<p><b>247 -</b> Dois adolescentes foram executados dentro da Escola Estadual Professor Luis Felipe, em Sobral (CE), em um ataque a tiros que, segundo as autoridades, foi planejado. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (26) pelo secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Ceará, Roberto Sá, em coletiva de imprensa. A notícia foi divulgada pelo<a href="https://marreta.pcdomanual.com/p/https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/09/25/foi-execucao-diz-secretario-sobre-morte-de-adolescentes-no-ceara.htm"> UOL.</a></p>
<p>“Repudiamos, lamentamos profundamente o fato da droga, nesse contexto da arma de fogo, impunidade, gerar toda essa espiral de violência”, declarou Sá. O secretário classificou o caso como parte de uma cadeia de crimes marcada pelo avanço da criminalidade juvenil e pelo uso de armas de fogo.</p>
<p>A Polícia Civil trabalha com a hipótese de que o crime tenha sido premeditado. “A motivação a gente só vai encontrar na investigação, mas toda a movimentação dos dois na motocicleta, terem estacionado, irem para aquele local que a gente perde a visão no filme [gravação], me parece que sim, foi premeditado. A gente só não sabe com que antecedência eles premeditaram”, afirmou o secretário.</p>
<p>Os adolescentes mortos foram identificados como Luiz Cláudio Sousa Oliveira Filho e Victor Guilherme Sousa de Aguiar, ambos atletas amadores de futsal. Eles estavam no pátio da escola durante o intervalo das aulas quando foram atacados. Testemunhas relataram que dois homens chegaram em uma motocicleta, dispararam contra as vítimas e fugiram rapidamente. Até a noite desta quinta-feira, nenhum suspeito havia sido preso.</p>
<p>Segundo a Secretaria de Segurança, um dos adolescentes mortos portava drogas e uma balança de precisão no momento do ataque. Outros três estudantes ficaram feridos. Dois já receberam alta médica, enquanto um permanece internado na Santa Casa de Sobral. Um dos feridos, de 16 anos, possui histórico de atos infracionais, incluindo homicídio e porte ilegal de arma de fogo.</p>
<p>As investigações buscam identificar a motivação do crime e a autoria da execução. “A gente só não sabe com que antecedência eles premeditaram”, reforçou Sá, indicando que as imagens de câmeras de segurança serão fundamentais para elucidar o caso.</p>

Laís Gouveia

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Nordeste

Execução de adolescentes em escola de Sobral foi premeditada, diz secretário de Segurança

<p><b>247</b> - Quatro homens foram assassinados e tiveram seus corpos encontrados por investigadores na última quinta-feira (18) no Paraná. De acordo com as declarações de óbito, as vítimas tiveram politraumatismo, traumatismo craniano e ferimentos por arma de fogo.&nbsp;</p>
<p>Elas ficaram 44 dias desaparecidas até os corpos serem encontrados na zona rural do município de Icaraíma, de acordo com informações publicadas nesta quinta-feira (24) pelo <a href="https://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/2025/09/12/novidade-desaparecidos-divida-pr.ghtml">portal G1</a>.&nbsp;</p>
<p>As investigações apontaram que os responsáveis pelo crime enterraram os corpos em uma área de mata - Robishley Hirnani de Oliveira, Rafael Juliano Marascalchi, Alencar Gonçalves de Souza e Diego Henrique Afonso. A polícia encontrou os cadáveres dias após a polícia localizar o veículo das vítimas enterrado.</p>
<p>Os principais suspeitos de assassinar as vítimas são Antonio Buscariollo, de 66 anos, e o filho dele, Paulo Ricardo Costa Buscariollo, de 22. Os dois estão foragidos. A defesa dos dois negou a participação deles no crime.&nbsp;</p>

Leonardo Lucena

Chacina: vítimas tiveram politraumatismo, traumatismo craniano e ferimento por arma de fogo

