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      Polícia de Londres prende 365 manifestantes em ato pró-Palestina

      “Bombardear crianças não é autodefesa”, dizia um dos cartazes do protesto que reuniu centenas de milhares

      (Foto: Reuters)

      247 - A Polícia Metropolitana de Londres prendeu 365 pessoas neste sábado (9) durante uma manifestação na Praça do Parlamento britânico em apoio ao povo palestino e contra as agressões de Israel.

      Segundo reportagem do DW, a Marcha Nacional pela Palestina, organizada pela Palestine Solidarity Campaign, reuniu centenas de milhares de pessoas segundo os organizadores. O ato partiu da Russell Square em direção à Downing Street, residência oficial do primeiro-ministro Keir Starmer, e teve caráter pacífico, com apenas uma prisão — também por exibição de cartaz em apoio ao grupo Palestine Action, banido pelo governo.

      Os participantes carregavam bandeiras palestinas e faixas com mensagens como “Fim da fome em Gaza” e “Bombardear crianças não é autodefesa”, acusando o Reino Unido de ser “cúmplice do genocídio” na Faixa de Gaza.

      As manifestações ocorreram um dia após o governo israelense, liderado por Benjamin Netanyahu, autorizar uma nova ofensiva militar para retomar o controle da Cidade de Gaza — medida amplamente condenada por líderes internacionais.

      Em outro ato, em apoio ao grupo Palestine Action, recentemente banido pelo governo trabalhista do Reino Unido, os manifestantes gritavam palavras de ordem e exibiam cartazes com frases como “Me oponho ao genocídio. Apoio o Palestine Action”.

      A manifestação foi convocada pela associação Defend Our Juries, que, em publicação na rede social X, afirmou: Em um ato coletivo de resistência, as pessoas estão arriscando sua liberdade por nossos direitos civis e pelo povo palestino”.

      O Palestine Action foi declarado “organização terrorista” em julho, após ativistas terem jogado tinta em dois aviões militares e bloqueado a entrada da empresa de defesa israelense Elbit Systems, em Bristol. Desde então, qualquer manifestação de apoio ao grupo pode resultar em até 14 anos de prisão, conforme a Lei de Terrorismo de 2000. Especialistas da ONU criticaram a medida, alegando que “danos materiais isolados, sem risco à vida humana, não são suficientemente graves para serem considerados terrorismo”.

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