Advogado que ameaçou explodir quartel e prédio da PF tem histórico de surtos psicóticos e violência doméstica
Homem afirmou esconder explosivos no carro, mas não foram encontrados materiais suspeitos
247 - Na manhã deste sábado (28), Brasília foi palco de uma ameaça que mobilizou forças de segurança locais. Fabrizio Domingos Costa Ferreira, 46, advogado com histórico de surtos psicóticos, declarou a guardas do Quartel do Comando-Geral (QCG) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) que escondia explosivos em seu veículo e ameaçou detonar tanto o quartel quanto a Superintendência Regional da Polícia Federal (PF-DF), segundo o Metrópoles.
Fabrizio chegou ao local dirigindo um Volkswagen branco, por volta das 6h40, e logo após fazer as ameaças, deixou o perímetro. Alertada, a PMDF rapidamente rastreou o carro e conseguiu interceptá-lo na Via N1, próximo ao Setor Hoteleiro Norte, na região central da capital. A abordagem contou com apoio de equipes do Policiamento de Choque e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), que realizaram a chamada Operação Petardo, protocolo utilizado em casos de suspeitas de bomba.
Histórico de saúde mental e episódios de violência - Fabrizio apresentava comportamento confuso e aparentava estar em surto psicótico no momento da abordagem. Ele teria começado a manifestar crises desse tipo cerca de um mês atrás, tornando-se agressivo. Na noite anterior ao incidente, a esposa do advogado registrou um boletim de ocorrência por violência doméstica, alegando ter sido esganada por ele.
Conforme relato da vítima, Fabrizio possui diagnóstico de transtorno bipolar e vinha sendo acompanhado por psiquiatras. No mês anterior, em 25 de novembro, ele chegou a ser internado na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de São Sebastião após outro episódio de surto, mas foi liberado no dia seguinte.
O veículo de Fabrizio, registrado em nome da Associação Áreas de Protegidas Amazônia (AAPA), foi revistado minuciosamente pelas equipes de segurança. Por volta das 10h10, a PMDF informou que não foram encontrados explosivos nem no automóvel nem com o suspeito. Ele foi entregue à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) para os procedimentos legais.
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