247 - A Justiça de São Paulo condenou um adolescente a seis meses de trabalho voluntário após perseguir e ameaçar sua ex-namorada por meses, desde o término do relacionamento em 2023. A decisão foi divulgada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).
Segundo o tribunal, o jovem utilizou redes sociais e perfis falsos para assediar a vítima, publicar boatos e expor detalhes íntimos de sua vida, afetando não apenas a adolescente, mas também sua família. As ameaças e a perseguição foram tão graves que a jovem precisou mudar de escola, mas o assédio continuou por meio das redes sociais, com o ex-namorado chegando a descobrir o novo colégio e se aproximando de colegas para intimidá-la.
O processo revelou que familiares da vítima recebiam mensagens de números desconhecidos contendo informações pessoais e endereços de residências. O adolescente também publicava imagens distorcidas e boatos sobre a saúde da jovem, caracterizando invasão de privacidade, perturbação da liberdade e danos emocionais graves.
A Justiça considerou que os atos praticados pelo adolescente apresentaram “extrema gravidade”, comprometendo a liberdade da vítima e de sua família. Boletins de ocorrência, prints de conversas e relatórios técnicos foram anexados ao processo, auxiliando na decisão pela condenação.
Entre as infrações listadas pelo TJSP estão perseguição, ameaça à integridade física e psicológica, invasão de privacidade, degradação emocional e restrição do direito de ir e vir. A jovem chegou a solicitar medida protetiva contra o ex-namorado, e todos os objetos que poderiam permitir acesso à internet foram apreendidos.
A &nbsp;advogada da vítima, Talitha Camargo da Fonseca, destacou a relevância da decisão em casos de violência digital: “A internet pode ser usada como arma. Por isso, pais e responsáveis devem estar atentos ao que seus filhos fazem e ao que eles estão expostos. Quem comete esses crimes pelas redes, ao contrário do que parece, não está anônimo. E esse processo é prova de que eles podem ser processados e punidos”.
A condenação do adolescente reforça a importância de medidas legais em situações de assédio digital, evidenciando que crimes cometidos na internet podem ter consequências reais e efetivas para os responsáveis.

Laís Gouveia

original

610x380

300x400

500x240

321x200

square

thumbnail

viewImage

Sudeste

Stalker: justiça de SP condena adolescente que perseguiu e fez várias ameaças a ex-namorada

247 - Dois adolescentes de 17 anos, estudantes do 2º ano do ensino médio, tiveram um plano de massacre frustrado após a coordenação pedagógica da escola identificar movimentações suspeitas e acionar a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Segundo o <a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/adolescentes-fabricavam-armas-e-planejavam-massacre-em-escola-no-df">Metrópoles</a>, os jovens vinham arquitetando um ataque contra colegas, marcado para 20 de setembro, data que eles chamavam de “dia zero”.
A dupla mantinha um site para propagar discursos de ódio contra mulheres, negros e pessoas LGBTQIAPN+, além de exaltar símbolos e ideologias nazistas. Para ampliar o alcance do conteúdo, utilizavam o TikTok, onde diversas contas chegaram a ser banidas devido ao teor de ódio.
<h2>Vídeos e provas recuperadas</h2>
Entre o fim de 2024 e junho de 2025, os adolescentes gravaram cerca de dez vídeos detalhando os preparativos para o ataque. As filmagens foram apagadas em junho, mas uma jovem argentina, que conheceu os dois em uma comunidade sobre crimes reais, conseguiu baixar e salvar os arquivos antes da exclusão. Após aprender português, ela percebeu a gravidade do material e compartilhou as provas com pessoas próximas aos envolvidos.
Nos registros, os jovens aparecem manipulando armas caseiras e explosivos de fabricação artesanal, além de ensaiarem ataques em terrenos baldios e no quintal de uma residência. Um deles sugere realizar o massacre no aniversário de 18 anos do comparsa: “Que tal fazermos no seu aniversário? O seu presente vai ser atirar em preto e matar gente”, disse em uma das gravações.
<h2>Fabricação de armas e ideologia nazista</h2>
As imagens analisadas pelo Metrópoles mostram ainda os adolescentes treinando com armamento improvisado e exaltando a violência. Em tom de desprezo, um deles afirma: “Quem invade escola de faca é imbecil. Só preciso de armamento, porque aí eu só vou matar ‘de boa’”.
Além da fabricação de armas, os vídeos trazem forte apologia ao nazismo. Em uma das cenas, um dos jovens desenha uma suástica na poeira de um violão e grita: “Heil, Hitler! Morte aos judeus”. Em outra, eles mostram um sol negro, símbolo associado ao neonazismo, e aparecem sorrindo ao exibir uma caricatura de Adolf Hitler. Também utilizaram um lança-chamas improvisado para queimar uma bolsa com as cores da bandeira LGBTQIAPN+, declarando: “Tá vendo? Isso aí é o que vamos fazer com vocês”.
<h2>Ameaças e histórico de agressões</h2>
As investigações revelam ainda que os adolescentes já haviam protagonizado episódios de violência e ameaças. Um deles relatou ter jogado pedras na casa de uma ex-namorada e confessou quase ter sido preso por intimidar colegas com uma tesoura. Também há registros de insultos e ameaças transfóbicas publicadas em blogs e redes sociais, incluindo a frase: “Se eu te ver na rua, eu te espanco todo e piso no seu crânio”.
<h2>Providências das autoridades</h2>
A Secretaria de Educação do DF informou que a coordenação escolar acionou imediatamente a PCDF assim que tomou conhecimento do caso. Em nota, destacou que a Diretoria de Apoio à Saúde dos Estudantes foi mobilizada para prestar suporte às vítimas e às escolas impactadas.
Até a última atualização, a Polícia Civil ainda não havia se manifestado publicamente sobre o andamento das investigações.
<h2>Caso semelhante</h2>
Em maio de 2025, a Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento da PCDF apreendeu outro adolescente, de 16 anos, suspeito de planejar um ataque semelhante em uma escola pública do DF. Na ocasião, ele chegou a redigir uma carta detalhando a intenção de matar um número indeterminado de pessoas dentro da unidade de ensino.

