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PM que matou jovem negro em SP com um tiro na cabeça foi reprovado em teste psicológico da Polícia dois anos antes

O agente foi reprovado durante concurso público da Polícia Científica do Paraná

Guilherme Ferreira, de 26 anos, foi baleado na cabeça quando corria para pegar o ônibus em Parelheiros, Zona Sul de SP; PM foi solto após pagar fiança de R$ 5.600 (Foto: Reprodução)

247 – O policial militar Fabio Anderson Pereira de Almeida, suspeito de ter matado o marceneiro Guilherme Dias Santos Ferreira, de 26 anos, em São Paulo, foi considerado psicologicamente inapto em um concurso público da Polícia Científica do Paraná em 2023. À época, ele tentava uma vaga para o cargo de Agente Auxiliar de Perícia Oficial. A informação é do g1.

O caso envolvendo o PM ocorreu na última sexta-feira (4), quando Guilherme foi baleado com um tiro na cabeça enquanto corria para pegar o ônibus após sair do trabalho. Segundo relato do policial no boletim de ocorrência, ele confundiu o jovem com um assaltante.

De acordo com documentos obtidos pelo portal g1, Fabio Anderson foi reprovado na etapa de avaliação psicológica do concurso paranaense por não atingir os parâmetros exigidos em três das dez características analisadas. 

Embora o relatório não detalhe todas as áreas que o levaram à reprovação, consta que ele teve desempenho baixo em Agressividade Controlada e Equilíbrio Emocional, e muito baixo em Trabalho em Equipe.

Com base nesses resultados, a banca avaliadora o considerou inapto para seguir no processo seletivo, reforçando que a reprovação não indicava a presença de transtornos mentais, mas apenas a incompatibilidade com as exigências do cargo.

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