247, José Reinaldo Carvalho, de Caracas - A Cúpula dos Povos pela Paz e Contra a Guerra, realizada no Teatro Teresa Carreño, em Caracas, reuniu mais de 600 delegados de 80 países de todos os continentes. O ato de abertura contou com a presença de mais de mill lideranças políticas e sociais para debater os desafios globais em um cenário de crescentes tensões geopolíticas. Rander Peña, secretário-executivo da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América - Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP), destacou a visão venezuelana da democracia como um processo contínuo, não restrito a ciclos eleitorais.
"Na Venezuela, não entendemos a democracia como um momento em que nos reunimos a cada quatro ou cinco anos para eleger alguém. Na Venezuela, entendemos a democracia como um evento permanente, diário, cotidiano, um exercício de liderança do nosso povo", afirmou Peña. "E esse método democrático é o que praticamos no país, e estamos orgulhosos de que o mundo inteiro possa vir testemunhar o exercício da democracia neste próximo domingo, 27 de julho."
O dirigente também abordou as reações internacionais às transformações políticas na região, atribuindo ao "imperialismo americano" uma postura agressiva diante das mudanças lideradas pelos povos. "Uma mudança que o imperialismo americano não recebeu com bons olhos. Pelo contrário, essa era de mudanças, forjada pelo povo por meio de suas lutas, gerou reações muito agressivas do império, que, por meio de ações agressivas, tentou extinguir a humanidade", declarou.
Fascismo e resistência
Peña alertou para o "ressurgimento do fascismo" em escala global, citando a intensificação de ações da direita em diferentes países. "O fascismo é o estado de exceção do imperialismo em declínio, e quando esse imperialismo assume que está em um período de declínio, busca empregar ações ainda mais agressivas para manter seus privilégios", disse. "Hoje, estamos vendo isso no Oriente Médio e na América Latina, e esta Cúpula dos Povos tem esse propósito: discutir a agenda política global."
Presença do Brasil 
Socorro Gomes, representante do Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povoa e Luta pela Paz, fez um pronunciamento impactante, que despertou o entusiasmo do público. Os delegados presentes comentaram que ela falou não só pelo Brasil, mas pelos povos e movimentos sociais presentes, foi a voz do Sul Global. Socorro fez uma denúncia contundente dos crimes dos sionistas israelenses e imperialistas estadunidenses ao perpetrarem o genocídio contra o povo palestino em Gaza. 
“A guerra dos sionistas israelenses contra o povo palestino é uma sucessão de crimes em série de lesa-humanidade, de inomináveis crueldades, de uma desenfreada barbárie, em que se sucedem bombadeios, assassinatos em massa e seletivos, ações deliberadas visando ao extermínio da população, limpeza étnica, o uso da fome como arma de guerra e a hedionda matança de crianças e mulheres aos milhares. Esses crimes são cometidos para manter a ocupação ilegítima no território palestino histoticamente usurpado. Toda a humanidade é ofendida com as ações de Israel. Por isso, não se pode ser passivo ou neutro diante de tamanhas brutalidades. É preciso que se levante um potente movimento de solidariedade com o povo mártir da Palestina, primeiramente para parar a guerra de extermínio e em sequência garantir não só a existência do povo palestino, como também a criação e o reconhecimento pleno do Estado Palestino soberano, com capital em Jerusalém Leste.”
A líder brasileira do movimento pela paz criticou o papel do Comando Sul dos EUA na região. "As ações do Comando Sul não são defensivas; este comando age de forma agressiva, ofensiva, visando o saque das riquezas naturais e salvaguardar os interesses geopolíticos dos Estados Unidos", afirmou.
A representante brasileira enfatizou ao final: “A luta anti-imperialista é, hoje, uma luta pela paz, pela vida e pelo futuro da nossa região. Denunciar o imperialismo, resistir às tentativas de golpes, rechaçar as bases militares estrangeiras e construir uma nova ordem internacional baseada no multilateralismo, na justiça social e na solidariedade entre os povos são tarefas históricas da nossa geração.”