Guilherme Levorato

1250x600

1280x490

320x320

Brasília

Adolescentes planejavam ataque em escola do DF com armas artesanais e apologia ao nazismo

247 - Em comemoração aos 35 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o Ministério das Comunicações realizou, na terça-feira (15), a doação de 50 computadores a órgãos públicos de proteção da infância e da adolescência. A entrega simbólica ocorreu em cerimônia no Espaço Cultural da Anatel, em Brasília (DF), e foi acompanhada pelo lançamento de uma série especial de selos postais em parceria com os Correios.&nbsp;
De acordo com o ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, a ação busca fortalecer o acesso à tecnologia como ferramenta de inclusão e desenvolvimento. “Nossa atenção principal está na promoção da inclusão digital na infância e na adolescência. A tecnologia hoje é indispensável na formação humana, uma vez que oferece importantes ferramentas para o desenvolvimento de nossas crianças. Sem o apoio dela, nossos jovens chegam defasados ao mercado de trabalho”, declarou.
A iniciativa faz parte do programa Computadores para a Inclusão, que recupera equipamentos descartados por órgãos públicos e bancos, por meio dos Centros de Recondicionamento de Computadores (CRCs), distribuídos em várias capitais. Além de oferecer cursos de informática básica e manutenção, o programa também atua com foco em sustentabilidade, destinando corretamente o material que não pode ser reaproveitado.
Distribuição dos equipamentos - Os 50 computadores doados serão encaminhados a 24 entidades selecionadas em diversos estados, com prioridade para os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). A Secretaria Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), será responsável por coordenar a distribuição dos equipamentos.
As cidades contempladas incluem municípios do estado do Pará — como Breves, Afuá, Anajás, Bagre, Cachoeira do Arari, entre outros — além de localidades no Tocantins, Goiás, Distrito Federal e Rio de Janeiro. O objetivo, segundo o MDHC, é ampliar a capacidade de atuação dos conselhos e promover a digitalização de suas atividades.
Selos comemorativos do ECA - Durante o evento, os Correios e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania lançaram cinco selos especiais em alusão aos 35 anos do ECA. Um deles foi desenvolvido pelo próprio MDHC, e os demais trazem ilustrações da Turma da Mônica, fruto da colaboração com o Instituto Mauricio de Sousa. A proposta é divulgar e valorizar o Estatuto como instrumento essencial na defesa dos direitos das crianças e adolescentes brasileiros.
“O Estatuto da Criança e do Adolescente é uma referência de legislação, de proteção da infância e da adolescência. Nós temos orgulho do ECA, porque nós temos orgulho do nosso esforço, da nossa capacidade coletiva de imaginar que construir um mundo melhor, um mundo que caibam todos e que nenhuma criança seja esquecida, que tenham suas vozes, histórias e necessidades escutadas”, afirmou a ministra dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo.
Getúlio Marques Ferreira, diretor de Gestão de Pessoas dos Correios, reforçou a importância da homenagem: “um Brasil melhor é aquele onde todas as crianças são respeitadas. Esses 35 anos de Estatuto é para comemorar, mas também para ser implementado e o Correios, como parceiro do país, construiu selos para lembrar esses 35 anos”.
As ações reforçam o compromisso interministerial com os direitos da infância e da adolescência, ao unir comunicação, tecnologia, educação e cultura na celebração de um dos marcos mais relevantes da legislação brasileira.

