247 - O senador Marcos do Val (Podemos-ES) iniciou um protesto inusitado ao acampar no plenário do Senado na tentativa de pressionar o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a pautar o pedido de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), informa Lauro Jardim, do jornal <a href="https://oglobo.globo.com/blogs/lauro-jardim/post/2024/09/senador-bolsonarista-acampa-no-plenario-do-senado-por-impeachment-de-xandao.ghtml">O Globo</a>. Do Val, que enfrenta o bloqueio de parte de suas contas por ordem de Moraes, afirmou que permanecerá no local até que o pedido seja considerado.
Pacheco, no entanto, já declarou não haver nenhuma possibilidade de votar o impedimento de ministros do Supremo. Em paralelo, o senador também pede que Davi Alcolumbre (União-AP), presidente da Comissão de Constituição e Justiça, inclua o assunto na pauta da comissão.
Marcos do Val é investigado por ataques nas redes sociais contra delegados da Polícia Federal que investigam Jair Bolsonaro (PL) e seus apoiadores no STF. Desde 7 de agosto, seus bens estão bloqueados por descumprimento de medidas cautelares em um inquérito que apura tentativa de golpe e formação de organização criminosa.

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Marcos do Val acampa no plenário do Senado para aguardar impeachment de Moraes

247 - Quatro pessoas armadas e encapuzadas invadiram, no último sábado (8), o Acampamento Canudos do MST, em Riachão de Santo Antônio, e surpreenderam as famílias que ali vivem, amarrando as vítimas e ateando fogo em sete barracos, de acordo com uma nota do MST da Paraíba.
O acampamento é uma ocupação realizada pelo MST há 10 anos e abriga 56 famílias que reivindicam a desapropriação da fazenda Canudos, com uma área de cerca de 3 mil hectares, e que se encontra abandonada, improdutiva, não cumprindo sua função social, segundo o movimento.
<div class="embed-block"><blockquote class="twitter-tweet">Acampamento Canudos é invadido e tem barracos incendiados por homens encapuzados. Era por volta de 20h30 do último sábado (08), quando 4 homens armados e encapuzados invadiram o acampamento Canudos em Riachão de Santo Antônio (PB). 📸 Carla Batista 1/10 <a href="https://t.co/RfBp4i9Lk1">pic.twitter.com/RfBp4i9Lk1</a>&mdash; MST Oficial (@MST_Oficial) <a href="https://twitter.com/MST_Oficial/status/1800133396217438610?ref_src=twsrc%5Etfw">June 10, 2024</a></blockquote> <script async src="https://platform.twitter.com/widgets.js" charset="utf-8"></script></div>
O primeiro barraco abordado pelos homens foi o de Gerlane Alves (24), que estava com seus dois filhos (crianças de 5 e 2 anos), e seu companheiro. De acordo com a vítima, os invasores gritavam alto, diziam ser policiais e que estavam ali para "fazer o bem".&nbsp;
Wilian Alexandre (26), marido de Gerlane teve suas mãos amarradas com abraçadeiras de plástico e, na sequência, foram empurrados para fora do barraco com as crianças, enquanto &nbsp;viram os homens derramarem um produto inflamável e queimarem tudo que estava no barraco. Ainda de acordo com o relato, sequer permitiram que os pais tirassem as roupas e pertences das crianças.
“Deixaram a gente assistir tudo nosso pegar fogo. Sensação horrível. Perdi tudo, né. E ainda ver minha filha desesperada chorando e eles dizendo que iam nos matar. Dá uma revolta muito grande. Minha força foi Deus. Mal eu tinha conseguido e eles destruíram tudo”, contou a vítima.
Após expulsarem as famílias, os criminosos queimaram os barracos, deixando as famílias assistindo às chamas tomarem conta de tudo que ali haviam construído. Ao saírem, gritaram para que eles fossem embora e nunca mais voltassem ali. A ação durou cerca de 1h.&nbsp;
As famílias acampadas viveram momentos de terror, mas conseguiram controlar o fogo. A Polícia Militar foi acionada e prestou assistência aos que ali foram covardemente atacados. Fizeram diligências, mas os invasores não foram encontrados.&nbsp;
AMEAÇAS SOBRE A POSSE DA TERRA - De acordo com algumas famílias, no último dia 30 de maio, representantes do INCRA Paraíba e da coordenação estadual do MST realizaram o cadastramento para identificação das famílias no acampamento. Na mesma semana, o proprietário da fazenda esteve no local acompanhado de um possível comprador do imóvel.&nbsp;
Há dois anos, os moradores do acampamento relatam sofrer ameaças de um funcionário da fazenda. Segundo relatos de algumas famílias, ele já havia dito que iria botar fogo no acampamento e expulsar todos.&nbsp;
O caso está sendo acompanhado pela Comissão Estadual de Prevenção à Violência no Campo, defensoria pública e pela delegacia de Polícia Civil da cidade de Queimadas.

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Marcos do Val acampa no plenário do Senado para aguardar impeachment de Moraes

Acampamento do MST é invadido e incendiado por pessoas armadas na Paraíba

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