247 - Uma costureira de 45 anos morreu na manhã de segunda-feira (18) após ser atropelada por um motorista alcoolizado na Zona Leste de São Paulo, em um acidente registrado por câmeras de segurança. A informação é da TV Globo e do <a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/08/19/costureira-morre-atropelada-por-advogado-bebado-apos-ser-projetada-por-carro-na-zona-leste.ghtml">g1</a>.
O incidente aconteceu por volta das 5h40 na Avenida Imperador, importante via da Vila Jacuí, quando Daniela Creusa dos Santos Antunes caminhava a pé rumo ao trabalho. Imagens mostram que ela aguardava para atravessar a rua e, assim que um carro branco passou, começou a atravessar. Ao perceber o risco, tentou voltar para a calçada, mas não conseguiu evitar o impacto.
Segundo o boletim de ocorrência, o carro era conduzido pelo advogado Diego Felippe dos Santos Reis, de 43 anos, que fugiu sem prestar socorro. O impacto foi tão violento que Daniela foi projetada para o alto, e pedaços do veículo ficaram espalhados pela avenida.
O motorista foi preso em flagrante posteriormente e admitiu ter consumido bebida alcoólica antes de dirigir. "Ele contou que não viu a pedestre e apenas sentiu uma pancada no carro", relata o boletim de ocorrência. Até o momento, a defesa de Diego Felippe não foi localizada pela reportagem.
Autoridades investigam o caso e reforçam que dirigir alcoolizado é crime e representa grande risco à vida de pedestres e outros motoristas.

Laís Gouveia

Costureira morre atropelada por advogado bêbado após ser projetada por carro na Zona Leste

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Sudeste

Costureira morre atropelada por advogado bêbado na Zona Leste de SP

247 - Durante audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (10), o ministro Alexandre de Moraes ironizou um comentário feito pelo advogado Matheus Milanez, defensor do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno. A sessão integra a fase final de instrução da ação penal que apura a tentativa de golpe de Estado articulada por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro após as eleições de 2022.
A fala de Moraes ocorreu logo após o advogado solicitar uma questão de ordem — instrumento processual utilizado para pedir esclarecimentos ou contestar algum procedimento. “Doutor, o horário do almoço ainda está longe”, disse o ministro, em tom bem-humorado. Milanez respondeu, mantendo o clima descontraído: “Vossa Excelência fique tranquila que assim como Vossa Excelência eu tomei um ‘brunch’ reforçado”.
Na sequência, o advogado informou que seu cliente, o general Augusto Heleno, permaneceria em silêncio, respondendo apenas a perguntas formuladas por sua própria defesa. Moraes ressaltou que, apesar disso, faria as perguntas de praxe para que constassem nos autos do processo.
A troca de comentários irônicos remete a um episódio ocorrido na noite anterior, quando Milanez pediu o adiamento da audiência do dia seguinte, alegando cansaço e a falta de refeições adequadas. “São 20h, a audiência amanhã é às 9h, e nós viemos em um carro só. Ainda preciso levar o general para casa, e eu mesmo preciso ir para a minha. Eu minimamente quero jantar... Excelência, eu só tomei café da manhã hoje, quase nada mais”, afirmou, arrancando risos no plenário.
<h3>Avanço da instrução processual</h3>
A audiência desta terça é parte da reta final da fase de instrução do processo, que reúne provas e depoimentos para subsidiar o julgamento dos réus. Após os interrogatórios, o caso poderá seguir para diligências complementares, se solicitadas por alguma das partes. Depois, será aberto o prazo de 15 dias para as alegações finais, e o processo será encaminhado à Primeira Turma do STF.
Nesta terça, também foram ouvidos o ex-comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, e o ex-ministro da Justiça, Anderson Torres. Ainda devem prestar depoimento: Jair Bolsonaro; Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, ex-ministro e candidato a vice-presidente na chapa de reeleição de Bolsonaro.
Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), os acusados integram o “núcleo crucial” da organização criminosa que atuou para tentar interromper a ordem democrática após a vitória eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
<h3>O que disseram os primeiros depoentes</h3>
Na segunda-feira (9), foram ouvidos o coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro e delator do caso, e o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
Cid reafirmou os depoimentos prestados à Polícia Federal e declarou: “Presenciei grande parte dos fatos, mas não participei deles”. Ele negou ter sido coagido a colaborar e confirmou que Bolsonaro teve acesso e sugeriu alterações à chamada “minuta do golpe” — um documento que previa medidas autoritárias para reverter o resultado das eleições.
Segundo o militar, o então presidente pediu a exclusão do item que previa a prisão de autoridades, mas manteve o trecho que determinava a detenção do ministro Alexandre de Moraes. Cid também relatou que Bolsonaro pressionou o então ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, a elaborar um relatório crítico ao sistema de votação eletrônico. “Queria um texto ‘duro’ contra o sistema de votação”, afirmou, ao ser questionado por Moraes.
Já Ramagem afirmou que o documento em que contestava o resultado das eleições era apenas um rascunho pessoal e não chegou a ser entregue ao ex-presidente. Ele negou ter usado a Abin para espionar autoridades e afirmou: “Decerto que não fiz monitoramento de autoridades”.
As declarações marcam um novo capítulo do processo que deve julgar um dos episódios mais graves da história recente do país em relação à ameaça à democracia.
<div class="embed-block"><div style="max-width: 550px;"><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 100%;"><iframe src="https://cdn.iframe.ly/api/iframe?app=1&url=https%3A%2F%2Fx.com%2Ffurlerbeaa%2Fstatus%2F1932446771504111935&key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen></iframe></div></div></div>

