247 – A Justiça Estadual de São Paulo decidiu manter Abdul e Nader Fares no controle da LP Administradora de Bens, empresa pertencente à família que também comanda as Lojas Marabraz.
A decisão contrariou o pedido de Nasser Fares, tio de Abdul e Nader, que buscava suspender os direitos de controle dos sobrinhos. Essa foi a quarta tentativa de Nasser para assumir a gestão da empresa, que está sob a liderança de Abdul e Nader desde 2011. Todas as solicitações anteriores, feitas à Justiça Federal, também foram rejeitadas.
Nesta semana, o tribunal determinou, ainda, a proibição da venda de imóveis e cotas da LP até a audiência de conciliação entre as partes, prevista para ocorrer em 29 de janeiro.

Bianca Penteado

Caso Marabraz: Justiça mantém primos Abdul e Nader Fares no controle de empresa familiar

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Brasil

247 - Após a repercussão da reportagem "Herdeiro da Marabraz acusado de ter vida de califa move ação para interditar o pai", publicada pela <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/redesocial/2024/12/herdeiro-da-marabraz-acusado-de-ter-vida-de-califa-move-acao-para-interditar-o-pai.shtml">Folha de S. Paulo</a>, Abdul Hadi Fares, 40, e seu pai, Jamel Fares, 64, decidiram desistir das respectivas ações judiciais que moviam um contra o outro, informa o <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/redesocial/2024/12/abdul-e-jamel-fares-desistem-das-respectivas-acoes-de-interdicao-e-falsidade-ideologica.shtml">jornal</a>. O gesto foi marcado por um momento simbólico: pai e filho posaram juntos lendo o jornal, em fotos que circularam entre amigos e conhecidos nos grupos de WhatsApp.
Em resposta à publicação, Jamel Fares divulgou uma declaração com firma reconhecida, afirmando ter sido surpreendido pelo teor da matéria. "Jamais autorizei a adoção de medidas criminais contra meu filho. Os detalhes dessa vida privada não são do interesse de ninguém", escreveu. O patriarca também destacou que disputas judiciais dentro de empresas familiares não são incomuns, mas quando expostas por vazamentos sensacionalistas, "causam danos irremediáveis a todos os envolvidos".
Desistências e implicações legais - Com a exposição pública, Abdul decidiu retirar a ação de interdição contra o pai, movida na comarca de Simões Filho, na Bahia. Jamel, por sua vez, desautorizou a queixa-crime por falsidade ideológica protocolada dias antes. No entanto, a situação jurídica pode não estar completamente resolvida: caso sejam confirmados documentos falsos envolvendo o domicílio de Abdul, o Ministério Público e a Justiça da Bahia poderão dar continuidade às investigações.
Histórico da disputa - Antes das desistências, Jamel havia autorizado formalmente sua defesa a adotar todas as medidas legais possíveis contra a tentativa de interdição movida pelo filho. Na ação, Abdul alegava que o pai sofria de "depressão profunda, cardiopatia grave, dependência química de medicamentos controlados e um quadro de agressividade". A defesa de Jamel chegou a apresentar uma procuração autorizando os advogados a registrar notícia-crime contra Abdul.
Silêncio das partes e reações - Procuradas para comentar o desfecho, nem a defesa de Jamel nem a assessoria de Abdul responderam à Folha. A atriz Marina Ruy Barbosa, noiva de Abdul, limitou-se a declarar, por mensagem no Instagram, que "o caso é bem mais complexo do que isso".
Apesar das desistências, o desenrolar legal ainda depende das decisões das autoridades competentes.&nbsp;

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Caso Abdul e Jamel Fares: pai e filho desistem de ações judiciais após disputa familiar exposta na mídia