José Reinaldo

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América Latina

Cúpula dos Povos pela Paz convocada por Maduro expressa a voz dos povos contra a guerra imperialista e o genocídio

247 - A Venezuela inicia nesta quarta-feira (23) uma série de eventos que reforçam seu compromisso com a paz mundial e a democracia popular. Até domingo (27), centenas de organizações e observadores internacionais participam de uma conferência pelo fortalecimento do movimento mundial pela paz, organizada pelo Instituto Simón Bolívar, e a Cúpula dos Povos pela Paz, com o apoio da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA).
As atividades incluem celebrações pelo 252º aniversário de Simón Bolívar, em 24 de julho, e as eleições municipais no domingo (27), que demonstram a vitalidade da democracia participativa venezuelana.
O jornalista brasileiro José Reinaldo Carvalho, editor internacional do Brasil 247 e presidente do Cebrapaz, chegou nesta terça-feira (22) a Caracas, onde participará dos eventos. "A Venezuela é um exemplo de resistência e solidariedade internacionalista, inspirando povos em luta contra o imperialismo."
A semana simboliza a convergência entre o legado bolivariano e o protagonismo da Venezuela na construção de um mundo multipolar e justo, reafirmando seu papel na defesa da soberania e da paz global.

Manifestação popular na Venezuela em apoio à Revolução Bolivariana 

Venezuela fortalece movimento pela paz e democracia popular em semana de atividades internacionais

247 - A Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América e o Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) reafirmaram nesta segunda-feira (31) que a América Latina e o Caribe são uma Zona de Paz.
"Reafirmamos nosso compromisso com os princípios da Proclamação da América Latina e do Caribe como Zona de Paz, concebida com base no respeito às normas do direito internacional e aos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas", afirmou a organização em nota que inclui os acordos de seu 25º Conselho Político.
Neste sentido, e ao afirmar que, sob o compromisso de não intervir direta ou indiretamente nos assuntos internos de nenhum Estado, de fomentar uma cultura de paz e de promover o desarmamento nuclear como objetivo prioritário, a ALBA-TCP denuncia e rejeita a criminalização do fenômeno migratório.&nbsp;
"As deportações em massa e o tratamento desumano de migrantes pelo governo dos EUA, que é o principal responsável pela migração de milhares de pessoas devido à imposição de medidas coercitivas unilaterais, que geram instabilidade em várias regiões do mundo, exigem uma mudança na política de estados legitimamente livres, soberanos e independentes", afirmou a ALBA-TCP.
Outro princípio enunciado na declaração do encontro foi a rejeição à política dos EUA de transformar países da América Latina e do Caribe em centros de recepção e detenção de migrantes; bem como a rejeição da manipulação política e midiática que justifica as deportações como solução para a crise migratória, sem ver as verdadeiras causas estruturais do fenômeno.
Por outro lado, a ALBA-TCP exigiu que o governo dos Estados Unidos mudasse urgente e incondicionalmente sua desumana política hostil em relação a Cuba e exigiu a exclusão imediata de Cuba da lista arbitrária e unilateral de Estados que supostamente patrocinam o terrorismo e intensificam o bloqueio contra a ilha.&nbsp;
Eles também exigiram o levantamento imediato das medidas coercitivas unilaterais impostas contra os povos e governos da Nicarágua e da Venezuela, ao mesmo tempo em que repudiaram "as recentes declarações do governo dos EUA sobre suas intenções em território palestino, que legitimam a invasão de Israel, a potência ocupante".&nbsp;
“Reafirmamos nosso apoio aos países caribenhos em sua demanda legítima por reparações pelos crimes atrozes da escravidão e do colonialismo, que deixaram cicatrizes profundas em nossas sociedades. A ALBA se junta às vozes dos líderes da CARICOM para expressar firmemente a necessidade de que as antigas potências coloniais assumam sua responsabilidade histórica e reconheçam o impacto duradouro desses crimes para avançar no processo de reparações abrangentes que repararão todos os danos causados”, insistiu a ALBA-TCP.
Em relação ao Haiti, a ALBA-TCP pediu a reativação de mecanismos de cooperação e solidariedade que restaurem a "estabilidade, a paz, a democracia e o desenvolvimento social e econômico" do país.
A Aliança comemorou a incorporação do governo de São Cristóvão e Nevis ao Banco ALBA, bem como o Bicentenário do Estado Plurinacional da Bolívia, chamando-o de "um marco transcendental que comemora dois séculos de lutas e conquistas por sua independência".
Por fim, a organização acrescentou que “diante do ressurgimento da direita extremista e fascista em Nossa América, reafirmamos a necessidade de fortalecer uma visão política estratégica de unidade, baseada na firme determinação de construir um futuro melhor para a humanidade”.