Brasil

Moraes ironiza novamente advogado Augusto Heleno: “horário do almoço ainda está longe” (vídeo)

Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
A Academia Brasileira de Letras (ABL) elegeu nesta quinta-feira (29) o advogado e escritor José Roberto de Castro Neves para ocupar a cadeira 26, sucedendo Marcos Vilaça, que faleceu em março deste ano.
Foi eleito com 27 votos, contra sete recebidos pelo escritor e editor Rodrigo Lacerda.
Castro Neves é professor de Direito Civil na Pontifícia Universidade Católica (PUC) e na Fundação Getúlio Vargas (FGV). É autor de 18 livros sobre história, literatura e direito, com vendas que totalizam cerca de 200 mil exemplares.
Como os advogados salvaram o mundo, Medida por medida, Direito em Shakespeare, Os grandes julgamentos da História e Ozymandias são algumas de suas obras.
“É um estudioso da língua portuguesa e tem livros que tratam da influência da literatura em diversos campos. Certamente, vai nos ajudar nesta fase em que estamos explorando a variedade da importância da língua portuguesa. José Roberto é uma pessoa indicada para nos ajudar a aprofundar estes estudos”, disse o presidente da ABL, Merval Pereira, sobre o novo imortal. 
O acadêmico Carlos Nejar parabenizou a academia pela escolha de José Roberto Castro Neves.
“Escritor, jurista, e sobretudo um intérprete de Shakespeare. Também um estudioso da relação entre literatura e direito e autor de muitos livros. Penso que ele vai somar nesta Casa. Trabalhando em prol da nossa cultura, como tem feito de maneira solitária e solidária.”