<p><b>247 - </b>O ex-delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, de 64 anos, foi assassinado a tiros na noite de segunda-feira (15) em Praia Grande, litoral paulista. Segundo o <a href="https://www.metropoles.com/sao-paulo/ex-delegado-assassinado-em-sp-era-considerado-inimigo-n-1-do-pcc">Metrópoles</a>, a trajetória do policial foi marcada pelo combate ao Primeiro Comando da Capital (PCC), facção que o considerava seu inimigo número um.</p>
<p>Fontes ingressou na corporação no interior do estado e passou por unidades estratégicas, como o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap), o Departamento de Investigações sobre Narcóticos (Denarc) e o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), onde iniciou os primeiros inquéritos contra o PCC no início dos anos 2000. À época, a facção ainda era pouco conhecida e oficialmente negada por autoridades estaduais.</p>
<h2>Enfrentamento ao crime organizado</h2>
<p>A atuação firme de Fontes se consolidou em 2006, quando São Paulo enfrentou uma série de ataques coordenados pelo PCC contra bases policiais, órgãos públicos e estabelecimentos comerciais. Sua postura combativa rendeu reconhecimento dentro da polícia, mas também colocou sua vida em risco.</p>
<p>Em 2019, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como líder máximo do PCC, teria jurado de morte o delegado após sua transferência para o sistema penitenciário federal. Desde então, Fontes vivia sob constante ameaça.</p>
<p>Raquel Kobashi Gallinati Lombardi, diretora da Academia dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol), lamentou a execução: “Um dos melhores Delegados-Gerais que conheci, Ruy foi executado covardemente hoje por criminosos, após uma trajetória marcada pelo combate firme e incessante ao PCC, impondo enormes prejuízos ao crime organizado”.</p>
<h2>Crime tratado como vingança</h2>
<p>De acordo com o secretário-executivo da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, Osvaldo Nico Gonçalves, não há dúvidas sobre a motivação: “Isso aí certamente foi vingança do PCC. Ele lutou muito contra a facção”, declarou ao Metrópoles.</p>
<p>Após o assassinato, o atual delegado-geral, Artur Dian, e outras autoridades se deslocaram para a Baixada Santista. A Polícia Militar enviou pelo menos 100 homens de batalhões especializados para reforçar as buscas.</p>
<h2>Execução filmada e fuga</h2>
<p>Imagens de câmeras de segurança registraram a perseguição. Fontes bateu o carro em um ônibus, capotou e, em seguida, foi alvejado pelos criminosos que desceram de uma Toyota Hilux SW4 preta. O veículo foi encontrado incendiado horas depois.</p>
<p>Duas pessoas que estavam próximas também ficaram feridas. Segundo a Prefeitura de Praia Grande, um homem e uma mulher receberam atendimento do Samu e foram encaminhados ao Hospital Municipal Irmã Dulce. Ambos estão fora de risco.</p>
<h2>Trajetória</h2>
<p>Com mais de 40 anos de carreira, Fontes era considerado especialista em facções criminosas. Passou por cargos de direção, como o comando da Delegacia-Geral de Polícia e do Decap, e atuou como professor de Criminologia e Investigação Policial. Desde janeiro de 2023, ocupava a Secretaria de Administração de Praia Grande.</p>
<p>Sua formação incluía cursos internacionais, como o Anti-Drogas e Anti-Terrorismo na França e treinamentos no Canadá. Além da atuação contra o PCC, o ex-delegado também sobreviveu a diversas tentativas de assalto ao longo da carreira, nas quais chegou a reagir e neutralizar criminosos.</p>

