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Deputado bolsonarista que socou funcionário no carnaval agora defende projeto que regula roupas de professores

A iniciativa é do deputado estadual Renan Jordy (PL), irmão do deputado federal Carlos Jordy

Renan Jordy (PL), irmão do deputado federal Carlos Jordy (Foto: Reprodução)

247 - Um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) vem gerando críticas pela proposta considerada absurda: regulamentar a forma como professores das redes pública e privada do estado devem se vestir. A iniciativa é do deputado estadual Renan Jordy (PL), irmão do deputado federal Carlos Jordy, e prevê que os docentes não ministrem aulas usando roupas consideradas “incompatíveis com a liturgia do cargo, que enfatizem a opção sexual privada ou que atentem contra a moral e os bons costumes”.

O parlamentar chega a citar, textualmente, o veto a “vestimentas que coloquem em evidência o corpo”. A proposta foi revelada em nota da coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

polêmica e contradição

A apresentação do projeto ocorre meses depois de Jordy ter se envolvido em um episódio de violência durante o carnaval do Rio, realizado no início do ano. No segundo dia de desfiles do Grupo Especial, o deputado teria agredido um assessor no camarote do Governo do Estado, conforme testemunhas relataram ao Globo.

Segundo os relatos, o assessor pediu que o parlamentar não entrasse em uma van de autoridades com um copo de uísque. Renan se recusou, o que teria iniciado uma discussão. Em seguida, o deputado desferiu um soco no funcionário e jogou bebida nele. Pessoas que estavam no local confirmaram a briga, que precisou ser contida por seguranças.

Ainda de acordo com a reportagem, o assessor não registrou ocorrência por medo de retaliações. A assessoria do deputado, por sua vez, negou qualquer agressão.

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