Leonardo Lucena

Cultura

Escritor José Roberto de Castro Neves é eleito para a ABL

247- Um advogado foi preso na noite desta segunda-feira (14) em Maceió (AL) sob acusação de agredir brutalmente uma mulher dentro de seu apartamento. O caso, registrado por câmeras de segurança do condomínio, chocou moradores e está sendo investigado pela Polícia Civil, relata o <a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/video-advogado-agride-mulher-em-condominio-e-deixa-rastro-de-sangue">Metrópoles</a>.&nbsp;
As imagens mostram a mulher discutindo com o advogado João Neto na porta do imóvel. Em poucos segundos, é possível ver sangue escorrendo pelo chão enquanto a vítima é encurralada contra uma parede.&nbsp;
A Polícia Militar de Alagoas foi acionada por moradores que ouviram gritos, barulhos e pedidos de socorro vindos do apartamento. Ao chegarem ao local, os policiais não encontraram João Neto, que havia fugido. A mulher, bastante ferida, foi encaminhada a um hospital da região.
Enquanto a vítima recebia atendimento médico, o agressor foi flagrado circulando nos arredores da unidade de saúde em uma moto, com uma pessoa na garupa, realizando manobras suspeitas. Diante da gravidade da situação, ele foi detido e levado à Central de Flagrantes.
João Neto é ex-policial militar da Bahia e atua como advogado criminalista. Nas redes sociais, onde soma milhares de seguidores, ele costuma publicar análises jurídicas e compartilhar momentos de sua rotina.&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">Deus, Pátria, Família... Advogado e influencer digital da extrema-direita com mais de 2 milhões de seguidores, João Neto, foi preso em flagrante por agressão doméstica. O advogado baiano é famoso por fazer vídeos tirando dúvidas de como se livrar de crimes que vão desde… <a href="https://t.co/mAhcOHkHZd">pic.twitter.com/mAhcOHkHZd</a>&mdash; Orestes (@SomenteOrestes) <a href="https://twitter.com/SomenteOrestes/status/1912108827626909851?ref_src=twsrc%5Etfw">April 15, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Guilherme Levorato

Flagrante que levou à prisão de João Neto

Nordeste

Em Maceió, advogado é preso após agredir mulher em apartamento e deixar rastro de sangue

247 - O advogado Thiago Marcos Barbosa de Carvalho, preso durante operação da Polícia Federal em Palmas, tinha um salário bruto de quase R$ 23 mil como assessor jurídico, mostrou o portal da transparência do Ministério Público do Tocantins (MPTO).&nbsp;
Agentes da PF prenderam o advogado nesta semana durante uma operação contra uma rede clandestina de monitoramento, comércio e repasse de informações sigilosas sobre o andamento de investigações sensíveis supervisionadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).&nbsp;
Thiago Marcos é sobrinho do governador Wanderlei Barbosa (Republicanos), que não é investigado. De acordo com o <a href="https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia/2025/03/18/advogado-preso-pela-pf-em-operacao-tinha-salario-de-quase-r-23-mil-no-ministerio-publico.ghtml">Portal G1</a>, o advogado recebia R$ 19.699,66 como remuneração pela função de confiança e mais R$ 3.160 de verba indenizatória. Somando, o total bruto chega a R$ 22.859,66.&nbsp;
Em nota, o MPTO afirmou que as medidas para cumprir determinações do Supremo Tribunal Federal foram adotadas e "o servidor citado nas investigações que resultaram na operação da Polícia Federal foi exonerado do cargo nesta data". O Superior Tribunal de Justiça informou que não vai comentar sobre a operação realizada pela Polícia Federal.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Esse Thiago vive chamando o presidente Lula de corrupto aqui no Twitter. Veja quem é o bandido. Não falha um! <a href="https://t.co/uxmSaXxLGi">pic.twitter.com/uxmSaXxLGi</a> No Tocantins, a Polícia Federal fez uma operação para investigar o vazamento de processos e decisões judiciais sob sigilo. Os agentes prenderam…&mdash; Esther Carvalho (@TheodorCarvalho) <a href="https://twitter.com/TheodorCarvalho/status/1902834827453256123?ref_src=twsrc%5Etfw">March 20, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
&nbsp;
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">🚨 Atenção l Advogado que usa as redes para chamar Lula de &quot;bandido&quot; e &quot;corrupto&quot; é preso por esquema de vazamento de sentenças Thiago Marcos Barbosa de Carvalho foi preso em operação da Polícia Federal sobre esquema de vazamento de sentenças do STJ <a href="https://t.co/e5Xv1soX43">pic.twitter.com/e5Xv1soX43</a>&mdash; Notícias Paralelas (@NP__Oficial) <a href="https://twitter.com/NP__Oficial/status/1903405006050488667?ref_src=twsrc%5Etfw">March 22, 2025</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>