Guilherme Levorato

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Sudeste

Ex-delegado executado em SP era inimigo nº 1 do PCC

<p><b>247 - </b>Investigadores dos Estados Unidos encontraram munição com inscrições de cunho transgênero e antifascista no rifle que teria sido usado no assassinato de Charlie Kirk, informou o <a href="https://www.wsj.com/livecoverage/charlie-kirk-shot/card/ammunition-in-kirk-shooting-engraved-with-transgender-antifascist-ideology-sources-pdymd1sXXMSlVRhpvR4b">Wall Street Journal</a>. O ativista conservador, de 31 anos, foi morto a tiros na quarta-feira (10) durante um evento na Universidade de Utah Valley.</p>
<p>Segundo a publicação norte-americana, o rifle de caça calibre .30 foi localizado enrolado em uma toalha em uma área de floresta próxima à universidade. O armamento, de modelo antigo, ainda tinha um cartucho disparado na câmara e outros três não deflagrados no carregador, todos com palavras gravadas.</p>
<h2>Investigação em andamento</h2>
<p>Autoridades do Departamento de Justiça destacaram que a apuração segue em estágio preliminar. O FBI chegou a deter dois suspeitos, mas ambos foram liberados após os primeiros interrogatórios. A caçada ao autor dos disparos prossegue.</p>
<p>Vídeos gravados durante o evento mostram o momento em que Kirk foi alvejado no palco enquanto debatia com um estudante.</p>
<h2>Perfil de Charlie Kirk</h2>
<p>Fundador e CEO da organização conservadora juvenil Turning Point USA, Kirk era considerado uma das vozes mais influentes da direita americana. Sua entidade atuava em mais de 3,5 mil campi universitários, promovendo conferências, debates e mobilizações políticas.</p>
<p>Ele também comandava o popular podcast “Prove Me Wrong”, no qual desafiava estudantes e opositores a defender suas posições em discussões públicas.</p>
<p>Na eleição presidencial de 2024, Kirk desempenhou papel central na aproximação do atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com os eleitores jovens.</p>
<p>A morte do ativista ocorre em meio a um cenário de polarização política nos EUA, em que debates sobre identidade de gênero, liberdade de expressão e violência armada estão cada vez mais acirrados.&nbsp;</p>

Mundo

Munição com inscrições ideológicas é achada em rifle usado no assassinato de Charlie Kirk

<p><b>247 -</b> A Polícia Civil do Rio Grande do Sul prendeu preventivamente, nesta sexta-feira (5), o homem suspeito de matar a própria namorada e deixar parte do corpo dela em uma mala no guarda-volumes da rodoviária de Porto Alegre. A informação foi confirmada em coletiva de imprensa e divulgada pelo <a href="https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2025/09/05/policia-prende-suspeito-de-deixar-mala-com-parte-de-corpo-em-armario-na-rodoviaria-de-porto-alegre.ghtml"><i>g1 RS</i>.</a></p>
<p>O delegado Mario Souza, diretor do Departamento de Homicídios, classificou o suspeito, de 65 anos, como alguém “extremamente educado, frio e aparentemente muito inteligente”. Segundo o delegado, as provas apontam que ele cometeu o crime com a intenção de chocar a opinião pública. “Este homem não pode estar em condições de convívio na sociedade. É uma pessoa que tem capacidade de cometer crimes na sociedade altíssima”, afirmou.</p>
<p>O suspeito, publicitário de profissão, dominava técnicas de corte e demonstrou, de acordo com a polícia, um “elevado grau de organização e capacidade criminosa”. Mesmo tomando precauções para não ser identificado — como uso de luvas, óculos, boné e máscara —, acabou registrado por câmeras de monitoramento na rodoviária e em um comércio da Zona Norte da capital. Em uma dessas imagens, foi visto abaixando a máscara, o que permitiu sua identificação.</p>
<h3>Vítima e motivação</h3>
<p>A vítima é uma mulher de cerca de 50 anos, que mantinha relacionamento com o suspeito. A Polícia Civil trata o caso como feminicídio. Para o delegado Souza, a motivação do crime ultrapassa o âmbito pessoal. “Afrontar o Estado, afrontar a polícia”, disse.</p>
<h3>Dinâmica do crime</h3>
<p>O homicídio ocorreu em 9 de agosto. Dias depois, no dia 13, os braços e pernas da vítima foram encontrados em sacos de lixo no bairro Santo Antônio, na Zona Leste. No dia 20, o suspeito deixou o tronco da mulher na rodoviária — desta vez em um espaço de grande circulação de pessoas e sob vigilância constante. Para a polícia, a diferença de locais e datas foi planejada. “Primeiro, em um lugar ermo. Depois, em um dos lugares mais movimentados do estado”, explicou Souza.</p>
<p>Além disso, o suspeito teria deixado pistas falsas e até feito denúncias enganosas para tentar manipular a investigação. “Parecia que ele estava querendo controlar os atos do Estado, os atos da polícia. Parecia que ele queria estar um passo à frente da polícia”, destacou o delegado.</p>
<h3>Crânio ainda não localizado</h3>
<p>Os investigadores acreditam que o homem planejava um terceiro ato, que envolveria o crânio da vítima, ainda não encontrado. A polícia também apura se houve participação de outras pessoas no crime.</p>
<h3>Descoberta na rodoviária</h3>
<p>A mala permaneceu 12 dias no guarda-volumes. De acordo com Henrique Zamora Rodrigues, supervisor do setor, o volume foi bloqueado para que apenas outra pessoa pudesse retirá-lo. Com o forte odor, funcionários decidiram abrir a bagagem.</p>
<p>“Agora no fim de semana, por causa do calor, começou a exalar cheiro ali dentro, e hoje estava insuportável. Tentei contato com os dados que tinham passado, mas não consegui nenhum contato, até para poder descartar”, relatou Rodrigues.</p>
<p>Ao arrombar o cadeado, encontrou o tronco da vítima. “Fomos abrir, quebrei o cadeado, estava com vários sacos plásticos preto e vimos um tronco, que não era de animal, e acionamos a polícia na hora. Retiraram o corpo e o cheiro segue ali no ar”, disse.</p>
<p>A Polícia Civil segue investigando o caso, que chocou moradores de Porto Alegre pela frieza e pela forma como foi executado.</p>