Ao centro, Frederico de Siqueira Filho e Macaé Evaristo

Brasil Sustentável

Governo doa computadores para conselhos tutelares e lança selos dos 35 anos do ECA

247 - A adolescente de 15 anos investigada por participação no assassinato da família do namorado em Itaperuna, no interior do Rio de Janeiro, prestou depoimento na Delegacia de Água Boa, em Mato Grosso, segurando um ursinho de pelúcia. A cena, que revela o contraste entre a brutalidade do crime e a aparência juvenil da jovem, chamou a atenção dos policiais. As informações são da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/rj/adolescente-que-mandou-namorado-atirar-na-mae-segurou-ursinho-na-policia/">CNN Brasil.</a>
De acordo com o delegado Matheus Soares Augusto, responsável pelo caso em Mato Grosso, as investigações apontam que a jovem teve participação ativa no planejamento e incentivo ao crime, cometido pelo namorado, de apenas 14 anos, no último mês.
A adolescente compareceu à delegacia na segunda-feira (30), acompanhada da mãe, e foi ouvida por agentes especializados em atendimento a menores de idade. Durante o depoimento, abraçada ao ursinho escolhido na sala destinada a crianças e adolescentes, ela permaneceu em silêncio em alguns momentos, mas as provas coletadas nos aparelhos eletrônicos falam por si.
Mensagens extraídas do notebook da jovem revelam que ela acompanhou os homicídios em tempo real e incentivou o namorado durante a execução dos assassinatos. “Após matar o pai, ele enviou um áudio dizendo ‘matei meu pai’, e ela respondeu: ‘atira nela agora’, referindo-se à mãe”, relatou o delegado.
As conversas também indicam que o casal chegou a planejar o desaparecimento dos corpos e cogitou estender o crime à mãe da adolescente, caso o namorado conseguisse localizá-la em Mato Grosso.
Segundo a Polícia Civil, a principal motivação do crime teria sido o desejo do garoto de viajar para encontrar a namorada, o que havia sido negado pelos pais. “O que se constatou é que a motivação era o desejo dele de vir e ficar com ela”, explicou Matheus Soares.
A mãe da adolescente demonstrou incredulidade diante das acusações e afirmou à polícia que não acreditava na participação da filha. Segundo ela, a jovem tinha bom desempenho escolar e era acompanhada de perto pela família.
A adolescente permanece apreendida na Delegacia de Água Boa, onde aguarda decisão da Justiça sobre sua situação. Já o namorado, responsável pelos assassinatos, foi detido no Rio de Janeiro. O caso segue em investigação pela 143ª Delegacia de Polícia de Itaperuna, que colabora com as autoridades de Mato Grosso no andamento das apurações.

O adolescente contou ter tomado um energético para permanecer acordado e, durante a madrugada, pegou a arma e matou todos os familiares

360x640

Adolescente que planejou morte dos sogros no RJ prestou depoimento abraçada a ursinho

247 - A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que a adolescente de 15 anos apreendida em Água Boa, no Mato Grosso, teve participação direta no assassinato de uma família em Itaperuna, no Noroeste Fluminense. De acordo com reportagem da<a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/rj/mt-adolescente-tinha-controle-emocional-sobre-autor-de-crime-diz-policia/"> CNN Brasil, </a>a jovem exercia forte influência emocional sobre o namorado de 14 anos, responsável por matar o pai, a mãe e o irmão mais novo no último dia 21 de junho.
Segundo as investigações, conduzidas pela 143ª Delegacia de Polícia de Itaperuna com o apoio da Polícia Civil do Mato Grosso, o casal trocava mensagens nas redes sociais em que discutia detalhes do crime, como qual arma utilizar — cogitaram faca e a arma do pai do garoto — e formas de tentar ocultar os corpos. Em algumas conversas, chegaram a considerar alimentar os corpos a porcos ou colocar a arma na mão do irmão mais novo para simular um suicídio.
Os diálogos também revelam que a adolescente pressionava o namorado e chegou a ameaçá-lo com o fim do relacionamento caso ele não cometesse os assassinatos. Em uma das mensagens, o garoto afirmava estar “disposto a fazer tudo o que ela mandasse”. Ainda segundo a polícia, a jovem planejava que o namorado fosse até o Mato Grosso levando a arma do crime para matar também a própria mãe dela.
O delegado titular de Itaperuna, Carlos Augusto Guimarães, destacou a frieza do casal e a clara premeditação dos assassinatos. “Os pais do adolescente eram tratados como personagens de um jogo violento, que inclusive chegou a ser proibido na Austrália”, afirmou o delegado. Apesar de não jogarem o game, os dois assistiam a vídeos relacionados ao conteúdo do jogo no YouTube.
Após cometer o crime, o garoto enviou fotos dos corpos à namorada. Ela respondeu: “senti nojo” da imagem e, em tom de cobrança, reclamou do tempo em que ele permaneceu “online” sem responder durante o assassinato. Em outro trecho das conversas, o menino afirma por áudio: “matei meu pai”, ao que a jovem responde: “atira nela agora”, referindo-se à mãe.
Mesmo após os assassinatos, os dois continuaram trocando mensagens carinhosas. Em uma delas, a adolescente disse: “Nunca pensei que alguém faria isso por mim”.
A jovem segue apreendida na Delegacia de Água Boa e está à disposição da Justiça. O garoto, por sua vez, foi detido logo após o crime e encaminhado para internação no Centro de Socioeducação (Cense) em São Fidélis.
As investigações continuam para esclarecer todos os detalhes do caso, que chocou o país pela brutalidade e pelo envolvimento de adolescentes em um crime tão violento e premeditado.

