247 - A Comissão de Ética da Presidência da República condenou nesta segunda-feira (28) o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque por envolvimento no escândalo das joias sauditas.&nbsp;
A decisão, tomada por cinco votos a um, aplica ao ex-integrante do governo Jair Bolsonaro uma censura ética, penalidade que será registrada no banco de sanções do colegiado e pode gerar restrições a eventuais nomeações no serviço público.&nbsp;
Na ocasião dos fatos, Bento Albuquerque, almirante da reserva da Marinha, liderava uma comitiva presidencial que tentou entrar no Brasil com um conjunto de joias femininas presenteadas pela Arábia Saudita sem declarar os itens à Receita Federal, como exige a legislação. A operação, interceptada por auditores no aeroporto, deu origem a uma série de investigações sobre supostas tentativas de apropriação indevida de bens de alto valor, recebidos no exercício do cargo.
<h3>Outros dois ex-integrantes do governo foram absolvidos</h3>
Durante o mesmo julgamento, os conselheiros da Comissão de Ética decidiram por unanimidade absolver Marcelo da Silva Vieira, ex-chefe do Gabinete de Documentação Histórica da Presidência na gestão Bolsonaro.
Também foi inocentado, por seis votos a zero, o ex-secretário da Receita Federal Júlio César Vieira Gomes. Ambos haviam sido citados no contexto da investigação envolvendo a entrada irregular de presentes dados ao governo brasileiro, mas a comissão concluiu que não houve violação ética por parte deles.
(Com informações do Metrópoles)

Luis Mauro Filho

Almirante Bento Albuquerque, ex-ministro de Minas e Energia

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Comissão de Ética condena ex-ministro de Bolsonaro por tentativa de entrada ilegal de joias sauditas

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