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      Ônibus é atacado e incendiado com passageiros dentro, na zona sul de SP

      SPTrans e Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana repudiaram o crime e polícia investiga

      Incêndio em ônibus (Foto: Reprodução (JN))
      Laís Gouveia avatar
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      247 - Um ônibus da linha 6091/10 Vargem Grande – Terminal Santo Amaro, operado pela Viação Grajaú, foi alvo de um ataque e incendiado na noite desta quarta-feira (13) na Estrada da Colônia Mário Reimberg Christe, em Parelheiros, zona sul de São Paulo. As informações são da Folha de S.Paulo.

      Testemunhas relataram que um grupo de pessoas ateou fogo no veículo enquanto passageiros ainda estavam dentro. Vídeos publicados nas redes sociais mostram o momento de pânico, com gritos de “Desce, desce, desce” vindos de homens que estavam do lado de fora. Antes do incêndio, o coletivo foi depredado com portas e vidros quebrados por pessoas armadas com pedras e pedaços de pau. Não há registro de feridos até o momento.

      De acordo com a SPTrans, responsável pela gestão do transporte público sobre ônibus na capital, o ataque ocorreu no início da noite. A Estrada da Colônia foi parcialmente liberada às 21h40 e totalmente às 23h. “A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte e a SPTrans repudiaram o ato de vandalismo registrado na quarta-feira (13) envolvendo um ônibus da Viação Grajaú, que operava pela linha 6091/10 Vargem Grande - Term. Sto. Amaro. A Polícia Militar foi acionada”, informou a nota oficial.

      Quatro linhas que circulam pela região foram prejudicadas até as 3h30 desta quinta-feira (14): Jardim Santa Terezinha – Terminal Varginha, Barragem – Terminal Parelheiros, Vargem Grande – Terminal Santo Amaro e Vargem Grande – Terminal Grajaú.

      O ataque acontece em meio a uma onda de depredações contra ônibus na capital e na região metropolitana, que já dura dois meses. Segundo a SPTrans, entre 12 de junho e 10 de agosto, foram registrados 626 ataques com pedras apenas na cidade de São Paulo. Já a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) contabilizou 341 casos na Grande São Paulo desde 1º de junho.

      As investigações estão a cargo do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), da Polícia Civil, com apoio de unidades regionais e da Divisão de Crimes Cibernéticos, conforme informou a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.