Geral

Adolescente manipulava namorado para matar a própria família no RJ, aponta polícia

247 - A adolescente de 15 anos apreendida sob suspeita de participação no caso do garoto de 14 anos que matou o pai, a mãe e o irmão caçula, em Itaperuna (RJ), também tinha planos para assassinar os próprios pais. A informação foi divulgada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro e consta em reportagem do <a href="https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2025/07/02/namorada-de-jovem-que-matou-os-pais-no-rj-tambem-queria-matar-os-dela.htm">UOL,</a> publicada nesta terça-feira (2). Segundo as investigações, os dois adolescentes mantinham há anos um relacionamento virtual e planejavam eliminar todos os obstáculos para ficarem juntos.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Matheus Soares Augusto, a jovem, que mora em Água Boa (MT), foi uma "grande incentivadora" para que o namorado cometesse os assassinatos. Após a morte dos familiares do rapaz, o plano do casal era usar o dinheiro da família para que ele viajasse até o Mato Grosso. Lá, juntos, eles matariam os pais da adolescente. “O objetivo final deles era ficar juntos”, afirmou o delegado.
Ainda segundo Augusto, o casal estava disposto a qualquer coisa para concretizar o relacionamento, mesmo que isso significasse cometer novos crimes. "Eles [iriam] matar todos aqueles que os impedissem de viver esse amor proibido", declarou o policial.
As investigações apontaram que os adolescentes chegaram a discutir métodos para ocultar os corpos. Em mensagens trocadas durante o planejamento, cogitaram inclusive alimentar os corpos dos pais e do irmão do garoto aos porcos, na tentativa de dificultar o trabalho da polícia.
O adolescente foi apreendido no fim de junho, logo após o crime ser descoberto. Já a jovem foi detida pouco mais de uma semana depois. Ambos devem responder por atos infracionais equivalentes a homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
<h3>Chantagem e manipulação emocional</h3>
Além de incentivar o namorado a matar os pais, a adolescente também teria feito chantagens emocionais, segundo a polícia. Ela ameaçava terminar o namoro caso o jovem não fosse ao encontro dela em Mato Grosso. Em mensagens, ela o pressionava para “mostrar que era homem” e duvidava da coragem dele para executar o plano.
Os dois se conheceram há seis anos, em um jogo online, e mantinham um namoro virtual mais sério há cerca de um ano. No início das investigações, a polícia chegou a suspeitar que a suposta namorada não existisse, hipótese que foi descartada após o depoimento da adolescente.
Durante o interrogatório, a jovem negou ter incentivado diretamente os assassinatos. Ela admitiu que sabia do crime e chegou a conversar com o namorado enquanto ele o executava, mas afirmou não ter participação nos homicídios.
<h3>Entenda o caso</h3>
O crime aconteceu no dia 21 de junho, quando o adolescente matou o pai, de 45 anos, a mãe, de 37, e o irmão de apenas 3 anos. Os corpos foram encontrados três dias depois, dentro de uma cisterna na residência da família, no interior do Rio de Janeiro.
A arma utilizada no crime era registrada no nome do pai, que possuía o certificado de CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador). Segundo a polícia, o homem costumava ensinar o filho a manusear armas de fogo.
Após o crime, o adolescente tentou despistar os parentes, alegando que os pais haviam levado o irmão a um hospital. Como eles não retornaram nem foram encontrados em unidades de saúde da região, a avó e um tio procuraram a polícia.
Durante uma inspeção na residência, agentes perceberam um forte odor vindo da cisterna e localizaram os corpos. O adolescente foi apreendido e, atualmente, está internado no Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas) do Rio de Janeiro.
A polícia também descobriu que o jovem pretendia sacar cerca de R$ 33 mil do FGTS do pai, com o objetivo de custear a viagem ao Mato Grosso. Para isso, ele chegou a planejar a falsificação de uma autorização dos pais.
<h3>Perfil discreto surpreendeu vizinhança</h3>
Moradores da região ficaram chocados com o crime. Segundo relatos ouvidos pela polícia, o adolescente sempre se mostrava educado, inteligente e reservado. Não havia qualquer sinal aparente de comportamento violento ou atitudes que levantassem suspeitas.
As investigações seguem em andamento para apurar o grau de participação da namorada nos assassinatos e esclarecer todos os detalhes do caso que chocou o país.

Namorada de jovem que matou a família no RJ também planejava assassinar os próprios pais

