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Porta-voz do Exército israelense se recusa a comentar declarações de Trump sobre cessar-fogo

Cada vez mais isolado politicamente em nível global por crimes de guerra, o governo israelense passou a contar com o apoio dos EUA nos ataques ao Irã

Soldados israelenses seguram bandeira israelense em um tanque perto da fronteira de Israel com a Faixa de Gaza (Foto: REUTERS/Ronen Zvulun)

247 - Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF) recusou-se a comentar as declarações do presidente norte-americano Donald Trump sobre um suposto cessar-fogo entre Israel e Irã, conforme reportado pelo The New York Times.

Na noite de segunda-feira, Trump afirmou em sua rede social Truth Social:"Irã e Israel concordaram com um cessar-fogo completo e total", que marcaria o fim da "guerra de 12 dias".

Israel iniciou os ataques contra o Irã no dia 13 deste mês. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que é necessário destruir a capacidade nuclear iraniana.

O governo iraniano deu respostas a Israel e deixou cerca de 25 mortos no território israelense. Do lado do Irã, a Agência de Notícias de Ativistas dos Direitos Humanos (Hrana, na sigla em inglês) contabiliza 950 mortos.

Israel já foi denunciado na Corte Internacional de Justiça pelo crime de genocídio na Faixa de Gaza. Netanyahu também foi alvo de um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional em 2024. Mas as ofensivas das tropas israelenses continuaram e se expandiram, envolvendo outros países como Irã, Líbano e Cisjordânia.

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