Brasília

Advogado preso pela PF e que atacava Lula recebia quase R$ 23 mil de salário

247 - O coordenador legislativo do vereador bolsonarista Lucas Pavanato (PL), eleito em 2024 com a maior votação da cidade de São Paulo, é investigado pela Polícia Civil de SP por suposta participação em um caso de falsificação de documentos. Roberto Beijato Junior, professor de direito da PUC-SP e advogado, teria sido envolvido na falsificação de um despacho judicial em benefício de um ex-cliente, Diego Kós Miranda, atualmente preso por outros crimes. Beijato nega veementemente as acusações e afirma ser vítima de um golpe.
O caso remonta ao ano passado, quando a Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar o uso de documento falso. De acordo com a investigação, um despacho com o timbre do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), aparentemente assinado pelo desembargador Paulo Alcides, teria sido enviado por Beijato para veículos de imprensa do norte do País. A decisão forjada determinava a remoção de conteúdos jornalísticos sobre Diego Kós Miranda, ex-cartorário e ex-cliente de Beijato. O objetivo, segundo a polícia, seria censurar as publicações.
A portaria da Polícia Civil, publicada em 4 de outubro de 2024, detalha que o suposto despacho foi enviado por e-mail a uma advogada, mas não foi localizado no sistema do TJSP, levantando suspeitas de falsificação. O inquérito apura o crime de uso de documento falso, previsto no artigo 304 do Código Penal Brasileiro (CPB), sem descartar a possibilidade de outras infrações penais.
Beijato nega envolvimento e alega ser vítima de golpe - À reportagem do Brasil 247, Roberto Beijato Junior afirmou que não tem "absolutamente nada a ver com os fatos" e pediu que os autos do processo fossem verificados. Ele atribuiu a falsificação a Diego Kós Miranda, seu ex-cliente. Beijato explicou que o e-mail utilizado para enviar o documento falso, "advrobertobeijatosp@outlook.com", nunca foi criado ou utilizado por ele. "O único e-mail que sempre usei para assuntos profissionais há mais de 10 anos é o endereço 'rbeijato@aasp.org.br'", destacou.
O advogado também ressaltou que Diego Kós Miranda é um "estelionatário contumaz" e que, inclusive, já foi vítima dele no passado, por não ter recebido pagamento por serviços prestados. Beijato reforçou sua reputação como professor da PUC-SP e do IBMEC, além de advogado há quase 11 anos, sem qualquer registro de irregularidades em sua carreira. Ele ressaltou, ainda, que está elaborando um boletim de ocorrência contra Miranda devido ao atual inquérito.
Assessoria de Pavanato defende Beijato e minimiza investigação - A assessoria de imprensa do vereador Lucas Pavanato emitiu uma nota afirmando que Beijato "não é investigado, consta apenas como averiguado no processo" e que ele foi vítima de um golpe. "O criminoso está preso por outros crimes semelhantes, inclusive", disse a nota. A assessoria ainda alertou que, em caso de "qualquer tipo de calúnia", Beijato recorrerá à Justiça para ser indenizado.
Diego Kós Miranda: histórico e prisão - Diego Kós Miranda, o ex-cliente de Beijato, foi preso em novembro de 2024 no Rio de Janeiro, acusado de aplicar golpes que podem chegar a R$ 30 milhões em prejuízos a instituições financeiras, <a href="https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2024/11/27/suspeito-de-golpes-milionarios-ex-cartorario-no-pa-diego-kos-miranda-e-preso-no-rj.ghtml">de acordo</a> com reportagem do g1. Segundo o Ministério Público do Pará (MPPA), ele é denunciado em três ações penais por crimes como associação criminosa, falsificação de documento público e corrupção ativa. Miranda também é suspeito de abrir empresas de alto padrão para obter empréstimos bancários com documentos falsos.
A prisão ocorreu após uma investigação do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco), que identificou a falsificação de certidões públicas usadas para fraudar instituições como o Banco da Amazônia (Basa) e o Sicoob. Preso no RJ no dia 26 de novembro, Miranda foi transferido a Belém no início de dezembro do ano passado.