Mistério da mala: polícia prende suspeito de deixar corpo em rodoviária e já tem possível desfecho do caso

<p><b>247 -</b> O cantor e compositor sertanejo Yuri Ramirez, de 47 anos, foi morto a tiros dentro de sua residência em Campo Grande (MS) na noite de sábado (30). O caso, tratado como execução pela Polícia Civil, segue em investigação. As informações são do portal <a href="https://www.terra.com.br/noticias/brasil/policia/quem-era-yuri-ramirez-cantor-sertanejo-morto-a-tiros-em-campo-grande,04041f254e4fad9e961c9fa8d33710e8rvmyxstw.html"><i>Terra</i>.</a></p>
<p>Ramirez, cujo nome de batismo era Iuri Gomes Oliveira Ramires, havia deixado a prisão menos de um mês antes e cumpria pena em regime domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica. Para atender às exigências da Justiça, ele estava vivendo na casa de uma mulher que o acolheu após a saída do sistema prisional. Foi nesse local que criminosos invadiram a residência e executaram o artista.</p>
<h3>Carreira na música</h3>
<p>Natural de Campo Grande, Yuri iniciou a trajetória artística ainda na adolescência, primeiro ligado ao rock. Com o tempo, influenciado pelo pai, migrou para o sertanejo. Em 2020, integrou uma dupla que se apresentou em diversas cidades do país. Três anos depois, decidiu seguir carreira solo e lançou o single <i>Boca Errada</i>. Em 2024, apresentou o trabalho seguinte, intitulado <i>Novo Engano</i>.</p>
<h3>Relação com o crime organizado</h3>
<p>Apesar da carreira no meio musical, Ramirez acumulava um extenso histórico criminal. Ele tinha registros por estupro, tráfico de drogas e tráfico de armas. Em 2018, chegou a ser preso em Goiânia por uso de documento falso.</p>
<p>Na ocasião, a Polícia Civil de Goiás o identificou como integrante de uma facção criminosa, apontando-o como o principal fornecedor de drogas e armamentos da Região Noroeste da capital. Conhecido pelo apelido de "Cowboy", estava foragido da Justiça de Mato Grosso do Sul havia cinco meses.</p>
<p>As investigações apontaram que o cantor movimentava grandes cargas de entorpecentes vindos do Paraguai, incluindo uma remessa de cerca de 800 quilos de maconha. Além disso, negociava armas de grosso calibre, como pistolas e até mesmo um fuzil AK-47. Em interceptações telefônicas, Ramirez aparece tratando da entrega de armamento pesado e da expansão do abastecimento ilegal.</p>
<p>Em uma das prisões, apresentou-se com documento falso em nome de Alexandre Nunes, reforçando o perfil de alto risco atribuído pelas autoridades.</p>
<p>A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul trabalha agora para identificar os responsáveis pela execução, que reforça a ligação entre a trajetória pessoal do cantor e os conflitos do crime organizado na região.</p>

O artista havia deixado a prisão há menos de um mês e cumpria pena em regime domiciliar, monitorado por tornozeleira eletrônica

