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      Alckmin sobre Verissimo: 'traduzia o Brasil com humor, sátiras e uma inteligência ímpar'

      'Ostentou distinção na escrita por meio de suas crônicas e livros', escreveu o ministro

      Geraldo Alckmin (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)
      Leonardo Lucena avatar
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      247 - Vice-presidente da República, o ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, lamentou neste sábado (30) a morte do escritor Luis Fernando Verissimo. 

      “Sinto muito a perda do mestre Luís Fernando Veríssimo, brasileiro que ostentou distinção na escrita por meio de suas crônicas e livros que traduziam o Brasil com humor, sátiras e uma inteligência ímpar. @lualckmin_ e eu manifestamos nossos sentimentos à família e amigos”, escreveu Alckmin na rede social X. 

      O escritor publicou mais de 80 títulos, entre eles As Mentiras que os Homens Contam, O Popular: Crônicas ou Coisa Parecida, A Grande Mulher Nua e Ed Mort e Outras Histórias. Foram as crônicas e os contos que o tornaram um dos escritores contemporâneos mais populares do Brasil.

      Com fama de ser um homem calado, Verissimo costumava dizer que não era ele que falava pouco, "os outros é que falam muito". Em 2017, o escritor falou sobre como gostaria de ser lembrado.

      "Gostaria de ser lembrado pelo o que eu fiz, pela minha obra, se é que posso chamar de obra, mas pelos meus livros. E, talvez, pelo solo de um saxofone, um blues de saxofone bem acabado", contou durante entrevista ao programa Conversa com Rosean Kennedy, da TV Brasil.

      "No fim, pensando bem, a vida é uma grande piada. Acontece tudo isso com a gente, e a gente morre...que piada, né? Que piada de mau gosto. Mas acho que temos que encarar isso com uma certa resignação, uma certa bonomia [bondade]". 

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