247 - A Justiça do Rio de Janeiro determinou a internação provisória de 45 dias do adolescente de 14 anos acusado de assassinar os próprios pais e o irmão caçula, de apenas 3 anos, na cidade de Itaperuna, no Noroeste Fluminense. As informações são da <a href="https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/sudeste/rj/justica-manda-internar-adolescente-que-matou-familia-e-pesquisou-sobre-fgts/">CNN Brasil.</a>
O crime, que chocou o estado, teria sido motivado pela proibição dos pais quanto a uma viagem que o jovem pretendia fazer ao Mato Grosso do Sul. O objetivo da viagem era encontrar uma garota de 15 anos com quem ele mantinha um relacionamento virtual desde os 8 anos de idade. Eles se conheceram por meio de um jogo online.
Segundo a Polícia Civil, revoltado com a decisão dos pais, o adolescente pegou a arma do pai e assassinou os três familiares enquanto dormiam. Em seguida, tentou ocultar os corpos jogando-os dentro da cisterna da residência. De acordo com as investigações, o jovem ainda pesquisou na internet como realizar o saque do FGTS de pessoas falecidas, o que reforça a frieza com que planejou as ações após o crime.
A internação do adolescente foi determinada pelo Tribunal de Justiça e ele foi encaminhado ao Degase (Departamento Geral de Ações Socioeducativas). Até o momento, ele não constituiu advogado de defesa.
A garota com quem o jovem se relacionava virtualmente foi ouvida pela polícia de Água Boa, no Mato Grosso, acompanhada da mãe. Ela não é apontada como envolvida no crime.
O delegado Carlos Augusto Guimarães, titular da 143ª DP de Itaperuna, destacou a brutalidade do caso, que surpreendeu até os policiais mais experientes. “Tudo isso cria esse enredo cabuloso, horrendo, que tirou a vida da própria família, sem qualquer motivação concreta, e também a própria vida dele. Inclusive, indaguei sobre o irmão, uma criança pura, que nada tinha a ver com o relacionamento, e ele respondeu que o matou para que não sofresse com a perda dos pais”, relatou o delegado.
O crime foi descoberto na última terça-feira (25), após a avó do adolescente procurar a delegacia para registrar o desaparecimento da família. No local, os peritos encontraram manchas de sangue no colchão do casal, roupas ensanguentadas e sinais de que o jovem tentou queimar objetos para destruir evidências. O forte odor vindo da cisterna levou os policiais a abrirem o reservatório, onde localizaram os corpos.
Após ser confrontado com as provas, o adolescente confessou o triplo homicídio. Ele foi apreendido e irá responder por atos infracionais análogos a homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. O caso continua sob investigação.

Justiça determina internação de adolescente que matou pais e irmão após proibição de viagem

247 - A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga um dos crimes familiares mais brutais e chocantes dos últimos anos, ocorrido em Itaperuna, no noroeste do estado. Um adolescente de 14 anos confessou ter matado o pai, a mãe e o irmão caçula, de apenas 3 anos, e afirmou, com uma frieza que espantou até os investigadores mais experientes: "Faria tudo de novo". As informações são do portal <a href="https://www.metropoles.com/distrito-federal/na-mira/faria-tudo-de-novo-diz-garoto-que-matou-pai-mae-e-irmao-de-3-anos">Metrópoles.</a>
Os corpos das vítimas foram encontrados na manhã de quarta-feira (25/6), dentro de uma cisterna no quintal da residência da família. Segundo a polícia, o crime foi motivado por um desentendimento doméstico: os pais teriam impedido o garoto de viajar para encontrar uma garota com quem mantinha um relacionamento virtual.
Demonstrando tranquilidade e ausência de remorso, o adolescente relatou ter planejado o crime. Para isso, tomou um energético com o objetivo de permanecer acordado durante a madrugada. Em seguida, pegou a arma do pai, que estava escondida debaixo do colchão, e atirou primeiro na cabeça do pai, depois na mãe e, por fim, no pescoço do irmão caçula. As vítimas dormiam no mesmo quarto por causa do ar-condicionado.
De acordo com o delegado titular da 143ª Delegacia de Polícia (Itaperuna), Carlos Augusto Guimarães, o jovem respondeu às perguntas com frieza e rapidez. “Ele conversou de boa, frio, com respostas rápidas. Indagado por um investigador se voltaria no tempo, ele disse que não se arrependeu e que faria tudo de novo”, afirmou o delegado.
A investigação aponta ainda que o crime ocorreu na madrugada do último sábado (21/6), mas só foi descoberto três dias depois. A avó do adolescente procurou a polícia ao desconfiar do sumiço da família e da ausência de contato.
Além do triplo homicídio, o comportamento do jovem após o crime também chamou atenção. Segundo a polícia, ele tentou sacar R$ 33 mil do FGTS do pai e chegou a dizer, inicialmente, que o irmão havia engasgado com um pedaço de vidro, antes de assumir a autoria das mortes.
A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul também participa das investigações, uma vez que a adolescente com quem o garoto mantinha o relacionamento virtual mora naquele estado. A jovem, que conheceu o adolescente por meio de um jogo on-line quando ambos tinham 8 anos, está sendo ouvida pelas autoridades. A possibilidade de que ela tenha incentivado ou ajudado no crime ainda está sob apuração.Celulares, computadores e outros dispositivos eletrônicos do garoto estão sendo periciados para esclarecer o que motivou o crime e se houve participação remota de terceiros. Até o momento, não há indícios de que ele tenha pesquisado como cometer o crime, mas o conteúdo dos aparelhos ainda está sendo analisado.O caso segue em investigação e causa comoção no município e em todo o estado do Rio de Janeiro.