Geral

Quem era o cantor sertanejo executado a tiros em Campo Grande

<p><b>Reuters - </b>O ex-presidente do parlamento ucraniano Andriy Parubiy foi morto a tiros na cidade de Lviv, no oeste do país, no sábado, e uma busca pelo assassino está em andamento.</p>
<p>A Procuradoria-Geral da República informou que um atirador disparou vários tiros contra Parubiy, matando-o na hora. O agressor fugiu e uma perseguição foi iniciada, segundo a promotoria.</p>
<p>Parubiy, 54, era membro do parlamento, foi presidente do parlamento de abril de 2016 a agosto de 2019 e foi um dos líderes dos protestos em 2013-14 pedindo laços mais estreitos com a União Europeia.</p>
<p>Ele também foi secretário do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia de fevereiro a agosto de 2014, período em que os combates começaram no leste da Ucrânia e a Rússia anexou a península da Crimeia.</p>
<p>As autoridades não deram nenhuma indicação imediata se o assassinato tinha alguma ligação direta com a guerra da Rússia na Ucrânia .</p>
<p>"O Ministro do Interior, Ihor Klymenko, e o Procurador-Geral, Ruslan Kravchenko, acabaram de relatar as primeiras circunstâncias conhecidas de um assassinato horrível em Lviv. Andriy Parubiy foi morto", escreveu o Presidente Volodymyr Zelensky no X.</p>
<p>Ele enviou suas condolências à família e aos entes queridos de Parubiy e acrescentou: "Todas as forças e meios necessários estão envolvidos na investigação e busca pelo assassino."</p>
<p>A Polícia Nacional informou que o tiroteio em Lviv foi registrado por volta do meio-dia (09h00 GMT). O prefeito de Lviv, Andriy Sadovyi, disse que encontrar o assassino e apurar as circunstâncias do ataque eram de extrema importância.</p>
<p>"Esta é uma questão de segurança em um país em guerra, onde, como podemos ver, não há lugares completamente seguros", escreveu ele no Telegram.</p>
<h2><b>HOMENAGENS CHEGAM</b></h2>
<p>Muitas homenagens foram feitas por colegas do parlamento e do governo, elogiando a contribuição de Parubiy à luta da Ucrânia pela soberania e independência como um dos líderes do que ficou conhecido como os protestos Euromaidan em 2013-14.</p>
<p>O ex-presidente Petro Poroshenko disse no Telegram que o assassinato de Parubiy, que era membro do comitê parlamentar de segurança nacional, defesa e inteligência, foi "um tiro disparado no coração da Ucrânia".</p>
<p>"Andriy era um grande homem e um verdadeiro amigo. É por isso que eles se vingam, é disso que eles têm medo", disse ele, elogiando a contribuição de Parubiy para a construção do exército ucraniano.</p>
<p>Em uma declaração no Telegram, o Ministro das Relações Exteriores, Andrii Sybiha, descreveu Parubiy como "um patriota e estadista que deu uma enorme contribuição à defesa da liberdade, independência e soberania da Ucrânia. Ele era um homem que merece estar nos livros de história".</p>
<p>A polícia ucraniana não forneceu informações sobre a identidade ou os motivos do assassino.</p>
<p>A primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, pediu uma investigação rápida do assassinato, chamando-o de "uma perda profunda" para o país.</p>
<p>"Você sempre foi um patriota da Ucrânia e deu uma grande contribuição para a formação do nosso estado", escreveu ela no X.</p>