Em reunião do Conselho Político, ALBA defende a paz na região da América Latina e Caribe 

Grupo de países latino-americanos e caribenhos reafirma compromisso com a paz

247 - Os países da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) repudiaram neste sábado (11) as sanções impostas pelos Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e União Europeia contra funcionários venezuelanos. Em comunicado oficial, a Aliança classificou as medidas como "inescrupulosas, extorsivas e criminosas" e acusou esses governos de tentar desestabilizar a Venezuela.
“As medidas extorsivas, criminosas e inescrupulosas impostas pelos governos americano, canadense, britânico e pela União Europeia (…) refletem a crueldade, a cumplicidade e a premeditação óbvia dos governos corporativos ocidentais para prejudicar a paz e a estabilidade de um país livre e soberano e independente como a Venezuela”, destacou o documento divulgado no site oficial da ALBA-TCP.
As sanções foram anunciadas na sexta-feira (10), durante a posse de Nicolás Maduro para seu terceiro mandato como presidente da Venezuela. Os Estados Unidos sancionaram oito autoridades venezuelanas e elevaram a recompensa pela captura de Maduro para US$ 25 milhões (R$ 152,3 milhões).
O Reino Unido, por sua vez, aplicou sanções contra 15 integrantes do governo venezuelano, incluindo o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, que validou a eleição de Maduro. Já o Canadá impôs restrições a 14 altos funcionários, alegando envolvimento em violações de direitos humanos no país.

Guilherme Paladino

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ALBA repudia sanções de EUA, Canadá e UE contra a Venezuela

247 - A Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América — Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) se solidarizou com Cuba, que sofre um apagão em larga escala em meio à passagem de um furacão devastador e mortal.&nbsp;
O secretário-executivo da organização, Jorge Arreaza, postou na plataforma de mensagens Telegram, nesta quarta-feira (23), a seguinte mensagem: "Desde a ALBA-TCP, fazemos um reconhecimento ao Presidente Miguel Díaz-Canel, ao seu governo, aos trabalhadores e trabalhadoras do setor elétrico e ao heroico povo cubano, por conseguirem a reconexão e sincronização do sistema elétrico nacional após dias de extrema dificuldade.
Da mesma forma, expressamos total solidariedade às populações afetadas pela passagem do furacão Óscar e oferecemos todas as capacidades da ALBA-TCP para apoiá-las.
O bloqueio reforçado dos EUA contra Cuba não conseguiu, nem conseguirá, dobrar a decisão soberana do povo cubano de ser inexoravelmente livre e independente".&nbsp;
O governo cubano informou na última sexta-feira que uma falha na usina de Antonio Guiteras, na província ocidental de Matanzas, provocou o desligamento da rede elétrica, causando um apagão em todo o país. Partes da rede foram brevemente restabelecidas durante o fim de semana, antes de caírem novamente. O Ministério da Energia de Cuba disse nesta quarta-feira que o fornecimento de eletricidade havia sido restaurado para cerca de 70% dos consumidores.
A situação foi ainda mais agravada pelo ciclone atlântico Óscar, que atingiu a costa leste de Cuba na noite desta segunda-feira, matando pelo menos sete pessoas e causando danos materiais significativos.

ALBA-TCP denuncia o bloqueio e se solidariza com Cuba após apagão

247 - Uma carta assinada por 87 entidades de movimentos sociais que repudia uma homenagem ao pastor Silas Malafaia foi entregue na Assembleia Legislativa da Bahia na tarde da última terça-feira (24), <a href="https://www.metro1.com.br/noticias/politica/155559,mais-de-80-organizacoes-protocolam-na-alba-documento-de-repudio-a-homenagem-a-silas-malafaia">informa o Metro1</a>. A comissão esteve na curadoria dos Direitos Humanos na sede do Ministério Público da Bahia pedindo pela revogação da Comenda 2 de Julho a Silas Malafaia.
Segundo Silvio Lacerda, advogado do PT, a ação diz que a “Comenda, que simboliza a luta e a resistência do povo baiano pela independência do Brasil, não pode ser concedida a quem dissemina discursos de ódio e intolerância, afrontando a diversidade e os direitos conquistados pelos movimentos sociais, especialmente pelos LGBTQIA+, feministas e pelas religiões de matriz africana".
A decisão de conceder a honraria a Silas Malafaia foi publicada no Diário Oficial do Legislativo que o líder religioso receberia a honraria da Casa, em sessão ainda a ser agendada. A resolução foi proposta pelo deputado Samuel Júnior (Republicanos).