Adolescente que matou pais e irmão no RJ diz que "faria tudo de novo"

247 - O caso da morte da adolescente Ana Luiza Ferreira das Neves, de 17 anos, após comer um bolo envenenado na Grande São Paulo, ganhou novos e chocantes contornos nesta terça-feira (4). De acordo com informações do<a href="https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2025/06/04/jovem-que-enviou-bolo-era-colega-da-vitima-e-dormiu-na-casa-da-familia-dela-na-grande-sp-no-dia-da-morte-diz-pai.ghtml"> G1,</a> a adolescente que confessou ter enviado o doce com veneno era colega da vítima e havia dormido na casa da família no mesmo fim de semana em que o crime ocorreu.
A tragédia começou a se desenrolar no sábado (31), quando Ana Luiza recebeu um bolo de pote acompanhado de um bilhete anônimo. Depois de consumir o doce, ela passou mal e foi levada ao hospital, onde recebeu atendimento e teve alta. No domingo (1º), voltou a apresentar sintomas mais graves, caiu no banheiro de casa e morreu a caminho do pronto-socorro.
O pai da vítima, Silvio Ferreira das Neves, relatou à imprensa que a jovem responsável pelo envenenamento presenciou todos os momentos de sofrimento de Ana Luiza sem esboçar qualquer reação. “Essa menina foi dormir lá em casa, acompanhou o caso todo. Viu [Ana Luiza] passando mal, viu a hora que a levei no hospital e, no outro dia, também viu minha menina caindo no banheiro e não demonstrou nenhuma reação”, declarou, visivelmente abalado.
Silvio também fez um desabafo comovente durante o velório da filha: “É muito difícil para mim... Perdi o amor da minha vida. Minha filha fez 17 anos na semana passada e não tem nem palavras para dizer o que eu estou sentindo. É difícil demais. Só Deus para me dar força, porque a minha filha não merecia isso...”A adolescente acusada, que também tem 17 anos, foi apreendida pela polícia e conduzida à Fundação Casa após a Justiça conceder o pedido de internação provisória. Inicialmente, ela negou envolvimento, mas acabou confessando o envenenamento após horas de interrogatório. As investigações revelaram que ela já havia tentado fazer uma vítima anteriormente.
No dia 15 de maio, a mesma jovem enviou um bolo semelhante a outra colega, que também passou mal, chegou a ser internada, mas sobreviveu. A coincidência no formato do bilhete enviado nos dois casos chamou a atenção da polícia. Com o avanço das investigações, imagens de câmeras de segurança e o depoimento de um motoboy permitiram localizar a autora.De acordo com o boletim de ocorrência, a irmã de Ana Luiza recebeu o embrulho por volta das 17h do sábado. Ana chegou por volta das 18h e consumiu o bolo. Menos de uma hora depois, começou a apresentar sintomas de intoxicação.&nbsp;
O relatório médico indica que, na segunda internação, a jovem já chegou ao hospital sem sinais vitais. Ela sofreu uma parada cardiorrespiratória cerca de 20 minutos antes de dar entrada na unidade, segundo o médico de plantão, Fernando Fernandez Barrientos.A causa preliminar da morte foi apontada como intoxicação alimentar. A polícia aguarda os resultados finais dos exames toxicológicos e da perícia para detalhar a substância utilizada.
A brutalidade e a frieza do crime chocaram familiares, vizinhos e internautas. O caso, além de mobilizar investigações intensas, reacende o debate sobre responsabilidade penal de menores em crimes de alto impacto emocional e social.

Adolescente que envenenou colega com bolo dormiu na casa da vítima na véspera do crime, diz pai

