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      Hamas: não existe acordo de troca de reféns por prisioneiros a menos que a guerra em Gaza acabe

      "Se a agressão não for encerrada, por que a resistência e, em particular, o Hamas, devolveria os prisioneiros (reféns)?", questionou o grupo islâmico

      Bandeiras do Hamas (verde), de Israel e Benjamin Netanyahu (primeiro-ministro israelense) (Foto: Reuters)

      Por Nidal al-Mughrabi

      CAIRO (Reuters) - O chefe interino do Hamas em Gaza, Khalil al-Hayya, disse em uma entrevista à TV Al-Aqsa divulgada nesta quarta-feira que não há possibilidade de acordo de troca de reféns por prisioneiros com Israel a menos que a guerra no enclave palestino termine.

      "Sem um fim da guerra, não pode haver troca de prisioneiros", disse Hayya em entrevista ao canal de televisão Al-Aqsa, reiterando a posição do grupo sobre como encerrar a guerra.

      "Se a agressão não for encerrada, por que a resistência e, em particular, o Hamas, devolveria os prisioneiros (reféns)?", questionou.

      "Como uma pessoa sã ou insana perderia um trunfo que possui enquanto a guerra continua?"

      Hayya, que liderou a equipe de negociação do grupo em conversas com mediadores do Catar e do Egito, colocou a culpa pela falta de progresso no primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, que, por sua vez, responsabiliza o grupo islâmico pelas negociações paralisadas.

      "Há contatos em andamento com alguns países e mediadores para reviver esta (negociação). Estamos prontos para continuar com esses esforços, mas é mais importante ver uma vontade real do lado da ocupação para encerrar a agressão. A realidade prova que Netanyahu é quem a sabota (as negociações)", disse Hayya.

      O Hamas quer um acordo que encerre a guerra para oferecer a libertação de reféns israelenses e estrangeiros mantidos em cativeiro em Gaza, assim como palestinos presos por Israel, enquanto Netanyahu garante que a guerra só pode terminar quando o Hamas for erradicado.

      (Reportagem de Nidal al-Mughrabi; reportagem adicional de Enas Alashray e Yomna Ehab)

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