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      Felicite Project: a transformação técnica da habitação popular na bahia

      Projeto FELICITE, um futuro em que a moradia de qualidade estivesse ao alcance de todos na Bahia.

      Foto: Pexels

      Habitação popular como vetor de desenvolvimento sustentável.

      A habitação popular, por décadas tratada apenas como um problema quantitativo, vive um momento de ressignificação técnica no Brasil. O desafio de prover moradias dignas para a população de baixa renda passa a ser encarado sob uma perspectiva integrada, que engloba urbanismo inteligente, inclusão social e sustentabilidade econômica. Neste contexto, o Felicite Project, desenvolvido pela Incorporadora Bahiana, emerge como um case técnico de referência.

      Com 15 mil unidades residenciais planejadas para a região de Salvador e Litoral Norte da Bahia, o projeto representa um movimento estratégico e estruturado de transformação do território. Mais do que construir casas, ele reorganiza dinâmicas urbanas e sociais, propondo uma nova lógica para a habitação de interesse social. Segundo Leonardo Kraychete, CEO da Incorporadora Bahiana e um dos principais articuladores do projeto, “não se trata apenas de construir, trata-se de regenerar espaços e criar novas centralidades urbanas a partir da habitação”.

      Desenvolvimento: Os Pilares Técnicos da Transformação Habitacional

      1. Urbanismo Estrutural e Planejamento Integrado

      O Felicite Project adota uma abordagem de planejamento urbano estruturado, que contempla desde a definição do uso do solo até o desenho das vias e a integração com modais de transporte. A lógica é ancorada no conceito de cidades compactas e conectadas, em que os espaços de moradia são próximos de serviços essenciais, como saúde, educação e comércio.

      “Mapeamos as demandas reais da população, mas também o potencial de crescimento das regiões. Isso nos permitiu criar núcleos urbanos que são autossuficientes, evitando o espraiamento urbano desordenado”, explica Kraychete. O projeto incorpora ainda zonas de uso misto e infraestrutura verde, como parques lineares e áreas de convivência, reforçando o tecido urbano comunitário.

      2. Tecnologia Construtiva e Eficiência Operacional

      O uso de tecnologias construtivas de alto desempenho é outro diferencial técnico. A Incorporadora Bahiana implementa processos como alvenaria estrutural racionalizada, paredes de concreto moldado in loco e sistemas de reutilização de águas pluviais. Esses métodos reduzem custos e prazos sem comprometer a qualidade e a durabilidade das moradias.

      De acordo com Kraychete, a eficiência operacional é vital para garantir o equilíbrio entre escala e qualidade: “Desenvolver habitação popular em larga escala requer domínio técnico sobre produtividade e controle de custos. Investimos fortemente em capacitação de mão de obra e inovação construtiva para alcançar esse objetivo”.

      3. Sustentabilidade Social: Educação, Emprego e Infraestrutura

      A transformação habitacional proposta pelo Felicite Project não se limita ao aspecto físico das moradias. Um dos pilares mais relevantes da estratégia é a sustentabilidade social. A parceria com instituições como SESI e SENAI para alfabetização e formação profissional de operários é um exemplo de como a cadeia produtiva da construção civil pode se tornar um motor de ascensão social.

      Além disso, o projeto prevê investimentos diretos em infraestrutura urbana das áreas atendidas. São exemplos: doação de terrenos para ciclovias, requalificação de pontes e revitalização de orlas turísticas. Essas intervenções valorizam o entorno, fomentam a economia local e promovem bem-estar.

      4. Modelagem Econômica e Captação de Recursos

      O financiamento de grandes projetos de habitação social demanda competência técnica em modelagem financeira. Kraychete se destaca neste aspecto, com sólida experiência na captação de investimentos institucionais e no relacionamento com fundos imobiliários e agentes públicos. A estruturação econômico-financeira do Felicite Project segue modelos híbridos de financiamento, que aliam crédito bancário, recursos do programa Minha Casa, Minha Vida e investimentos privados.

      “Trabalhamos com análise preditiva de mercado e cenários de viabilidade financeira para cada fase do projeto. É fundamental garantir a saúde financeira do empreendimento para que ele seja sustentável no longo prazo”, afirma Kraychete.

      5. Engajamento Comunitário e Participação Cidadã

      Por fim, a construção de comunidades sólidas exige diálogo com os futuros moradores. O projeto aposta em processos de escuta ativa, desde a concepção das plantas até o uso dos espaços coletivos. Iniciativas como a reforma de igrejas locais e a recuperação de escolas públicas indicam o grau de enraizamento comunitário que o Felicite Project busca atingir.

      “Entendemos que a casa é só o começo. O verdadeiro impacto vem quando conseguimos criar vínculos entre as pessoas e os lugares que habitam. É nesse sentido que a habitação se transforma em pertencimento”, observa o especialista.

      Conclusão: A Técnica como Alicerce da Inclusão

      O Felicite Project representa uma nova geração de empreendimentos habitacionais no Brasil. Seu mérito está em aplicar conceitos técnicos de urbanismo, engenharia, sustentabilidade e gestão com o propósito de ampliar o acesso à moradia digna. Mais do que um projeto, trata-se de uma proposta de futuro em que a habitação popular deixa de ser tratada como um “problema social” e passa a ser reconhecida como uma solução estratégica de desenvolvimento territorial.

      A expertise de Leonardo Kraychete, embora relevante, é apenas uma das engrenagens dessa engrenagem multifacetada. Sua visão pragmática e experiência de campo ilustram como a técnica, quando aliada à sensibilidade social, pode transformar realidades complexas em cenários de oportunidade e progresso.

      “Nosso papel é dar estrutura ao sonho da casa própria, mas também à esperança de uma vida melhor. E isso se faz com técnica, ética e propósito”, conclui Kraychete.

      A Bahia, com isso, se posiciona não apenas como um território em desenvolvimento, mas como um laboratório vivo de inovação urbana, onde a moradia popular assume o protagonismo que lhe é devido: o de ser o ponto de partida para uma sociedade mais justa, equilibrada e tecnicamente preparada para o futuro.

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