Guilherme Paladino

Assessor de Lucas Pavanato é alvo de inquérito por suposta falsificação

247 - O advogado Nélio Machado analisou no programa Boa Noite 247 as acusações criminais contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, destacando que os crimes atribuídos a ele e seus aliados são crimes formais, consumados independentemente de resultados concretos, como a efetivação de um golpe de Estado.
“Os crimes atribuídos ao ex-presidente Bolsonaro e as pessoas que o cercavam são crimes formais, ou seja, crimes que se consumam independentemente do resultado. Se o golpe de Estado for bem-sucedido, não há nada a fazer depois que o golpe se implementa”, explicou Machado.
Para o advogado, a delação de Mauro Cid não traz relevância ao caso, já que os episódios ocorridos na presidência de Bolsonaro e após as eleições de 2022 já são suficientes para caracterizar a tipicidade penal. “Os episódios ocorridos na presidência e depois da eleição, e sucessivamente manifestações políticas em comícios, já representaram tipicidade suficiente para o enquadramento penal das pessoas que assim se posicionaram”, afirmou.
Machado também ressaltou o direito ao devido processo legal e a complexidade do inquérito policial brasileiro. “O dono da ação penal pública é o Ministério Público e, nesse caso, o procurador-geral da República. [...] A prisão preventiva sempre existiu, independentemente da presunção de inocência.”
Ele destacou que a denúncia contra Bolsonaro parece irreversível. “O critério é que [o Ministério Público] pode fazer uma denúncia englobando todo mundo. Ele pode seccionar, pode entender que há razões para ações penais distintas, mas me parece que a denúncia no caso é irreversível.”
Nélio Machado concluiu enfatizando que a avaliação concreta sobre quem será responsabilizado judicialmente dependerá de uma análise profunda das provas e da relação de causalidade entre ações e resultados apurados. Assista: 
<div class="embed-block"><div><div style="left: 0; width: 100%; height: 0; position: relative; padding-bottom: 56.25%;"><iframe src="//cdn.iframe.ly/api/iframe?url=https%3A%2F%2Fwww.youtube.com%2Flive%2FXw5A9Bdwpx8%3Fsi%3DjyhNK_ETfQAAxHDJ&amp;key=87ca3314a9fa775b5c3a7726100694b0" style="top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; position: absolute; border: 0;" allowfullscreen scrolling="no" allow="accelerometer *; clipboard-write *; encrypted-media *; gyroscope *; picture-in-picture *; web-share *;"></iframe></div></div></div>

