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Assessores do União Brasil prometem acionar MP contra fundação presidida por ACM Neto

Reunião do conselho fiscal do partido terminou em racha entre os integrantes

ACM Neto (Foto: Foto: Max Haack)
Otávio Rosso avatar
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247 - A reunião do Conselho Fiscal do União Brasil, realizada na manhã desta quinta-feira (23), terminou em um impasse. O encontro, que tinha como principal pauta a aprovação das contas da Fundação Índigo, presidida pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, gerou um racha entre os membros do grupo. As informações são do portal Bahia Notícias.


De acordo com informações divulgadas pelo Blog Lauro Jardim, do jornal O Globo, dois dos assessores do conselho prometeram acionar o Ministério Público Federal (MPF) e o Tribunal de Contas da União (TCU) para investigar a gestão da fundação, especialmente no que diz respeito ao uso de recursos do fundo partidário.

O Conselho Fiscal do União Brasil é composto por dois deputados federais — Elmar Nascimento, presidente do grupo, e Pauderney Avelino — além de dois assessores: Ricardo Motta Lobo e Rodrigo Gomes Furtado. Durante a reunião, os assessores questionaram a transparência nas informações fornecidas para a aprovação das contas da Fundação Índigo. Motta Lobo e Furtado redigiram um documento formalizando sua insatisfação com o processo, que consideraram viciado, e criticaram a postura de Elmar Nascimento, que optou por encaminhar as contas para apreciação do Conselho Curador, uma instância superior dentro do partido, ao invés de seguir com a votação no próprio Conselho Fiscal.

Em nota, os assessores expressaram total discordância com a decisão de Elmar e reforçaram que o procedimento desrespeita o Estatuto do União Brasil. O documento solicita que os órgãos de controle, como o MPF e o TCU, façam a devida fiscalização sobre a gestão da Fundação Índigo. “Ante ao exposto, mantém a desaprovação das referidas contas nos termos previstos do regramento estatuário, e informando que o respectivo requerimento está sendo encaminhado ao Ministério Público Federal e ao Tribunal de Contas da União, para conhecimento, apuração e indiciamento dos respectivos responsáveis, objetivando a preservação do erário público”, diz o texto elaborado pelos assessores.

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