Paes rebate BBC sobre público da Lady Gaga e ironiza falta de entendimento do Rio

247 - O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, reagiu com humor e uma dose de provocação ao questionamento da BBC sobre o público estimado em 2,2 milhões de pessoas no show gratuito de Lady Gaga em Copacabana, realizado em maio.

Na publicação no X, Paes alfinetou a análise feita pelo canal britânico, que estimou em cerca de 660 mil o máximo de pessoas possível no local. O prefeito ironizou a conta da BBC: “Sabem de nada! Não entendem de Rio! No mesmo espaço que cabem 660 mil britânicos, cabem 2,2 milhões de brasileiros animados e felizes! E calientes!

Ele explicou que a metodologia usada pelos cariocas inclui parâmetros como área ocupada, densidade e rotatividade — elementos que, segundo ele, diferem dos padrões de cálculo utilizados no Reino Unido. “Eles não entendem o fluxo de pessoas e o tamanho da praia de Copacabana”, completou, destacando que “os cariocas ficam muito próximos uns dos outros” em eventos de massa

Fórmula para justificar número

Paes compartilhou ainda uma fórmula matemática — descrita pela Folha, Terra e outros veículos — para reforçar a veracidade do cálculo feita pela Riotur, parâmetro que, segundo ele, leva em conta tanto a extensão da área quanto a densidade de pessoas por metro quadrado.

Impacto econômico e cultural

O show fez parte do projeto Todo Mundo no Rio 2025, parte de iniciativas anuais até 2028 para levar grandes atrações internacionais à praia de Copacabana.

Segundo Wikipédia, o evento trouxe um impacto econômico estimado em R$ 600 milhões, além de impulsionar o turismo e encher hotéis e restaurantes — benefícios destacados diretamente por Paes .

Na rede, o prefeito deixou claro que o convite para a BBC é estender a experiência no Rio: “Vou convidá-los para passar um tempo no Rio e eles provavelmente ficarão de bom humor”.

A polêmica sobre o tamanho do público reacende o debate sobre metodologias de cálculo em eventos massivos. A postura de Paes mistura bom-humor, orgulho local e defesa dos números oficiais — ao mesmo tempo em que convida comparações entre culturas de multidão.