Dafne Ashton

Entrevistas

"Os crimes atribuídos a Bolsonaro são crimes formais", diz Nélio Machado

247 - O advogado Inocêncio Uchôa celebrou seus 80 anos em um evento na última sexta-feira (27). Realizada no salão do Lula’s, em Fortaleza, a festa reuniu amigos, militantes e ex-companheiros de luta, como o ex-ministro José Dirceu, que se uniram para relembrar a trajetória de resistência de Uchôa contra a ditadura militar e sua incansável busca por justiça social.
A celebração, mais do que uma simples festa de aniversário, foi um marco para muitos dos presentes, que têm na figura de Inocêncio um exemplo de compromisso com a liberdade e com os direitos humanos. O evento foi um reencontro com a memória histórica, com a exibição de imagens de comícios, passeatas e outras manifestações.&nbsp;
A trilha sonora da festa foi outro elemento que marcou a noite. Canções que foram símbolo de resistência, como as de Geraldo Vandré, Chico Buarque e Mercedes Sosa, ecoaram no salão, reavivando os tempos das assembleias estudantis e dos protestos por um Brasil mais justo. A música, que também foi presença constante nas reuniões de militantes, trouxe à tona a importância da cultura na construção da memória e na continuidade da luta por um futuro melhor.
O evento também foi uma forma de marcar o encerramento de um ano de grandes celebrações para a Universidade Federal do Ceará, que comemorou sete décadas de história, com destaque para a contribuição do movimento estudantil nas últimas décadas. Para muitos, a trajetória de Inocêncio Uchôa simboliza a continuidade dessa luta e o compromisso com a transformação social, especialmente em um cenário de crescente polarização política no Brasil.
Com uma carreira consolidada no direito trabalhista, Inocêncio Uchôa também exerceu importantes funções públicas e foi reconhecido com condecorações como a Medalha Boticário Ferreira e a Ordem Alencarina do Mérito Judiciário do Trabalho. Sua dedicação à justiça, à cultura e à defesa dos direitos humanos continuam a ser o foco de sua vida, hoje à frente da Fundação Cultural Virgínia Uchôa.

Inocêncio Uchôa celebra 80 anos com reencontro histórico de amigos e militantes

247 - A família do general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, contratou o advogado criminalista José Luís de Oliveira Lima, ou 'Juca', para assumir sua defesa. A decisão foi tomada após a prisão preventiva do general no último sábado (14), determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
De <a href="https://noticias.uol.com.br/colunas/aguirre-talento/2024/12/18/apos-prisao-familia-de-braga-netto-contrata-novo-advogado-para-general.htm">acordo</a> com o colunista Aguirre Talento, do portal UOL, Juca é conhecido por sua atuação em casos de grande repercussão nacional, como a defesa do ex-ministro José Dirceu no julgamento do chamado "mensalão" e do ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, envolvido na Operação Lava Jato. A troca de advogados foi confirmada nesta quarta-feira (18), quando Juca apresentou uma petição ao STF pedindo acesso aos autos do processo e anexou a procuração assinada por Braga Netto. 
Luís Henrique Prata, que representava Braga Netto anteriormente, ainda não deixou o caso oficialmente, pois pretende conversar pessoalmente com o general na prisão.

Braga Netto muda defesa e contrata advogado que defendeu Dirceu no chamado "mensalão"

247 - Um episódio de violência marcou uma audiência de reconciliação em Maceió, Alagoas, na quarta-feira (25). O advogado João Neto, que representa Pablo Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, agrediu fisicamente um colega de profissão durante o encontro. Conforme noticiou Igor Gadelha, do <a href="https://www.metropoles.com/colunas/igor-gadelha/advogado-marcal-socos">Metrópoles</a>, a audiência fazia parte de uma tentativa de conciliação no Juizado Especial Criminal e do Torcedor, quando Neto desferiu três socos contra o advogado rival.
A agressão aconteceu em meio a uma acalorada discussão. João Neto justificou seu ato alegando legítima defesa. "Se bater, pai, no Neguinho, no Pretinho, vai dar problema. Pode ser o presidente, vai dar problema, ou para ele ou para mim. Se a merda for muito grande, a última eu jogo no meu juízo… Enquanto tiver me xingando, eu aceito. Só não aceito que me empurre e me bata. Eu agi em legítima defesa", declarou o advogado em um vídeo divulgado em suas redes sociais.
<h2>OAB de Alagoas se pronuncia</h2>
Diante da gravidade do ocorrido, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional de Alagoas, divulgou uma nota oficial condenando a atitude de João Neto e informando que medidas estão sendo tomadas. A entidade afirmou que vai acionar a Polícia Federal e o Conselho de Segurança, principalmente em razão das ameaças proferidas pelo advogado e seu porte de arma. "Nesta quarta-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Alagoas, tomou conhecimento da agressão física e das ameaças proferidas pelo advogado João Francisco de Assis Neto a outro advogado durante uma audiência de conciliação no Juizado Especial Criminal e do Torcedor da Capital. Imediatamente, a OAB/AL entrou em contato com o advogado agredido, solicitando apoio policial no local e enviará ofícios à Polícia Federal e ao Conselho de Segurança, em virtude das ameaças feitas por João Francisco de Assis Neto, além de seu porte de arma."
<h2>Polêmicas nas redes sociais</h2>
João Neto, advogado baiano com grande atuação em Alagoas, não é desconhecido de controvérsias. Com uma base de 2 milhões de seguidores em suas redes sociais, ele ficou famoso por divulgar orientações jurídicas, muitas vezes polêmicas, aos seus seguidores. Em um de seus vídeos mais comentados, Neto oferece conselhos sobre como se livrar de acusações de homicídio, alegando sempre a legítima defesa. "Se você for meu cliente, não vai dar nada porque cliente meu não mata ninguém. Ah, mas fui eu. Não foi você. Cliente do doutor João Neto não mata ninguém. Ah, mas as câmeras me pegaram. Se as câmeras te pegaram foi você agindo em legítima defesa repelindo agressão atual e iminente", declarou o advogado, gerando críticas pela banalização da violência.