Paulo Emilio

Ex-presidente do parlamento ucraniano Parubiy é morto a tiros em Lviv

<p><b>247 - </b>Uma operação conjunta do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) e da Polícia Militar desarticulou, nesta sexta-feira (29), um plano atribuído ao Primeiro Comando da Capital (PCC) para assassinar um promotor de Justiça da região de Campinas, informa o jornal <a href="https://oglobo.globo.com/brasil/noticia/2025/08/29/ministerio-publico-de-sp-desarticula-plano-do-pcc-para-matar-promotor.ghtml">O Globo</a>. Dois empresários do setor de transportes e comércio de veículos foram presos durante a ação.</p>
<p>De acordo com a reportagem, as investigações apontam que o esquema teria sido articulado por Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido como “Mijão”. Considerado um dos líderes da chamada “sintonia final” da facção criminosa, ele está na lista dos mais procurados do Brasil, elaborada pelo Ministério da Justiça. Foragido, acredita-se que esteja escondido na Bolívia, onde atua como negociador na compra de cocaína e pasta-base para envio ao Brasil, sendo responsável por parte da logística do tráfico.</p>
<h2>O alvo do plano e a motivação</h2>
<p>O promotor identificado como alvo do ataque é Amauri Silveira Filho. Ele conduz, ao lado de colegas, uma investigação que há meses mira crimes como tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa armada. Dias antes da operação, a Promotoria teria recebido informações de que Mijão buscava atrapalhar o avanço das apurações, elaborando e financiando a execução de uma emboscada contra o promotor.</p>
<p>Segundo o MP, o plano incluía a compra de veículos e armas, além da contratação de operadores para realizar o crime. Os empresários presos foram identificados como José Ricardo Ramos e Maurício Silveira Zambaldi. Um deles foi detido no bairro Cambuí, região central de Campinas, e o outro em um condomínio de luxo, o Alphaville, na mesma cidade.</p>
<h2>Decisão judicial e continuidade das apurações</h2>
<p>A ação foi autorizada pelo juiz Caio Ventosa Chaves, da 4ª Vara Criminal de Campinas. Ele expediu três mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão, cumpridos no âmbito da Operação Pronta Resposta.</p>
<p>As autoridades destacaram que as investigações continuam, com o objetivo de identificar outros envolvidos no esquema, que vinha sendo articulado para impedir o avanço das investigações contra o PCC.</p>

Ministério Público de SP frustra plano do PCC para assassinar promotor em Campinas

<p><b>247 -</b> Um homem negro de 29 anos foi morto a tiros por um segurança em Santo André, no ABC paulista, depois de tentar entrar no supermercado Loyola com seu cachorro. A informação é do <a href="https://marreta.pcdomanual.com/p/https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/08/29/morte-homem-negro-tiros-seguranca-santo-andre.htm">UOL</a> e <a href="https://ponte.org/artista-negro-e-morto-por-seguranca-de-supermercado-em-santo-andre-sp/">Ponte Jornalismo. </a></p>
<p>A vítima, identificada como Felipe Moraes Oliveira, levou um tiro no abdômen na manhã de terça-feira (27), no bairro Jardim do Estádio. Segundo familiares, houve uma discussão quando ele tentou acessar o estabelecimento acompanhado do cão. O segurança disparou contra Felipe, que ainda correu até uma farmácia vizinha para pedir ajuda, mas não resistiu e morreu no local.</p>
<p>De acordo com a Polícia Civil, o suspeito do disparo se apresentou voluntariamente ao Setor de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP) de Santo André na noite de quarta-feira (28) e foi preso. Sua identidade não foi divulgada. A família afirma que o homem seria policial em atividade, atuando em “bico” como segurança, mas a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) nega a versão.</p>
<p>Felipe era artesão, artista e capoeirista, conhecido por participar de batalhas de rima e exposições culturais na região do ABC. Sua esposa, Evelyn da Silva, relatou nas redes sociais que ele havia saído apenas para comprar pão com o cachorro e não voltou mais. O animal foi encontrado horas depois por familiares, que registraram em vídeo o momento do resgate.</p>
<p>A morte de Felipe gerou indignação e mobilizou entidades do movimento negro e organizações sociais, que convocaram um ato para esta sexta-feira (29), na Praça Carijós, em Santo André. Em comunicado, grupos como o Movimento Negro Unificado, a Unegro e a Uneafro afirmaram: “Mais uma vida interrompida pelo racismo estrutural, pela violência policial e pelo descaso que atingem diariamente as periferias. Mesmo após sua morte, segue sendo violentado por narrativas midiáticas que tentam retratá-lo como ameaça”.</p>
<p>A família criou uma página no Instagram exigindo justiça (postagem abaixo). </p>
<p>A Bancada Feminista da Assembleia Legislativa de São Paulo protocolou uma ação no Ministério Público pedindo investigação e responsabilização. As codeputadas argumentam que “entrar com o cachorro em um estabelecimento comercial não justifica violência” e lembram que shoppings e lojas <i>pet friendly</i> permitem animais sem que isso represente qualquer risco. Em nota, o grupo destacou: “Enquanto os shopping centers das elites recebe os animais de estimação, principalmente os cachorros, cada vez de forma mais frequente, para os jovens negros e pobres brasileiros esse pode ser motivo de morte violenta”.</p>
<div class="embed-block"><div style="max-width: 660px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 63%; padding-top: 284px;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?app=1&amp;url=https%3A%2F%2Fwww.instagram.com%2Fp%2FDN3yHveQlel%2F%3Figsh%3DMXM3cWhiengxaGM5NA%3D%3D&amp;key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen></iframe></div></div></div>
<p><br/></p>