Nordeste

Documento de repúdio à homenagem a Silas Malafaia na Assembleia Legislativa da Bahia é assinado por 87 entidades

Prensa Latina - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, agradeceu hoje o apoio dos Estados membros e dos movimentos sociais da ALBA-TCP diante do cerco desencadeado dentro e fora de seu país, após as eleições de julho passado.
Maduro comemorou a convocação da XI Cúpula Extraordinária da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América-Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP) e considerou que isso mostra o caráter da profunda união, solidariedade e apoio mútuo entre os países do bloco.
Como indicou, a organização é "o núcleo vital da grande pátria, da independência, da honra, da soberania" em meio a campanhas como a enfrentada pela República Bolivariana e as pretensões de atores internacionais interessados em assaltar o poder político em nações com as principais reservas de recursos naturais do planeta.
Ele afirmou que, embora o povo venezuelano receba ataques de todos os lados, ele foi capaz de combater "um golpe de Estado cibernético, fascista e criminoso" e não teme uma escalada da ofensiva desencadeada contra ele.
"Não nos importamos com as ameaças, não nos importamos que elas nos tornem invisíveis, o que importa é que o povo venezuelano existe, está em combate e está na vitória", disse Maduro durante seu discurso.
A cúpula ALBA-TCP está sendo realizada virtualmente na segunda-feira com a participação dos presidentes Miguel Díaz-Canel (Cuba), Luis Arce (Bolívia) e Daniel Ortega (Nicarágua), bem como dos primeiros-ministros Ralph Gonsalves (São Vicente e Granadinas), Dickon Mitchell (Granada), Roosevelt Skerrit (Dominica), Terrance Drew (São Cristóvão e Nevis) e Philip Pierre (Santa Lúcia).
Também está presente como convidada a embaixadora de Honduras na Venezuela, Scarleth Romero.
De acordo com o ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, o objetivo da reunião é estabelecer uma posição de solidariedade com o governo venezuelano e seu povo, diante da interferência dos Estados Unidos e das nações da União Europeia.

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, em Caracas

Maduro agradece à ALBA-TCP pelo apoio diante do cerco à Venezuela

247 - Em uma audiência pública realizada nesta terça-feira (14) na Assembleia Legislativa da Bahia, o plano de investimento bilionário da Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) foi alvo de intensos questionamentos por parte de deputados e líderes sindicais. Proposta pelo deputado estadual Robinson Almeida (PT), presidente da sessão, a audiência visava discutir os planos da empresa, que prevê investir R$ 13,3 bilhões nos próximos três anos. No entanto, membros da Comissão de Infraestrutura demonstraram preocupação com a capacidade da Coelba em executar tais investimentos dentro do prazo, considerando que o contrato de concessão da empresa expira em 2027.
Almeida, que coordena a subcomissão encarregada de fiscalizar o contrato de concessão da Coelba, destacou atrasos nos investimentos da companhia, afirmando que estes prejudicaram o desenvolvimento do estado ao não expandir adequadamente a infraestrutura elétrica.
O deputado, que também é engenheiro eletricista, criticou a falta de comprometimento ao longo dos 27 anos de concessão, resultando na Coelba sendo a empresa mais reclamada no Procon.&nbsp;
&nbsp;"Essa ausência de compromisso ao longo dos 27 anos de concessão, que prejudicou nosso estado, fez da Coelba a empresa campeã de reclamações no Procon. Não é a toa. É uma unanimidade, &nbsp;a Coelba Neoenergia não cumpre suas obrigações na prestação do serviço de energia no estado e é natural que haja desconfiança dos deputados e da sociedade baiana em relação a esse plano de investimentos apresentado pela empresa", opinou o parlamentar.
Durante a audiência, o superintendente técnico da Coelba, Thiago Martins, afirmou que os investimentos planejados resultarão na geração de 8.800 empregos, com R$ 6 bilhões destinados à conexão de um milhão de novos clientes à rede elétrica. Além disso, estão previstos investimentos de R$ 2 bilhões na capital e região metropolitana para aumentar a geração de energia em 10%.
Apesar das promessas da Coelba, alguns deputados, como Raimundinho da Jr (PL), expressaram ceticismo em relação ao plano da empresa, citando problemas frequentes de fornecimento de energia em suas regiões.
A audiência contou também com a presença dos deputados estaduais Eduardo Salles (PP), Bobô (PC Do B), Cláudia Oliveira (PSD), representantes do governo estadual e de entidades como a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes e a Federação das Indústrias do Estado da Bahia, além de trabalhadores e representações sindicais.

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