Advogado de Marçal agride colega durante audiência em Alagoas

247 – A Polícia Civil de São Paulo está investigando Tassio Renam Souza Botelho, advogado do candidato à prefeitura da capital paulista Pablo Marçal, após acusações de ter ameaçado o autor de uma denúncia contra o coach, conforme relatou o blog de Paulo Cappelli, no <a href="https://www.metropoles.com/colunas/paulo-cappelli/policia-investiga-advogado-de-marcal-por-ameaca-a-autor-de-denuncia">Metrópoles</a>.
O advogado foi gravado por Gabriel Godoy, participante do reality show La Casa Digital, criado e apresentado por Marçal, enquanto tentava persuadi-lo a retirar um processo que acusa o empresário de causar “perigo para a vida ou saúde de outrem”.&nbsp;
No áudio, o advogado tenta negociar o fim do processo e desafia a defesa de Godoy, representada por Matheus da Silva Carvalho, insinuando uma disputa para ver “quem tem mais amigos nos tribunais”.
Na denúncia, o participante do reality afirmou ter sido vítima de agressões, xingamentos e de ter a vida colocada em perigo durante as provas de resistência do programa.
Em outro momento, durante uma ligação também gravada por Godoy e divulgada em junho, o advogado Tassio Renam pressiona o denunciante para que aceite um acordo sem consultar o próprio advogado.
O inquérito foi instaurado pela Polícia Civil na quinta-feira (8) e a investigação contra Tassio Renam está em andamento no Juizado Especial Cível e Criminal do foro de Serra Negra (SP).

Polícia investiga advogado de Pablo Marçal por ameaçar autor de denúncia contra o coach

247 - Um novo golpe com requintes sofisticados vem fazendo novas vítimas. De acordo com o jornal<a href="https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2024/07/07/golpe-do-falso-advogado-faz-cada-vez-mais-vitimas-no-rio.ghtml?li_source=LI&amp;li_medium=news-page-widget"> O Globo</a>, o esquema funciona da seguinte forma: Após acessar processos em trâmite na Justiça, estelionatários pegam dados das partes interessadas em páginas de consultas públicas. Depois, entram em redes sociais e copiam fotos de advogados que atuam nos casos. Por fim, se passam pelos profissionais e enviam mensagens para os clientes informando falsamente os resultados dos processos, sempre com um respectivo pedido de dinheiro para agilizar a documentação e liberação do valor a ser recebido. Para dar mais credibilidade, chegam a enviar capturas de tela onde aparecem os nomes dos clientes nos processos.
Danielle Cristina, de 44 anos, relatou à reportagem que caiu no golpe. Um texto, acompanhado de uma foto do seu advogado, informava que ela receberia R$ 20 mil referentes ao resultado de uma ação por juros abusivos, que tramitava no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Mas, para que isso acontecesse, seria necessário fazer um Pix de R$ 980 para a conta de uma terceira pessoa

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