247 - Apesar da comoção nacional causada pela morte de Sarah Raíssa Pereira de Castro, de apenas 8 anos, em abril deste ano, vídeos promovendo o chamado “desafio do desodorante” seguem circulando em plataformas populares como o TikTok e o Kwai. A informação foi revelada em reportagem publicada pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2025/05/desafio-do-desodorante-continua-apos-morte-de-menina-e-ganha-variacoes-no-tiktok-e-no-kwai.shtml">Folha de S. Paulo</a>, que reuniu dados de uma pesquisa coordenada pela psicóloga Fernanda Rasi Madi, especializada em conteúdos violentos nas redes.
Segundo o estudo, mesmo após a tragédia, os vídeos não apenas continuam disponíveis, como também ganham novas versões — entre elas, práticas que envolvem a queima da pele com aerossol ou o uso prolongado do spray até a explosão do recipiente. A pesquisa mostra ainda que os vídeos são, muitas vezes, publicados com hashtags relacionadas à saúde mental, o que, segundo Madi, "demonstra a tentativa de alcançar adolescentes psicologicamente vulneráveis".
Desafios servem de porta de entrada para conteúdo extremo - A coleta de dados realizada entre 15 de abril e 7 de maio identificou mais de 30 vídeos relacionados ao desafio do desodorante, acumulando desde algumas dezenas até mais de 84 mil curtidas e milhões de visualizações. O levantamento também concluiu que nem todos os conteúdos incentivam diretamente a realização dos desafios. Há publicações que aparentam ser alertas, mas acabam funcionando como tutoriais velados.
Para Madi, esse tipo de material representa a porta de entrada para uma espiral de dessensibilização que pode levar os jovens a ambientes virtuais mais radicais e perigosos. “Eles criam missões em troca de recompensas como fama e validação social”, explica. A especialista destaca que há grupos extremistas se aproveitando dessa lógica para recrutar adolescentes, muitas vezes por meio de jogos ou desafios aparentemente inofensivos.
“A permanência desse conteúdo nas redes evidencia a fragilidade dos mecanismos de moderação, sobretudo diante de públicos tão vulneráveis”, alertou.
Plataformas minimizam responsabilidade e mantêm respostas genéricas - A reportagem da Folha enviou quase 30 links com vídeos do desafio ao TikTok. A empresa respondeu que os conteúdos foram "minuciosamente revisados" e que aqueles que violam as diretrizes foram removidos — sem, no entanto, informar quantos ou quais conteúdos foram de fato excluídos.
Em nova resposta, a plataforma afirmou que, entre outubro e dezembro de 2024, mais de 153 milhões de vídeos foram removidos globalmente, sendo que 20,8% deles violavam diretrizes relacionadas à saúde mental e comportamental. “Mantemos esforços contínuos para moderar e remover prontamente esse tipo de conteúdo”, limitou-se a declarar em nota.
O Kwai, também citado no relatório como repositório de vídeos com desafios perigosos, não respondeu aos questionamentos.
Investigação policial ainda sem conclusão - Passado mais de um mês da morte de Sarah Raíssa, a investigação conduzida pela Polícia Civil não apresentou novas informações. De acordo com as autoridades, não há atualizações desde 14 de abril, quando o delegado responsável, Walber José de Sousa Lima, informou que o celular da menina estava sob perícia.
Na ocasião, o delegado afirmou que buscava identificar os autores e replicadores do conteúdo relacionado ao desafio. Caso sejam encontrados, os responsáveis podem ser enquadrados por homicídio duplamente qualificado, com penas que podem chegar a 30 anos de reclusão. Ainda não foi confirmado oficialmente em qual plataforma a menina teve acesso ao vídeo que pode ter motivado sua morte.
Lula e Janja expõem a Xi Jinping os abusos da plataforma chinesa - Recentemente, em jantar oferecido pelo presidente chinês, Xi Jinping, o presidente Lula (PT) e a primeira-dama, Janja, expuseram ao líder do país asiático problemas relacionados à rede social chinesa.
Ao contrário do que foi veiculado por setores da imprensa brasileira, não houve qualquer incidente diplomático entre Brasil e China na ocasião. A conversa entre os líderes girou em torno de um tema sensível e urgente: os perigos que as redes sociais impõem a crianças e adolescentes.
Durante o encontro, Janja relatou o caso da menina Sarah Raíssa e o presidente Lula, por sua vez, propôs formalmente a Xi Jinping o envio de um representante de confiança do governo chinês ao Brasil para discutir a regulamentação do ambiente digital, em especial o funcionamento do TikTok. “Perguntei ao companheiro Xi Jinping se era possível ele enviar para o Brasil uma pessoa da confiança dele para a gente discutir a questão digital, e sobretudo o TikTok”, declarou Lula antes de deixar a China.
A resposta do presidente chinês foi direta: ele reconheceu o direito do Brasil de regulamentar as plataformas, ressaltando que essa também é uma preocupação interna na China. O TikTok, por sua vez, enviou uma carta oficial ao governo brasileiro, por meio do Itamaraty, manifestando disposição para o diálogo.&nbsp;

Mídia

Criticado por Janja, TikTok ainda abriga vídeos do 'desafio do desodorante', que matou Sarah Raíssa, de 8 anos

