas recusou a exigência do chefe para anular sua derrota na eleição presidencial de 2020 no dia da certificação do resultado em 6 de janeiro de 2021, antes que os apoiadores do então presidente invadissem o Capitólio.
Nesta quinta-feira, no funeral de Carter, Pence se sentou atrás de Trump, que estava na segunda fila com outros ex-presidentes e primeiras-damas, incluindo o ex-presidente George W. Bush e Barack Obama. O presidente Joe Biden e a vice Kamala Harris estavam na primeira fileira.
O ex-vice-presidente Al Gore estava sentado ao lado de Pence. Quando Trump entrou em sua fileira antes do serviço fúnebre, Gore se levantou e apertou a mão de Trump e, em seguida, Pence se levantou. Trump estendeu sua mão para Pence.
Trump e Pence apertaram as mãos com pouca expressão em seus rostos, e Pence acenou com a cabeça. Pence então apertou a mão da esposa de Trump, Melania, antes de todos se sentarem
Trump e Obama conversaram continuamente antes do funeral, com Obama acenando seriamente com a cabeça em resposta a Trump antes de começar a sorrir.
Pence não apoiou seu ex-chefe durante a eleição presidencial do ano passado, em que Trump venceu Kamala.
Ele disse que sua vida foi colocada em perigo em 6 de janeiro de 2021 e pediu aos eleitores das primárias republicanas que não escolhessem Trump como candidato à Casa Branca no ano passado.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Former President Barack Obama and President-elect Donald Trump shared a friendly conversation while sitting next to each other at the funeral of former President Jimmy Carter. <a href="https://t.co/3tRMaYjEHa">pic.twitter.com/3tRMaYjEHa</a>&mdash; CBS News (@CBSNews) <a href="https://twitter.com/CBSNews/status/1877395800541601828?ref_src=twsrc%5Etfw">January 9, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Ex-presidentes dos EUA Barack Obama e Donald Trump conversam durante funeral de Jimmy Carter, em Washington - 09/01/2025

Trump e Obama são flagrados conversando e sorrindo antes do funeral de Jimmy Carter (vídeo)

247 - O ex-presidente Barack Obama se unirá à candidata democrata Kamala Harris na reta final das eleições presidenciais dos Estados Unidos, com foco em eventos em estados considerados decisivos, conhecidos como "estados-pêndulo". A primeira aparição de Obama será em Pittsburgh, Pensilvânia, no dia 10 de outubro, destaca o <a href="https://noticias.uol.com.br/internacional/ultimas-noticias/2024/10/04/obama-harris-campanha-eleicao-eua.htm">Uol</a>. Esses estados, que incluem Arizona, Nevada, Wisconsin, Michigan, Carolina do Norte, Geórgia e Pensilvânia, são considerados cruciais para garantir a vitória democrata.
Ainda não está claro quantos eventos Obama participará até as eleições em 5 de novembro, mas sua presença é vista como uma jogada estratégica para aumentar o apoio a Harris em estados onde a disputa está acirrada. Em um discurso na Convenção Nacional Democrata, Obama já havia endossado publicamente a candidatura de Harris, destacando sua importância para o futuro do país. Na ocasião, a campanha democrata realizava um comício em Milwaukee, Wisconsin, outro estado-pêndulo.
A participação de Obama vem em um momento crucial, com as pesquisas de intenção de voto mostrando uma margem estreita entre Kamala Harris e o ex-presidente Donald Trump. Segundo dados do RealClearPolitics, Harris lidera por pouco mais de dois pontos percentuais. O apoio de Obama é visto como fundamental para mobilizar eleitores indecisos nos estados que podem decidir a eleição.

Barack Obama reforça campanha de Kamala Harris em estados-pêndulo

247 - O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama comemorou nesta terça-feira (6) a indicação do governador de Minnesota, Tim Walz, como vice da chapa democrata na disputa pela presidência dos Estados Unidos. Segundo Obama, Walz é o parceiro de chapa ideal para Kamala Harris por defender pautas que ela representa. Além disso, o ex -presidente teceu vários elogios ao governo do democrata em seu estado.
“O Governador Walz não só tem a experiência para ser vice-presidente, mas também tem os valores e a integridade para nos encher de orgulho. Como governador, Tim ajudou famílias e empresas a se recuperarem da pandemia, estabeleceu licença parental remunerada, garantiu o direito ao aborto e implementou medidas de segurança com armas de bom senso para manter as comunidades seguras. Mas a marca registrada de Tim é sua capacidade de falar como um ser humano e tratar todos com decência e respeito - o que não é tão surpreendente considerando o fato de que ele serviu na Guarda Nacional por 24 anos e trabalhou como professor de estudos sociais no ensino médio e treinador de futebol antes de ser eleito para o Congresso”, escreveu Obama em um comunicado.
Ex-candidato nas primárias do Partido Democrata em 2016 e 2020, o senador Bernie Sanders foi outra figura política que elogiou a escolha por Tim Wolz. Sanders destacou a trajetória política e profissional do governador e afirmou que ele fará entregas para os trabalhadores estadunidenses.&nbsp;
“Tim Walz é um grande trunfo para Kamala Harris ter campanha e administração vencedoras. Ele é um ex-professor de escola pública, treinador de futebol e forte apoiador sindical. Como governador, ele fez entregas para famílias trabalhadoras em MN. Como VP, ele fará entregas para as famílias trabalhadoras dos EUA”, escreveu.
O nome de Tim Walz se tornou o nome favorito dos progressistas e dos grupos de jovens que gostam de sua postura crítica contra Trump. Além disso, ele pode ajudar a campanha a angariar votos no centro-oeste dos Estados Unidos. Walz é um veterano militar e apoiador sindical que implementou uma agenda progressista em seu estado, incluindo proteções abrangentes aos direitos ao aborto e ajuda generosa às famílias.