Felipe Moraes, de 29 anos, era artista e capoeirista

Brasil

Homem negro é assassinado por segurança após tentar entrar em mercado com cachorro em SP; família luta por justiça

<p><b>247 - </b>O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) condenou, nesta quinta-feira (28), Sebastião Tomé Gomes, de 61 anos, pai do atacante do Palmeiras Felipe Anderson, a 14 anos de prisão por atropelar e matar duas pessoas em Santa Maria, no Distrito Federal. O caso foi revelado pelo <a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/ciumes-e-mortes-como-foi-o-crime-cometido-por-pai-de-felipe-anderson">Metrópoles </a>e envolve ciúmes, traição e a morte de uma vítima que nada tinha a ver com o conflito.</p>
<p>Segundo a denúncia, na madrugada de 12 de janeiro de 2015, Sebastião perseguiu de propósito o motociclista Bruno Santos da Silva, então com 30 anos, por causa de uma disputa amorosa. O carro conduzido por ele prensou a moto de Bruno contra a parede de uma residência. A colisão fez o veículo invadir o imóvel e atingir o quarto de Noêmia Caldeira Gomes, de 61 anos, que dormia no local. Ela morreu na hora.</p>
<p>Bruno também não resistiu aos ferimentos. Ambos perderam a vida em um episódio marcado por ameaças e descontrole emocional. A mulher no centro do triângulo amoroso foi identificada como Salmeriza Alves Pugas, que se relacionava tanto com Sebastião quanto com Bruno.</p>
<h4>Histórico do julgamento</h4>
<p>Sebastião já havia sido condenado em 2023, mas a defesa conseguiu anular a sentença e garantir um novo júri, realizado agora em agosto de 2025. A nova decisão confirmou a culpa do réu, que desde 2015 aguardava em liberdade.</p>
<p>Na época do crime, Sebastião alegou que não teve a intenção de matar. “[Foi] acidente, a pista acabou, tinha uma bifurcação…”, declarou em depoimento.</p>
<h4>Conversas reveladas</h4>
<p>As investigações reuniram mensagens trocadas entre Sebastião e Salmeriza na madrugada do crime. Os diálogos mostram o clima de tensão e a intenção de confronto por parte do réu. Ele chegou a dizer frases como: “Vou arrumar arma”, “Vou dar uns tiros nele” e “Vou chamar uns amigos”. Em outro momento, perguntou: “O corno tá aí?”, referindo-se a Bruno.</p>
<p>Às 2h05, Sebastião enviou outra mensagem à mulher: “Estamos armados até os dentes”. Pouco mais de uma hora depois, às 3h11, mandou um novo recado: “Matei”. Esse horário coincide com o atropelamento fatal.</p>
<h4>Repercussão no futebol</h4>
<p>À época, Felipe Anderson, então jogador da Lazio, na Itália, evitou se manifestar publicamente. Por meio de assessoria, afirmou apenas estar abalado com a tragédia envolvendo o pai. O meia-atacante, revelado pelo Santos, fez carreira internacional em clubes como West Ham, da Inglaterra, e Porto, de Portugal, antes de retornar ao Brasil para defender o Palmeiras em 2024.</p>

Ciúmes e traição: pai de jogador do Palmeiras é condenado por atropelar e matar duas pessoas no DF