247 - Entre os dias 14 e 25 de abril, o governo federal realizará a maior campanha de vacinação nas escolas públicas já registrada desde a criação do Programa Saúde na Escola (PSE) em 2007. A iniciativa conjunta dos ministérios da Saúde e da Educação deve alcançar 27,8 milhões de estudantes com até 15 anos em 109,8 mil instituições públicas de ensino em todo o país. 
Segundo dados do Ministério da Saúde, 5.544 municípios aderiram à ação, o que corresponde a 80% das escolas públicas brasileiras. O objetivo é atingir 90% de cobertura vacinal do público-alvo, promovendo a proteção contra doenças como febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola, difteria, tétano, coqueluche, meningite e HPV.
Vacinação no ambiente escolar e UBSs - A mobilização contará com a atuação das equipes do Sistema Único de Saúde (SUS), que farão a imunização diretamente nas escolas. Quando necessário, os estudantes serão encaminhados às Unidades Básicas de Saúde (UBSs), sempre com autorização dos pais ou responsáveis. A verificação das cadernetas de vacinação também está prevista e, caso haja necessidade de atualização, as famílias serão orientadas.
"Estamos falando de crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos — uma faixa etária que, muitas vezes, frequenta menos as unidades básicas de saúde. Por isso, aproveitar o espaço escolar não apenas para divulgar, mas também, quando necessário, para realizar a vacinação e promover a campanha é fundamental”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha (PT). 
Investimento de R$ 150 milhões e adesão recorde - Para viabilizar a operação, o governo federal investiu R$ 150 milhões. Deste total, R$ 15,9 milhões foram destinados aos estados e R$ 134 milhões aos municípios. A distribuição dos recursos levou em consideração fatores como extensão territorial, dificuldades logísticas e características específicas de cada região.
Com adesão histórica, a ação vai beneficiar também estudantes de contextos mais vulneráveis: 53,6 mil escolas participantes têm maioria de alunos beneficiários do Bolsa Família, além de 2.220 escolas em territórios quilombolas e 1.782 voltadas para a população indígena. Desde 2022, o programa incorporou 4,3 milhões de novos estudantes às ações de promoção à saúde.
Acompanhamento digital com a nova Caderneta da Criança - Outra inovação é o lançamento da Caderneta Digital de Saúde da Criança, agora integrada ao aplicativo Meu SUS Digital. A ferramenta permitirá o registro em tempo real das vacinas aplicadas, além do envio de lembretes e alertas para os responsáveis.
"São duas novidades que vêm com a caderneta digital, duas grandes vantagens para os pais. A primeira é o simples fato de ela existir: aquela situação em que o pai ou a mãe chega à unidade de saúde ou à escola e esquece a caderneta física, agora está resolvida — ela estará disponível no aplicativo. A outra é que a caderneta digital terá mensagens ativas, ou seja, vai enviar alertas para o responsável informando que chegou a hora de vacinar ou de tomar uma dose de reforço”, explicou Padilha.
Educação em saúde e cuidados ampliados - Mais do que um registro vacinal, a versão digital da caderneta reúne dados clínicos, informações sobre crescimento, saúde bucal, desenvolvimento infantil e histórico médico da criança. A plataforma ainda oferece conteúdos educativos sobre nutrição, amamentação, prevenção de acidentes, uso consciente de telas, entre outros temas relevantes para o bem-estar infantil.
Todas essas informações, antes restritas à versão física da caderneta, estão agora disponíveis em um espaço interativo, acessível por meio do app. Para utilizar a funcionalidade, é necessário que tanto o responsável quanto a criança tenham contas ativas no Gov.br.
<h2>Confira o passo a passo para utilizar o serviço:</h2>
1. Instale o aplicativo - baixe o Meu SUS Digital gratuitamente nas lojas oficiais:
<ul><li><a href="https://apps.apple.com/br/app/meu-sus-digital/id1045754608">App Store (iOS)</a></li><li><a href="https://play.google.com/store/apps/details?id=br.gov.datasus.cnsdigital&amp;hl=pt_BR">Google Play (Android)</a></li><li><a href="http://meususdigital.saude.gov.br/login">Ou acesse a versão web</a></li></ul>
2. Entre na sua conta
<ul><li>Abra o aplicativo Meu SUS Digital</li><li>Faça login com seu CPF e senha do Gov.br</li></ul>
3. Acesse a Caderneta da Criança
<ul><li>Na tela inicial, vá até a seção Miniapps</li><li>Selecione o miniapp "Caderneta da Criança"</li><li>Clique em "Adicionar nova criança"</li><li>Leia e aceite o Termo de Responsabilidade</li><li>Informe o CPF da criança e a senha da conta Gov.br dela</li><li>Após a validação, a criança será vinculada à sua conta, e a caderneta estará disponível</li></ul>
Após esse processo, o responsável terá acesso à Caderneta da Criança e poderá acompanhar dados tudo direto do celular ou navegador com praticidade e segurança.

Saúde

Governo federal inicia vacinação de 27 milhões de estudantes em escolas públicas

247 - Uma adolescente de 16 anos, identificada como Victoria Manuely, morreu após ser baleada por um policial militar durante uma abordagem em Guaianases, na zona leste de São Paulo, na madrugada desta sexta-feira (10). O policial responsável pelo disparo foi preso em flagrante, e a Secretaria da Segurança Pública (SSP) iniciou uma investigação para apurar as circunstâncias do incidente.
De acordo com informações preliminares, Victoria estava na companhia da mãe, do irmão e de alguns amigos em frente a um bar, na rua Capitão Pucci, quando dois homens passaram correndo. Ao tentar entender o que acontecia, o grupo foi abordado por policiais, momento em que o irmão da jovem foi revistado. Durante a abordagem, um dos policiais fez um disparo, que atingiu o tórax da adolescente. Victoria não resistiu aos ferimentos e veio a óbito no local.
A SSP lamentou profundamente a morte de Victoria e informou que está investigando “todas as circunstâncias da ocorrência”. A Polícia Militar, por meio de nota, reafirmou seu compromisso de não compactuar com excessos ou desvios de conduta, e informou que o PM envolvido foi preso em flagrante e conduzido ao 50º DP (Itaim Paulista). Além disso, a arma do policial foi recolhida e as imagens das câmeras corporais estão sendo analisadas. A PM também instaurou um Inquérito Policial Militar para apurar as circunstâncias do disparo e a conduta do policial.
Este caso gerou grande comoção e revolta, destacando uma vez mais os problemas relacionados a abordagens policiais em áreas de risco e a necessidade de responsabilização de ações que resultem em mortes injustificadas. A investigação segue em andamento, e a família de Victoria aguarda respostas sobre o ocorrido.

Victoria Manuely (foto de capa), de 16 anos, estava com a mãe, o irmão e alguns amigos em frente a um bar,

Tudo sobre adolescente