Obama diz que Tim Walz é o "parceiro de chapa ideal para Kamala harris"

Sputnik - De acordo com o jornalista investigativo Seymour Hersh, o ex-presidente Barack Obama ameaçou Joe Biden com a remoção do cargo com base na 25ª emenda da Constituição dos EUA caso ele não desistisse da corrida presidencial.
Biden anunciou sua intenção de abandonar a disputa no dia 21 de julho e endossou a vice-presidente Kamala Harris como indicada do partido.
Obama disse a Biden que havia obtido a aprovação da vice-presidente Kamala Harris para invocar a salvaguarda contra a incapacidade presidencial, escreveu o jornalista ganhador do prêmio Pulitzer em uma postagem em sua conta na plataforma Substack.
Hersh observou que, de acordo com a 25ª emenda da Constituição, o presidente dos EUA pode ser removido do poder caso seja considerado incapaz de exercer suas funções, ocasião em que o vice-presidente assume o cargo interinamente.
O jornalista afirmou ainda que, quando Obama ligou para Biden, já estava claro que Harris receberia a aprovação dos líderes democratas para concorrer como candidata do partido.
A chamada de Obama para Biden ocorreu em meio ao descontentamento entre doadores do Partido Democrata, que ameaçaram reter o financiamento devido a preocupações com a saúde de Biden.
A eleição presidencial dos EUA ocorrerá no dia 5 de novembro. Era esperado que Biden aparecesse novamente na cédula, mas figuras dentro do partido começaram a expressar preocupação após uma performance amplamente criticada no debate contra o ex-presidente Donald Trump em junho. Biden anunciou sua intenção de abandonar a corrida em 21 de julho e endossou a vice-presidente Kamala Harris como a indicada do partido.
Durante um comício em Milwaukee, Wisconsin (23), Harris anunciou ter conseguido assegurar a sua nomeação pelo partido.

Obama ameaçou Biden com remoção do cargo com base na 25ª emenda, afirma jornalista

247 – Em um movimento significativo no cenário político, Barack e Michelle Obama declararam publicamente seu apoio à candidata democrata Kamala Harris. O casal fez questão de expressar seu entusiasmo e confiança na liderança de Harris. "Estou muito orgulhosa da minha garota, Kamala. Barack e eu estamos muito entusiasmados por apoiá-la como candidata democrata devido à sua positividade, senso de humor e capacidade de levar luz e esperança às pessoas em todo o país", disse Michelle.
A ex-primeira dama destacou as qualidades pessoais de Kamala Harris, sublinhando a importância de ter uma líder que inspire esperança e otimismo em tempos desafiadores. Barack Obama, reforçando o apoio à sua amiga e colega de partido, acrescentou: "No início desta semana, Michelle e eu ligamos para nossa amiga KamalaHarris. Dissemos a ela que achamos que ela seria uma fantástica Presidente dos Estados Unidos e que ela tinha todo o nosso apoio. Neste momento crítico para o nosso país, faremos tudo o que estiver ao nosso alcance para garantir que ela ganhe em novembro." Confira:
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">Earlier this week, Michelle and I called our friend <a href="https://twitter.com/KamalaHarris?ref_src=twsrc%5Etfw">@KamalaHarris</a>. We told her we think she’ll make a fantastic President of the United States, and that she has our full support. At this critical moment for our country, we’re going to do everything we can to make sure she wins in… <a href="https://t.co/0UIS0doIbA">pic.twitter.com/0UIS0doIbA</a>&mdash; Barack Obama (@BarackObama) <a href="https://twitter.com/BarackObama/status/1816760809193677069?ref_src=twsrc%5Etfw">July 26, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Barack e Michelle Obama declaram apoio a Kamala Harris