<p><b>247 -</b> O empresário René da Silva Nogueira Júnior, acusado de matar a tiros o gari Laudemir de Souza Fernandes, de 44 anos, durante uma discussão de trânsito em Belo Horizonte, declarou em carta que o crime teria sido resultado de um "acidente" e um "mal-entendido". A informação foi divulgada pela <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/mg/empresario-preso-por-matar-gari-diz-em-carta-que-crime-foi-mal-entendido/" target="_blank"><i>CNN </i></a><i>Brasil</i>.</p>
<p>Na carta, escrita nesta segunda-feira (25) e direcionada ao advogado, René afirmou: <i>"O que aconteceu foi um acidente com a vítima [...] Tenho certeza que resolveremos esse mal entendido"</i>. O documento foi apresentado dias após o empresário ter mudado novamente de defesa e manifestar insatisfação com a substituição de seus advogados no processo.</p>
<p>René está preso no Presídio de Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, desde o dia do crime. Ele foi detido em flagrante dentro de uma academia, poucas horas depois de executar Laudemir, que trabalhava como coletor de resíduos.</p>
<h3>Prisão e contradições</h3>
<p>Durante a audiência de custódia, René negou ter cometido o assassinato e disse que, após a briga, foi passear com seus cachorros. Mais tarde, em novo interrogatório, acabou confessando o homicídio. O empresário foi indiciado por homicídio qualificado — por motivo fútil e com uso de recurso que dificultou ou impossibilitou a defesa da vítima — além de ameaça.</p>
<h3>Disputa pela defesa</h3>
<p>O caso também tem sido marcado por constantes trocas de advogados. De acordo com a rádio <i>Itatiaia</i>, a Justiça havia nomeado o advogado Bruno Silva Rodrigues para atuar no processo, o que substituiu a defesa conduzida por Dracon Cavalcante, que havia assumido recentemente. Antes dele, o advogado Leandro Guimarães Salles deixou a causa.</p>
<p>Em sua carta, René disse preferir permanecer assistido pelos dois defensores. <i>"Me sinto representado tanto pelo Dr. Dracon como pelo Dr. Bruno Rodrigo. [...] Pedi ao mesmo para não sair do meu caso"</i>, escreveu o empresário.</p>
<p>Enquanto a defesa busca se estabilizar, o processo segue em andamento. O Ministério Público acompanha o caso e deve se manifestar sobre os próximos passos do inquérito, que já atraiu grande repercussão social pela brutalidade do crime.</p>

Indicado como assassino de gari diz agora que tudo não passou de um mal-entendido

<p><b>247 - </b>O fotógrafo Diogo da Silva Marques, conhecido como Diogo Marley, foi demitido da TV Globo após ser preso na noite da última sexta-feira (22/8), no Rio de Janeiro. As informações são do <a href="https://www.metropoles.com/celebridades/globo-demite-fotografo-acusado-de-encomendar-homicidio-de-mulher">Metrópoles.&nbsp;</a></p>
<div class="embed-block"><div style="max-width: 720px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 66.6667%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fi.metroimg.com%2FnSgGUKZAeAw0czHtpfERTb5bm52jjXXq9kbU5KOVKkw%2Fw%3A600%2Fq%3A85%2Ff%3Aavif%2Fplain%2F2025%2F08%2F23120632%2FScreenshot_12-69.jpg&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen></iframe></div></div></div>
<p>Diogo é acusado de encomendar a morte de uma mulher, alvo de 13 disparos na porta de casa, na frente de familiares. Apesar da violência do ataque, a vítima sobreviveu e permanece hospitalizada. Segundo a polícia, o crime foi motivado por uma dívida financeira.</p>
<h3>Investigação aponta agiotagem</h3>
<p>De acordo com as investigações, Diogo atuava como agiota e vinha pressionando a mulher a pagar um empréstimo. Dois dias antes da tentativa de homicídio, ele teria enviado mensagens de ameaça, exigindo o pagamento imediato da dívida. Em uma delas, escreveu que, caso o valor não fosse quitado até o prazo estipulado, “aquele seria o último dia em que a cobraria por telefone”.</p>
<p>Após ser detido, o fotógrafo prestou depoimento e negou envolvimento direto no crime, mas admitiu que ameaçou a vítima em razão da dívida.</p>
<h3>O ataque</h3>
<p>Câmeras de segurança registraram toda a ação criminosa. As imagens mostram o momento em que o atirador abre fogo contra a mulher, que estava dentro de um carro. Em seguida, ele abre a porta do veículo e efetua novos disparos, antes de fugir.</p>
<p>A vítima foi atingida por 13 tiros, mas conseguiu resistir. Seu estado de saúde não foi detalhado pelas autoridades médicas.</p>
<h3>Prisão preventiva</h3>
<p>Com base nas provas reunidas, a Justiça expediu mandado de prisão preventiva contra Diogo, que agora responde por tentativa de homicídio. O caso segue em investigação pela Polícia Civil do Rio de Janeiro.</p>

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