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Americano que estava desparecido em mata com filho em SC pode ser preso

O menor foi encaminhado ao Conselho Tutelar e ficará temporariamente sob os cuidados de um casal amigo da família

Pai e filho foram declarados desaparecidos (Foto: Reprodução)

247 - O americano Mark Alexander, de 48 anos, pode ser processado pelas autoridades de Santa Catarina após ter levado o filho, Duncan Edward, de 13 anos, para uma área de mata isolada em Balneário Camboriú. Segundo reportagem da CNN Brasil, Alexander disse à polícia que o objetivo era “desintoxicar” o adolescente do uso de celular e televisão.

A Polícia Civil informou que o caso se enquadra na tipificação de “submeter alguém a perigo iminente”, crime cuja pena pode chegar a um ano de prisão. Como medida inicial, foi lavrado um Termo Circunstanciado. A Justiça pode ainda impor penas alternativas, como prestação de serviços comunitários, restrição temporária de direitos ou perda de bens.

O menor foi encaminhado ao Conselho Tutelar e ficará temporariamente sob os cuidados de um casal amigo da família, até definição sobre a guarda.

Como pai e filho foram encontrados

Mark Alexander e Duncan estavam desaparecidos desde a quarta-feira (28). Eles foram localizados na tarde da última terça-feira (2), em uma área de mata próxima ao Morro do Careca, por equipes do Corpo de Bombeiros que realizavam buscas após o carro do americano ser encontrado abandonado.

Segundo o major Zancanaro, do 12º Batalhão da Polícia Militar, pai e filho estavam acampados no local. Durante as buscas, chamou atenção o fato de os celulares de ambos terem sido deixados em plena via pública, na sexta-feira (29). Dois dias depois, o veículo de Alexander foi localizado trancado próximo à vegetação.

Histórico do desaparecimento

O desaparecimento havia sido comunicado no domingo (31) por amigos de Mark. A Polícia Civil e a Polícia Militar acompanharam o caso, mobilizando equipes de investigação e perícia.

De acordo com a CNN, Duncan é natural da Nicarágua, enquanto o pai nasceu nos Estados Unidos. Ambos vivem há algum tempo no Brasil, mas ainda não se sabe por quanto tempo permanecerão no país diante do desenrolar judicial.

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