Menina de 2 anos baleada na cabeça passa por cirurgia e segue internada em estado grave
Mirella foi levada ao Hospital Salgado Filho, no Méier, mas devido à gravidade do caso, precisou ser transferida para o Hospital Souza Aguiar
247 - Uma criança de apenas 2 anos foi baleada na cabeça durante uma troca de tiros em Pilares, na Zona Norte do Rio de Janeiro, no último domingo (26). A informação foi divulgada pelo portal G1. A menina, identificada como Mirella Pinho Francisconi, estava voltando da praia com a mãe e outras crianças quando foi atingida. Ela segue internada em estado grave, porém estável, no Hospital Souza Aguiar, no Centro da cidade.
De acordo com relatos da mãe, o disparo ocorreu de forma inesperada e em um momento de aparente tranquilidade. "Foi muito rápido. A gente nem percebeu. Só ouvimos um estalo e uma luz clara assim, rápido. E quando eu fui ver ela já estava baleada. Minha filha não merecia passar por isso. A gente vê todo dia nas reportagens, mas nunca imagina que vai acontecer com a gente. E hoje, infelizmente, aconteceu com a minha filha”, desabafou a mãe, que preferiu não se identificar.
Segundo informações da polícia, criminosos em um carro e uma moto tentaram assaltar um veículo de luxo na Avenida João Ribeiro, em Pilares. Houve troca de tiros entre os assaltantes e outra pessoa envolvida no episódio. Mirella, que dormia no colo da mãe no momento do disparo, foi atingida na cabeça.
A família voltava da praia em um ônibus da linha 457 e havia descido no local para solicitar um carro de aplicativo até a residência. A mãe, que estava acompanhada por mais cinco crianças, não soube precisar de onde partiu o tiro.
Inicialmente, Mirella foi levada ao Hospital Salgado Filho, no Méier, mas devido à gravidade do caso, precisou ser transferida para o Hospital Souza Aguiar.
O pai da menina contou o impacto devastador da notícia: "Eu fiquei desesperado e quase desmaiei. Saí correndo para o Salgado Filho", relatou.
A mãe ainda revelou que Mirella foi recentemente diagnosticada com autismo e que a condição da menina torna o ocorrido ainda mais doloroso. “Ela só tem dois aninhos, ela está sendo diagnosticada com autismo. Ela não fala direito, é uma criança que tem uma debilidade. E acontece essa fatalidade. Dói demais!”
O caso está sendo investigado pela 23ª Delegacia de Polícia (Méier), que busca identificar os responsáveis pela troca de tiros.
Esse episódio é mais um exemplo do impacto da violência urbana no cotidiano dos moradores do Rio de Janeiro, onde vítimas inocentes acabam sendo atingidas em meio a confrontos armados.
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