247 – O empresário Jamel Fares, de 64 anos, sócio-fundador da rede de varejo Marabraz, está processando o próprio filho, Abdul Fares, de 40 anos, em meio a um intenso conflito familiar que envolve o controle do império avaliado em R$ 1 bilhão. A ação judicial ocorre após Abdul, conhecido por seu relacionamento com a atriz Marina Ruy Barbosa, mover um processo de interdição contra o pai, alegando problemas de saúde e comportamento agressivo. A <a href="https://www1.folha.uol.com.br/colunas/redesocial/2024/12/herdeiro-da-marabraz-acusado-de-ter-vida-de-califa-move-acao-para-interditar-o-pai.shtml">reportagem</a> original foi publicada pela Folha de S.Paulo.
O caso, que corre na comarca de Simões Filho (BA), despertou reações imediatas de Jamel, que contratou o renomado escritório Warde Advogados para sua defesa. Em petição apresentada no último dia 5 de dezembro, a defesa de Jamel acusa Abdul de falsidade ideológica, descrevendo-o como "ingrato e parasita". O patriarca questiona a escolha do foro baiano, alegando que nem ele nem seu filho têm ligação com a cidade.
<h3>Estratégia Jurídica e Acusações</h3>
O escritório Warde Advogados sustenta que Abdul teria utilizado documentos forjados para manipular a jurisdição do processo de interdição, o que poderia acarretar penas de até cinco anos de reclusão e multa. "É uma ação estarrecedora, inacreditável", afirma a petição endereçada ao juiz da 2ª Vara de Simões Filho. A defesa argumenta que a escolha da comarca seria uma tentativa de dificultar a contestação da interdição, que envolve também a solicitação de curatela provisória.
Jamel e Abdul residem em condomínios de luxo em Alphaville, Barueri (SP), mas Abdul teria declarado um endereço em uma casa simples alugada por R$ 2.500 na Bahia para justificar a escolha do foro. O Ministério Público recomendou a suspensão da apreciação da curatela até que a questão do domicílio seja esclarecida.
<h3>Disputa pelo Controle do Patrimônio</h3>
A ação de interdição faz parte de uma longa disputa entre gerações da família Fares. Jamel e seu irmão Nasser, atuais administradores da holding LP Administradora, já haviam acionado a Justiça de São Paulo para recuperar as ações da empresa, que estão no nome de seis herdeiros. Segundo a defesa de Jamel, Abdul "torrou pelo menos R$ 22,5 milhões" em despesas pessoais, incluindo viagens de jatinho, helicópteros e presentes milionários, como um anel de US$ 1 milhão dado à atriz Marina Ruy Barbosa.
O escritório Warde Advogados detalhou na queixa-crime que o herdeiro "vive um estilo de vida digno de um potentado árabe", financiado pelas rendas de aluguel dos imóveis da família. "Nada mais doloroso para um pai do que processar criminalmente o próprio filho", registra o documento apresentado ao 2º Distrito Policial de Barueri.
<h3>Conflito de Gerações</h3>
O impasse familiar começou em 2011, quando o patrimônio foi colocado no nome dos herdeiros como estratégia de blindagem. No entanto, o arranjo se deteriorou nos últimos anos, com acusações mútuas de má gestão e luxos incompatíveis com o perfil austero dos fundadores da Marabraz.
Abdul, que tem 153 mil seguidores no Instagram, mantém uma vida discreta nas redes sociais, mas é frequentemente associado a viagens e festas luxuosas. Marina Ruy Barbosa, por sua vez, anunciou recentemente que o casal decidiu morar junto, descrevendo a decisão como um "test-drive" antes do casamento.
Enquanto isso, o futuro do império da Marabraz segue indefinido, com os fundadores buscando retomar o controle administrativo da holding. A ação de interdição, vista pela defesa de Jamel como um "antídoto" para evitar a devolução das cotas, coloca em xeque o equilíbrio da dinastia Fares.

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Dono da Marabraz processa o próprio filho, que namora e mima a atriz Marina Ruy Barbosa com presentes de luxo

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Cortes 247

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