247 - O ex-presidente dos Estados Unidos Barack Obama deverá anunciar em breve seu apoio à Kamala Harris, candidata do partido Democrata à Casa Branca. Obama e Kamala têm mantido contato próximo desde que Harris anunciou sua participação nas eleições deste ano, de acordo com o jornal <a href="https://www.nbcnews.com/politics/2024-election/obama-plans-endorse-harris-president-soon-rcna163279">NBC News</a>.
 “Ele tem mantido contato regular com ela e acha que ela teve um ótimo começo”, disse um interlocutor ouvido pela reportagem. Assessores de Obama e de Kamala também ja teriam discutido a possibilidade de uma aparição conjunta na campanha, embora nenhuma data tenha sido definida.
Obama estaria aguardando o momento adequado para o anúncio, temendo que seu apoio possa ofuscar o recente discurso do presidente Joe Biden, que ocorreu na quarta-feira (24/7), após ele desistir da corrida eleitoral. No domingo (21), após a desistência de Joe Biden,ele elogiou o atual mandatário e apoiou um processo de seleção de um novo candidato democrata, mas não mencionou apoio a Harris.
Ainda de acordo com a reportagem, Obama teria aconselhado Kamala Harris sobre como montar sua campanha e em outros aspectos considerados fundamentais para uma candidatura de sucesso à Casa Branca. Obama acredita que Kamala “assumiu muita coisa em um tempo muito curto”, e seu apoio público poderia ajudar a unificar e impulsionar o Partido Democrata. A expectativa é de que o ex-presidente “seja uma presença constante na campanha eleitoral neste outono”.
Até o momento, Obama é um dos poucos democratas de alto escalão que ainda não endossou publicamente seu apoio a Kamala Harris. Enquanto outros líderes do partido já declararam seu apoio, ele optou por manter seu apoio de forma privada.

Obama planeja declarar apoio à candidatura de Kamala Harris em breve, diz jornal dos EUA

247 – Em um comunicado nas redes sociais, o ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, elogiou o presidente Joe Biden após o anúncio de sua desistência de concorrer à reeleição. A declaração de Obama destacou a profunda admiração e respeito pelo líder americano, ressaltando seu impacto significativo no país e seu compromisso inabalável com o serviço público.
Obama começou relembrando o início de sua própria jornada presidencial, quando escolheu Biden como vice-presidente devido à sua notável carreira no serviço público. “Dezesseis anos atrás, quando comecei a busca por um vice-presidente, eu já conhecia a notável carreira de Joe no serviço público. Mas o que passei a admirar ainda mais foi seu caráter – sua profunda empatia, resiliência conquistada com muito esforço, sua decência fundamental e a crença de que todos têm importância,” disse Obama.
O ex-presidente destacou várias realizações de Biden durante seu mandato, incluindo o fim da pandemia, a criação de milhões de empregos, a redução dos custos dos medicamentos prescritos, a aprovação de importantes legislações de segurança de armas e o maior investimento histórico para combater as mudanças climáticas. Obama também enfatizou a restauração da posição dos Estados Unidos no cenário global, a revitalização da OTAN e a mobilização contra a agressão russa na Ucrânia.
“Desde que assumiu o cargo, o presidente Biden demonstrou repetidamente seu caráter. Ele ajudou a acabar com a pandemia, criou milhões de empregos, reduziu o custo dos medicamentos prescritos, aprovou a primeira grande legislação de segurança de armas em 30 anos, fez o maior investimento da história para combater as mudanças climáticas e lutou para garantir os direitos dos trabalhadores de se organizarem por salários e benefícios justos,” afirmou Obama.
O elogio de Obama também se estendeu à capacidade de Biden de unir a nação e afastá-la do caos e divisão que marcaram a administração anterior de Donald Trump. “Através de suas políticas e seu exemplo, Joe nos lembrou de quem somos em nosso melhor – um país comprometido com valores tradicionais como confiança e honestidade, bondade e trabalho duro; um país que acredita na democracia, no estado de direito e na responsabilidade,” destacou.
Em relação à decisão de Biden de não buscar a reeleição, Obama reconheceu a dificuldade dessa escolha e louvou a coragem de seu amigo. “Para ele, olhar para o cenário político e decidir passar o bastão para um novo candidato é certamente uma das decisões mais difíceis de sua vida. Mas sei que ele não tomaria essa decisão a menos que acreditasse que é o melhor para os Estados Unidos. Isso é um testemunho do amor de Joe Biden por seu país – e um exemplo histórico de um verdadeiro servidor público colocando mais uma vez os interesses do povo americano acima dos seus próprios,” declarou Obama.
Navegando por águas desconhecidas
Por fim, Obama expressou confiança no futuro do Partido Democrata e no processo de escolha de um novo candidato para a próxima eleição. Ele reafirmou a visão de Biden de uma América próspera e unida e agradeceu a Joe e Jill Biden por sua liderança corajosa.
“Estaremos navegando por águas desconhecidas nos próximos dias. Mas tenho uma confiança extraordinária de que os líderes do nosso partido serão capazes de criar um processo do qual emergirá um candidato excepcional. Acredito que a visão de Joe Biden de uma América generosa, próspera e unida, que proporciona oportunidade para todos, estará em plena exibição na Convenção Democrática em agosto,” concluiu Obama. Confira:
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Joe Biden has been one of America’s most consequential presidents, as well as a dear friend and partner to me. Today, we’ve also been reminded – again – that he’s a patriot of the highest order. Here’s my full statement: <a href="https://t.co/Bs2ZumFXxe">https://t.co/Bs2ZumFXxe</a>&mdash; Barack Obama (@BarackObama) <a href="https://twitter.com/BarackObama/status/1815110737095721109?ref_src=twsrc%5Etfw">July 21, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

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