247 - A China lançou com sucesso, na madrugada de 29 de maio de 2025, a missão Tianwen-2, sua primeira operação de coleta de amostras de um asteroide. A sonda foi enviada ao espaço a bordo de um foguete Longa Marcha 3B, partindo do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na província de Sichuan. A informação foi divulgada pela agência Global Times.
Após cerca de 18 minutos de voo, a Tianwen-2 abriu seus painéis solares e entrou em órbita conforme o planejado, marcando o sucesso da fase inicial da missão, segundo a Administração Espacial Nacional da <a href="https://www.brasil247.com/search?term=China+">China </a>(CNSA).
<h3>Missão dupla e inédita</h3>
A Tianwen-2 representa a primeira missão chinesa a combinar a coleta de amostras de um asteroide com a exploração de um cometa em uma única operação. O asteroide Kamoʻoalewa, com cerca de 40 a 100 metros de diâmetro, é considerado um "fóssil vivo" do sistema solar e pode ser um fragmento da Lua, de acordo com estudos recentes. A previsão é que a sonda alcance o asteroide em 2026, realize a coleta de amostras e as envie de volta à Terra em 2027.
Após essa etapa, a Tianwen-2 seguirá viagem para estudar o cometa 311P/PANSTARRS, localizado no cinturão principal de asteroides, com chegada estimada por volta de 2035. Esse objeto exibe características; tanto de asteroide quanto de cometa, tornando-o de grande interesse científico.&nbsp;
<h3>Avanços tecnológicos e precisão extrema</h3>
A Tianwen-2 é a sonda mais rápida já lançada pela China, atingindo uma velocidade superior a 11,2 km/s para escapar da gravidade terrestre. Essa velocidade exige um nível de precisão duas vezes maior que o de missões anteriores, segundo Wei Yuanming, da Corporação de Ciência e Tecnologia Aeroespacial da China (CASC). "Quando um objeto se move em alta velocidade, torna-se mais difícil de controlar", afirmou Wei ao Global Times. "É como tentar estacionar um carro em alta velocidade ou lançar uma bola de basquete de Pequim para acertar uma cesta em Xangai."
Para alcançar essa precisão, a equipe de desenvolvimento implementou um sistema de orientação iterativa e tecnologia de correção de velocidade terminal, permitindo ajustes em tempo real na velocidade e atitude do foguete antes da separação.
<h3>Importância científica e colaboração internacional</h3>
O estudo de asteroides e cometas é fundamental para entender a formação do sistema solar e a origem da água e da vida na Terra. Liu Jianjun, vice-projetista-chefe da missão Tianwen-2, destacou que esses corpos celestes preservam informações valiosas do início do sistema solar. "Eles são cápsulas do tempo cósmicas", afirmou Liu ao Global Times.
A missão também reforça a posição da China como líder emergente na exploração espacial. Amjad Ali, vice-diretor-geral da agência espacial do Paquistão (SUPARCO), elogiou a iniciativa: "Vemos a Tianwen-2 não apenas como um sucesso nacional para a China, mas como uma contribuição significativa para o progresso científico global."
A Tianwen-2 é parte de um programa mais amplo da China, que inclui futuras missões para coletar amostras de Marte (Tianwen-3) e explorar Júpiter (Tianwen-4), além de planos para uma estação de pesquisa lunar e o envio de astronautas à Lua até 2030.

Luis Mauro Filho

A sonda chinesa Tianwen-2, a bordo de um foguete transportador Longa Marcha-3B, decola do Centro de Lançamento de Satélites de Xichang, na província de Sichuan, sudoeste da China, em 29 de maio de 2025

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Mundo

China lança Tianwen-2 e inicia missão inédita de coleta de amostras de asteroide e estudo de cometa

247 – A NASA anunciou, na segunda-feira (24), que o asteroide 2024 YR4 não será uma “ameaça significativa” para a Terra, em 2032 ou em anos seguintes. Após novos cálculos, a agência espacial reduziu a probabilidade de impacto para 0,004%.
A expectativa é que o asteroide passe “em segurança” pela Terra em 2032, sem risco de colisão.
“As últimas observações reduziram ainda mais a incerteza da sua futura trajetória, e o leque de possíveis localizações onde o asteroide poderia estar a 22 de dezembro de 2032 afastou-se ainda mais da Terra”, informa comunicado da NASA.
A Agência Espacial Europeia (ESA), por sua vez, ajustou a probabilidade de impacto com a Terra para 0,002%. Por outro lado, a ESA aumentou a chance de uma colisão com a Lua, elevando-a para 1,7%, percentual ainda considerado "muito baixo".
A NASA informou que continuará monitorando o asteroide, também com o objetivo de coletar dados sobre o tamanho dele para estudos científicos.

Bianca Penteado

NASA diz que asteroide 2024 YR4 não representará ameaça para a Terra

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247 – Astrônomos estão monitorando de perto o asteroide 2024 YR4, recentemente descoberto, que teve o risco de colisão com a Terra aumentado. De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA), a chance de impacto em 22 de dezembro de 2032 passou de 1,2% para 2,2% após novas observações. A informação é da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/tecnologia/asteroide-recem-descoberto-tem-risco-maior-de-atingir-a-terra/">CNN</a>.
A tendência, segundo especialistas, é que essa probabilidade oscile à medida que mais dados forem coletados. O 2024 YR4 tem um tamanho estimado entre 40 e 90 metros de largura, comparável ao de um grande edifício.
“Se o asteroide estiver na extremidade superior de sua faixa estimada de tamanho e realmente atingir a Terra, o impacto poderia causar danos em um raio de 50 quilômetros”, diz Paul Chodas, gerente do Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS) no Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, na Califórnia.
“Mas isso só aconteceria no improvável caso de um impacto real. O potencial de destruição vem da velocidade extremamente alta do asteroide, cerca de 17 km por segundo (38.028 km/h) ao entrar na atmosfera”, completou.

Asteroide recém-descoberto tem risco de colisão com a Terra

247 - O asteroide conhecido como 2011 UL21 se aproximará da Terra na tarde desta sexta-feira (28), <a href="https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2024/06/27/olhe-para-o-ceu-asteroide-assassino-de-planetas-se-aproximara-da-terra.htm#errata">informa o UOL</a>. De acordo com o site Live Science, o tamanho da rocha espacial é “potencialmente perigoso”, sendo maior que 99% dos outros asteroides próximos ao planeta e tendo potencial para causar danos em escala continental e provocar mudanças climáticas.
O UL21 passará a uma distância de mais de 6,6 milhões de quilômetros da Terra. Nos últimos 110 anos, essa é a menor distância entre o asteroide e nosso planeta, sendo considerada pelos especialistas do Live Science como "muito próxima".
No entanto, segundo a Agência Espacial Européia (ESA), não existem riscos de colisão do asteroide com a Terra, já que ele passará a uma distância cerca de 17 vezes maior do que a existente entre o planeta e a Lua. Segundo estimativas, O UL21 não chegará tão novamente até 2089, quando chegará a 2,7 milhões de km da Terra.

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